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Neste dezembro de 2012, insistimos em reverenciar os que, em dezembros passados, tombaram pela fúria política de terroristas.
Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país.
Cabe-nos lutar para que esses mártires recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
Move-nos o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
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- 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes - (Bancário – SP)
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
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- 17/12/69 – Joel Nunes - (Sargento - PM – RJ)
Neste dia o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioen Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.
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- 18/12/69 – Elias dos Santos - (Soldado do Exército – RJ)
Paulo Sérgio Granado Paranhos, preso no dia anterior, ao ser interrogado “entregou” um “aparelho” do PCBR localizado na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Antonio Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, matou, à queima-roupa, com um tiro de pistola .45, o soldado do Exército Elias dos Santos que integrava a equipe que abordou o “aparelho”.
A respeito do soldado Elias, morto em combate no cumprimento do dever, o Ternuma recebeu um comovente e-mail: “Fico feliz de achar uma página da Internet a qual faz uma homenagem a uma pessoa que não conheci, mas com certeza, muito especial. Desde pequena vejo minha avó aos prantos lembrar de seu filho Elias dos Santos, morto brutalmente por assassinos terroristas. Não conhecia direito a história, fiquei sabendo agora. Realmente é revoltante saber que a família de Carlos Lamarca tem direitos que minha avó não teve. Não tenho palavras, só agradeço Daniele Esteves”.
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- 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo - (Polícial Federal – RJ)
No dia 07/12/70 a VPR, Vanguarda Popular Revolucionária, seqüestrou no Rio de Janeiro, o Embaixador da Suíça no Brasil, Giovani Enrico Bucher.
Participaram, ativamente, da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polaris de Alvarenga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Hélio Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca.
Após fecharem e paralisarem o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre .38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e a uma distância de 2 metros atirou, duas vezes, no agente Hélio. Uma das balas seccionou a medula do policial.
Os terroristas levaram o Embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o Hospital Miguel Couto, faleceu no dia 10/12/70.
Carlos Lamarca desertou do Exército como capitão. Morreu lutando, não contra a “ditadura” como a esquerda propaga, mas de armas na mão, tentando implantar no Brasil, uma ditadura no modelo cubano.
Sua vítima fatal, neste seqüestro, foi um Agente da Polícia Federal, morto em serviço, no cumprimento do dever, dando proteção a um Embaixador, cuja segurança era uma obrigação do governo brasileiro.
A família do assassino Lamarca recebe a pensão de coronel, porque ele, se não morresse, poderia chegar a este posto. Além disto, sua família recebeu uma polpuda indenização, assim como todas as famílias de todos os subversivos e terroristas mortos, cerca de 300. Os que permaneceram vivos estão recebendo pensões vitalícias por terem sido “perseguidos politicamente”.
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- 13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura - (Guarda de Segurança – RJ)
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.
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Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
Texto adaptado de: TERNUMA
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