O Primeiro Ministro russo, Vladimir Putin, anunciou quinta-feira passada (14/10), após reunir-se com o presidente venezuelano Hugo Chávez, que fornecerá em breve 35 tanques a Venezuela além de prometer a venda de outras armas.
"Rússia cumpre plenamente com os acordos bilaterais no terreno da cooperação técnico-militar. Em breve Rússia tem previsto fornecer uma nova remessa de armamento. Se trata de 35 tanques", assegurou Putin em entrevista coletiva conjunta com Chávez, em sua residência de Novo-Ogoriovo, nas proximidades de Moscou.
Ainda que Putin não tenha precisado, analistas consideram que se trata de tanques T-72 e T-90 — também adquiridos por alguns países, como Irã e Síria — que substituiriam os MX-30 franceses em uso na Venezuela.
"Estamos dispostos a fornecer tanques e, a respeito a outros tipos de armamento, também o faremos de forma ampla. As empresas russas já começaram a trabalhar de acordo com esses pedidos", disse Putin.
Por sua parte, Chávez sublinhou que "o tema da cooperação militar, pela qual tanto nos atacam, vai muito bem".
"Agora, sim temos Forças Armadas", asseverou Chávez, que mencionou algumas das compras de armamento russo realizadas por Caracas nos últimos anos: blindados, caças Sukoi, que descreveu como "o melhor avião do mundo", e fuzis Kalashnikov.
Na sexta-feira (15/10), o presidente russo, Dimitri Medvedev, após reunir-se com Chávez no Kremlin, assegurou também que Moscou não reduzirá a cooperação técnico-militar com Caracas. Medvedev também participou de entrevista coletiva conjunta com Chávez na sala de Malaquita do Kremlin.
Chávez, em sua última visita a este país em setembro de 2009, arrancou o compromisso de Medvedev de que a Rússia fornecerá à Venezuela as armas que necessita, incluídos tanques e carros blindados.
Em abril passado, durante sua visita a Venezuela, Putin afirmou que Venezuela planejava comprar armas russas por valor de mais de cinco bilhões de dólares.
Essa cifra inclui o crédito de 2,2 bilhões de dólares que Moscou fará a Caracas para a aquisição desse armamento pesado.
Venezuela, que segundo fontes internas vem adquirindo armas russas por um valor que chega a 4,4 bilhões de dólares desde 2005, tendo se elegido como principal cliente latino americano da indústria militar russa, o que preocupa a Estados Unidos e Colômbia.
A imprensa russa informou que Venezuela também está interessada em submarinos diesel-elétricos da classe "Varshavianka" (Kilo, segundo a classificação da OTAN).
Analistas militares citados pela agencia oficial RIA-Novosti comentaram que Caracas poderia receber as baterias antiaéreas com misseis S-300 que Moscou decidiu não fornecer ao Irã devido às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Segundo essas fontes, Rússia já teria fornecido à Venezuela uma dúzia de sistemas anti aéreos Tor-M1, os mesmos que Teerã adquiriu em fins de 2005.
A visita de Chávez à Rússia se inclui em um giro exterior de quase duas semanas, que o levou no sábado, à Bielorrússia e depois a Ucrânia, Irã, Síria, Líbia, Argélia e Portugal.
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"Rússia cumpre plenamente com os acordos bilaterais no terreno da cooperação técnico-militar. Em breve Rússia tem previsto fornecer uma nova remessa de armamento. Se trata de 35 tanques", assegurou Putin em entrevista coletiva conjunta com Chávez, em sua residência de Novo-Ogoriovo, nas proximidades de Moscou.
Ainda que Putin não tenha precisado, analistas consideram que se trata de tanques T-72 e T-90 — também adquiridos por alguns países, como Irã e Síria — que substituiriam os MX-30 franceses em uso na Venezuela.
"Estamos dispostos a fornecer tanques e, a respeito a outros tipos de armamento, também o faremos de forma ampla. As empresas russas já começaram a trabalhar de acordo com esses pedidos", disse Putin.
Por sua parte, Chávez sublinhou que "o tema da cooperação militar, pela qual tanto nos atacam, vai muito bem".
"Agora, sim temos Forças Armadas", asseverou Chávez, que mencionou algumas das compras de armamento russo realizadas por Caracas nos últimos anos: blindados, caças Sukoi, que descreveu como "o melhor avião do mundo", e fuzis Kalashnikov.
