por Glauco Fonseca
Sai Novais. “Novais tarde?”. Entra um sujeito chamado Gastão. Sai um ligado a Sarney, entra outro ligado a Sarney. E Gastão será encarregado de economizar, decerto. Dizem que é a Presidente que nomeia e destitui ministros. Balela. Quem nomeia, manda e desmanda, ainda é Lula e o PMDB. O resto é bobagem.
A Polícia Federal fez seu trabalho, deu uma limpada boa no ministério do turismo, mas não chegou com sua vassoura até quem suja e mantém sujo o Brasil. É como a faxineira aqui de casa, que finge que limpa. Eu, fazer o que, finjo que pago bem. Estou louco para dar um pé na minha faxineira.
O rombo no ministério dos transportes chega a 700 milhões de reais. Isto não é um rombo. É um buraco negro que nem Stephen Hawking seria capaz de entender, quanto menos enunciar. As causas do buraco são óbvias. Fechar o buraco é impossível. É coisa de país rico, onde dinheiro abunda e as mazelas são todas enfiadas em nossa paciência eterna.
José Dirceu faz lobby em hotel a metros do Palácio do Planalto. Isto é crime de tráfico de influência escancarado. O presidente da Petrobrás visita o amigo Dirceu e não dá a mínima pelota para a mídia. O que aconteceu depois da matéria da Veja? Nada, é claro. E nada vai acontecer. Aliás, aconteceu sim. Dirceu foi desagravado pelo partido, por Lula e Dilma. Não há crime sem cúmplices e não há impunes sem ratos gerindo sistemas republicanos. Este é o retrato. Chorar de raiva é válido.
O ódio, diferentemente do amor, é preciso.
Aqui nos pagos, Tarso governa depois de prometer sabendo que não iria cumprir. Bem feito para o Rio Grande. Não vale dizer que não sabia que Tarso não iria cumprir as promessas de dar aumento a professores e brigadianos. Todo mundo sabia que não ia dar pra cumprir. E votaram assim mesmo, agora “guentem”. Tarso é também o governador chique, mestre da retórica, mas não da ação. Até agora, nada e mais nada. Quer dizer, tem o DAER, a Operação Cartola, o Natal Luz e outras ações de “faxina”, sempre bem vindas. No DAER, o chefe da comissão de investigação, que nada encontrou, virou presidente. Este até agora o resultado: alguém conseguiu uma bela promoção.
Coisa mais chata está ficando esse negócio de ser contra a corrupção. Eu sou contra a corrupção, mas já estou ficando quase a favor. O lado de lá é bem mais divertido, a bebida é melhor, as mulheres mais bonitas, a paisagem é linda. Aqui, contas pra pagar, rotina impoluta, mas filha da mãe. Corrupção, que antes era crime, agora já é tema com gente contra e a favor. Jisuis! Tomara que eu deixe de ser maragato e decente. E Colorado.
Enquanto isto não acontece, vou vendo o noticiário e acho que está certo pegar no pé de vereador passeador. Isto tem que acabar no Brasil. Já pensou se todos os vereadores do país decidem ir a Foz do Iguaçu passear? Quebra o país! E eu preciso justificar minha existência justa de qualquer jeito. Um repórter famoso me xingou de “insignificante”. Ele está certo. Depois disto, também vou tratar de arrumar um vereadorzinho pra bater e chamar de meu.
Nossas façanhas, que é bom, ó...
O rombo no ministério dos transportes chega a 700 milhões de reais. Isto não é um rombo. É um buraco negro que nem Stephen Hawking seria capaz de entender, quanto menos enunciar. As causas do buraco são óbvias. Fechar o buraco é impossível. É coisa de país rico, onde dinheiro abunda e as mazelas são todas enfiadas em nossa paciência eterna.
José Dirceu faz lobby em hotel a metros do Palácio do Planalto. Isto é crime de tráfico de influência escancarado. O presidente da Petrobrás visita o amigo Dirceu e não dá a mínima pelota para a mídia. O que aconteceu depois da matéria da Veja? Nada, é claro. E nada vai acontecer. Aliás, aconteceu sim. Dirceu foi desagravado pelo partido, por Lula e Dilma. Não há crime sem cúmplices e não há impunes sem ratos gerindo sistemas republicanos. Este é o retrato. Chorar de raiva é válido.
O ódio, diferentemente do amor, é preciso.
Aqui nos pagos, Tarso governa depois de prometer sabendo que não iria cumprir. Bem feito para o Rio Grande. Não vale dizer que não sabia que Tarso não iria cumprir as promessas de dar aumento a professores e brigadianos. Todo mundo sabia que não ia dar pra cumprir. E votaram assim mesmo, agora “guentem”. Tarso é também o governador chique, mestre da retórica, mas não da ação. Até agora, nada e mais nada. Quer dizer, tem o DAER, a Operação Cartola, o Natal Luz e outras ações de “faxina”, sempre bem vindas. No DAER, o chefe da comissão de investigação, que nada encontrou, virou presidente. Este até agora o resultado: alguém conseguiu uma bela promoção.
Coisa mais chata está ficando esse negócio de ser contra a corrupção. Eu sou contra a corrupção, mas já estou ficando quase a favor. O lado de lá é bem mais divertido, a bebida é melhor, as mulheres mais bonitas, a paisagem é linda. Aqui, contas pra pagar, rotina impoluta, mas filha da mãe. Corrupção, que antes era crime, agora já é tema com gente contra e a favor. Jisuis! Tomara que eu deixe de ser maragato e decente. E Colorado.
Enquanto isto não acontece, vou vendo o noticiário e acho que está certo pegar no pé de vereador passeador. Isto tem que acabar no Brasil. Já pensou se todos os vereadores do país decidem ir a Foz do Iguaçu passear? Quebra o país! E eu preciso justificar minha existência justa de qualquer jeito. Um repórter famoso me xingou de “insignificante”. Ele está certo. Depois disto, também vou tratar de arrumar um vereadorzinho pra bater e chamar de meu.
Nossas façanhas, que é bom, ó...
Fonte: Blog do Prévidi
COMENTO: aliás, não comento, transcrevo texto do Políbio Braga a respeito do "vereadorzinho" que a RBS resolveu pegar no pé. O Políbio jura que o cara é inocente, que não recebeu as tais diárias, que foi declarado inocente pela justiça e coisa e tal. E eu me pergunto: por que, então, ele não processa a RBS e faz um bom pé de meia às custas da "injustiça"? Leia a opinião do Políbio:
A RBS já mudou a sua história sobre o humilde vereador Adenir Webber, representante popular na pequena cidade gaúcha de Dom Pedro de Alcântara, porque diz a rede de comunicação que ele não mais usou e nem tungou os cofres públicos com viagens, ambas inexistentes, mas foi flagrado em outras investigações e denúncias no "âmbito do caso conhecido como Farra das Diárias". É a história da fábula do Lobo e do Cordeiro. Quem lê La Fontaine, sabe do que se trata. Acontece que a RBS conseguiu apoio internacional contra os efeitos de uma decisão judicial que lhe impôs censura, baseada na condenação a uma sequência de inverídicas reportagens, notícias, entrevistas e opiniões que revelam uma perseguição implacável contra o vereador Adenir Webber, violando os seus direitos civis. E quem se levanta contra esse assassinato de reputação? "Tento ser ouvido e ninguém quer me ouvir", avisou o vereador do DEM. O que está havendo com o nosso Estado? Desde quando um homem inocente e fraco pode ser linchado sistematicamente por um grupo de comunicação arrogante e forte?
. Nesta sexta-feira, o vereador Adenir Webber escreveu uma longa carta ao editor, queixando-se das humilhações impostas a ele e à família, como também narrando a destruição da sua carreira política, tudo baseado em fatos mentirosos que foram vendidos e que apesar de desmascarados, prosseguem sendo veiculados pela RBS.
. O método usado pela RBS TV na "reportagem investigativa" intitulada "Farra das Diárias", repetiu o mesmo roteiro empregado também nas "reportagens investigativas" das Operações Legislatur, Cartola, Solidária e Pardais do Daer: sempre vai na frente o araponga Marcos Caduri, auxiliar da reportagem, que faz a abordagem anônima sobre suas vítimas, e só então entram repórter e cinegrafista para "surpreender" o infrator que deve ser levado às profundezas do inferno eletrônico.
CLIQUE AQUI para ler a carta, conhecer a história de vida de Adenir Webber, saber a verdade sobre a "Farra das Diárias" e entender o sofrimento deste injustiçado humilde vereador do RS.
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. Nesta sexta-feira, o vereador Adenir Webber escreveu uma longa carta ao editor, queixando-se das humilhações impostas a ele e à família, como também narrando a destruição da sua carreira política, tudo baseado em fatos mentirosos que foram vendidos e que apesar de desmascarados, prosseguem sendo veiculados pela RBS.
. O método usado pela RBS TV na "reportagem investigativa" intitulada "Farra das Diárias", repetiu o mesmo roteiro empregado também nas "reportagens investigativas" das Operações Legislatur, Cartola, Solidária e Pardais do Daer: sempre vai na frente o araponga Marcos Caduri, auxiliar da reportagem, que faz a abordagem anônima sobre suas vítimas, e só então entram repórter e cinegrafista para "surpreender" o infrator que deve ser levado às profundezas do inferno eletrônico.
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