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Folga! Descanso total! Tramandaí-Sul, sem acesso à rede mundial e com televisão limitada à rede Globo, a qual me recuso a dar audiência, me dou ao trabalho a cada três ou quatro dias de comprar um jornal para não ficar totalmente desconectado do mundo.
Para não perder a oportunidade, relaciono alguns fatos que me chamaram a atenção:
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1. No final da semana passada, ou retrasada, um deputado federal ficou retido nas eternas obras da BR-101 no sul de Santa Catarina e, indignado teria contatado o Ministério dos Transportes cobrando providências. Muito bacana a atitude do cretino se desconsiderarmos o fato de que há décadas se repetem os problemas de transito entre Florianópolis e Torres, agravados no verão, em função das obras que nunca chegam a seu término. O deputado idiota manifesta sua incompetência ao mostrar que desconhece tal problema. E está no seu segundo ou terceiro (quem sabe quarto) mandato. Mostra, também, seu lado aderente ao marketing. Um deputado federal mostrar sua indignação ao servidor que supostamente o atendeu em um domingo (talvez um vigilante do prédio???) até se entende. Mas divulgar o fato à imprensa é uma clara forma de forçar uma demonstração de basbaquice transfigurada em interesse. É claro que o problema não será resolvido tão cedo. E nas próximas viagens, o faceiro parlamentar fará uso do jatinho ou helicóptero de algum empresário amigo. E o povão voltará a votar nesse inútil!
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2. O presidente venezuelano Hugo Chaves iniciou mais um mandato desde Cuba onde encontra-se hospitalizado e, acredita-se, em recuperação. Enquanto encontra-se fora do país, este vai sendo dirigido pelo vice presidente Nicolás Maduro. Não tenho simpatia alguma pelos governantes venezuelanos que se dizem bolivarianos (que Simón Bolívar os perdoe), mas li alguns brasileiros questionando a legitimidade de tal procedimento, taxando-o de golpe. Demonstram a péssima memória política brasileira ao fingirem não lembrar o último golpe político brasileiro, proporcionado pelo general Leônidas ao legitimar a posse do vice presidente de Tancredo Neves, o imperador do Maranhão, ou da "sarneilândia". As críticas brasileiras bem exemplificam o ditado sobre "o roto falando mal do esfarrapado".
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3. E o franceses, cujo atual presidente, socialista diga-se de passagem, que se elegeu prometendo, e cumprindo a promessa, de retirar os militares franceses da ratoeira do Afeganistão, resolveu mobilizar 2500 militares e enviá-los ao Mali para combater rebeldes islâmicos que ameaçam o governo daquele país africano. O envio de jovens para lutar, e possivelmente morrer, defendendo os interesses nacionais nem sempre é uma atitude bem vista pela população de qualquer país. Particularmente quando esses jovens começam a retornar em esquifes. A foto de Eric Fefeberg da AFP me retirou qualquer dúvida quanto à corajosa decisão francesa de enviar militares para intervir em uma luta externa. Ao olharmos com um pouco de atenção, verificamos que o biotipo dos soldados fotografados não são o que se espera da espécie gaulesa. E ao olharmos para o distintivo que ostentam orgulhosamente com as cores da bandeira francesa, notamos, encimando-o, o dístico cinzento: "Légion Étrangère".
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Folga! Descanso total! Tramandaí-Sul, sem acesso à rede mundial e com televisão limitada à rede Globo, a qual me recuso a dar audiência, me dou ao trabalho a cada três ou quatro dias de comprar um jornal para não ficar totalmente desconectado do mundo.
Para não perder a oportunidade, relaciono alguns fatos que me chamaram a atenção:
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1. No final da semana passada, ou retrasada, um deputado federal ficou retido nas eternas obras da BR-101 no sul de Santa Catarina e, indignado teria contatado o Ministério dos Transportes cobrando providências. Muito bacana a atitude do cretino se desconsiderarmos o fato de que há décadas se repetem os problemas de transito entre Florianópolis e Torres, agravados no verão, em função das obras que nunca chegam a seu término. O deputado idiota manifesta sua incompetência ao mostrar que desconhece tal problema. E está no seu segundo ou terceiro (quem sabe quarto) mandato. Mostra, também, seu lado aderente ao marketing. Um deputado federal mostrar sua indignação ao servidor que supostamente o atendeu em um domingo (talvez um vigilante do prédio???) até se entende. Mas divulgar o fato à imprensa é uma clara forma de forçar uma demonstração de basbaquice transfigurada em interesse. É claro que o problema não será resolvido tão cedo. E nas próximas viagens, o faceiro parlamentar fará uso do jatinho ou helicóptero de algum empresário amigo. E o povão voltará a votar nesse inútil!
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2. O presidente venezuelano Hugo Chaves iniciou mais um mandato desde Cuba onde encontra-se hospitalizado e, acredita-se, em recuperação. Enquanto encontra-se fora do país, este vai sendo dirigido pelo vice presidente Nicolás Maduro. Não tenho simpatia alguma pelos governantes venezuelanos que se dizem bolivarianos (que Simón Bolívar os perdoe), mas li alguns brasileiros questionando a legitimidade de tal procedimento, taxando-o de golpe. Demonstram a péssima memória política brasileira ao fingirem não lembrar o último golpe político brasileiro, proporcionado pelo general Leônidas ao legitimar a posse do vice presidente de Tancredo Neves, o imperador do Maranhão, ou da "sarneilândia". As críticas brasileiras bem exemplificam o ditado sobre "o roto falando mal do esfarrapado".
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3. E o franceses, cujo atual presidente, socialista diga-se de passagem, que se elegeu prometendo, e cumprindo a promessa, de retirar os militares franceses da ratoeira do Afeganistão, resolveu mobilizar 2500 militares e enviá-los ao Mali para combater rebeldes islâmicos que ameaçam o governo daquele país africano. O envio de jovens para lutar, e possivelmente morrer, defendendo os interesses nacionais nem sempre é uma atitude bem vista pela população de qualquer país. Particularmente quando esses jovens começam a retornar em esquifes. A foto de Eric Fefeberg da AFP me retirou qualquer dúvida quanto à corajosa decisão francesa de enviar militares para intervir em uma luta externa. Ao olharmos com um pouco de atenção, verificamos que o biotipo dos soldados fotografados não são o que se espera da espécie gaulesa. E ao olharmos para o distintivo que ostentam orgulhosamente com as cores da bandeira francesa, notamos, encimando-o, o dístico cinzento: "Légion Étrangère".
Afinal, mercenários estrangeiros são para isso! Fossem funcionários da capitalista Blackwather e a gritaria seria ensurdecedora!
É melhor parar de ler jornais também e retornar ao meu isolamento da civilização!.
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