por Arlindo Montenegro
No Brasil, o Banco Central mantém a taxa de 13,75% ao ano. Ou seja, na economia globalizada, o consumo incentivado pelo ex-sindicalista condutor desta nação, a contratação de empréstimos bancários vai render os juros para manter os bancos que não podem cobrá-los em outros países.
Nosso trabalho e consumo festivo “segura as pontas” restaurando as economias dos controladores, os ladrões maiores, os que embolsaram a parte saudável. Manobrinha oportuna para garantir e ampliar o poder. Na ordem do dia está o controle de áreas como a Amazônia e outras onde estão enterradas as riquezas minerais e petróleo. Seguramos as pontas, que nem burros de carga! Trabalhamos que nem bois na canga pelo pão de cada dia.
Para divertir a galera, são gastos R$ 1.5 milhões numa recepção aos governantes da América Latina, em convescote baiano multicupular. Resultado: festa para o ditador comunista, o homúnculo irmão Castro! Falação contra a política de bloqueio dos EUA! Ora bloqueio! A ilha-prisão nunca deixou de negociar com toda a Europa e sempre recebeu recursos da ex-URSS.
O fato é que a ambição pessoal de Castro e os compromissos com a Internacional Comunista transformaram aquela ilha em laboratório da violência revolucionária, escola para os iludidos jovens de toda a América, da África e Ásia. Central de negócios do tráfico de armas que após a queda do muro de Berlim, deixou claro que esses revolucionários também são traficantes de drogas. Os prisioneiros políticos, os fuzilados no “paredón”, o povo cubano que o diga!
Hoje o cenário deixa escancarada outra constatação: a globalização inclui a economia do crime organizado. Os cartéis de drogas e máfias chinesa, russa, italiana, segundo o Procurador italiano Pietro Grasso, trabalham em cumplicidade globalizada. Isto inclui traficantes das FARC e das periferias do Rio, São Paulo, Brasília. Bem como personalidades bem conhecidas.
Pietro Grasso afirma que hoje existe unidade operacional, entre terroristas e narcotraficantes. Exemplifica: as FARC enviaram carregamentos de cocaína para o ETA espanhol que negociou com a Camorra (máfia napolitana) com armas procedentes do leste europeu (países da ex Rússia, Turquia).
Todas estas organizações terroristas e “Ongs”, se fortalecem com as políticas governamentais que desmantelam as instituições — parlamentos corrompidos, judiciário corrompido, policias enfraquecidas, parlamentares comprados, ideologia espalhada como erva daninha, forças armadas sucateadas e escanteadas, crimes políticos não esclarecidos, imprensa viciada — ampliando o controle sobre populações significativas e mantendo o terror como fato incontrolável.
Como chegamos a isto? Trabalho político, descaracterização da cultura (prestígio para tudo quanto vem da Europa ou dos EUA, Madonas, literatura, filmes, falação de autoridades científicas e políticas...) organização de base, infiltração em todo os aparelho e instituições governamentais, suborno, corrupção e drogas de todo tipo que arrasam com a dignidade pessoal e imobilizam os neurônios para qualquer reflexão e ação.
Tudo obedecendo ao tipo de organização clandestina obediente aos mesmos procedimentos revolucionários antigos e modernos que se complementam: ação cultural, propaganda e violência armada. Terrorismo sem fronteiras para chegar ao controle estatal sem fronteiras. Eis o Globalitarismo.
Democracia, cada um entende de jeito diferente. O conteúdo original e desdobramentos posteriores da idéia exigem muito estudo, reflexão e persistência ética. Mas quê? Foi literalmente apagado do mapa o sentimento de brasilidade, a noção de soberania, a referência Pátria. E as escolas foram obrigadas a não ensinar.
Centros “de estudo” e suas “teorias sociais” investem pesados recursos na formação da bestialização coletiva. Os processos instrutivos e comunicativos colaboram para a paralisia cognitiva crônica da sociedade.
Temos aspirantes a ditador e nos bastidores os cabos “eleitorais” já trabalham no assunto. As forças armadas, misturadas num único saco de gatos, cumprirão as ordens do partido (e políticos) do governo. As pesquisas e a “nossa burguesia” aplaudem e alimentam o personalismo do ex-sindicalista pobre.
A marketagem oficial fabrica um “herói” nacional socialista, cada vez mais popular no poder, que serve aos interesses transnacionais globalitários. Seu projeto pessoal é o continuísmo e o enriquecimento pessoal ou do grupo político que o cerca.
Com todas as dificuldades e caos que se configuram para o futuro próximo, o salvador, botando a culpa nos EUA, nas políticas liberais, nos controladores, nos banqueiros, no papa, retira do bolso do colete a solução: continuidade com plenos poderes. A máquina já está montada. Oposição, onde? Lei, onde? Estado democrático de direito, onde?
Uns poucos gatos pingados resistem. Até quando eles quiserem?
Arlindo Montenegro é Apicultor.
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