Em 19 de dezembro de 2010, Mahmoud Al-Mabhouh — líder do HAMAS, foi assassinado em um quarto de hotel em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
A filmagem pelas câmeras de segurança das pessoas que eliminaram o terrorista do Hamas, Mahmoud Al-Mabhouh não foi uma surpresa para os que planejaram a operação, conforme Menachem Landau, um ex-oficial sênior da Agência de Segurança de Israel (também conhecida como Shin Bet).
Falando para a revista em hebraico de notícias ‘Arutz Sheva’ Landau teve o cuidado de observar que ele não sabia quem realizou a operação, mas disse que "não havia dúvida de que quem quer que a realizou com certeza é um profissional". "Fizeram um bom trabalho" ele acrescentou. Em relação a especulações de que o Mossad estava por detrás dessa operação elas somente aumentaram o status do Mossad, Landau acha: "ambiguidade é poder" disse ele. "E, sem dúvida, aumenta o nível da dissuasão".
"Todas as pessoas que falam sem parar, dizendo que houve uma falha, eu diria, sobre o assunto —, estão falando besteira", disse ele. "Quando você se prepara para esse tipo de operação, não é como se alguém que se levanta de manhã e entra num avião e faz o que foi feito".
Landau disse que os preparativos para uma operação como esta inclui a verificação da área, a coleta de informações e a determinação dos meios para a chegada e para o escape. Quanto as filmagem de segurança e as fotos dos passaportes que, supostamente causaram desconforto para o Mossad, Landau opinou que as fotos já tinham sido alteradas com antecedência: "Não tenho dúvida de que quem fez isso sabia que existiam as câmeras, e não tenho dúvida de que todas as pessoas e as fotografias que podemos ver não são exatamente iguais às reais ... vocês realmente não conhecem os verdadeiros nomes". A operação, ele resumiu, foi "um grande sucesso, e muito agradável".
Landau serviu na Agência de Segurança de Israel por 32 anos e chegou a um nível comparável ao de um general nas FDI. A Agência opera principalmente dentro de Israel, incluindo a Judeia e a Samaria, enquanto o Mossad atua em outros países.
Fonte: Rua Judaica - Ed 157
COMENTO: ex-agente é um problema. Na falta do que fazer, nada como uma conversa com jornalistas, mesmo sabendo que pode criar problemas para sua Instituição de origem. Por aqui também temos "ex-agentes" (alguns assim se denominam mesmo sem nunca ter participado de alguma ação operacional além dos treinamentos básicos) que se propõem a escrever livros e ministrar "cursos" para otários.
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