domingo, 16 de janeiro de 2022

A Saga de um Povo

por José Maurício De Barcellos
Em recente debate do qual participaram Olavo de Carvalho e vários nomes de peso da direita conservadora no Brasil, mediado pelo culto comentarista político Paulo de Figueiredo, ouvi o professor e consagrado filósofo dizer que a vitória de Bolsonaro e a sua luta nos últimos anos não tirou a esquerda do poder, nem ao menos diminuiu sua interferência na sociedade.
Aí, com um só exemplo, comprovou seus argumentos perguntando a todos os demais debatedores — do naipe do ex-chanceler Eduardo Araújo e dos ex-Ministros da Educação e do Meio Ambiente Abraham Weintraub e Ricardo Salles, além do Deputado Luiz Phelippe de Orleans e Bragança e de outros importantes formadores de opinião que estavam participando — se durante os governos petistas a vermelhada ousou tanto ou teve tanto poder, a ponto de manter adversários políticos incomunicáveis no cárcere, presos por uma excrescência denominada de crime de opinião, que a lei não prevê.
Indignado, o Mestre sustentou que o Capitão, ao assumir a presidência não conseguiu tirar a esquerda delinquente encastelada no legislativo e no judiciário. Eu concordo. Porém ouso acrescentar que este homem, mercê de uma força, de uma abnegação e de uma tenacidade que nenhum outro brasileiro até hoje demonstrou, tirou e vem retirando o poder das mãos da esquerda ladra e assassina e faz isso diariamente, ainda que lhe sangrem o corpo e a alma.
Para concordar totalmente com o maior intelectual vivo da atualidade eu teria também que admitir que a consabida ameaça do bandidaço Zé Dirceu (no sentido de que a canalha vermelha, mesmo perdendo as eleições continuará dominando o poder) já teria se efetivado e, sendo desta forma, independentemente do que nossa gente venha a fazer, jamais aqueles malfeitores sairiam do poder. Isto seria igual a capitular e, para um verdadeiro patriota, igual à morte.
Ademais, é bom considerar que o Brasil não é uma Cuba ou uma Venezuela. É grande demais para acabar dominado por um verme do tipo Zé Dirceu. Isto é, um guerrilheiro fracassado que Cuba, se não fosse uma ilha de incompetentes e assassinos, devia amargar cada tostão gasto com seu treinamento, pois, a rigor, aqui por essas bandas só colecionou fracassos em tudo que se meteu. Como guerrilheiro que nunca guerreou, como espião vermelho disfarçado de comerciante que operação alguma concluiu, como pai de uma família de dementes e pervertidos, como político sem voto, como agente público que foi defenestrado do cargo com desonra e como ladrão da coisa pública que acabou encarcerado, sua vida é um rosário de derrotas. É um pulha desta ordem que o Brasil deve temer?
Lamento pelos que não pensam desta maneira, mas jamais reconheci qualquer valor pessoal e patriótico em um meliante como aquele, bem como nas quadrilhas de FHC a Temer e muito menos na abjeta classe política que dominou o País nos últimos 35 anos e considero um acinte imaginar o contrário.
Não foi Bolsonaro e seu diminuto número de correligionários que levou aquela corja ao poder. Foi, isto sim, o povão enganado e iludido que votou naquela “cacicalhada” sem vergonha, além de os muitos patifes que hoje insultam o homem que quase perdeu a vida para manter a derradeira esperança dos patriotas.
Agora vejo uns “vagabundinhos” das entranhas carmim, pousando de “sábios uspinianos” a meter o bedelho “criticante” em tudo que se faz no Planalto e, o que é pior, apedrejando um líder como o Brasil jamais conheceu. E o fazem justo por estar metido nesta camisa de onze varas para levar o País ao lugar que bem merece no concerto das Nações livres e soberanas, chegando ao ponto sustentar que Bolsonaro não teve coragem para dizimar a própria corja de esquerdistas que, no passado, foram eleitos por aquela trupe de moleques metidos a besta, nojentos e sorrateiros “terceiroviista”.
Há três décadas que combato os vermelhos neste País e por isso penso que tenha autoridade para acatar o pensamento do gênio Olavo de Carvalho quando, de uma forma muito mais didática, um dia disse também, com outras palavras, que o Capitão ao tomar posse devia de imediato, ter quebrado as pernas dos comunistas, dos corruptos e dos ladrões e por ser um arraigado democrata não o fez — e digo eu — então tem sido massacrado, juntamente com sua família e ainda está arriscando sofrer um golpe contra sua reeleição.
