por Pedro Kutney, AB
O Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina, conhecido como Latin NCAP, completou sua terceira fase este mês com testes dos níveis de segurança de mais dois veículos fabricados no Brasil, o Ford EcoSport, que ganhou quatro estrelas do máximo de cinco possíveis, e o Hyundai HB20, que ficou com três.
Com o total de 28 modelos incluídos no programa desde 2010, nenhum deles conseguiu até agora alcançar cinco estrelas, o que levou o Latin NCAP a concluir que “os níveis de segurança de alguns dos carros mais vendidos na região são ainda inaceitáveis, abaixo dos padrões mundiais”, diz o comunicado da entidade, que realiza ensaios independentes de impacto em instalações da ADAC na Alemanha. “Contudo, foi registrado avanço, com maior número de carros que atingiram pontuação de quatro estrelas para proteção do passageiro adulto”, acrescenta o comunicado da Latin NCAP. Na terceira fase do programa, que começou no segundo semestre de 2012, dez veículos foram testados, sendo que seis foram avaliados com quatro estrelas (Volkswagen Polo, Honda City, Renault Fluence, Toyota Etios Hatch, Ford New Fiesta e EcoSport), dois com três (VW Bora e Hyundai HB20) e um com apenas uma (JAC J3).
Somados todos os 28 modelos de 12 marcas diferentes testados em três anos pelo Latin NCAP, um deles não ganhou nem uma estrela sequer (o Geely CK, que não é vendido no Brasil), nove obtiveram apenas uma, dois ficaram com duas estrelas, seis com três e dez com quatro. Nenhum recebeu cinco estrelas. Na versão europeia do programa, o Euro NCAP, a maioria dos modelos avaliados tem nota máxima.
Ao encerrar a terceira fase de testes com carros vendidos na região, o Latin NCAP conclui que há “clara evidência de que é possível construir carros mais seguros na América Latina e no Caribe, em alguns casos a preços acessíveis”.
Veja abaixo alguns resultados da terceira fase do Latin NCAP:
Colunas: Marca/Modelo; Quantidade de airbag; Segurança de adultos; e Segurança de Crianças |
Hyundai HB20
Segundo o Latin NCAP, o Hyundai HB20 mostrou boa estabilidade estrutural no teste, mas seus sistemas de retenção (airbags, cintos e pré-tensionadores) não conseguiram evitar danos maiores aos passageiros representados pelos dummies (manequins). Devido a essas leituras, o HB20 não conseguiu atingir as quatro estrelas.
O Latin NCAP explica que, para poder oferecer boa proteção aos passageiros, o carro deve cumprir com duas condições: de um lado, a estrutura não deve colapsar, preservando o espaço de sobrevivência durante o crash test; de outro os sistemas de retenção devem proporcionar proteção adequada ante as altas desacelerações.
Os responsáveis pela criação e manutenção do Latin NCAP são a Federação Internacional do Automóvel (FIA), a Fundação FIA, a Fundação Gonzalo Rodríguez (Uruguai), Global NCAP e a International Consumers Research and Testing (ICRT), contando com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A entidade compra em concessionárias os carros que considera os mais procurados e os envia para os testes de impacto. Em alguns casos os próprios fabricantes pedem para que seus modelos sejam testados, como aconteceu com quatro dos dez veículos avaliados na terceira fase do programa.
Fonte: Automotive Business
COMENTO: resumindo, apesar da abertura feita por Collor para a importação de automóveis, continuamos a ter carroças sendo oferecidas aos botocudos brasileiros. Leiam outros textos a respeito da tara por automóveis que atinge a população brasileira e a safadeza do conluio entre governo e montadoras, clicando AQUI e AQUI.
