por Thomaz Magalhães
Sob ataque do lulopetismo que a quer colocar como "cúmplice" do bicheiro Cachoeira na CPI, a Veja começa pelas beiradas o acerto de contas com seus acusadores.
Começa pelo bucólico senador Collor de Mello, hoje feliz soldado da base legislativa do governo petista. Não cita ainda o Lula, o ideólogo do ataque contra a imprensa, mas já registra alguns passos do presidente nacional do PT, Rui Falcão, operador da estratégia do PT contra a imprensa, e sua atuação no Twitter. Mas a maldade foi botar Fernando Collor de Mello de cumpanhêro.
Começa afirmando que foram duas e não duzentas as ligações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal entre o editor da revista Veja Policarpo Jr e o bicheiro Cachoeira. Facilita o trabalho do seu editor, que se chamado a depor, conta o que falou e mostra o que publicou em relação aos dois telefonemas.
E, pela tal beirada, a revista destaca o papel de caçador de jornalistas protagonizado por Fernando Collor de Mello, o ex-caçador de marajás. Que perguntou ao delegado Rodrigues, da Polícia Federal que depunha na CPI se o jornalista Policarpo Jr é co-autor de algum crime. A resposta do delegado foi, “Não, excelência! Eu já falei e vou insistir”.
Fraude petista no twitter
Outra matéria na edição de hoje investigou os tuitaços petistas, que colocam por ações fraudulentas, temas em evidência no Twitter. É o aperitivo do que tem a informar sobre o presidente do partido Rui Falcão.
(…) Em pelo menos quatro desses episódios ocorridos em abril, ou militantes e simpatizantes petistas marcaram data e horário de cada evento ou registraram em inglês o significado das hashtags utilizadas ou mandaram as mensagens iniciais dos tuitaços.
Mas a análise aprofundada desses episódios — e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida — mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.
Além disso, entraram em ação “perfis-peões”, perfis anônimos, com pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam sem parar mensagens de um único tema. O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão de que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem menor o número de pessoas na ativa. Rui Falcão tem ativa uma dessas contas.
Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis.
Fonte: Trem Azul
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