quinta-feira, 30 de abril de 2009

Guerra Pode Irromper a Qualquer Momento

por Nahum Sirotsky
O vice-ministro da Defesa de Israel num encontro pouco divulgado manteve franca conversa com prefeitos e líderes de conselhos municipais sobre um programado exercício de defesa civil em âmbito nacional. Acontecerá em junho um ensaio de como a população deverá se comportar na hipótese de uma guerra. Até detalhes do tempo máximo necessário para a busca de abrigo em cada cidade e centro habitados em caso de ataque por mísseis serão informado.
Matan Vilnay, general da reserva, é homem de muita experiência e grandes feitos. Um dos melhores. A ele foi entregue a missão de preparar a população civil, pelo ministro da Defesa, Ehud Barak, o mais condecorado militar dos 61 anos de Israel. O exercício começará com as sirenes de alerta soando em todo o país simultaneamente ás 11 horas do dia 2 de junho próximo. Vilnay esclareceu na reunião que uma guerra pode irromper a qualquer momento “e os israelenses precisam ser conscientizados de que a frente interna será parte. Todos precisam saber que existe chance de um míssil cair em seu quintal. Desta vez não hesitaremos em preparar toda a população”. A partir do dia 31 de maio já estarão operando “salas de crises” em todos os prédios do governo, todos os 252 prédios de municipalidades e conselhos que correspondem às câmaras de vereadores.
Hora da Virada” é o nome do exercício, uma iniciativa da Administração Nacional de Emergência. A tática resulta da experiência havida na guerra do Líbano de 2006, quando foi vasta a destruição na região Norte do país.
Israel, que tem 20 mil km² de extensão, é dividida em municípios para efeito da administração nacional. Não tem tamanho para ter estados.
Nos dias atuais o novo governo vem sendo submetido a todos os tipos de pressão para retomar com urgência o processo de paz com os palestinos culminando na implementação da fórmula de dois países, Israel e o futuro estado palestino, um ao lado de outro em paz e cooperação, conforme o objetivo de seus criadores: o quarteto, Estados Unidos, Rússia, União Europeia e Nações Unidas.
Verifico que até a tática de desinformação — informação incorreta — vem sendo aplicada. Urge que o seu novo governo direitista não crie novos obstáculos. Até a onda anti israelense vigente vale. Mas “Al Hayat”, diário editado em Londres supostamente com apoio da Arábia Saudita, diz que em sua recente visita a Jerusalém, o general Omar Suleiman, chefe dos poderosos Serviços de Inteligência do Egito, ouviu de Avigdor Lieberman, o ministro do Exterior, o bicho-papão do governo, que é favorável a solução de dois países, contrariando o que se espalha. Suleiman teria qualificado o encontro de bem sucedido. Mas muito bem planejado e executado. Nada apressado que é muito complexo.
É provável que o exercício de Defesa Civil marcado para junho tenha relação direta com o quadro. A tendência geral, mesmo a americana, parece ser a de entendê-lo como ligado à questão do Irã. Talvez indiretamente. Não se atentou o suficiente que Vilnay destacou a chance de ataque por mísseis. Um choque direto com o Irã teria de levar a outra tática de defesa civil relacionada com ameaça nuclear.
O motivo óbvio e justificado parece ser o fato de Israel viver como alvo do Hezbollah, o Partido de Deus dos xiitas libaneses que domina a fronteira sul do Líbano, com o norte de Israel, com seus arsenais de dezenas de milhares de modernos mísseis podendo alcançar boa parte do estado judeu. No lado sul de Israel, está o Movimento Islâmico de Resistência, o Hamas, da ala mais radical sunita, porém também apoiada pelo Irã.
O Egito capturou recentemente um grupo do Hezbollah que se infiltrara no país para ações de desestabilização do governo Mubarak e ataques a alvos israelenses. Também mantém o Hamas sob vigilância. E há o problema com tribos beduínas que habitam o deserto do Sinai que têm no contrabando grande fonte de renda. O Egito sunita é o país árabe líder pelo seu tamanho e tradição. O Irã xiita pretende tal posição.
Não se duvide de que em Israel haja o pesadelo de se imaginar que Hezbollah e Hamas realizem simultaneamente um ataque com chuvas de mísseis. Não seria ataque a existência do país, mas sem dúvida muito destrutivo como aconteceu em 2006, o confronto com o Hezbollah que ficou conhecido como Guerra do Líbano.
A questão de um Irã atômico é existencial. A extensão de Israel equivale a cerca de pouco mais de 1% da iraniana e a menos de 9% da população. Comparem com a preocupação americana com a possibilidade do Talibã e Al Qaeda botarem as mãos no arsenal atômico do Paquistão. Não dá nem para brincar.
Fonte: Blog do Percival Puggina
COMENTO: é preocupante!!

Desde Quando Legalidade e Moralidade São Sinônimos?

Na entrevista que deu à Veja esta semana, Michel Temer, a excelência mor, disse que, no Congresso Nacional, há “confusão entre o que se pode fazer e o que não se pode fazer”; disse ainda que “há falhas no controle”, e que “os erros de poucos não podem contaminar a instituição”. Como contribuinte às voltas com o assalto do imposto de renda, de um lado, e, do outro, o noticiário simplesmente obsceno da política, tive que respirar fundo e contar até dez — várias vezes — para não ter um ataque de fúria. Não basta ter cara de pau para dizer isso; é preciso também subestimar, em altíssimo grau, a inteligência dos leitores. Prevarique, excelência, já que ninguém lhe disse que prevaricar não se pode fazer, mas, por favor, não me chame de burra! 
Qualquer criança razoavelmente educada sabe, muito bem, o que pode e o que não pode fazer. Vai me dizer agora que um bando de marmanjos não sabe?! O fato de não existir regulamentação proibindo congressistas safados de levarem a família de férias às custas do contribuinte não significa, em absoluto, que qualquer congressista safado esteja automaticamente autorizado a fazê-lo. É mais do que evidente, para qualquer pessoa com um mínimo de dignidade e de boa fé, que verbas públicas não podem ser usadas para fins privados. Qual é a regra que está faltando para que a politicalha entenda isso?
Em que mundo levitam as excelências que não percebem que os seus gastos nababescos custam o suor de brasileiros que trabalham de verdade? Em que mundo vivem as excelências que acham normal que seus filhinhos mimados torrem dezenas de salários mínimos em conta de celular, só assim? Em que mundo vivem as excelências que, não contentes em alugar jatinhos às nossas custas, ainda têm a petulância de posar como partes ofendidas?! Em que mundo, afinal, se homiziam essas excelências que, pegas em flagrante, reagem afirmando que “faltam regras claras”?! Ora, o que falta, excelências, é apreço à democracia, é amor pelo país, é compaixão pelo povo que trabalha de sol a sol e não tem escola, não tem hospital, não tem nada. O que falta é vergonha na cara.
Pior do que a roubalheira interminável que assistimos, se é que pode haver algo pior, é o seu leque malsão de efeitos colaterais. Eles podem ser ouvidos em qualquer lugar, nos cabeleireiros, nos ônibus, nos botecos, nos escritórios; eles podem ser lidos nas seções de cartas de leitores e na internet, das caixas postais que rosnam com abaixo-assinados e textos indignados aos blogs e caixas de comentários do noticiário.
O mais deletério à nossa auto-estima é o argumento, repetido à exaustão, de que o congresso é a cara do país, e que a canalha que lá está nos representa à perfeição.
Não é verdade. O Brasil é muito melhor do que os seus políticos. Olhem ao seu redor, na sua casa, entre os seus amigos e conhecidos: a maioria dos brasileiros é gente correta e batalhadora, ocupada em ganhar a vida. Essa maioria só sai no jornal como vítima: de assalto, atropelamento, bala perdida, burocracia, erro médico. A questão é que a política anda tão nojenta, mas tão nojenta, que causa repulsa às pessoas decentes.
Outro péssimo efeito colateral da safadeza generalizada é a idéia de que não sabemos votar, e que não fizemos direito o nosso dever nas eleições: afinal, a maioria dos políticos está na vida pública graças aos votos dos seus eleitores. O problema é que só se pode votar bem quando há opções que permitam fazê-lo. E, pelo visto, não há opções.
O efeito mais perigoso de todos, porém, é que mais e mais se ouvem pessoas a favor do fechamento do Congresso: se ainda não perceberam, conversem um pouco na rua, leiam os fóruns na internet, prestem atenção. Vocês vão ver como esse sentimento se generaliza (sem trocadilho!). Não se pode nem falar em saudades da ditadura. Muitos jovens que nem eram nascidos naqueles maus tempos não entendem para que o país precisa de um legislativo que custa tão caro, dá tão mau exemplo e só legisla em causa própria. Do jeito que as coisas vão, está cada vez mais difícil defender o Congresso e, consequentemente, a democracia.
É isso, sobretudo, que não devemos, nem podemos, perdoar a essa corja de traíras irresponsáveis. O Congresso não é a casa da mãe Joana, nem pertence aos camatas e sarneys da vida; ele pertence a todos nós, e o seu funcionamento, em plena liberdade, foi conseguido com muito sacrifício para ser, agora, tornado irrelevante em troca de seis dinheiros.
Para nós, cariocas, que tanto nos orgulhávamos de ter um parlamentar como Fernando Gabeira, e tanto nos empenhamos na sua campanha à prefeitura, fica, além de tudo, o gosto amargo da decepção. Nunca pensei, aliás, que pudesse usar essa palavra — decepção — em relação a um político, mas aí está. Continuo achando que, apesar de tudo, existe uma grande distância entre ele e a maioria dos seus pares; mas não há como negar a mancha na sua biografia, ou a dúvida entre o seu eleitorado. O que mais ele fez que apenas ainda não veio à tona? Do que mais vai se arrepender depois do flagra?
(O Globo, Segundo Caderno, 23.4.2009)
Fonte: Ternuma

