Militares trancam rua e protestam contra o governo em Brasília
por Políbio Braga
Cerca de 60 pessoas, entre civis, militares reformados, esposas de militares e simpatizantes, com o apoio de movimentos contra a corrupção e pela honestidade, realizaram uma marcha no dia 11, em protesto contra o governo.
Entre os cartazes, lia-se "Chega de juros abusivos", "Chega de corrupção", "Chega de tanta violência", "Chega de Comissão da Verdade defendendo só um lado", "O Governo brasileiro humilha seus militares". Aposentados solicitaram, também, segundo o Correio Braziliense, reajuste de pensão. Em algumas das faixas, lia-se: "Intervenção militar já!".
Segundo organizadores, o número de pessoas esperadas para a manifestação era muito superior, tendo sido divulgada nas redes sociais e recebido mais de 200 mil visualizações, além de 40 mil compartilhamentos em uma só postagem no Facebook.
"Infelizmente, por ter sido necessário que se fizesse em um dia da semana e em Brasília, a adesão foi muito menor. Muitos não puderam faltar ao trabalho, tampouco viajar para Brasília, que está distante dos grandes centros", afirmou um dos colaboradores.
Os militares têm sido, ano a ano, desvalorizados economicamente pelo Estado, sendo isto amplamente divulgado em redes sociais e discussões públicas. Isto é visível em comparações de salários: um comandante de fragata da Marinha recebe cerca de R$ 8.000,00, enquanto um motorista do Senado aufere até R$ 19.000,00. De todo modo, vale ressaltar que boa parcela de outros meios e searas, como saúde e educação, sofrem, também, de disparidade relativa a cargos no Senado.
Os militares têm sido, ano a ano, desvalorizados economicamente pelo Estado, sendo isto amplamente divulgado em redes sociais e discussões públicas. Isto é visível em comparações de salários: um comandante de fragata da Marinha recebe cerca de R$ 8.000,00, enquanto um motorista do Senado aufere até R$ 19.000,00. De todo modo, vale ressaltar que boa parcela de outros meios e searas, como saúde e educação, sofrem, também, de disparidade relativa a cargos no Senado.
Após fecharem a pista em frente ao Palácio do Planalto, caminharam em direção ao Ministério da Defesa, ocupando a entrada do mesmo. A marcha foi ordeira e pacífica, não havendo confrontos ou depredações. O grupo foi recebido pelo ministro da Defesa, externando a sua indignação.
Fonte: Políbio Braga
imagens Correio Braziliense
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