Realmente, com a força do enorme apoio popular que o levou ao poder, Bolsonaro poderia ter partido para cima da banda podre do STF, do Parlamento, dos chupins da máquina governamental e então, até sem violência e com arrimo nas disposições constitucionais vigentes, ter prendido em nome da “Nova Ordem Brasileira” corruptos, ladrões e farsantes encastelados nos três poderes da República, independente do viés ideológico.
Essa faxina profilática nos teria livrado dos tipos de Toffoli a Gilmar Mendes; de Jaques Wagner ou de Humberto Costa a Renan ou Barbalho; de Aécio Neves a Gleise Hoffmann que, julgados na forma da lei, certamente estariam cumprindo suas penas. Avalie, meu caro leitor, o quanto o País poderia ter avançado e quanto de nossas agruras teriam sido poupadas.
Por fás ou por nefas tudo isso não aconteceu. Bolsonaro e sua gente optaram pela solução menos traumática, pelo caminho mais tortuoso, simplesmente porque estão convencidos que a grande massa popular, depois do muito que tem entregado e por tudo que tem lutado, fará justiça e não permitirá a volta da escória vermelha que desgraçou a Nação Brasileira, para vir “venezualizar” o Brasil.
Segundo uma sã lógica, somente não vejo como se quer culpar um só homem, por maior que seja o peso de sua liderança, por não destruir em três anos, três décadas de desmandos e de corrupção, para as quais nós o povo e não ele Bolsonaro fomos o maior responsável.
Tenho consciência de que é enorme o perigo que estamos correndo com esta próxima tentativa de o mal em voltar ao poder em 2022, apoiada pela esquerda delinquente, pelas FARC’s, pelas ORCRIM’s e pelo Narcotráfico na América latrina, que há poucos dias atrás derrotou a sociedade chilena.
Tenho a exata dimensão do quanto esta questão é complexa e pode ter sua solução influenciada pelos interesses globalistas do poder econômico mundial aliado ao comunismo internacional que, de certa maneira, até o maior País democrático do mundo, os EUA, já atingiu em cheio.
Todavia, é preciso que se diga que cumpre a nós os patriotas — e não às nossas lideranças em primeiro lugar — lutar contra o perigo que nos ronda, convictos, inclusive, de que o grau de intensidade e da crueza da luta encarniçada é estabelecido pelo inimigo ou pelo invasor, como ensinam os antigos manuais da guerra. Defender sua liberdade, esta é a saga dos homens de honra em relação à sua Pátria.
A luta para salvar o Brasil das mãos do comunismo está deflagrada. Muito ao contrário do que os comunas pregaram no passado, aos vermelhos, aos malditos “terceiroviistas”, aos mandarins encastelados no poder, aos chupins da máquina governamental, à banca usurpadora, aos intelectuais da impostura e aos poderosos que ficaram, como a velha imprensa órfã do erário, não interessam o embate direto ou a luta nas ruas, seja ela pacífica ou armada.
Aquela gente abominável não tem sangue nas veias para isso, mas nosso povo, já deu sinais que não vai recuar ou entregar a rapadura sem lutar. Remember o último Sete de Setembro. Creiam nisto e estejamos preparados quando a hora chegar.
A meu juízo fica certo que, depois do muito que esse País padeceu, somente a pouquíssimos brasileiros ainda se pode iludir com as propostas das ideologias ateias e assassinas que vitimaram nossa gente aos milhões por todo Brasil. A vermelhada criminosa não tem um só argumento que lhes autorize voltar ao poder.
A terrível saga deste povo — a eterna batalha por sua liberdade — vai exigir que estejamos preparados para enfrentar as insidiosas propostas dos vermelhos da 3ª via. Esta camarilha do mal agora chega ao mais completo despudor, quando tenta equiparar Bolsonaro ao “Ogro Descondenado”, para argumentar que ambos representam o atraso (atraso com o mago Paulo Guedes: com o intrépido Tarcísio de Freitas e a competente Tereza Cristina?) e que justo eles os vermelhos — que desde 1985 só nos destruíram — têm a chave para o progresso, inserindo o Brasil na proposta dos globalistas da escravidão mundial, como insidiosamente vem argumentando o velho comunista Roberto Freire, também ansioso para voltar ao Planalto.
Conquanto se saiba que os fracos, os sem honra e sem espinha dorsal de pouco precisam — quase nada — para perdoar os crimes praticados contra a Nação Verde e Amarela pela esquerda meliante, minha esperança é que, com o povo do bem vão ter que gramar um bom bocado e ainda terão que travar uma luta renhida, que auguro não demore mais.
Jose Mauricio de Barcellos,
ex Consultor Jurídico da CPRM-MME
 é advogado

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