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Filha de Himmler aos 81 anos: Ela trabalha com neo-nazistas e ajuda oficiais da SS escapar à justiça
por André Luiz
Gudrun Burwitz, filha de Heinrich Himmler, tornou-se "avó" para uma nova geração de mulheres nazistas |
Em vez disso, a filha de 81 anos de idade de Heinrich Himmler ainda trabalha em um ritmo impiedoso para manter viva a chama nazista.
A Sra. Burwitz sempre alimentou a memória de seu pai, acreditando que o homem que dirigia a Gestapo, a SS e o programa de extermínio que matou milhões de pessoas, dentre os quais judeus e outros grupos de minoria racial, era bom e digno.
Himmler e Gudrun nos anos de guerra. Ele comandou a Gestapo, a SS e o programa de extermínio que matou milhões de pessoas no Holocausto. |
Como a figura de liderança do sombrio e sinistro grupo Stille Hilfe – Ajuda Silenciosa – ela provê todo tipo de ajuda, inclusive financeira, aos ex-integrantes do nazismo.
O grupo formado em 1951 por um grupo de oficiais de alta patente das SS, na Alemanha, o grupo existe “para prestar assistência pacífica, mas ativa para aqueles que perderam sua liberdade durante ou depois da guerra por internamento, prisão, ou similar circunstância e que precisam de ajuda até hoje”.
O Partido Nacional Democrata (NPD), em Berlim protestando sob o slogan "Os trabalhadores resistem", na comemoração de 58 anos da revolta dos trabalhadores na Alemanha Oriental, de 17 de junho de 1953 |
O grupo, atualmente, está nas mãos da Sra. Burwitz. E seu trabalho tomou um rumo ainda mais sinistro. Ela tornou-se ‘avó’ para uma nova geração de mulheres nazistas com ideologia de Direita Radical. Esses discípulos de Hitler usam trajes tradicionais da Baviera e cabelos com tranças.
Andrea Roepke, pesquisadora especialista na vida da senhora Burwitz, afirma: “o Grupo Stille Hilfe não é apenas para prestar ajuda aos ex-nacional-socialistas, ele também financia o movimento neo-nazista.”
A Sra. Burwitz, que mora em Munique com o marido, está lutando para evitar que Klaas Carel Faber, 89, seja extraditado para a Alemanha. O holandês serviu nas fileiras da SS na Holanda, onde teria assassinado judeus indefesos a sangue frio.
Klaas Carel Faber |
E seu mais recente cliente é Soren Kamm, 90, um oficial da SS dinamarquês que teria cometido diversos assassinatos em sua terra natal, durante a Segunda Guerra, incluindo a execução de editor de jornal Carl Henrik Clemmensen em Copenhague. Em 1946, um tribunal dinamarquês condenou um dos comparsas de Kamm, Flemming Helweg-Larsen, à morte pelo mesmo caso, citando as mesmas provas. Helweg-Larsen foi executado no mesmo ano.
Apoiadores protegem com escudos o líder do partido extremista de extrema-direita, Udo Voigt (à direita), enquanto ele discursa em Berlim. |
A Sra. Burwitz, a “Princesa do nazismo”, como um historiador a chamou, vive em uma casinha no subúrbio de Munique, com seu marido Wolf-Dieter.
“Eu nunca falo sobre o meu trabalho”, ela disse em entrevista ao um jornal britânico. “Eu só faço o que posso quando posso.”
Um funcionário da inteligência disse: “Ela tem mais de 80 anos, mas continua afiada. Ela gosta de fazer você pensar nela como uma senhora pacífica e calma, mas a realidade é outra”.
André Luiz, escreve sob a expectativa de contribuir com a memória da II Guerra Mundial e demonstrar que mesmo nos acontecimentos mais terríveis é possível observar detalhes interessantes.
COMENTÁRIO: transcrevo texto de Marcelo de Oliveira Cândido, recebido por e-mail:
Acho que chega não é? Nem tanto ao Céu, e nem tanto a Terra!
