domingo, 18 de setembro de 2022

O Paralelo entre a Ucrânia e a Amazônia

Observando o que ocorre no Brasil e no mundo, sob minha ótica de que o conflito comunismo x capitalismo já foi ultrapassado, tenho tentado entender alguns fatos mundiais que aparentemente não se ligam.
Mas já há quarenta anos atrás, aprendi que "nada é o que parece ser" e, desde então, tento ver laços entre fatos que parecem díspares.
Se analisarmos a situação atual da Europa, independentemente de simpatias ou antipatias pela Rússia e seu líder, verificamos que o conflito na Ucrânia foi planejado e desencadeado "de fora". As denominadas "grandes potências" — Reino Unido, Alemanha, França, aliadas aos EUA — avaliaram que a Rússia estava em difícil situação econômica e, portanto, fragilizada militarmente. E com esse pensamento, efetuaram uma série de provocações a Vladimir Putin.
Com a ascensão do vaidoso fanfarrão Zelenski ao poder na Ucrânia, pensaram ter seu "cavalo de troia" para dar a fustigada fatal contra o remanescente do império da extinta União Soviética. Há bastante tempo, Putin alertava que não admitiria mísseis da OTAN nas proximidades das fronteiras russas. E o que fez o títere ucraniano logo que assumiu o governo? Anunciou o ingresso da Ucrânia na OTAN e a instalação de mísseis em seu território, voltados contra o leste, obviamente.
As ameaças recíprocas se sucederam e chegamos a um conflito parcamente noticiado, pois não interessa ao "mundo ocidental".
Aos críticos da violência perpetrada contra a Ucrânia, lembro aos que estudaram História da famosa "Crise dos Mísseis em Cuba", ocorrida seis décadas atrás. Ela foi contornada exatamente porque um dos líderes mundiais teve a coragem de recuar. No caso ucraniano, nem mesmo o bufão Zelenski se mostrou disposto ao diálogo, confiando nos que usaram seu país como isca de uma boa pescaria. E o largaram pendurado no pincel.
Pois bem. O que temos no Brasil? A mais de meio século temos ameaças, avisos, até mesmo solicitações de falsos nacionalistas para que ocorra uma "intervenção salvadora na Amazônia", para evitar o fim do mundo. Durante o regime militar tais investidas amainaram, mas com a volta dos civis ao poder, retornaram com força. Já passa de trinta anos que vemos e ouvimos os argumentos internacionalistas em prol de uma "administração mundial" para aquela região.
Até 1985, tudo não passava dos planos. Já no governo Collor as ameaças se transformaram em ações concretas, com a cumplicidade criminosa de membros do STF que determinaram as demarcações de terras contínuas para as diversas tribos de indígenas. A ideia inicial era a de serem demarcadas áreas em ilhas, ou seja, espaços específicos para cada tribo. A demarcação em zonas contínuas, faz com que as diversas áreas fossem somadas, totalizando enormes territórios — por casualidade em áreas fronteiriças a outros países, particularmente Venezuela e Colômbia —, ricos em minerais preciosos.
O risco, já percebido e anunciado nos anos 90 por diversos jornalistas e intelectuais preocupados com o futuro da maior nação da América Latina, é o do desmembramento da Amazônia Brasileira em diversos "mini-países indígenas".
Já faz tempo que os meios de comunicação vem incutindo na mente de nossa população a mentira de que os índios que vivem no Brasil não são "brasileiros", mas fazem parte de "nações indígenas". A influência de organizações estrangeiras nessa ação psicológica é notória. Sob a fachada de pesquisadores e religiosos na busca de como ajudar os "povos indígenas", incontáveis agentes alienígenas circulam livremente em áreas que até aos brasileiros são vedadas.
O atual Presidente da República, em diversas manifestações públicas tem advertido sobre a cobiça estrangeira sobre a Amazônia Brasileira, e se mostrado disposto a não permitir ingerências forâneas na administração governamental daquela região. Sem a devida divulgação da mídia, as ações de combate à evasão de riquezas amazônicas tem sido intensificadas, com êxito, nos últimos três anos. Isto coloca o Presidente como um inimigo das intenções intervencionistas. Até mesmo o recém empossado presidente da Colômbia
 — país com mais de 40% de seu território coberto pelas matas amazônicas — lança o pedido de ajuda via criação de um "fundo multinacional" para a Amazônia. Quem iria colocar verba nesse fundo sem a esperança de retorno?
É nítido que, retirar Bolsonaro do poder o quanto antes possibilitaria a retomada das ações intervencionistas.
A junção de adversários internos e externos já é por demais conhecida. Temos até membros da suprema corte brasileira participando de encontros, em diversas entidades europeias e norte-americanas, tratando de forma caluniosa sobre a atuação presidencial — inclusive sobre o processo eleitoral — e planejando programas do “novo governo”, solapando a caminhada do Brasil para um destino melhor, construído pelos próprios brasileiros.
O estado brasileiro está sob forte ameaça de ataque! É hora de enterrarmos antigos conceitos baseados na Guerra Fria e abrirmos os olhos para a realidade de que nas relações internacionais não existe amizades, mas sim interesses. A China, tida como adversária ideológica da Rússia — ambos países membros do BRICS, não esqueçamos — já busca uma aproximação maior com a Rússia. Chineses são malandros velhos. Sabem muito bem o que lhes convém.
A Rússia, que a União Europeia — e EUA — pretendiam colocar de joelhos, possui as fontes de energia da qual os europeus ocidentais dependem para sobreviver. E não dissimula a pretensão de dificultar seu fornecimento aos já ostensivos adversários.
O Brasil, além da cobiçada Amazônia Brasileira, possui uma enorme capacidade de produzir e vender alimentos que escasseiam no Velho Mundo. É premente, para os "globalistas", colocarem na direção do país um governante alinhado com os interesses deles. As pressões de alguns traidores da Pátria contra o agronegócio reclamando desde a proibição da produção de artigos agrícolas que rendem recursos para o país e a não criação de gado para abate — sob a risível desculpa da emanação de gás poluente pelos peidos das reses — vão se acumulando sob os nossos sorrisos de escárnio. 
Mas, enquanto achamos graça, elas as pressões, ardilosamente seguem incutindo ideias estapafúrdias nas mentes dos menos avisados.
O vídeo abaixo é mais uma demonstração de que a oposição ao Presidente não é só do ridículo moleque de fala fina, do ET de Xapuri que nos visita a cada quatro anos, e dos ladrões desbancados do poder em agosto de 2016.
É coisa de gente grande!
Para concluir, temos visto que as denominadas grandes potências fazem valer seus objetivos a qualquer custo. Vidas humanas, meio ambiente, direitos humanos e outras baboseiras não passam de reles argumento para protelar o uso da "ultima ratio Régis". O Poder Mundial já tem muitos herdeiros, e entendem que o Brasil não deve ter possibilidade de se imiscuir entre eles. A Rússia está pagando o preço por desobedecer ao Sistema. O Brasil ao destacar-se no campo econômico, podendo negociar sua produção tendo como adquirir suas necessidades de forma negociada, além de freiar a tradicional espoliação feita em seu recursos naturais, também se coloca na alça de mira do Poder Mundial. E qual motivo seria melhor que a proteção da Amazônia para uma aventura no campo militar como costumam fazer, sempre de forma indireta? Qual seria o custo de incentivar algum vizinho mais afoito a dar o primeiro soco?
Apesar dos esforços na guarda das fronteiras do norte, o Brasil ainda precisa investir muito mais recursos, materiais e humanos, nas diversas Grandes Unidades militares da Amazônia.

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