Por outro lado, para demonstrar a preocupação estatal para com os "contribários" (contribuintes otários) que sustentam a farra, transcrevo o comentário de Luiz Felipe Pondé, recebido por correio eletrônico: "Só duas coisas são certas na vida, "morte e impostos". Estamos nos últimos dias para você declarar seu IR. Imagino que estejas super feliz por ter essa chance de cumprir sua cidadania. Risadas? O Estado brasileiro se arma até os dentes em tecnologias de arrecadação, mas continua a não entregar serviços. Avançamos pouco desde as capitanias hereditárias. O Bolsa Família (coronelismo de esquerda) é um pouquinho melhor do que o prato de farinha que o "coroné" dava no Nordeste no dia da eleição. Mas, se o governo é um leão em TI, um sócio sanguessuga, e nada nos dá em troca, o problema aqui é antes de tudo uma mentalidade miserável tanto do Estado brasileiro quanto duma cultura jeca que diz não gostar de dinheiro e abominar o lucro. Com a advento do terrorismo de quintal em Boston, muita gente volta a ladainha de que os americanos são caipiras paranoicos. Errado! Os americanos inventaram o país mais rico do mundo, no espaço de tempo mais curto da história, para uma população gigantesca e na maior liberdade política conhecida. E isso tudo porque é rico. Isso mesmo: o que faz os EUA não são os "obaminhas", mas sim a cultura de trabalho e empreendedorismo da América profunda, dos americanos pequenos e invisíveis. Nos EUA, "justiça social" é uma oferta gigantesca de empregos. Aqui nos afogamos num misto de inhaca coronelista de esquerda, travestida de menina virgem de dez anos, e ódio "fake" ao lucro e ao dinheiro. Lamento que a guerrilha no Brasil, no tempo da ditadura, não tenha saído vitoriosa. Assim, eles teriam revelado o que de fato queriam, fazer do Brasil uma (outra) ditadura de pobres. Agora estaríamos livres da palhaçada contínua que ainda reina entre nós: a esquerda se dizendo vítima e fingindo que é democrática. Teríamos falido, como todo país comunista faliu, eles teriam matado milhares de pessoas, como todo país comunista matou, e agora, como nos países do Leste Europeu, ninguém ficaria brincando de ser de esquerda. E a direita? No Brasil não há a direita que interessa, a liberal de mercado, que defende que as pessoas devem ser responsáveis pelo que fazem. Aquela dos "americanos pequenos e invisíveis". Engana-se quem acredita que defender a sociedade de mercado seja defender grandes grupos capitalistas. O "grande capital" nada tem a ver com a ideia de sociedade de mercado de Adam Smith, pois este "grande capital" convive muito bem com regimes autoritários e, pasme você, adora países sem sociedade de mercado, basta ver como qualquer grande banco vive bem com nossa inhaca coronelista de esquerda. O "grande capital" odeia competição e meritocracia. Não, o que falta entre nós é uma visão de mundo que não seja pautada pelo culto da incapacidade das pessoas cuidarem de si mesmas. A sociedade de mercado é uma sociedade de pequenos e médios empresários e profissionais liberais que lutam corajosamente para dar emprego e pagar impostos imorais. O governo brasileiro persegue esta classe de empresários e profissionais liberais a pauladas, cobrindo-os de obrigações tributárias impagáveis para que sejam obrigados a corromper o próprio governo. Um fascismo fiscal. Por exemplo: por que alguém deve pagar 40% de multa do FGTS quando demite um funcionário? Qual a infração que mereceria esta multa de 40%? Eu digo qual: para a mentalidade jeca brasileira, dar emprego é crime, empregador é bandido que deve ser punido. Eis um exemplo de pauladas. No Brasil só bobo e quem não tem jeito dá emprego. Uma saída é exigir pessoa jurídica de todo mundo e enterrar todo mundo em centenas de tributos. Eis o fascismo fiscal. Quero ver os bonzinhos, bonitinhos e melosos continuarem bonzinhos, bonitinhos e melosos quando tiverem que pagar a multa de 40% do FGTS (depois de 10 anos) quando quiserem demitir uma empregada que maltrata seu filho. Pequenos e médios empresários e profissionais liberais é que fundam a riqueza de um país e enquanto os caçarmos, inclusive considerando-os bandidos, o Brasil não sairá da miséria. Adam Smith, e não Marx, deveria estar em nossas cartilhas.
.
