sexta-feira, 17 de maio de 2013

Ainda Sobre os Jaguaras da Omissão da Verdade e o Pulo do Gato do Coronel Ustra

por Carlos Leger Sherman Palmer
CARO AMIGO USTRA,
Senti um grande orgulho ao vê-lo esgrimir, corajosamente, com a palavra afiada da indignação - embora com armas desiguais -, contra aquela corja de farsantes, que o elegeram como alvo preferido para as suas desvairadas acusações, inspiradas em obsessivo revanchismo ideológico, utilizando artifícios e técnicas hábil e sutilmente preparadas.
Que covardia, Dr. Fonteles!!!
Creio que não é difícil reconhecer que você foi o escolhido como mártir, mas, na verdade, você representa cada um de nós, os verdadeiros democratas, civis e militares, que, à sua maneira e das respectivas trincheiras, enfrentaram essa horda de incendiários comunistas no momento certo. E, mais que isto - como você bem disse -, não era você que ali deveria estar, sujeito àquelas destemperadas agressões circenses, adredemente ensaiadas para atuar no picadeiro da mentira, mas, sim, a instituição que o convocou oficialmente para enfrentar os desatinados terroristas, e, inclusive, o condecorou, em reconhecimento ao seu brilhante e destemido desempenho, com inexcedível bravura, no processo de impedir a cubanização do nosso país.
Ao invés de estar solitário ante aquela comissão espúria, exposto à sanha dos comunas e da imprensa chapa branca, você deveria estar sendo homenageado, como exemplo de profissional dotado de moral e firmeza diante do perigo, numa luta em que a cada momento, a sua própria vida esteve sempre ameaçada
Afinal, não lutamos contra amadores. Sim, não é amador quem faz curso de terrorismo em países comunistas, particularmente em Cuba; quem assalta bancos e trem pagador; quem sequestra aeronaves e autoridades estrangeiras; quem rouba armas de quartéis, assalta residências e executa sumariamente, pelo processo do "justiçamento", os próprios camaradas arrependidos; quem lança bombas em logradouros públicos e contra quartéis, matando e mutilando inocentes; quem assassina friamente, e depois de tudo, ainda vai receber o seu prêmio milionário na tesouraria da comissão, apoiados pela conivência de ocupantes de elevados postos, encastelados no poder.
Enquanto isto, os mortos deste lado da colina, mais de cem, não existem na estatística do vingativo Cláudio Fonteles. Ao contrário, são ignorados pela comissão e por quem a criou em meio a rasgos de exacerbada vingança.
Certamente, os que foram por eles friamente assassinados, não têm pai nem mãe, não têm filhos e nem parentes, são verdadeiros párias, sem nome, sem identidade, sem história. E, claro, sem qualquer direito às polpudas indenizações.
Estamos, caro amigo Ustra, diante do maior blefe da nossa história contemporânea. Ou melhor, da absurda versão de uma estória fantasiosa, por eles criada, em que o Brasil vivia em plena paz, os trabalhadores trabalhando, os estudantes da UNE estudando, e, então, os militares, por simples prazer, decidiram, numa 4ª feira à tarde, desencadear uma violenta ação contra esses pobres inocentes, perseguindo, prendendo e matando, sem nenhuma justificativa plausível.
É curioso como ninguém pergunta o que esses mortos em combate estavam fazendo, o que pretendiam, qual era o objetivo da organização a que pertenciam, e estas, estavam a serviço de que causa internacional? Não se interessam em perguntar qual era o contexto do mundo naquela época, em que as forças marxistas estendiam os seus tentáculos em todas as direções geográficas, sendo que no continente americano, Fidel e o sanguinário Che Guevara, lideravam o projeto de disseminação do Movimento Comunista Internacional-MCI. E, no Brasil, o governo Goulart, dia a dia, mais se articulava com essas forças de esquerda, com evidentes demonstrações públicas de indisciplina e quebra da hierarquia, o que transformou o país em alvo preferencial dos comunistas, pela fragilidade de suas instituições.
E qual será o próximo passo da CNV, especialmente agora que os comissários estão sendo muito cobrados por sua "chefa", pela evidente falta de resultados concretos? Certamente tentarão avançar para o grande e oculto objetivo, que é a provocação do Judiciário no sentido de restringir a aplicação da Lei da Anistia, para responsabilização penal e civil dos militares e civis, anotados na Lista de Fonteles.
O que aconteceu com Ustra, foi apenas um exemplo do destempero e da sanha essa incompetente comissão. Para justificar a sua criação e o seu funcionamento, com representações em todos os Estados e em todas as Universidades Federais do país, eles precisam dar um golpe mortal, e a Lei da Anistia, parece-nos, será o próximo item da agenda.
Se tivesse que eleger uma única expressão para motivar, tentativamente, os clubes militares, as organizações anti-comunistas, os companheiros da reserva e da ativa das Forças Armadas, a sociedade civil, em geral, que não deseja ver o nosso país sob uma ditadura totalitária, e o pouco de mídia que ainda resta a nosso favor, eu recomendaria esta expressão, com nuances de ação: MOBILIZAÇÃO.
Parabéns Carlos Alberto Ustra, pela coragem de expressar as suas sólidas convicções, mesmo tendo o direito de ficar calado. Que Deus lhe dê forças e tranquilidade para continuar enfrentando esse "tsunami" de calúnias.
Parabéns aos Generais Luiz Adolfo Sodré de Castro e Rocha Paiva, pelo elevado espírito de camaradagem e explícita solidariedade.
"O Brasil continua esperando que cada um cumpra com o seu dever" 
Carlos Leger Sherman Palmer
COMENTO:  depois de serem desmoralizados ao apresentar as mentiras de um "suposto torturado" e o Coronel Ustra o ter desmascarado e defendido sua honra ao se negar a uma acareação que certamente já estava ensaiada, a canalha foi obrigada a "perder no grito", dentro de seu próprio valhacouto onde pretendiam "destroçar" o que imaginavam ser um velhinho alquebrado. Não contavam com a bravura da indignação de um militar honrado nem com a coragem moral de seus companheiros (infelizmente só dois, mas que tiveram atuação digna dos milhares que representaram naquele momento). Em resumo, o vídeo abaixo demonstra como funciona a valentia desses patifes.

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