La Cara de Kirchner es Como el Pan

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CON EL TIEMPO SE PONE CADA VEZ MÁS DURA
Hace unos días, Eduardo Duhalde sentenció: "El kirchnerismo es como un sachet de leche, tiene fecha de vencimiento".
Sobre la base de esta declaración y, escuchando a Néstor Kirchner en campaña, se me ocurre que en realidad, más que un sachet de leche, tiene la cara como el pan, que con el tiempo se pone más duro; eso ocurre con NK, que con el tiempo es increíblemente más cara dura. 

En su gira por el conurbano bonaerense  que nos retrotrae a su campaña del 2003, cuando no juntaba más de cien personas por acto , el presidente de facto no escatima insultos ni acusaciones; y con su destemplada voz emite una catarata de situaciones donde intenta, sistemáticamente, invertir la carga de la prueba. Esto es, dicho en otras palabras, acusar a los demás de lo que él hace. Por citar sólo un caso, extraigamos algunas frases de su alocución en el acto celebrado en Berazategui:
 "Los que gobernaban en 2001 y son las mismas caras que hoy hacen a la máquina de impedir". 
¿Quién le impidió a Néstor Kirchner hacer lo que quiso? ¿Acaso no tuvo los súper poderes? ¿Acaso no se quedó con los fondo de las AFJP que hoy se utilizan para cualquier cosa menos para lo que decían que los iban a usar? ¿Quién le impidió que le venda bonos a Hugo Chávez a un interés usurario? ¿Quién le impidió que compre tierras en El Calafate a $7,50 el metro cuadrado y luego las venda al grupo chileno Cencosud por U$D 2.400.000? ¿Quién le impidió construir un lujosísimo hotel en El Calafate también sobre tierras fiscales pagadas a precio vil?
Y, por último, y entre tantas otras cosas, ¿Quién le impidió adelantar las elecciones para no sufrir una serie de derrotas consecutivas en la mayoría de las provincias?
 "Voy a hacer lo que todos los amigos y compañeros me pidan, no dudé en 2003 en poner la cara y jugar fuertemente para sacar al país adelante, y ahora que hay que defender el modelo voy a estar en el lugar de batalla que me digan". 
¡Espectacular! En un solo párrafo dijo tres mentiras, a saber:
1- ¿Desde cuando NK hizo lo que los "amigos" y/o compañeros le piden? Jamás, todo lo contrario. Todos sabemos que tanto en el ámbito gubernamental, como en el Frente para la Victoria se hace lo que ordena Néstor, punto. Y, si no, que le pregunten a Santiago Montoya, sólo por citar un ejemplo.
2- En 2003 no dudó en poner la cara, ¿total qué tenía para perder? Con el padrinazgo de Duhalde cualquier peronista con ambición de poder  o sea todos  que hubiese sido puesto en su lugar hubiese aceptado.
3- ¿Alguien sabe en qué se basa el "modelo"? ¿Por qué hay que estar en "un lugar de batalla"? nuevamente, ¿desde cuándo se pone donde le piden que se ponga?
 "Poner fuerza para defender el modelo, sino después va a ser tarde". 
Bueno, en este punto, habría que avisarle dos cosas:
1- Que cuente cuál es el "modelo".
2- Defienda lo que defienda, también habría que avisarle que ya es tarde, y los resultados están claramente a la vista.
 "Se imaginan si con esta crisis, donde la Argentina no ha dejado de crecer, que esta gente vuelva a tener incidencia en la Argentina; Dios nos libre. Tenemos una voluntad indomable pero el pueblo argentino nos tiene que acompañar". 
Esta frase también encierra tres disparates.
1- ¿Todavía no sabe NK que "esta crisis" fue generada por él mismo y por Guillermo Moreno a partir del 11 de marzo de 2008 cuando se le ocurrió aumentar las retenciones?
2- ¿Todavía no sabe NK que el crecimiento que proclama  que en realidad no fue crecimiento, sino recuperación  fue producto de la desastrosa devaluación perpetrada por Eduardo Duhalde y Jorge Remes Lenicov?
3- ¿Todavía no sabe NK que más del 70% de los argentinos no lo quiere acompañar, precisamente, por esa "voluntad indomable" que muestra, cada vez más descontrolada?
Y por último, una tragicómica: 
— "En estas elecciones se está jugando la Patria". 
No, de ninguna manera, ¿desde cuándo la patria se juega en una elección legislativa?
Con esa caradurez que lo caracteriza, Kirchner quiere hacernos creer que es él o el caos, él o el fin, él o vaya uno a saber qué plaga apocalíptica se apoderará de la Argentina, cuando precisamente, parecería ser todo lo contrario.
Un párrafo aparte merece cuando hace referencia a que sus adversarios especulan si se presenta o no como candidato a diputado por la provincia de Buenos Aires en función a como mide en las encuestas. Realmente, esto no resiste el menor análisis.
Es evidente, y quedó demostrado con la petición de Daniel Scioli a Santiago Montoya y su posterior expulsión de la Agencia de Recaudación Provincia de Buenos Aires (ARBA), que Néstor Kirchner no sólo está nervioso y desesperado, está desorientado como nunca, y eso lo lleva a que su caradurez, con el tiempo, sea cada vez más notoria. 
Por eso, más que con un sachet de leche, que tiene fecha de vencimiento, habría que decir que su cara es como el pan, con el tiempo se pone cada vez más dura.
Pablo Dócimo
COMENTO: cada vez mais, os procedimentos dos governantes do Brasil e da Argentina se igualam. O "caradurismo" do presidente argentino de fato é similar à falta de pudor com que se porta o presidente brasileiro frente às denúncias tanto de malversação de verbas públicas, quanto de sua ineficiência. Enquanto temos hospitais fechados por problemas de infecção; estradas cada vez mais em pior estado, até mesmo algumas com manutenção terceirizada em troca de pedágios que estupram a economia dos usuários; a educação cai aos mais baixos índices em comparação a outros países; o turismo, antes movido pela atração sexual, agora se mantém pela "atração pelo perigo" que representa andar em vias públicas nas principais cidades turísticas do país devido à completa falta de segurança (alimentada pelo completo tolhimento à ação policial contra os marginais, movida pelos "zumano"); a "grande imprensa" comprada com verbas públicas de "comunicação social" nada ou quase nada denuncia. Mas nos discursos do presimente Lula, a saúde é de primeiro mundo, a crise mundial que ataca os EUA "não atravessará o Atlântico", estudar é bobagem pois ele foi "formado na escola da vida", ler jornal lhe dá azia, o PAC ("inauguração" de obras emPACadas há tempos ou que não sairão dos projetos) vai de vento em popa, enfim, "o Brasil é um país sem pobremas".

Bispo Emérito Brasileiro Cumprimenta Bispo Emérito Paraguaio Por Seus Dotes de Emérito Reprodutor

Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. (Mateus 9:36)
Baita bispo, Don Fernando Lugo, el semental de la Pátria! Onde boleia a perna vai deixando filho feito, como se diz lá no Sul. Caudilho como Sua Eminência não foi jamais sonhado nem mesmo pela imaginação fértil de Roa Bastos, Garcia Márquez, Alejo Carpentier ou Andrés Rivera. Nem mesmo pelo esperpêntico Don Ramón del Valle-Inclán. Príncipe da Igreja, bispo emérito de San Pedro, presidente do Paraguai e pai de três filhos, segundo as primeiras notícias. De seis ou nove, segundo outras fontes. De dezessete, segundo a oposição. Um bispo-presidente com dezessete filhos ficção alguma concebeu. Só mesmo a realidade da América Latina. Ou talvez só mesmo o Paraguai. Difícil imaginar que em algum outro país do continente um prelado conseguisse eleger-se presidente.
O bispo emérito de San Pedro, ao manter relações com uma menina de 16 anos, transgrediu o Código Penal, ao cometer estupro segundo a legislação de seu país. (Hoje ainda, talvez para salvar o que pode ser salvo, a moça declara que a relação ocorreu aos 26 anos. Melhor não arriscar a mandar para o cárcere quem lhe provê seu sustento). Como religioso, transgrediu o Código Canônico, ao desobedecer a seu voto de castidade, professado não ante os homens, mas ante seu Deus, se é que Don Fernando nele acredita, o que muito me espantaria. Como cidadão, só reconhece — ou reconhecerá — sua prole, ainda indeterminada, sob a ameaça de exames de DNA. Curiosamente, tem recebido a solidariedade até mesmo de seus colegas de cetro. Assim como um dia o cardeal Evaristo Arns escreveu uma terna missiva ao ditador Fidel Castro, Dom Tomás Balduíno, bispo emérito de Goiás, saiu em defesa do emérito prevaricador. 
"Caro Amigo Presidente Fernando Lugo,
(...) E minha manifestação, depois ter ponderado com alguns irmãos e irmãs, é em primeiro lugar para dar-lhe os parabéns, fazendo eco à declaração do meu amigo e bispo Mons. Mário Melano Medina, seu compatriota, pelo seu ato de "valentia e sinceridade" ao reconhecer a criança. Uno-me também ao bispo metodista emérito Federico Pagura ao expressar-lhe, também em carta aberta, sua solidariedade: "ante tu decisión de hacer públicas tus relaciones com tu compañera, y tu compromisso de assumir plenamente tu responsabilidad de padre". Continue assim, caro Irmão, coerente com a inspiração evangélica, ao testemunhar, com clarividência e humanidade, o inestimável valor do relacionamento entre o homem e a mulher.
"

Pelo jeito, o bispo de San Pedro terá de multiplicar por três, ou seis — ou talvez dezessete — seu ato de valentia e sinceridade. E os senhores bispos terão de manifestar solidariedade, tantas outras vezes quantas forem as conquistas de Don Fernando, ante sua decisão de tornar públicas suas relações com suas companheiras, assim no plural. Não sei se os digníssimos prelados notaram, mas ao manifestar solidariedade ao colega em apuros estão fazendo a apologia da poligamia. O que não deixa de ser um progresso, numa instituição que até hoje não aceita o casamento de sacerdotes. 
Se Don Fernando pretendeu “testemunhar, com clarividência e humanidade, o inestimável valor do relacionamento entre o homem e a mulher”, que o fizesse como défroqué, e não antes de largar a batina, como de fato ocorreu. Que me conste, nada tem de coerente com a inspiração evangélica o gesto de um pastor que sai emprenhando a torto e a direito suas ovelhas desgarradas e errantes. Ó tempora, ó mores! Morro e não vejo tudo. Religiosos fornicando urbi et orbi existem às pampas. Mas jamais imaginei, em minhas seis décadas de existência, ver um bispo cumprimentando outro por sua paternidade.
Não bastasse um prelado fazer salamaleques ao reprodutor paraguaio, um ex-vice governador de São Paulo, homem que por ofício deveria zelar pelo cumprimento da lei, que mais não fosse do Código Penal, saiu ontem em defesa da lascívia episcopal. Falo de Cláudio Lembo, aquele mesmo senhor que cunhou a expressão “elite branca”, a responsável pelos males de São Paulo. Terá sido o inspirador do Sumo Apedeuta, quando este culpou os “brancos de olhos azuis” pela mazelas do mundo. Hoje, o ex-vice parece dedicar seu ócio a proferir as mesmas sandices que o bispo emérito de Goiás.
O debate é intenso. Os meios de comunicação preenchem expandem espaços para noticiar o inusitado: um bispo pai. A análise do episódio permite inúmeros ângulos de observação.
Certamente, o mais sensível sob o ponto de vista das pessoas é aquele da intimidade. Pode a vida privada das pessoas — mesmo que ocupem altos cargos — ser esmiuçada sem qualquer constrangimento?
É pergunta que se impõe. Na contemporaneidade, como doença endêmica, surgiu o deplorável vício de violação da privacidade das pessoas, tornando-as passíveis de uma exibição danosa. 

Ora, por ocasião do artigo de Lembo, a mãe do filho do bispo ainda não havia alegado ter 23 anos quando do início da relação. Lembo raciocina a partir da primeira informação, a de que tinha 16. Pretende então o ilustre detrator das elites que construíram este país que estupro pertença à vida privada das pessoas, que não pode ser esmiuçada? Pretenderá que não se possa comentar a vida sexual de um sacerdote? Assim sendo, todo estuprador e todo padre pedófilo estaria ipso facto protegido por um escudo de privacidade. Belo argumento para um advogado brandir em defesa de seu constituinte: “A promotoria está invadindo a privacidade de meu cliente".
Tanto um dirigente de um país quanto um padre — ainda mais se tratando de um bispo — não podem abrigar-se no direito à privacidade para sair espalhando filhos impunemente pelo mundo. Se até a mulher de César tem de parecer honesta, com mais razões César tem de ser e parecer honesto. Que mais não seja, para que tais filhos sejam protegidos pela legislação, eles terão de vir a público para reclamar seus direitos.
Há uma procura diabólica de novos filhos para o presidente — escreve Lembo. Uma caça a mais um membro para a prole em franco crescimento. Nada moralista. Simplesmente, a presença de um manifesto sadismo. Sadismo coletivo”. Ora, não há caça nem sadismo. Os filhos estão surgindo por iniciativa das mães. Mas obviamente a imprensa — e muito menos a opinião pública — não manteria a fleugma ante escândalo de tal porte. Pela primeira vez no Ocidente se tem um bispo como presidente. Além de bispo, pai de muitos filhos. Não pretende Lembo que os jornalistas renunciem a trinchar tal prato.
Lembo lança a pergunta:a imposição do celibato, em pleno século XXI, condiz com os atuais costumes e com as novas exigências da nova cultura do corpo?Claro que não condiz. Mas isto é idiossincrasia do Vaticano, teimosia dos papas. Enquanto a Igreja de Roma não aceitar o casamento de seus padres, proibido está. Convivi com muitos padres em minha juventude, e dos mais excitadinhos. Não conseguiram suportar o jugo do celibato e tomaram a decisão correta. Largaram a batina e o sacerdócio.
Se alguém acha que tenho algo contra a poligamia, em muito se engana. Sempre fui polígamo e sempre me senti bem assim sendo. Acontece que não sou religioso, nunca fiz voto de castidade e não participo dos valores cristãos ou católicos que vêem na monogamia o modelo familiar eleito pelo Eterno para comportamento de suas criaturas.
Cada um escolhe sua cruz. Quem escolheu batina que a honre.

Benefícios a Congressistas Vão de Cafezinho a Jatinho

Ganhos de cada senador chegam a R$ 119,7 mil por mês; os de deputados federais somam R$ 62 mil
Salário dos parlamentares (R$ 16.512) é apenas uma parte de tudo aquilo a que os 594 congressistas têm direito em seus mandatos
por Fernando Rodrigues, Ranier Bragon e Adriano Ceolin
Quem anda pelo Congresso já ouviu a velha reclamação: um deputado ou senador não poderia ganhar "só" R$ 16.512,09 por mês tendo em vista a responsabilidade demandada pelo cargo. "Um executivo de uma grande empresa ganha muito mais do que isso", argumenta o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro (PTB-PE), ele próprio deputado federal licenciado.
Na realidade, esse valor do salário é apenas uma parte pequena de tudo aquilo a que os 594 congressistas têm direito para exercer seus mandatos.
Em resumo, pode-se afirmar que o Congresso banca desde o cafezinho ao aluguel do jatinho do parlamentar.
O valor dos vencimentos praticamente dobra apenas com a chamada verba indenizatória, de R$ 15 mil por mês, para gastos de gasolina, aluguel de escritório, alimentação, consultorias, entre outros. Há também dinheiro carimbado para telefone, motorista, envio de cartas, assinatura de jornais e revistas, passagens, auxílio-moradia etc., além de dezenas de servidores à disposição.
Quando se somam todos os benefícios em dinheiro à disposição dos deputados, chega-se a um valor mensal de R$ 48 mil a R$ 62 mil para cada um — recebem ainda 15 salários ao ano.
Aí não estão incluídos toda a infraestrutura oferecida (cerca de 5.000 funcionários e dezenas de órgãos técnicos), os extras a que deputados da cúpula têm direito em suas verbas e os gastos com os assessores para o gabinete em Brasília e o escritório no Estado — até 25 pessoas a custo de até R$ 60 mil.
Outro valor imensurável é o da assistência médica. Os deputados podem se tratar nas clínicas da Câmara, ou usar serviços externos, em caso de emergência ou quando a Casa não os oferecer. Depois, basta pedir o reembolso integral, sem limite.
No caso dos senadores, o valor total dos benefícios é ainda maior. Fica-se entre R$ 74,7 mil e R$ 119,7 mil — para representantes de São Paulo.
Essa variação ocorre, sobretudo, por causa dos gastos postais. Enquanto um senador amapaense (Estado com a menor população) está autorizado a apresentar até R$ 4.000 por mês em despesas postais, um colega de São Paulo tem direito de consumir R$ 60 mil — por vir do Estado mais populoso. (Blog do Noblat)
Fonte: Ternuma
COMENTO: e haja imposto para sustentar essa cambada inútil!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Como se Decompõe Uma Nação

por Percival Puggina
Em seu relatório de 2008, a International Transparency situa o Brasil em 80º lugar, com nota 3,5 sobre 10, no ranking da corrupção. Estamos nivelados com Burkina Faso, Marrocos, Arábia Saudita e Tailândia. Perdemos até para a Namíbia, Tunísia e Gana, países onde as práticas são consideradas mais corretas do que aqui. É constrangedor o que o mundo pensa de nós! Estou convencido, caro leitor, de que temos a obrigação moral de enfrentar essa pauta, refletindo sobre a realidade que os números expressam. É intenção deste artigo, portanto, identificar o que nos conduz a tão lamentável reconhecimento mundial.
Em contradição com a opinião de muitos, penso que o povo brasileiro é de boa índole. Nossa gente, em sua imensa maioria, tende a agir bem. Mas vem sendo submetida, essa boa gente, de modo sistemático, a uma estratégia perversora, cujo longo e tenebroso roteiro pode ser agrupado nos quatro conjuntos de ações que exemplifico a seguir, sem esgotar a pauta:
1. Ações pelo império do “politicamente correto”. 
Elas envolvem tolerar tudo, sempre, exceto a opinião do Papa. Combater a disciplina e jamais dizer “não” a si mesmo. Rejeitar a noção de limites. Inibir o exercício da autoridade nas famílias, escolas, instituições públicas e privadas. Abrandar as penas, tornar morosos os processos. Instaurar o império da impunidade. Assumir, como critério de juízo, a ideologia segundo a qual as vítimas da criminalidade são socialmente culpadas, ao passo que os bandidos são inocentes porque a sociedade os obriga a ser como são (tese do Marcola que coincide com o espírito da última Campanha da Fraternidade). 
Matreiro, Macunaíma, o herói sem caráter, piscará o olho.
2. Ações contra a identidade nacional. 
Elas envolvem reescrever a história do Brasil de modo a promover a cultura do ajuste de contas, da vingança e do resgate imediato de dívidas caducas. Denegrir o passado, borrar a imagem dos nossos grandes vultos, construir estátuas para bandidos e exibir, como novos modelos da nacionalidade, os peitos e bundas dos heróis e heroínas do BBB
Macunaíma esboçará um sorriso.
3. Ações contra a alma e a consciência das pessoas. 
Elas envolvem rejeitar, combater e, quando isso for inútil, tornar irrelevante a idéia de Deus. Sustentar que pecado é conceito medieval e que coisas como bem e mal são muito relativas, dependentes dos pontos de vista e da formação de cada um. Declarar obsoletos o exame de consciência, a coerência com a verdade e a retificação das condutas. Aceitar como válido que o erro de um sirva para justificar o erro de outro. Canonizar o deboche e debochar da virtude. Combater a Igreja desde fora, pela via do ateísmo militante, e desde dentro, invadindo os seminários com literatura marxista. 
Macunaíma rirá seu riso desalmado.
4. Ações contra a virtude. 
Elas envolvem atacar a instituição familiar, ambiente essencial à transmissão dos valores e assemelhá-la a uma coisa qualquer. Tornar abundante a vulgaridade. Servir licenciosidade e erotismo à infância e colocar a maior autoridade do país a distribuir camisinhas no carnaval. Evidenciar a inutilidade da Lei, tornando nítido, por todos os meios, que uns estão acima dela, que outros, sem quaisquer consequências, vivem fora dela e que outros, ainda, são credores do direito de a descumprir. 
Macunaíma, o herói sem caráter, rolará no chão, às gargalhadas.
ZERO HORA, 26 de abril de 2009.

Lula Quer Que as FARC Sejam Partido Político

O extra-ordinário pacifista internacional Lula da Silva, que nas horas vagas quando não está reinaugurando placas relativas a obras a que não deu prosseguimento anteriormente ou que não sairão dos alicerces, aproveita para visitar Brasília e tirar uma soneca nas camas do Palácio da Alvorada, aproveitou o final de um encontro com o Presidente peruano Alan Garcia, em Rio Branco, Acre, para aconselhar os narco-terroristas das FARC a transformarem-se em partido político para chegar ao poder, assim como fez a "cumpanherada" do PORT, COLINA, VPR, VAR-PALMARES, ALN, MR8 e outras quadrilhas menores.
"Se este continente permitiu que um índio chegue a presidente (em referência ao boliviano Evo Morales) e um operário metalúrgico (o próprio), por que alguém das FARC não pode chegar ao poder disputando eleições?" indagou o presimente brasileiro.
Lula batraquiou, ainda, que andou "aconselhando" o presidente norte-americano Barack Obama quanto ao seu relacionamento com a América Latina.
"Eu disse ao presidente Obama que é necessário que os Estados Unidos olhem para a América Latina sem o olhar da Guerra Fria, porque é um continente onde já não existe mais nenhum grupo que queira chegar ao poder pela luta armada; com exceção das FARC."
O extra-ordinário resolvedor de problemas alheios finge não saber que a "cumpanherada" das FARC, antigos aliados no Foro de São Paulo, não passa de uma quadrilha de narco-terroristas, assassinos, sequestradores, sem vontade alguma de "chegar ao poder". O que querem "Mono Jojoy", Alfonso Cano e os outros "líderes" dos bandidos colombianos é continuar a usufruir das mordomias, se é que assim se pode denominar as melhorias a que eles tem direito nos seus campos de concentração, e das "jovencitas" retiradas de suas famílias para a "luta revolucionária". Para envolverem-se na política, só se forem criados "mecanismos" que lhes proporcionem ganhos maiores que o narcotráfico, talvez alguns "direitos" similares aos do congresso brasileiro.
COMENTO:  Procure na "nossa imprensa" — aquela que está aproveitando a doença da mãe do PAC e a "gripe parlamentar", ops, suína, para "abafar" as pilantragens diárias —, e você não verá nem referência ao encontro presidencial no Acre. Na verdade, a única nota em português que li sobre o assunto foi a do Estadão, citada no Brasil Acima de Tudo. Quanto a "opinião" do Cachaceiro Maldito, é óbvio que ele está servindo de porta-voz dos dirigentes do Foro de São Paulo, lançando um "balão de ensaio" para verificar a repercussão dessa proposta tão cretina e desonesta quanto seus formuladores. 
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Visitas Indigestas

Encontra-se em solo Brasileiro a senadora colombiana Piedad Córdoba, aquela fofa, que as FARC queriam eleger presidente do vizinho país.  Ela foi recebida pelo ministro amigo — Marco A. Garcia, ouvindo do mesmo que o Brasil quer colaborar com a libertação dos reféns das FARC.
Ela declarou que confia no governo brasileiro e deseja a colaboração para concluir o “ato humanitário” de liberação do refém. São humaníssimos esses caras! E também desejam a “presença internacional, dos Estados Unidos, por exemplo".
A senadora, amicíssima do Hugo Chavez, anunciou que as FARC querem libertar um soldado do Exército Colombiano, Pablo Emilio Moncayo, seqüestrado há onze anos. Em breve vão fornecer as “provas de vida” do cativo. E os narco guerrilheiros estão dispostos a revelar onde estão os restos mortais de um major que assassinaram durante o cativeiro.
Dueña Piedad, vai reunir-se com membros do PT. A agenda é privada, coisa de companheiros, troca de informações, coisas secretas da militância, acordos, canais de comunicação, senhas para contato e esconderijo de narco terroristas injustamente perseguidos pelo governo colombiano ... essas coisas.
Depois, ela quer um encontro com o Presidente Lula, “o cara”, certamente para acrescentar status à sua atuação política. Só que “o cara” parece que está querendo distância da moçona. Mas os senadores do PT vão recebe-la para um relato sobre o conflito colombiano.
A outra visita indigesta está anunciada para o dia 6 de Maio: o cara do Irã, Mahmud Ahmadinejad (acho que a escrita do nome é essa ...) chega em visita oficial ao Brasil, para abraçar o Lula e reforçar os laços de amizade e identidade.
Esta visita, de iniciativa do mesmo Marco A. Garcia é vergonhosa e alinha esta nação com a mais nojenta das ditaduras, comparada em termos de crimes e preconceitos, ao nazismo.
Varias organizações estão organizando uma marcha de protesto. Um abaixo assinado está disponível no site De Olho na Mídia, bem como a data e o local de reunião, Praça dos Arcos — confluência das Avenidas Angélica e Paulista.
Feito o registro destas presenças indigestas, fica a vergonhosa percepção do fundamentalismo ideológico destes que tomaram o poder mentindo e reforçam o poder pervertendo e reforçando o estado totalitário.
Fonte: ViVerdeNovo
COMENTO: a paralamentar narco-terrorista colombiana está tentando fazer com que sua organização volte ao noticiário internacional usando, novamente, o engodo já desgastado do "ato humanitário". Infelizmente conta com a indulgência dos "cumpanhêros" do desgoverno petista. Os bandidos de lá e seus aliados daqui julgam extremamente "humanitária" a liberação de um dos muitos reféns criminosamente mantidos sequestrados há muitos anos e os dados sobre a localização dos restos mortais de uma de suas vítimas, assassinada no cativeiro. Para os botocudos "defensores duzumano", nada mais natural, nada a comentar! Eles só acham errado não encontrar seus comparsas mortos em combate no Araguaia. Militares, brasileiros ou colombianos, e de direita, não possuem famílias ou entes queridos.
Quanto ao "cumpanhêro" Ahmadinejad, nada demais, afinal, ele já foi recebido pelo "líder Mico Mandante Chavez" o que dá respaldo aos demais "aprendizes de feiticeiros" a manifestarem os "laços de amizade e identidade" com um governante que quer uma bomba atômica para varrer outro país do mapa.
OBS: a foto que deslustra o texto acima foi copiada do jornal El Tiempo, da Colombia.

terça-feira, 28 de abril de 2009

"Do Ponto de Vista Político, Vai Reforçar a Candidatura"

Garcia diz estar confiante na recuperação de Dilma
"O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que está confiante na recuperação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e deu a entender que, se depender dele, a ministra será o nome do PT para 2010. ""Não tenho a menor dúvida da recuperação dela. Mas, se vai ser o nome (do PT para as eleições de 2010), isso passa ainda pela convenção do partido. Mas ela terá o meu voto entusiástico. Sou 'dilmista' de primeira hora e acho que ela vai sair muito bem"", afirmou.
Marco Aurélio Garcia contou que conversou com seu filho, que é médico, e ouviu a seguinte observação: ""Do ponto de vista médico, ela tira isso aí de letra. Do ponto de vista político, ele disse que isso vai reforçar a candidatura dela"..."
Fonte:  Abril
Comentário meu (do Clausewitz):
► Reinaldo Azevedo já disse que quem falasse no câncer da terrorista com ares de política viraria inimigo da coluna dele ... como eu não preciso ser inimigo, muito menos amigo dele, vou direto no "ponto g" ... o terrorista MAG foi enfático e jogou as cartas na mesa ... enquanto Reinaldo Azevedo está preocupado em ser politicamente correto com a terrorista, o terrorista MAG está agradecido a Reinaldo e a tantos outros que a olharem desde já como um símbolo de fortaleza e ética, até mesmo porque ela continua viajando horrores e inaugurando o nada ao coisa alguma de uma maneira metástica ... é o que nossa imprensa vagabunda está fazendo e os dividendos em breve serão colhidos, pois mesmo que ela não seja portadora de câncer, dificilmente a mídia deixará tão cedo de tocar neste assunto, até porque o terrorista Franklin Martins finalmente achou o veio de ouro ... quer dizer, a veia do linfoma...
Fonte: Blog do Clausewitz
COMENTO: em um comentário anteontem, escrevi que a simples suposição de que a doença de Dilma possa ser explorada politicamente seria uma patifaria imperdoável. Pelo visto, a patifaria não é só suposição. E a "campanha presidencial fora de hora" segue em frente, sem questionamentos.