Na sexta-feira (15/10), o presidente russo, Dimitri Medvedev, após reunir-se com Chávez no Kremlin, assegurou também que Moscou não reduzirá a cooperação técnico-militar com Caracas. Medvedev também participou de entrevista coletiva conjunta com Chávez na sala de Malaquita do Kremlin.
Chávez, em sua última visita a este país em setembro de 2009, arrancou o compromisso de Medvedev de que a Rússia fornecerá à Venezuela as armas que necessita, incluídos tanques e carros blindados.
Em abril passado, durante sua visita a Venezuela, Putin afirmou que Venezuela planejava comprar armas russas por valor de mais de cinco bilhões de dólares.
Essa cifra inclui o crédito de 2,2 bilhões de dólares que Moscou fará a Caracas para a aquisição desse armamento pesado.
Venezuela, que segundo fontes internas vem adquirindo armas russas por um valor que chega a 4,4 bilhões de dólares desde 2005, tendo se elegido como principal cliente latino americano da indústria militar russa, o que preocupa a Estados Unidos e Colômbia.
A imprensa russa informou que Venezuela também está interessada em submarinos diesel-elétricos da classe "Varshavianka" (Kilo, segundo a classificação da OTAN).
Analistas militares citados pela agencia oficial RIA-Novosti comentaram que Caracas poderia receber as baterias antiaéreas com misseis S-300 que Moscou decidiu não fornecer ao Irã devido às sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Segundo essas fontes, Rússia já teria fornecido à Venezuela uma dúzia de sistemas anti aéreos Tor-M1, os mesmos que Teerã adquiriu em fins de 2005.
A visita de Chávez à Rússia se inclui em um giro exterior de quase duas semanas, que o levou no sábado, à Bielorrússia e depois a Ucrânia, Irã, Síria, Líbia, Argélia e Portugal.
Em mais uma de suas habituais declarações grandiloquentes, o presidente venezuelano Hugo Chávez prometeu, no sábado, que dará petróleo durante os próximos 200 anos à ex-república soviética de Bielorrússia.
Chávez, que chegou no sábado ao país, como parte de sua viagem por Europa e Asia, prometeu às refinarias que são a base da economia bielorrussa que não sofreriam escassez por dois séculos.
Venezuela já havia acordado em março despachar 80.000 barris diários de óleo pesado para a Bielorrusia, além de criar uma sociedade com aquele país para desenvolver projetos de exploração de petróleo e gás natural em suas jazidas .
O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, a quem seus detratores chamam "o último ditador europeu", tenta diversificar suas fontes de petróleo à medida que suas relações com a Rússia, seu principal fornecedor, se tornam cada vez mais ásperas. Lukashenko enfrenta eleições presidenciais em dezembro, porém Moscou até agora não lhe manifestou apoio.
Chávez, que chegou no sábado ao país, como parte de sua viagem por Europa e Asia, prometeu às refinarias que são a base da economia bielorrussa que não sofreriam escassez por dois séculos.
Venezuela já havia acordado em março despachar 80.000 barris diários de óleo pesado para a Bielorrusia, além de criar uma sociedade com aquele país para desenvolver projetos de exploração de petróleo e gás natural em suas jazidas .
O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, a quem seus detratores chamam "o último ditador europeu", tenta diversificar suas fontes de petróleo à medida que suas relações com a Rússia, seu principal fornecedor, se tornam cada vez mais ásperas. Lukashenko enfrenta eleições presidenciais em dezembro, porém Moscou até agora não lhe manifestou apoio.
Fonte: tradução livre de El Colombiano
COMENTO: enquanto isso, por aqui, continuamos a esperar o aporte de verbas venezuelanas para a efetivação da refinaria conjunta que está sendo instalada em Pernambuco somente com recursos dos otários.
PARA LEMBRAR: Em dezembro de 2005, Luiz Inácio (assessorado por sua ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef) e Hugo Chávez, lançaram a pedra fundamental da refinaria pernambucana Abreu e Lima. Na ocasião, os presidentes disseram que seriam investidos US$ 4,5 bilhões (depois o número foi revisado estando, agora, orçado em 13 bilhões de dólares), sendo 60% da Petrobras e 40% da PDVSA. Leia mais no Estadão.
Até agora, a PDVSA não conseguiu colocar nenhum centavo no empreendimento. Quando pronta, o Mico Mandante se apresentará para partilhar os lucros.
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Um comentário:
é estarrecedor a ousadia dos bandidos do pt
querem a força, calar a Igreja
veja você mesmo
SPAM DA QUADRILHA CONTRA A IGREJA
http://gentedecente.com.br/
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