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Esta comissão dita da verdade não tem outro propósito senão justiçar os militares, levando-os às barras dos tribunais e condená-los como se foram frios assassinos, torturadores e estupradores, como se divulgam aos quatro ventos na tentativa de desmoralizar as Forças Armadas.
Esta comissão dita da verdade não tem outro propósito senão justiçar os militares, levando-os às barras dos tribunais e condená-los como se foram frios assassinos, torturadores e estupradores, como se divulgam aos quatro ventos na tentativa de desmoralizar as Forças Armadas.
Volta-se contra os militares que nos anos 64/74 cumpriram ordens superiores e foram à luta, combatendo de frente os que, movidos por sentimentos mesquinhos, traiam a pátria, deixando um rastro de sangue e morte em seu caminho.
Sequestros de embaixadores, assassinatos a sangue frio de companheiros de farda, agentes do estado e civis, roubos de bancos e cofre de residência particular, invasões de unidades militares e da polícia militar para roubar armas e munições, terrorismos explícitos com explosão de bomba no aeroporto de Recife e lançamento de carro bomba na entrada de um quartel do Exército, em todos os casos provocando mortes, feridos e vítimas com seqüelas. Estas foram algumas ações das quais hoje os criminosos — ex terroristas e guerrilheiros — vangloriam-se, dizendo que ‘os fins justificam os meios’! Seus crimes estão fora das investigações dessa infâmia que vai ser a Comissão Nacional da Verdade. O justiçamento que está ocorrendo na Argentina, Chile e Uruguai será repetido no Brasil. Querem ver dezenas de militares serem humilhados e condenados à prisão perpétua.
Este massacre irá acontecer nos próximos dias, com o aval das autoridades militares.
A comissão foi imaginada em sua origem pela então ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, hoje fervorosa incentivadora pela aprovação em regime de ‘urgência, urgentíssima’ no Congresso Nacional, e o ex ministro chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi. Depois entregue à secretária Erenice Guerra para dar um formato de decreto de lei para encaminhamento ao Legislativo. Na minuta do projeto de lei encaminhada, preliminarmente, ao presidente da república, à época o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, consta entre outros signatários do documento, o ex ministro da Defesa, Nelson Jobim. Este estelionatário já conspira contra as FFAA a muito tempo.
Estão aí os principais formatadores do instrumento de vingança, que é parte integrante do famigerado Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)/Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que visa dar uma nova redação à Constituição Federal de 1988, ferindo de morte todos os seguimentos da sociedade.
Os inimigos dos militares encontram-se dentro da caserna: Os comandantes militares! Esses monstros se omitem, lavando as mãos, enquanto atiram os companheiros no rio para servirem de ‘boi de piranha’, livrando o resto da tropa da perseguição política que irá acontecer irremediavelmente nos próximos dias. Covardemente, devem dizer: “Eu não fiz parte da revolução!”
Covardes. Monstros assassinos. Vocês não só traem os companheiros ao serem omissos, e cumprirem covardemente as ordens do ministro da Defesa. Vocês conspiram contra as FFAA e a nação. São uns traidores. Piores do que o capitão Carlos Lamarca. Este pelo menos teve a dignidade de abandonar as fileiras do Exército, antes de abraçar os seus ideais. Vocês se acobertam do cargo que exercem para conspirar contra os colegas de farda! Vocês são umas criaturas ignóbeis, pobres de espírito, torpes e miseráveis. Não passam de umas ratazanas pestilentas, imundas, que vivem fuçando nas valas e esgotos. Vocês envergonham a classe militar!
E cadê os presidentes dos Clubes Militares? Cederam ao chamamento do ex ministro da Defesa, Nelson Jobim, e dos comandantes militares? Também lavaram as mãos?
Pergunto se a Casa da República transformou-se na casa da Maria Joana, para não dizer a casa das quengas, logradouro de putas e vadias que zanzam por aí à cata de uns centavos. Venderam-se também por trinta dinheiros? Os dois últimos presidentes do Clube Militar, militares honrados, devem estar morrendo de vergonha com a omissão do ilustre atual presidente! O Clube Militar está apagando o seu passado de glórias, quando sempre esteve à frente, liderando campanhas gloriosas em defesa das causas nacionais, fortalecendo com sua atitude o papel preponderante das FFAA brasileiras.
O Clube Militar funcionava como uma alavanca, levando mais alto o grito de “Liberdade ou morte!” Nunca fugiu à luta! Atuou sempre como o pavilhão onde se erguia altaneira a Bandeira Nacional!
A missa do dia 24 de agosto, quando se pretendia homenagear as vítimas militares e civis, mortas pelo terrorismo dos anos 64/74, não funcionou. Foi um ato religioso chinfrim, onde faltaram militares da ativa — proibidos pelo ministro Celso Amorim de comparecer ao evento — e onde foi negado o direito do capelão militar de oficiar a missa. Os participes da missa, amedrontados — se àquela manifestação se pode chamar de missa, quando nem homilia se fez escutar — ficaram encurralados dentro de uma nave, com a porta da entrada fechada, guardada por seguranças. Acredito que muitos ex bravos soldados, agora no crepúsculo da vida, devem ter passado mal, sendo socorridos por um serviço de pronto socorro provisório, habilmente instalado no interior da igreja. Serão esses cadeirantes que serão levados às barras dos tribunais e condenados à prisão perpétua. As condenações serão duplas, pois as enfermeiras terão de acompanhar os seus pacientes!
Pobres soldados brasileiros que estão morrendo como cães vadios!
José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2011.
Recebido por correio eletrônico
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