Galula e Nós

Denis Lerrer Rosenfield
Muito tem se falado nos últimos tempos de uma mudança da atitude americana em relação ao Iraque e, subsequentemente, ao Afeganistão, como se a vitória de Barack Obama significasse uma ruptura, em termos militares, com a administração George W. Bush. Com a invasão do Iraque, os governantes americanos se viram diante de uma situação completamente nova. Ganhar a guerra foi fácil, pois os EUA são imbatíveis em termos de guerra clássica. O problema surgiu quando os vencedores tiveram de se enfrentar com um movimento de insurgência, para o qual não estavam minimamente preparados.
Um dos comandantes americanos que se defrontaram primeiro com essa situação foi o general Petraeus, enquanto administrador de Mossul, a segunda cidade do Iraque. Deu-se ele conta de que os instrumentos que tinha à sua disposição eram insuficientes para combater um movimento de insurgência, o terrorismo islâmico, que se constitui como um inimigo anônimo, que se alimenta de sua influência e de sua imagem perante a população. As armas convencionais mostraram-se aí insuficientes. De volta aos EUA, o general Petraeus foi designado para comandar, em Fort Leavenworth, a Divisão de Doutrina do Centro Combinado das Armas (CAC). Lá, com o general James Amos, comandante dos Fuzileiros Navais, ele empreendeu a revisão da doutrina militar americana, voltando-a para os problemas oriundos da contrainsurgência. Ora, todo esse trabalho, consubstanciado no Counterinsurgency Field Manual, do The U. S. Army e do Marine Corps, passou a orientar a atuação americana no Iraque e, agora, também no Afeganistão.
A revisão doutrinária levada a cabo partiu do livro de um tenente-coronel francês, David Galula, que na Guerra da Argélia se defrontou com a insurgência naquele país e, a partir daí, como comandante de uma cidade, começou a mudar a relação dos militares com a população. Tempos depois foi convidado a passar um tempo nos EUA, onde publicou, em 1963, o livro Counterinsurgency Warfare, Theory and Practice, que se tornou o texto de referência desta nova doutrina militar americana.
O livro de Galula, ao estudar as questões da insurgência no século 20 até 1960, refere-se aos problemas da guerra revolucionária, nos moldes marxistas, tal como esta se fez na União Soviética, na China e em Cuba. Analisa também as guerras anticolonialistas, tendo como referência os seus componentes "anti-imperialistas". Seu foco de reflexão reside em pensar como a guerrilha e os movimentos insurrecionais redefiniram os termos mesmos do que se considerava como sendo a guerra, exigindo, por sua vez, das forças militares uma readequação de sua luta e a revisão doutrinária correspondente. O problema não era mais somente militar no sentido tradicional do termo, voltado para a conquista de territórios e a eliminação de um inimigo visível, mas a conquista da população, diríamos hoje da opinião pública, tendo como contendor um inimigo invisível.
A insurgência enfrentada pelos americanos é a do terrorismo islâmico; a de Galula, a de um movimento nacionalista, fortemente ancorado na concepção comunista das guerras de libertação. Seus ensinamentos são atuais no que diz respeito ao terrorismo islâmico, porém poderíamos dizer também que sua atualidade para o Brasil consiste em que ele nos permite pensar uma insurgência operante entre nós: a do MST. Ou seja, a atuação e a organização do MST recortam várias das características que Galula atribui aos movimentos insurrecionais, numa analogia que ainda se reforça pelo fato de essa organização política compartilhar os mesmos pressupostos ideológicos dos movimentos revolucionários do século 20. O marxismo segue sendo a sua referência teórica e o objetivo a ser realizado é uma sociedade socialista autoritária, que pressupõe a eliminação do capitalismo, da democracia representativa e do Estado de Direito. A sua autoapresentação como movimento social consiste somente num disfarce, visando a ter uma influência maior na opinião pública, escondendo, dessa maneira, suas verdadeiras intenções.
Ao contrário de uma guerra convencional, uma guerra insurrecional segue regras distintas. Um movimento insurgente, sobretudo em seu começo, não necessita de um exército e utiliza poucas armas. Seu foco não reside inicialmente na conquista de um território, mas na conquista da população, da opinião pública, de tal maneira que possa desenvolver suas operações. Suas ações têm a característica de ser espetaculares, mostrando-se como contendores de respeito que inspirem poder na população em geral. O movimento contra insurrecional não pode contar apenas com seu armamento convencional. Melhor: este se torna francamente insuficiente. Os seus meios de luta se tornam outros, voltados para a conquista da população e da opinião pública, o que significa também dizer por sua capacidade de garantir segurança e condições de bem-estar aos cidadãos em geral. Políticas sociais tornam-se meios da luta política.
Pode-se, portanto, melhor compreender a atração que o terrorismo islâmico (Al-Qaeda, Hezbollah, Hamas) exerce sobre certos partidos de esquerda e os movimentos sociais como o MST. Eles, na verdade, se reconhecem no terrorismo atual como fazendo parte de uma mesma linhagem revolucionária, agrupada no antiamericanismo, na luta contra o capitalismo. Ou seja, os que se reivindicam da revolução se reconhecem no terrorismo islâmico, exibindo uma afinidade eletiva. Eis por que a análise de Galula se reveste de particular importância para nós, na medida em que a América Latina se defronta com o renascimento de movimentos de cunho revolucionário. O terrorismo islâmico não tem, entre nós, atualidade política, mas o renascimento da tradição marxista, sim. O MST, no Brasil, é um exemplo disso, além da permanência dos irmãos Castro em Cuba e do surgimento do "socialismo do século 21" na Venezuela, fazendo discípulos na Bolívia, no Equador e no Paraguai.
Denis Lerrer Rosenfield
é professor de Filosofia na UFRGS

Corruptocracia

por Geraldo Almendra
Somente uma sociedade — de esclarecidos — sem vergonha e calhorda pode ficar nesse marasmo CÚMPLICE diante das últimas demonstrações de canalhices explícitas do Congresso Nacional Petista fazendo que o escândalo de hoje seja esquecido amanhã.
Somente uma sociedade subornada por esmolas assistencialistas e muito dinheiro roubado dos contribuintes para uma quadrilha de cúmplices do petismo, pode continuar assistindo a corruptocracia brasileira se consolidar nas relações públicas e privadas.
Somente Forças Armadas que perderam absolutamente o respeito à bandeira do país podem ficar em silêncio no escuro amedrontado de suas casernas depois de tanta impunidade, agressão à Constituição e aos Códigos Legais, que deveriam colocar esses patifes atrás das grades. Não existe mais qualquer justificativa para tamanha omissão.
Ninguém pode se declarar tolhido por uma hierarquia que o coloca debaixo de um bandido. Isso não é hierarquia. É cumplicidade, omissão ou covardia.
Somente um Judiciário calhorda pode não se mover duramente para acabar com essa patifaria generalizada que estão fazendo com os contribuintes.
Somente um Ministério Público covarde e cúmplice do petismo pode ficar debaixo do medo das ações de um movimento ilegal e assassino como o MST.
Somente togados que rasgaram seus diplomas e perderam o respeito pelos seus juramentos não se manifestam abertamente para acabar com essa verdadeira promiscuidade dentro do poder público.
Somente um Estado Bandido, absolutamente prostituído, corrupto e prevaricador pode se manter cúmplice-corporativista com esse desvario de degeneração moral e ética que assumiu o controle do país a partir do bunker da corrupção do Planalto Central.
Somente gente covarde ou corrupta pode suportar a destruição de sua pátria por uma corja de bandidos liderada pelo Retirante Pinóquio que deve estar comemorando bêbado a tomada do poder total pelo petismo.
As ruas estão vazias, seus Covardes. Continuem sentados. Seus filhos e suas Famílias serão as Vítimas do Entreguismo do país nas mãos desses prostitutos da política, desses terroristas, e de seus cúmplices.
Estamos todos sendo feitos de palhaços e imbecis desses Canalhas. A biografia de todos os omissos vai virar estrume no Portal da História.
COVARDES !!!!!!                                INSANOS!!!!!! IRRESPONSÁVEIS!!!!!
INCONSEQUENTES!!!! APÁTRIDAS!!!!! VENDILHÕES DE NOSSA PÁTRIA!!!!  
EM 2010 PT NA CABEÇA!!!!!
Geraldo Almendra é Articulista.
Fonte: Alerta Total