É certo que a guerra é contada pelos vencedores, e aos perdedores, às batatas!
A história há de revelar, boa parte de verdades sobre a II Guerra Mundial, se bem que não toda, e infelizmente não para nós! (DC 2015)
O que faz (O ônus da prova é de quem acusa, não meu!) a filha de Her Himmler, não é de surpreender. Afinal, ela viveu esta parte da história, e entendo que é até coerente. Veja, ela além da vivência, tem informações/conhecimentos, que nem sonhamos!
Também, não acho que se justifique, uma perseguição ensandecida e porque não dizer irracional, a velhinhos de 90 anos de idade, ainda mais depois de meio século!
A II Guerra Mundial acabou sim. Pelo que sei, o Nacional Socialismo, surgiu como uma alternativa aos regimes comunista e Capitalista.
E o Nacional Socialismo surgiu de um povo, que mesmo tendo perdido a guerra (isto é, foi subjugado, humilhado e dilapidado), evidencia até hoje, que à época, inequivocadamente tinha massiva superioridade tecnológica face ao mundo. Isso faz pensar, se o Nacional Socialismo, também não acompanharia esta tendência. Será?
O fato é que os perdedores, e tudo o que eles representam, ficam até hoje sendo bode-expiatórios, dos vencedores. Ai [acima] está a reportagem, que apoia a minha afirmativa.
Incrivelmente, o maior vencedor, parece mesmo ter sido o comunismo, já que este regime Russo/Chinês, que matou 120 milhões de pessoas (e parece que a contagem continua), vem nos últimos anos, ganhando terreno principalmente na América Latina. E por absoluta incompetência dos capitalistas, que se desviaram totalmente de seu principal objetivo, que não é enriquecer!
Já o Socialismo Nazista - até onde sei - é responsabilizado por 25 milhões de mortes. Vejam que mesmo nesta contagem os Nazistas perdem! O que faz questionar, porque o Nazismo é proibidíssimo, e o comunismo não?
A resposta de fato é que um regime perdeu a guerra e o outro não!
No meu ponto de vista, a grande sorte dos comunistas, foi o surgimento do Nacional Socialismo Alemão. Vejam que sem ele, como iriam os comunistas Russos/Chineses desviar os olhares do mundo, às atrocidades contra os seus inimigos, e pior ainda, contra o seu próprio povo, cujo maior crime é não aceitar viver sobre a opressão do Estado totalitário de esquerda?
Também, elejo aqui o homem mais sortudo do mundo até esta data: Stalin!
Depois de todos os atrozes absurdos que ele fez, como estava do lado vencedor, morreu tranquilinho em casa, impune, e sem que a história (ainda), o tenha configurado como o verdadeiro crápula que foi!
Mas o cúmulo da sorte mesmo, foi ele (Stalin) ter sido contemporâneo de Hitler, pois como perdedor, o Führer Nazista absorveu tudo o que se pode imaginar de má sorte em moralidade e fama, desviando assim os olhares do mundo a Stalin, e porque não dizer também, a Mao Tsé-Tung, outro monstro sinistro, que inclusive enterrou boa parte da histórica cultura milenar, chinesa.
Não sei o que fica sendo “menos ruim”, se o assassinato de tantas pessoas, ou o da cultura e da história.
Encerrando este artigo, faço lembrar que 98% do povo mais adiantado do mundo, apoiavam o Nacional Socialismo e Adolf Hitler.
O que nos faz pensar por último: até onde pessoas, como a filha de Her Himmler, podem estar certas ou erradas?
Eu confesso que não sei. Mas de uma coisa eu tenho plena convicção:
- NÃO é possível de maneira alguma, julgar nem condenar atos de guerra como simples crimes.
Somente a história o fará!
Espero ter sido útil!
Marcello Cândido
Jurista, Psicólogo e Filósofo.
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