.
O texto abaixo se refere à Colômbia, mas serve de alerta a todos os países da América Latina que julgávamos livres do flagelo marxista, particularmente o Brasil.
Sublevações sob motivos medíocres, são conduzidas criminosamente para se tornarem violentas, provocando as Forças de Segurança, a fim de produzirem vítimas e, assim, colocarem a população em franca oposição aos governos democráticos.
Não devemos nos espantar se fatos semelhantes começarem a surgir no Brasil, em atendimento às diretrizes do Foro de São Paulo, agora disfarçado de "Grupo de Puebla", a nova denominação da quadrilha.
Foto: Grupo de Lima |
COLÔMBIA DIANTE DE VÁRIOS ESPELHOS
Equador, Chile e Peru: nosso país deve captar os sinais dos países vizinhos. Nem todas as causas são transferíveis, mas há elementos comuns. O caso do Chile é muito relevante.
Foi dito na terça-feira passada que a Colômbia e seu governo devem observar com mais atenção o que está acontecendo no Chile, bem como os fatos recentes no Equador. E acrescentaríamos, ainda, os do final do mês passado no Peru.
Equador, pela ampla mobilização de protestos contra as medidas de ajuste econômico e pela opção, finalmente atendida pelo governo, de revogar a medida de acabar com os subsídios estatais à gasolina, o que havia tornado os preços mais caros para os usuários.
Peru, devido à situação fronteiriça de ingovernabilidade em que o confronto sem saída entre o Poder Executivo e o Congresso levou ao encerramento da legislatura deste e à convocação de eleições legislativas antecipadas.
Chile, em função do que hoje já é uma mobilização de caráter nacional, e que desde seu início extrapolou o protesto pelo aumento de passagens do metrô da capital, Santiago. O governo de Sebastián Piñera, acuado, socorreu-se nos militares e nos últimos dias, tenta recompor pela via politica um grande acordo nacional, junto com o controle da ordem pública, social e econômica.
A autocrítica, com um pedido de perdão incluído, expresso por Piñera em um discurso televisivo nacional, superou até o que os partidos de oposição mais radicais esperavam. Paradoxalmente, depois de ouvi-lo e receber o convite para participar das rodadas de um acordo nacional, as forças de esquerda preferiram marginalizar-se e concentrar seus esforços no incentivo à mobilização nas ruas.
Que não conseguira entender o que se movia sob o descontentamento, e a promessa de iniciar uma reviravolta em toda política econômica e social, foi o mea culpa de Piñera, mas não foi suficiente para tranquilizar o país. A questão de saber se o mesmo poderia acontecer por aqui não é simples alarmismo ou especulação caprichosa.
As circunstâncias são muito específicas para cada país, mas existem correntes de opinião facilmente inflamáveis. Na Colômbia, como no Chile, havia uma opinião especializada que coincidia com a versão segundo a qual as bases macroeconômicas eram tão firmes que não havia riscos, pelo menos iminentes, de instabilidade política e institucional.
Na Colômbia, existe um governo moderado e democrático, mas sujeito a assédio político de vários lados, incluindo aliados parlamentares. A campanha diária e permanente dos adversários é incitar a mobilização social, "sair às ruas" sob qualquer pretexto. Isso ficou explícito em marchas como as dos movimentos estudantis. As imagens do Equador e do Chile produzem entusiasmo inquestionável nos políticos colombianos que gostariam da mesma coisa ocorrendo por aqui.
Ao apelo persistente à responsabilidade dos líderes, políticos ou de opinião, para que não exacerbem o ódio, deve-se unir um mais forte aos dirigentes e àqueles que têm responsabilidades institucionais, para que cumpram os princípios e políticas da boa governança, da luta contra a corrupção, que gerem e não freiem o desenvolvimento, que visem revitalizar a criação de empregos e a formalização do trabalho. Mais que tudo: políticas melhores e mais eficazes de igualdade e equidade social.
Uma população da qual são exigidas contribuições cada vez maiores, enquanto por outro lado, grandes setores são informados de que tudo devem esperar do Estado sem que lhes peçam maiores contribuições para sustentar essas obrigações, unem lado a lado os motivos crescentes de inconformismo. Não devemos antecipar eventos ou gerar pessimismo, mas devemos ouvir sinais que nem os líderes nem a sociedade devem ignorar.
Fonte: tradução livre de El Colombiano
COMENTO: se no Chile e na Colômbia a situação politico econômica pode ser qualificada como estável, o mesmo não se pode dizer do Brasil. A "herança maldita" herdada do petismo ainda se faz muito presente nesta parte inicial do governo de Jair Bolsonaro.
Não podemos esquecer dos que, ao se depararem com um país estável graças ao "Plano Real" do esquecido Itamar Franco — não contentes em roubar o máximo possível —, se dedicaram a manterem-se no poder pela compra do "lúmpen proletariado" por meio da criação de direitos e mais direitos, particularmente financeiros, sem a preocupação de sustentar a estabilidade encontrada. E esses meliantes ainda estão agindo ativamente na sabotagem ao atual governante — contando com a cumplicidade de muitos sedizentes aliados, que somente visam colher benefícios políticos enquanto puderem, exibindo suas faces velhacas logo que tais benefícios possam ser obtidos na oposição.
Ao mau indício advindo da renovação do insidioso Foro de São Paulo sob a nova denominação de "Grupo de Puebla", soma-se o novo período de governo obtido por Evo Morales na vizinha Bolívia.
Não se pode desprezar, ainda, a crítica de outro analista colombiano à hesitação de Sebastián Piñera não reprimindo de pronto as primeiras manifestações tresloucadas e, também, ao não ataque aos gastos públicos — leia-se à maquina burocrática ainda dominada por esquerdistas nela encravados. Tudo muito igual a um outro reino "deitado em berço esplêndido" que conhecemos.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atravanca um palpite aqui: