por Carlos Alberto Brilhante Ustra
Eles podem e devem ser processados criminalmente. Mentir, acusar e condenar sem provas não é o papel de uma imprensa livre e democrática. É no mínimo grande falta de ética e de desrespeito para com a nobre profissão que escolheram. Creio que a providência caberia à Instituição atingida, o Exército Brasileiro.
No entanto, provavelmente, ela não o fará, pois esta tem sido a norma dos chefes desde que se recolheram aos quartéis: não se envolverem em polêmicas que atinjam um ou outro oficial acusado e sumariamente julgado em casos em que os acusadores facilmente seriam desmascarados. Esquecem os chefes, a meu ver, que a mais atingida é a Instituição, pois o Exército continua o mesmo de sempre, apesar de os tempos terem mudado. As imputações só têm um só endereço, não importam posturas de ontem e de hoje.
Na qualidade de ex-comandante do órgão caluniado, venho a público não só para defender o meu Exército, como também para defender os meus comandados e a mim que cumprimos ordens lutando para preservar a democracia. Nós não lutamos para impor uma ditadura ao povo brasileiro. Nós lutamos para pacificar o País e entregá-lo a brasileiros livres de uma ditadura marxista-leninista. Esses homens deram tudo de si, inclusive seu sangue e a própria vida. Vidas que foram tiradas por terroristas assassinos, os quais, segundo sugestão do presidente Lula aos “estudantes”, devem ter seus retratos colocados no novo prédio da UNE, pois o Brasil, para ele, precisa de heróis, já que o único herói admitido por eles é Tiradentes. O mártir da Inconfidência Mineira, do seu modo, era um subversivo conjurado, vindo daí a especial idolatria dessa gente. No entanto, Tiradentes jamais conjuraria para entregar o Brasil a interesses alienígenas.
Vejam uma das matérias, publicada pelo jornal O Globo, na campanha difamatória, que ocupou a maioria da mídia:
“Ossada de Perus era de espanhol preso pelo DOI
Soraia Aggege
O Ministério Público Federal obteve a confirmação oficial, por exame de DNA, de que os restos mortais exumados em 1º de abril de 2008, no Cemitério de Perus, são do espanhol Miguel Sabat Nuet. Ele foi preso por uma equipe do Departamento de Operações Internas (DOI), em 9 de outubro de 1973, e apareceu morto um mês depois, em uma cela. Segundo a polícia informou na época, Nuet teria se suicidado. O MPF pedirá abertura de investigação para apurar as circunstâncias da morte e, se possível, a identificação dos assassinos”.
Mentira! Qual o documento que atesta que o espanhol esteve preso no DOI? Miguel Sabat Nuet não foi preso pelo DOI e lá nunca esteve. Na relação que os procuradores enviaram à justiça, no processo que movem contra mim e o Cel Audir Maciel, não consta o nome do referido morto. Na mesma matéria escrita pela repórter Soraia Aggege existe a contradição entre a manchete e o texto. Vejam abaixo:
"Um documento encontrado nos arquivos públicos do estado por Suzana Lisboa, integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, mostra Nuet como preso do Dops (Delegacia de Ordem Política e Social). Datado de 27 de novembro de 1973, o documento indica que o espanhol seria expulso quatro dias antes do seu enterro, o que vai na direção contrária à tese de "suicídio."
Continuando, no livro de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio, “Dos filhos deste solo”, seu nome nem consta na lista de mortos.
No livro “Direito à Memória e à Verdade”, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, lançado em abril deste ano, consta a respeito de Sabat Nuet o seguinte:
“Os documentos do DOPS atestam a prisão de Miguel, no dia 09/10/973, conforme relação de presos, datada de 12/12/1973 e assinada por José Airton Bastos e Manoel Nascimento da Silva. Dentre outros 19 nomes, alguns deles estrangeiros em situação irregular ou aguardando expulsão do país, Miguel Sabat Nuet consta como preso pelo DOPS na data referida, para averiguações. O investigador Fábio Pereira Bueno Filho informou ao delegado de plantão da Equipe “B” que conforme ordem recebida por volta das 19h30min se dirigia à estação da FEPASA, acompanhado do investigador Mário Adib Nouer, buscando saber detalhes de uma mala que fora encontrada por funcionários, pertencente a um passageiro que descera na estação Barra Funda, com o trem em movimento. Ao final do informe do investigador, onde é feita a descrição física do passageiro, existe a anotação: passado telex nº 23509 para capturar o Miguel Sabat Nuet”.
Mentira! Qual o documento que atesta que o espanhol esteve preso no DOI? Miguel Sabat Nuet não foi preso pelo DOI e lá nunca esteve. Na relação que os procuradores enviaram à justiça, no processo que movem contra mim e o Cel Audir Maciel, não consta o nome do referido morto. Na mesma matéria escrita pela repórter Soraia Aggege existe a contradição entre a manchete e o texto. Vejam abaixo:
"Um documento encontrado nos arquivos públicos do estado por Suzana Lisboa, integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, mostra Nuet como preso do Dops (Delegacia de Ordem Política e Social). Datado de 27 de novembro de 1973, o documento indica que o espanhol seria expulso quatro dias antes do seu enterro, o que vai na direção contrária à tese de "suicídio."
Continuando, no livro de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio, “Dos filhos deste solo”, seu nome nem consta na lista de mortos.
No livro “Direito à Memória e à Verdade”, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, lançado em abril deste ano, consta a respeito de Sabat Nuet o seguinte:
“Os documentos do DOPS atestam a prisão de Miguel, no dia 09/10/973, conforme relação de presos, datada de 12/12/1973 e assinada por José Airton Bastos e Manoel Nascimento da Silva. Dentre outros 19 nomes, alguns deles estrangeiros em situação irregular ou aguardando expulsão do país, Miguel Sabat Nuet consta como preso pelo DOPS na data referida, para averiguações. O investigador Fábio Pereira Bueno Filho informou ao delegado de plantão da Equipe “B” que conforme ordem recebida por volta das 19h30min se dirigia à estação da FEPASA, acompanhado do investigador Mário Adib Nouer, buscando saber detalhes de uma mala que fora encontrada por funcionários, pertencente a um passageiro que descera na estação Barra Funda, com o trem em movimento. Ao final do informe do investigador, onde é feita a descrição física do passageiro, existe a anotação: passado telex nº 23509 para capturar o Miguel Sabat Nuet”.
Ainda, segundo a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, “o processo de Sabat foi retirado de pauta sem exame do mérito”.
Para o jornalista Oliveiros S. Ferreira, os três objetivos dos membros do governo, quando tratam da Lei de Anistia e suas conseqüências, são:
“O primário é expor à execração pública os militares acusados da prática de tortura; o secundário condená-los; o final, reduzir as Forças Armadas a um silêncio ainda mais calado do que o que ostentam hoje, especialmente o Exército”.
Estamos, agora, vivenciando o primeiro objetivo.
Em 03/07/2008, o jornal “O Estado de São Paulo” publicou, com destaque, matéria a respeito das declarações do vereador Gilberto Tanos Natalini, líder do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, sob o título:
Depois, foi a vez da Revista Época. Ela publicou uma série de três reportagens a meu respeito. A última, no dia 18 de agosto de 2008, tinha o título: “Porque o trauma persiste”, em que entre outros assuntos, diz:
“O aposentado José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão mais velho de Lula, passou duas semanas como prisioneiro do DOI-CODI, sob o comando do coronel Ustra, em São Paulo. Frei Chico disse a Época: Não quero criar brigas nem conflitos, mas não acho justo o que aconteceu com os torturadores. Eles maltratavam a gente. Éramos humilhados e tratados como animais. Passei por toda a série: fui para o pau–de-arara, tomei choques elétricos, apanhei com um pedaço de pau. Outro dia, encontrei num posto de saúde um médico que me torturou. Não lhe aconteceu nada. Não sei se isso é legal ou não. Eu acho que é errado”.
Em meu desmentido à revista, escrevi o artigo “Resposta de um “sujeito” à Revista Época”. Entre outras argumentações disse:
“Mentira. A verdade não é o objetivo da Revista Época. Na realidade, Frei Chico, o aposentado José Ferreira da Silva, irmão do Presidente Lula, foi preso em 1975 e o Cel Ustra passou o comando do DOI em janeiro de 1974. Portanto, é falsa a informação de que ele teria passado por uma série de torturas sob o comando do Cel Ustra”.
A revista não publicou o meu desmentido.
Continuando, a fase do primeiro objetivo a execração pública vem do Ministério Público, com amplo apoio da imprensa.
Agora é a vez do espanhol Miguel Sabat Nuet, que não era procurado pelos órgãos de segurança e, ao que tudo indica, foi preso pelo DOPS porque estava vivendo como clandestino no país e seria deportado. Pelo que li em outros jornais, consta que teria se suicidado para evitar a extradição.
Parece que essa orquestração tem muito a ver com a passagem por aqui do juiz espanhol Baltazar Garzón. É uma excelente oportunidade para que ele me inclua na sua lista de condenados “por ter violado os direitos humanos de um espanhol”, a exemplo do que fez com Pinochet e do que tentou há algum tempo fazer com dez brasileiros acusados, segundo ele, de violar direitos humanos.
Aliás, por que esse juiz, ao invés de vir aqui se imiscuir com os nossos problemas, não trata do mesmo assunto e não acusa àqueles que defenderam a ditadura do general Francisco Franco ou os militares e os policiais que combateram a organização separatista basca ETA?
Por que na Espanha, após a morte de Franco, o rei Juan Carlos reuniu os partidos políticos no Palácio de Moncloa, onde foi assinado o Pacto de Moncloa. Foi um acordo nacional em todos os campos do poder e que tem de ser respeitado para o bem, o desenvolvimento e o progresso da Espanha. Nele figurou a anistia. Mesmo com um governo socialista no poder, ninguém, nem mesmo o juiz Garzón, tem a coragem de contestar esse pacto.
Todos nós sabemos o que hoje é a Espanha, um país do primeiro mundo. Lá, o acordo foi respeitado. Muito diferente do Brasil, onde juristas de renome, inclusive o presidente da OAB, políticos oportunistas e até ministros do governo tentam, desrespeitando a Lei de Anistia, dar a ela interpretações segundo o viés ideológico que ostentam. Se isso continuar, fatalmente seremos conduzidos ao arbítrio e o Brasil estará marchando para o socialismo autoritário, seguindo o exemplo de Hugo Chaves.
Sob o meu ponto de vista, estamos vivendo num estado policialesco. Não vivemos num estado de direito e numa democracia, em que as leis deveriam ser cumpridas, respeitadas e nunca questionadas.
Os que pretendem condenar-nos, com a aquiescência de grande parcela da mídia, desobedecem a lei que determinou o esquecimento e, sem qualquer prova, a não ser a palavra dos antigos subversivos e terroristas ou dos seguidores de sua ideologia, acusam-nos de torturadores nos tribunais.
Eles não querem rever a Lei de Anistia, pois sabem que a mesma lei que tornou a tortura um crime hediondo e imprescritível, igualou-a ao seqüestro e eles sabem que o feitiço poderá virar contra o feiticeiro.
Eles sabem que seqüestrar um embaixador, mantê-lo dentro de uma caixa de papelão por mais de cinco horas, dar-lhe coronhadas na cabeça, ameaçá-lo noite e dia com uma arma prometendo executá-lo, é um ato de tortura. E foram quatro seqüestros de diplomatas praticados pelos "defensores da liberdade".
Tortura é manter passageiros inocentes, por horas, num avião, ameaçando explodi-los. Foram oito seqüestros praticados pelos "heróis" que terão seus retratos nas paredes da UNE, por sugestão do presidente Lula.
Para o jornalista Oliveiros S. Ferreira, os três objetivos dos membros do governo, quando tratam da Lei de Anistia e suas conseqüências, são:
“O primário é expor à execração pública os militares acusados da prática de tortura; o secundário condená-los; o final, reduzir as Forças Armadas a um silêncio ainda mais calado do que o que ostentam hoje, especialmente o Exército”.
Estamos, agora, vivenciando o primeiro objetivo.
Em 03/07/2008, o jornal “O Estado de São Paulo” publicou, com destaque, matéria a respeito das declarações do vereador Gilberto Tanos Natalini, líder do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, sob o título:
"Coronel Ustra me torturou noites e noites seguidas no DOI - CODI".
Desmenti categoricamente o vereador Natalino e pedi que ele esclarecesse quantos dias esteve preso, em qual Auditoria Militar foi julgado e qual o resultado desse julgamento. Até hoje aguardo a sua resposta. O meu desmentido não foi publicado pelo “O Estado de São Paulo”.Depois, foi a vez da Revista Época. Ela publicou uma série de três reportagens a meu respeito. A última, no dia 18 de agosto de 2008, tinha o título: “Porque o trauma persiste”, em que entre outros assuntos, diz:
“O aposentado José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão mais velho de Lula, passou duas semanas como prisioneiro do DOI-CODI, sob o comando do coronel Ustra, em São Paulo. Frei Chico disse a Época: Não quero criar brigas nem conflitos, mas não acho justo o que aconteceu com os torturadores. Eles maltratavam a gente. Éramos humilhados e tratados como animais. Passei por toda a série: fui para o pau–de-arara, tomei choques elétricos, apanhei com um pedaço de pau. Outro dia, encontrei num posto de saúde um médico que me torturou. Não lhe aconteceu nada. Não sei se isso é legal ou não. Eu acho que é errado”.
Em meu desmentido à revista, escrevi o artigo “Resposta de um “sujeito” à Revista Época”. Entre outras argumentações disse:
“Mentira. A verdade não é o objetivo da Revista Época. Na realidade, Frei Chico, o aposentado José Ferreira da Silva, irmão do Presidente Lula, foi preso em 1975 e o Cel Ustra passou o comando do DOI em janeiro de 1974. Portanto, é falsa a informação de que ele teria passado por uma série de torturas sob o comando do Cel Ustra”.
A revista não publicou o meu desmentido.
Continuando, a fase do primeiro objetivo a execração pública vem do Ministério Público, com amplo apoio da imprensa.
Agora é a vez do espanhol Miguel Sabat Nuet, que não era procurado pelos órgãos de segurança e, ao que tudo indica, foi preso pelo DOPS porque estava vivendo como clandestino no país e seria deportado. Pelo que li em outros jornais, consta que teria se suicidado para evitar a extradição.
Parece que essa orquestração tem muito a ver com a passagem por aqui do juiz espanhol Baltazar Garzón. É uma excelente oportunidade para que ele me inclua na sua lista de condenados “por ter violado os direitos humanos de um espanhol”, a exemplo do que fez com Pinochet e do que tentou há algum tempo fazer com dez brasileiros acusados, segundo ele, de violar direitos humanos.
Aliás, por que esse juiz, ao invés de vir aqui se imiscuir com os nossos problemas, não trata do mesmo assunto e não acusa àqueles que defenderam a ditadura do general Francisco Franco ou os militares e os policiais que combateram a organização separatista basca ETA?
Por que na Espanha, após a morte de Franco, o rei Juan Carlos reuniu os partidos políticos no Palácio de Moncloa, onde foi assinado o Pacto de Moncloa. Foi um acordo nacional em todos os campos do poder e que tem de ser respeitado para o bem, o desenvolvimento e o progresso da Espanha. Nele figurou a anistia. Mesmo com um governo socialista no poder, ninguém, nem mesmo o juiz Garzón, tem a coragem de contestar esse pacto.
Todos nós sabemos o que hoje é a Espanha, um país do primeiro mundo. Lá, o acordo foi respeitado. Muito diferente do Brasil, onde juristas de renome, inclusive o presidente da OAB, políticos oportunistas e até ministros do governo tentam, desrespeitando a Lei de Anistia, dar a ela interpretações segundo o viés ideológico que ostentam. Se isso continuar, fatalmente seremos conduzidos ao arbítrio e o Brasil estará marchando para o socialismo autoritário, seguindo o exemplo de Hugo Chaves.
Sob o meu ponto de vista, estamos vivendo num estado policialesco. Não vivemos num estado de direito e numa democracia, em que as leis deveriam ser cumpridas, respeitadas e nunca questionadas.
Os que pretendem condenar-nos, com a aquiescência de grande parcela da mídia, desobedecem a lei que determinou o esquecimento e, sem qualquer prova, a não ser a palavra dos antigos subversivos e terroristas ou dos seguidores de sua ideologia, acusam-nos de torturadores nos tribunais.
Eles não querem rever a Lei de Anistia, pois sabem que a mesma lei que tornou a tortura um crime hediondo e imprescritível, igualou-a ao seqüestro e eles sabem que o feitiço poderá virar contra o feiticeiro.
Eles sabem que seqüestrar um embaixador, mantê-lo dentro de uma caixa de papelão por mais de cinco horas, dar-lhe coronhadas na cabeça, ameaçá-lo noite e dia com uma arma prometendo executá-lo, é um ato de tortura. E foram quatro seqüestros de diplomatas praticados pelos "defensores da liberdade".
Tortura é manter passageiros inocentes, por horas, num avião, ameaçando explodi-los. Foram oito seqüestros praticados pelos "heróis" que terão seus retratos nas paredes da UNE, por sugestão do presidente Lula.
Tortura sofrem as pessoas que foram atingidas por atos terroristas que lhes causaram danos físicos irreparáveis e que, ao contrário dos seus agressores, nunca foram indenizados pelo governo. Muitos daqueles agressores estão a mamar nas tetas desse Estado magnânimo para um lado só.
Tortura sofre a esposa e os filhos do capitão americano, com a lembrança de tê-lo visto executado por terroristas.
Para aqueles que nos acusam e que querem nos condenar, os terroristas não praticaram atos de tortura. Alegam, cinicamente, que eles “lutavam pela liberdade”.
Por isso, para que a Lei da Anistia, ao ser revista, não os atinja, encontraram outros meios de nos incriminarem. Ou nos tribunais brasileiros com ações cíveis, ou em tribunais estrangeiros, com a tentativa de "empurrar" mais cadáveres para o DOI.
Espera-se para breve mais uma orquestração com o apoio da imprensa.
Segundo a jornalista Soraya Aggege, “o MPF fará agora uma nova tentativa de exumação de restos mortais que podem ser de Hiroaki Torigoe, militante da Ação Libertadora Nocional (ALN), do Movimento de Libertação Popular (Molipo) e da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)”.
Quanto a Hiroaki Torigoe, informo que ele nunca pertenceu à VPR e que morreu em combate em 05/01/72. Sua morte foi publicada no dia seguinte no jornal O Estado de S. Paulo, constando o seu verdadeiro nome.
Apesar de se saber, por meio de fotografias, o nome de nascimento, foi enterrado, de acordo com a lei, com o nome dos documentos que portava ao morrer: Massamiro Nakamura.
Torigoe só foi identificado oficialmente depois de prolongada busca nos órgãos de identificação para a comparação das suas impressões digitais e, no Inquérito Policial que apurou sua morte, foi pedida à Justiça a troca do seu nome falso pelo nome de nascimento.
O corpo de Torigoe foi enterrado no Cemitério de Perus, em lugar de fácil identificação. Caso a família tivesse procurado o cemitério dentro do prazo de cinco anos, que é o estipulado em qualquer cemitério do país, seu corpo seria encontrado. Após este prazo, ele foi exumado e colocado numa vala comum, junto com indigentes.
Tortura sofre a esposa e os filhos do capitão americano, com a lembrança de tê-lo visto executado por terroristas.
Para aqueles que nos acusam e que querem nos condenar, os terroristas não praticaram atos de tortura. Alegam, cinicamente, que eles “lutavam pela liberdade”.
Por isso, para que a Lei da Anistia, ao ser revista, não os atinja, encontraram outros meios de nos incriminarem. Ou nos tribunais brasileiros com ações cíveis, ou em tribunais estrangeiros, com a tentativa de "empurrar" mais cadáveres para o DOI.
Espera-se para breve mais uma orquestração com o apoio da imprensa.
Segundo a jornalista Soraya Aggege, “o MPF fará agora uma nova tentativa de exumação de restos mortais que podem ser de Hiroaki Torigoe, militante da Ação Libertadora Nocional (ALN), do Movimento de Libertação Popular (Molipo) e da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)”.
Quanto a Hiroaki Torigoe, informo que ele nunca pertenceu à VPR e que morreu em combate em 05/01/72. Sua morte foi publicada no dia seguinte no jornal O Estado de S. Paulo, constando o seu verdadeiro nome.
Apesar de se saber, por meio de fotografias, o nome de nascimento, foi enterrado, de acordo com a lei, com o nome dos documentos que portava ao morrer: Massamiro Nakamura.
Torigoe só foi identificado oficialmente depois de prolongada busca nos órgãos de identificação para a comparação das suas impressões digitais e, no Inquérito Policial que apurou sua morte, foi pedida à Justiça a troca do seu nome falso pelo nome de nascimento.
O corpo de Torigoe foi enterrado no Cemitério de Perus, em lugar de fácil identificação. Caso a família tivesse procurado o cemitério dentro do prazo de cinco anos, que é o estipulado em qualquer cemitério do país, seu corpo seria encontrado. Após este prazo, ele foi exumado e colocado numa vala comum, junto com indigentes.
Grande parcela da mídia, acompanhando o coro da esquerda, publica que os terroristas eram enterrados com nome falso para que pudéssemos esconder a sua morte da população. Não é verdade!
A respeito desse assunto o jornal “O Globo” de 14/01/2007 publicou matéria de Evandro Éboli sob o título:
Eles se aproveitam de situações como essa para dizerem que nós enterrávamos pessoas clandestinamente. Quando o terrorista era morto, com identidade falsa, nós só podíamos enterrá-lo, segundo a lei, com o nome que portavam, mesmo que soubéssemos quem era. Ou o morto era enterrado com o documento que portava, ou ficaria insepulto até que sua verdadeira identidade fosse confrontada com suas impressões digitais, o que por vezes demorava muito tempo.