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Gripe Suína: Mais Uma Sacada da OMS

Agora é a vez da gripe suína (que vem do porco). Não deu certo com o ebola e quase deu com a aviária. Este vírus programado e elaborado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) já tem alvo certo. A gripe suína é mais rápida no gatilho do que o complexo sistema online das bolsas de valores; de uma hora para outra pode surtir efeitos devastadores que qualquer crash no mercado financeiro ficaria morrendo de inveja. Mas gripes mundiais tem tudo a ver com mercado financeiro. Para ajudar o México a enfrentar a recentíssima epidemia da gripe suína, o Banco Mundial (Bird) aprovou um empréstimo emergencial de US$ 205 milhões para o país. Desse valor, US$ 25 milhões serão liberados imediatamente para a aquisição de remédios e equipamentos médicos para detectar e diagnosticar a doença.
O vírus da gripe suína tipicamente afeta porcos e não humanos. Mas o vírus sofreu mutações com misturas entre vírus que atacam suínos, aves e humanos. O que pode ter causado estas mutações a não ser manipulações intencionais em laboratório? 
 O vírus H1N1 é a mesma variedade que causa epidemias em seres humanos. É transmitido, entre pessoas, principalmente por espirros e tosses. A OMS sabe muito bem, com a ajuda da CIA, difundir epidemias pelo mundo afora. Há agentes da OMS espalhados pelo mundo todo e pré-orientados a “detectar”, quase que simultaneamente, uma gripe de largas proporções que se tornaria uma pandemia em questão de dias. Assim o será para outros tantos países que, conculcados pelo medo imposto, veem-se rendidos e sem alternativas óbvias. Muitos dos secretários e ministros da saúde de diversos países são severamente chantageados e subornados para admitir pandemias como estas em seus países de origem. Margaret Chan, diretora da OMS (Organização Mundial da Saúde), reforçou a necessidade de todos os países adotarem medidas de prevenção. Entretanto, para prevenir é necessário ajuda ou solução exterior: ajuda financeira com elevada carga de juros. Mas talvez o objetivo principal desta, como de outras epidemias, seja a de doutrinar os povos das nações e subjugá-los paulatinamente pelo “medo”. O medo faz as pessoas agirem de determinada forma que o não fariam em situações normais. A crise do terror após o 11 de Setembro foi um exemplo, onde as pessoas deixaram de viajar para os EUA e levaram empresas na área de turismo a bancarrota.
Esta gripe suína, como disse, tem alvo certo: o governo popular de Barack Obama. Obama está implementando políticas públicas e sociais que de maneira nenhuma estão agradando os líderes da comunidade européia e do Clube Bilderberg (grupo dos financistas, banqueiros e industriais do mundo que reúnem-se anualmente e de forma secreta). A OMS é financiada e controlada por este grupo; o FMI também; o Banco Mundial idem. Cria-se uma crise econômica devastadora. Depois cria-se uma pandemia e divulga-se maciçamente na mídia controlada e está feito o cenário para subjugar novamente as nações e afundá-las em dívidas. Talvez essa pandemia seja a primeira retaliação ao governo Obama. Contrariamente o que disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs: "Não há razão para pânico entre os americanos". A gripe casualmente surgiu no seio da NAFTA e espalhou-se pelo mundo. Fiquei sabendo dessa gripe hoje! 
 O que achei mais interessante foi a similaridade de seus sintomas com a nossa tão conhecida dengue: febre superior a 39ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal. Pobre de minha avó. Ela cria suínos. Minha avó nunca teve gripes, muito menos ouviu falar de gripes aviária ou suína. Ela está com 83 anos. O remédio preventivo de minha avó contra gripes é chá de limão com mel de abelha. Em quem devo acreditar? No chá de minha avó ou na OMS?
Fonte: Livre Pensador
COMENTO: um caso a pensar ou mais uma manifestação da "Teoria da Conspiração"? Eu sempre lembro aos mais novos uma coisa que os de mais de 50 devem lembrar: quando eu era jovem, lá pela década de 70 do século passado, o Brasil tinha um enorme rebanho suíno. A carne de porco era um alimento "de pobre" devido ao seu baixo custo. Muitas pessoas criavam porcos para consumo próprio. Além da carne, a criação suína era fonte de "banha", gordura animal cujo uso nos dias de hoje é praticamente desconhecido — poucas pessoas hoje sabem o sabor de feijão "temperado com banha"; e ninguém se atreveria a dar uma fatia de pão com banha polvilhada com açúcar a uma criança na atualidade. Pois bem, um certo dia apareceu uma tal de peste suína. Os rebanhos foram dizimados e os animais mortos eram incinerados em enormes valas. Foi determinado o sacrifício imediato de todos os suínos criados em domicílios. O rebanho suíno brasileiro foi exterminado. A escassez elevou o valor e devido ao preço, o consumo da carne suína ficou quase proibitivo aos pobres. Hoje, depois de muitos anos, a carne de porco estabilizou seu valor novamente, mas alguém ganhou com a destruição do rebanho suíno naquela época. Conclua como quiser!!!
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A Operação Royalties

