quarta-feira, 13 de maio de 2009

Jango, a Ressurreição Pretendida

Herdeiro espertinho quer memorial “meu paipai!” próximo ao de JK.
A estorinha é verdadeira e corre sob segredo de bandalheira e assalto ao patrimônio público — mais um... — como sói acontecer nessas paragens brasílicas.
Entre o Cruzeiro e a Estação Rodoferroviária, ao longo do Eixo Monumental, existe um terreno que foi originalmente destinado para ser a sede do Arquivo Público do Distrito Federal. Em 1997, em atenção a pedido do Arquiteto Oscar Niemeyer, esse terreno foi cedido à Associação da Força Expedicionária Brasileira para nele ser construído o Memorial dos Heróis da Pátria.
Outro terreno, em compensação, a leste do Centro de Convenções, no Setor de Divulgação Cultural, por decreto do Governador Cristovam Buarque, foi passado ao arquivo e nele será construída a sede do Arquivo Público do Distrito Federal, segundo promessa do Governador José Roberto Arruda, com projeto do Arquiteto Oscar Niemeyer.
Até hoje o Memorial dos Heróis da Pátria não começou — qual a razão? — e o terreno despertou a cobiça de instituições de politicagens explícitas”: o filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente Fontella Goulart, com o apoio da ministra Dilma Roussef, tem pressionado o Governador José Roberto Arruda — ameaçando até retirar-lhe o apoio político partidário  para que o Distrito Federal doe o terreno destinado ao Memorial dos Heróis da Pátria para nele ser construído um memorial para o ex-presidente.
O GDF resiste e chegou a oferecer, alternativamente, outro terreno, não aceito por João Vicente. Ele quer porque quer o papai perto do memorial JK “... Ele ajudou na construção como vice-presidente...(Dá prá agüentar tamanha cara-de-pau?)
A se pretender dignificar o Sr. João Goulart — ainda que imerecidamente sob qualquer prisma que se analise a questão — pessoas mais “benevolentes”, mas aparentemente sem memória, admitem que pertences dele poderiam ser trazidos de São Borja, para serem expostos no Memorial dos Heróis da Pátria — setor dos ex-presidentes da República. Sugestão minha: extratos de banco mostrando a fortuna que Jango construiu como fazendeiro no Uruguai, Paraguai, Argentina, cuias de chimarrão que usava muito, foto do cavalo predileto, coisas assim...
A imensa maioria das pessoas consultadas ficou indignada com essa possibilidade, por não reconhecerem nele nenhum heroísmo ou valor específico para o País. Foi Vice a reboque, presidente — ruim — por acaso e fugiu na primeira crise de fato que enfrentou, detonada por ele mesmo. Foi viver no Uruguai, faceiro, onde comprou terras e ficou mais rico do que já era.
De fato, não há nada que justifique ele ser homenageado em Brasília, cidade de onde nunca governou e da qual jamais gostou, muito pelo contrário.
Não bastasse essa verdadeira palhaçada, ainda pretende o filhão do Jango verba de 5 milhões para viabilizar seu desejo de trazer Jango de São Borja, RS, para Brasília. Ao que parece não o satisfez o que ele "et caterva" conseguiram da tal “começão de rapinagem do comissário genro” como indenização pelos maus serviços prestados ao Brasil, nem a herança que papai deixou...
Vai daí: ESSA MERDA TEM SOLUÇÃO?
GD./BYE
Fonte: Reservativa.

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