José Dirceu, se tivesse morrido nos quatro anos (1975-1979) em que esteve vivendo em Cruzeiro d'Oeste, bígamo e sob falsa identidade, seria protagonista de um caso típico dessa situação. Ele casou, teve um filho e fez negócios. Se tivesse morrido de morte natural, ou não, teria sido enterrado com o nome falso que recebeu em Cuba, Carlos Henrique Gouveia de Melo, e seria considerado um desaparecido político, sem ter sido enterrado clandestinamente.
Para entender melhor, leia "A vala do Cemitério de Perus" no site A Verdade Sufocada
Estou cansado, mas, a cada novo ataque que sofremos, não ficarei calado. Jamais ataquei alguém, sem ser primeiro atacado. Até no meu primeiro livro, Rompendo o Silêncio, respeitei a Lei de Anistia. Somente dei nome a quem já havia assumido os crimes na imprensa. Dos outros, mantive o anonimato. Agora é diferente.
O que sei será levado ao conhecimento público. Sei muito, acerca dos crimes dessa gente mistificadora...
A falsidade hoje é tanta que acabarão acusando a mim e ao DOI da morte de Odete Roitmann... Os trotskistas, assanhados, logo me imputarão o assassinato de Leo Davidovith Bronstein, o “grande herói” Trotski.
Quem sabe, tentarão varrer a sujeira do movimento comunista internacional para debaixo do meu tapete. Ele é muito grande, como as minhas costas, mas não sei se suportaria tanto lixo.
Talvez, um dia, esse tapete seja lavado na Praça dos Três Poderes...
A respeito desse assunto o jornal “O Globo” de 14/01/2007 publicou matéria de Evandro Éboli sob o título:
“A dupla identidade de um clandestino na democracia”.
Segundo o publicado, Carlos Augusto Lima Paz recebeu, em 1972, do PCdoB, uma identidade falsa com o nome de Raimundo Cardoso de Freitas. Em 1985 ele entrou na justiça para retomar sua real identidade, mas não teve sucesso. Somente em dezembro de 2006, a Comissão de Anistia aprovou o direito de Raimundo voltar a ser quem é: Carlos Augusto.Eles se aproveitam de situações como essa para dizerem que nós enterrávamos pessoas clandestinamente. Quando o terrorista era morto, com identidade falsa, nós só podíamos enterrá-lo, segundo a lei, com o nome que portavam, mesmo que soubéssemos quem era. Ou o morto era enterrado com o documento que portava, ou ficaria insepulto até que sua verdadeira identidade fosse confrontada com suas impressões digitais, o que por vezes demorava muito tempo.
José Dirceu, se tivesse morrido nos quatro anos (1975-1979) em que esteve vivendo em Cruzeiro d'Oeste, bígamo e sob falsa identidade, seria protagonista de um caso típico dessa situação. Ele casou, teve um filho e fez negócios. Se tivesse morrido de morte natural, ou não, teria sido enterrado com o nome falso que recebeu em Cuba, Carlos Henrique Gouveia de Melo, e seria considerado um desaparecido político, sem ter sido enterrado clandestinamente.
Para entender melhor, leia "A vala do Cemitério de Perus" no site A Verdade Sufocada
Estou cansado, mas, a cada novo ataque que sofremos, não ficarei calado. Jamais ataquei alguém, sem ser primeiro atacado. Até no meu primeiro livro, Rompendo o Silêncio, respeitei a Lei de Anistia. Somente dei nome a quem já havia assumido os crimes na imprensa. Dos outros, mantive o anonimato. Agora é diferente.
O que sei será levado ao conhecimento público. Sei muito, acerca dos crimes dessa gente mistificadora...
A falsidade hoje é tanta que acabarão acusando a mim e ao DOI da morte de Odete Roitmann... Os trotskistas, assanhados, logo me imputarão o assassinato de Leo Davidovith Bronstein, o “grande herói” Trotski.
Quem sabe, tentarão varrer a sujeira do movimento comunista internacional para debaixo do meu tapete. Ele é muito grande, como as minhas costas, mas não sei se suportaria tanto lixo.
Talvez, um dia, esse tapete seja lavado na Praça dos Três Poderes...
Fonte: A Verdade Sufocada
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