PARTE I
por Diogo Mainardi
Victor Martins está sendo investigado pela Polícia Federal. Num relatório interno, sigiloso, ele é tratado como suspeito de comandar um esquema de desvio de 1,3 bilhão de reais da Petrobras.
Quem é Victor Martins? Já tratei dele alguns anos atrás. Talvez alguém ainda se lembre. Ele é diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP). É também irmão do ministro da Propaganda de Lula, Franklin Martins.
Vamos lá. Ponto por ponto. Em meados de 2007, a PF prendeu treze pessoas na Operação Águas Profundas. Elas eram acusadas de fraudar e superfaturar contratos com a Petrobras. Durante as investigações, os agentes da polícia fazendária do Rio de Janeiro descobriram outro esquema fraudulento, envolvendo empresas de consultoria, prefeituras e a ANP. Segundo a denúncia, tratava-se de um esquema de desvio de dinheiro de royalties do petróleo. A PF abriu uma nova investigação, batizada de Operação Royalties.
Nos primeiros meses de 2008, o delegado responsável pela Operação Royalties preparou um relatório sobre o resultado de suas investigações. O que tenho na minha frente, no computador, é justamente isto: a cópia integral desse relatório.
De acordo com os dados recolhidos pelos agentes da PF, Victor Martins, apesar de ser diretor da ANP, continuaria a se ocupar dos interesses da Análise Consultoria e Desenvolvimento, empresa da qual ele seria sócio com sua mulher, Josenia Bourguignon Seabra. Victor Martins se valeria de seu cargo para direcionar os pareceres da ANP sobre a concessão de royalties do petróleo, favorecendo as prefeituras que aceitassem contratar os préstimos de sua empresa de consultoria. Num episódio descrito pela PF — e reproduzo o trecho mais escandaloso do relatório —, Victor Martins "estaria ajeitando uma cobrança de royalties da Petrobras, no valor de R$ 1.300.000.000,00 (um bilhão e trezentos milhões de reais), através da Análise Consultoria, e teria uma comissão de R$ 260.000.000,00 (duzentos e sessenta milhões de reais), a título de honorários".
O relatório da PF, com todos os detalhes sobre o esquema e o nome dos supostos cúmplices de Victor Martins na ANP, foi apresentado a Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da PF. O que aconteceu depois disso?
Primeiro: a Operação Royalties, que estava a um passo de ser deflagrada, com as primeiras prisões, foi posta de molho.
Segundo: o delegado que dirigia as investigações foi transferido.
Terceiro: o chefe da polícia fazendária do Rio de Janeiro foi trocado.
Quarto: o superintendente da PF carioca, Valdinho Jacinto Caetano, foi promovido ao cargo de corregedor-geral, em Brasília.
É bom lembrar: Victor Martins só está sendo investigado pela PF. Ninguém o acusou judicialmente. Ninguém o condenou. Mas os parlamentares do PSDB e do DEM passaram a semana fazendo de conta que instituiriam uma CPI da Petrobras. O motivo: segundo eles, a PF abafaria as denúncias contra petistas e membros do governo, como na Operação Castelo de Areia. Se é assim, a Operação Royalties parece confirmar essa tese. CPI da Petrobras. Já.
PARTE II
Nesta quinta — sim, ontem (23/4) —, li uma estranha notícia no Estadão. Marcelo Auler escreve: As investigações realizadas pela Polícia Federal do Rio já confirmaram que não foi preparado por nenhum de seus órgãos o chamado ‘relatório de inteligência’, com acusações ao diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Victor Martins, irmão do ministro Franklin Martins.
Epa, epa, epa!
Jabuti em árvore ou é milagre ou é malandragem. Como assim? Não foi? Por nenhum de seus órgãos? É mesmo, é?
Mais adiante, escreve o repórter: A informação de que o relatório  que chegou a ser noticiado como peça da Diretoria de Inteligência da PF — não foi preparado dentro do departamento será divulgada oficialmente pelo superintendente da instituição no Rio, Ângelo Gióia, na próxima semana. Nos próximos dias, a polícia quer concluir as investigações sobre a elaboração do relatório e sua divulgação à imprensa.
Se Gióia vai fazer essa divulgação na semana que vem, mas a notícia já está nos jornais, o leitor inteligente vai acabar concluindo que o foi o próprio Gióia quem deu esse off.
Devagar com andor!
Que história é essa de que “o relatório chegou a ser noticiado como peça da Diretoria de Inteligência da PF”??? Fica parecendo que foi uma invenção de jornalistas.
Corrijo a informação em nome da precisão.
A Direção da PF confirmou que o Relatório era da Inteligência:
— CONFIRMOU AO JORNAL NACIONAL;
— CONFIRMOU À FOLHA DE S.PAULO.

Gióia vai dizer, na semana que vem, que a Direção Nacional da PF mentiu, é isso?
Se é comigo, quebro o sigilo da fonte! Imagine se, agora, uma direção regional vai desmentir o que foi informado pela direção nacional da PF. Eles que se entendam. Ou o documento é da Inteligência, como disse a Direção Nacional, ou não é, como, segundo a Reportagem, vai dizer a  Direção Regional.
Estamos, mais uma vez, diante daquelas zonas cinzentas muito características do governo Lula.
1 – De fato, há uma investigação sobre o pagamento de royalties da Petrobras;
2 – o tal relatório acusa Victor Martins de fazer lobby;
3 – o documento não integra as peças regulares das investigação;
4 – A Direção da PF afirmou que esse Relatório é da Área de Inteligência e que foi mantido em sigilo para não prejudicar a investigação;
5 – agora, parece, cuida-se de uma versão surrealista, segundo a qual o documento nem da PF é ...
Mais um pouco, alguém vai se lembrar de culpar os jornalistas, claro!!!, pelo imbróglio.
Isso decorre, sem dúvida, da anemia das oposições no país. Assim que esse documento veio a público, descobriu-se que, quando menos, coisas estranhas acontecem na relação entre ANP, Petrobras, empresas de assessoria e municípios que recebem os royalties. Coisas estranhas num universo de cifras bilionárias. Um Senado que estivesse discutindo assuntos relevantes, e não quem foi para Miami com o dinheiro do contribuinte, já teria debatido uma CPI para investigar o caso. Ou é corriqueiro que um funcionário de uma agência, encarregado de analisar pleitos de correção de royalties, mude de lado no balcão e passe a ser o lobista dos processos que ele mesmo analisou? Ou é corriqueiro que um diretor da ANP seja sócio de uma empresa que faz pleitos junto à ANP?
PARECE QUE O SENADO BRASILEIRO TEM VOCAÇÃO APENAS PARA SER INVESTIGADO — E POR JUSTOS MOTIVOS —, MAS NÃO PARA INVESTIGAR, EMBORA NÃO FALTEM ... MOTIVOS!!!
Façam o seguinte: mandem prender os jornalistas! Essa gente tem a mania de ficar dando notícia.

Após Pódio no Kansas, Tony Kanaan é o Líder da Fórmula Indy

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A terceira colocação no GP do Kansas neste domingo (26) colocou o brasileiro Tony Kanaan na liderança do campeonato 2009 da Fórmula Indy. O piloto da Andretti Green Racing, que largou na 8ª posição, conquistou o seu segundo pódio consecutivo na temporada no circuito de 1,5 milhas, primeira prova em oval do ano. Kanaan terá pelo menos um mês inteiro na liderança, pois a próxima etapa será as 500 Milhas de Indianápolis, no dia 24 de maio, principal prova do calendário. O brasileiro, que conquistou o seu 45º pódio em 102 provas disputadas, teve a companhia na comemoração do vencedor, o neozelandês Scott Dixon (Ganassi), e do compatriota Hélio Castroneves (Penske).
Além de Kanaan, a Andretti Green conseguiu colocar seus quatro carros entre os dez primeiros da corrida, com Danica Patrick em 5º, Marco Andretti em 6º e Hideki Mutoh na 8ª posição. "Foi um grande resultado para toda a equipe", concluiu Kanaan. Antes da largada para uma das mais tradicionais corridas do mundo, Kanaan participa no dia 9 de maio do "Pole Day”, quando será definido o pole-position e as 10 primeiras colocações da prova de Indiana, nos Estados Unidos.
Final do GP do Kansas:
1. Scott Dixon (Ganassi), 200 voltas
2. Hélio Castroneves (Penske)
3. Tony Kanaan (Andretti Green)
4. Ryan Briscoe (Penske)
5. Danica Patrick (Andretti Green)
6. Marco Andretti (Andretti Green)
7. Graham Rahal (Newman/Haas/Lanigan)
8. Hideki Mutoh (Andretti Green)
9. Ed Carpenter (Vision)
10. Dan Wheldon (Panther)
11. Mario Moraes (KV Racing)
12. Robert Doornbos (Newman/Haas/Lanigan)
13. Sarah Fisher (Sarah Fisher Racing)
14. Justin Wilson (Dale Coyne)
15. Ryan Hunter-Reay (Vision)
16. Milka Duno (Dreyer & Reinbold).
Fonte: Blog da Fórmula Indy
COMENTO: maiores detalhes podem ser lidos no blog citado acima. A Rede Bandeirantes de Televisão novamente faz milhares de apreciadores da F Indy de idiotas. Anuncia a transmissão nos grandes jornais e simplesmente não transmite. Também não se desculpa! Sequer dá alguma explicação!
Se você tentar entrar em contato via internet para reclamar, também não consegue pois ao acessar o enlace de "login", a comunicação "trava". Coisa de safados!
Aparentemente os apreciadores da F Indy ficarão a ver navios neste ano também! Se quiserem, só pagando TV a cabo, seus babacas!
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