Por outro lado, para demonstrar a preocupação estatal para com os "contribários" (contribuintes otários) que sustentam a farra, transcrevo o comentário de Luiz Felipe Pondé, recebido por correio eletrônico: "Só duas coisas são certas na vida, "morte e impostos". Estamos nos últimos dias para você declarar seu IR. Imagino que estejas super feliz por ter essa chance de cumprir sua cidadania. Risadas? O Estado brasileiro se arma até os dentes em tecnologias de arrecadação, mas continua a não entregar serviços. Avançamos pouco desde as capitanias hereditárias. O Bolsa Família (coronelismo de esquerda) é um pouquinho melhor do que o prato de farinha que o "coroné" dava no Nordeste no dia da eleição. Mas, se o governo é um leão em TI, um sócio sanguessuga, e nada nos dá em troca, o problema aqui é antes de tudo uma mentalidade miserável tanto do Estado brasileiro quanto duma cultura jeca que diz não gostar de dinheiro e abominar o lucro. Com a advento do terrorismo de quintal em Boston, muita gente volta a ladainha de que os americanos são caipiras paranoicos. Errado! Os americanos inventaram o país mais rico do mundo, no espaço de tempo mais curto da história, para uma população gigantesca e na maior liberdade política conhecida. E isso tudo porque é rico. Isso mesmo: o que faz os EUA não são os "obaminhas", mas sim a cultura de trabalho e empreendedorismo da América profunda, dos americanos pequenos e invisíveis. Nos EUA, "justiça social" é uma oferta gigantesca de empregos. Aqui nos afogamos num misto de inhaca coronelista de esquerda, travestida de menina virgem de dez anos, e ódio "fake" ao lucro e ao dinheiro. Lamento que a guerrilha no Brasil, no tempo da ditadura, não tenha saído vitoriosa. Assim, eles teriam revelado o que de fato queriam, fazer do Brasil uma (outra) ditadura de pobres. Agora estaríamos livres da palhaçada contínua que ainda reina entre nós: a esquerda se dizendo vítima e fingindo que é democrática. Teríamos falido, como todo país comunista faliu, eles teriam matado milhares de pessoas, como todo país comunista matou, e agora, como nos países do Leste Europeu, ninguém ficaria brincando de ser de esquerda. E a direita? No Brasil não há a direita que interessa, a liberal de mercado, que defende que as pessoas devem ser responsáveis pelo que fazem. Aquela dos "americanos pequenos e invisíveis". Engana-se quem acredita que defender a sociedade de mercado seja defender grandes grupos capitalistas. O "grande capital" nada tem a ver com a ideia de sociedade de mercado de Adam Smith, pois este "grande capital" convive muito bem com regimes autoritários e, pasme você, adora países sem sociedade de mercado, basta ver como qualquer grande banco vive bem com nossa inhaca coronelista de esquerda. O "grande capital" odeia competição e meritocracia. Não, o que falta entre nós é uma visão de mundo que não seja pautada pelo culto da incapacidade das pessoas cuidarem de si mesmas. A sociedade de mercado é uma sociedade de pequenos e médios empresários e profissionais liberais que lutam corajosamente para dar emprego e pagar impostos imorais. O governo brasileiro persegue esta classe de empresários e profissionais liberais a pauladas, cobrindo-os de obrigações tributárias impagáveis para que sejam obrigados a corromper o próprio governo. Um fascismo fiscal. Por exemplo: por que alguém deve pagar 40% de multa do FGTS quando demite um funcionário? Qual a infração que mereceria esta multa de 40%? Eu digo qual: para a mentalidade jeca brasileira, dar emprego é crime, empregador é bandido que deve ser punido. Eis um exemplo de pauladas. No Brasil só bobo e quem não tem jeito dá emprego. Uma saída é exigir pessoa jurídica de todo mundo e enterrar todo mundo em centenas de tributos. Eis o fascismo fiscal. Quero ver os bonzinhos, bonitinhos e melosos continuarem bonzinhos, bonitinhos e melosos quando tiverem que pagar a multa de 40% do FGTS (depois de 10 anos) quando quiserem demitir uma empregada que maltrata seu filho. Pequenos e médios empresários e profissionais liberais é que fundam a riqueza de um país e enquanto os caçarmos, inclusive considerando-os bandidos, o Brasil não sairá da miséria. Adam Smith, e não Marx, deveria estar em nossas cartilhas.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atravanca um palpite aqui: