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I - Jobim critica Médici...
Nelson Jobim (Defesa) provocou mal-estar sábado, na Academia Militar das Agulhas Negras, durante a formatura da “Turma General Emílio Garrastazu Médici”, ao criticar indiretamente o patrono – elogiado antes pelo Comandante do Exército pela “honradez, dignidade e patriotismo”.
...e o filho se retira
No discurso, que aliás não estava previsto, Jobim deixou claro que não aprovou a escolha do patrono, dizendo que o Exército “deve esquecer o passado”. Os generais nem o aplaudiram. E o convidado Roberto Médici, filho do ex-presidente, desceu do palanque e foi embora.
II - Um patrono que dignifica a escolha
"Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte; os valentes morrem uma única vez." Shakespeare.
Quando o Gen Bda Emílio Garratazu Medici comandava a AMAN eclodiu a Contra-Revolução de março de 64 que serviu como um decisivo antibiótico contra todos os ladrões de coloração vermelha que pretendiam tomar de assalto o poder aqui no Brasil para implantar um regime sanguinário igual ao de Cuba. O honrado militar manteve-se fiel ao Brasil e contra a canalha.
Anos depois, foi escolhido como o terceiro Presidente da era militar. Enfrentou todos os bandidos e bandidas que tentavam a todo custo com a ajuda da URSS e de Cuba retirar do poder aqueles que defendiam a Nação e procuravam reorganiza-la depois da desordem deixada pelo beócio que ocupara a Presidência da República.
Como Presidente da República soube honrar o cargo e se tornou o maior Presidente da história do Brasil.
De nada adianta homúnculos sem honra e dignidade tentar empanar o brilho de sua imagem porque estarão sempre abaixo da sola de seus coturnos.
Os feitos do Governo Médici não caberiam numa página de jornal quanto mais num pequeno espaço como esse. Suas realizações ainda são responsáveis pela sólida base em que o Brasil se apóia hoje, apesar das tentativas de degradação que assistimos diariamente por falta das necessárias complementações que o tempo exige.
O imenso esforço desprendido por seus auxiliares nas áreas da educação, saúde, transporte, comunicações, segurança, economia, indústria, ciência e tecnologia e que certos babacas acham que foram lavras de suas administrações só não conhece e louva quem não viveu a época ou se reveste de toda a má vontade possível.
Os bravos cadetes da AMAN são sábios e demonstraram seu respeito a quem merece de fato recebê-lo.
Que Jobim reverencie a súcia que lutou contra Medici pois são da mesma laia que ele. Quem frauda uma Constituição não tem moral para criticar quem fez do Brasil a 8ª economia mundial e nunca lançou mão da coisa pública em seu próprio proveito.
O Presidente Médici não tinha o hábito de se exibir. Era um homem discreto até quando ia assistir o seu Fluminense jogar no Maracanã com seu inseparável radinho de pilhas ao ouvido.
Certa vez, foi aplaudido de pé, ao ser descoberto entre as autoridades que se faziam presentes, por toda a multidão de torcedores.
Exatamente o inverso do blefe de Caetés que não pode comparecer a um estádio de futebol sem receber as merecidas vaias por ser quem é. O Presidente Médici morreu apenas uma vez.
por Lourinaldo Teles Bezerra
Osasco - SP
COMENTO: inicio transcrevendo um texto que recebi por correio eletrônico, cuja autoria não me foi revelada.
" Senhores;
Tem certas situações que não podemos ficar calados, temos que nos manifestar !
Esse elemento Jobim vai dentro da ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS, criticar um Patrono de Turma? !
Criticar um General de Exército, ex Comandante da Academia Militar, ex Comandante do III Exército, Ex Presidente da República! ?
O Presidente Médici exigiu que, para sua posse na presidência, o Congresso Nacional fosse reaberto, e assim foi feito. Em 25 de Outubro de 1969, Emílio Garrastazu Médici foi eleito Presidente da República por uma sessão conjunta do Congresso Nacional, obtendo 293 votos, havendo 75 abstenções.
Esquecer o passado do General Médici é esquecer:
QUE seu governo ficou marcado por um excepcional crescimento econômico que ficou conhecido como o milagre brasileiro. Houve um grande crescimento da classe média. Cresceu muito o consumo de bens duráveis e a produção de automóveis, tornando-se comum, nas residências, o televisor e a geladeira. Em 1973, passou a funcionar a televisão a cores no Brasil;
QUE foi o período durante o qual o país viveu o chamado "Milagre Brasileiro": crescimento econômico recorde, inflação baixa e projetos desenvolvimentistas como o Plano de Integração Nacional (PIN), que permitiu a construção das rodovias Santarém-Cuiabá, a Perimetral Norte, a Transamazônica e a Ponte Rio-Niterói, e grandes incentivos fiscais à indústria e à agricultura foram a tônica daquele período;
QUE Nessa época, também foram construídas casas populares através do BNH;
QUE No seu governo, concluiu-se o acordo com o Paraguai para construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, à época a hidrelétrica de maior potência instalada do mundo. No campo social, foi criado o Plano de Integração Social (PIS) e o Programa de Assistência Rural (PRORURAL), ligado ao FUNRURAL, que previa benefícios de aposentadoria e o aumento dos serviços de saúde até então concedidos aos trabalhadores rurais. Foi feita uma grande campanha de alfabetização de adultos através do MOBRAL e uma campanha para melhoria das condições de vida na Amazônia com a participação de jovens universitários chamado Projeto Rondon. Esse projeto foi reativado em 19 de janeiro de 2005, durante o Governo Lula.
Ao elemento Jobim para conhecimento: "BRASIL, AME-O OU DEIXE-O". Tá na hora do senhor deixá-lo."
Ao elemento Jobim para conhecimento: "BRASIL, AME-O OU DEIXE-O". Tá na hora do senhor deixá-lo."
E nem me venham com a estorinha de dívida externa, submissão aos interesses americanos, e outras lorotas. Nos últimos 25 anos, período de tempo superior ao da 'ditamole', não se tem notícia de realizações similares. Sequer foi feita a manutenção da rede rodoviária do país, somente 'operações tapa-buraco' normalmente superfaturadas e não fiscalizadas e, por isso, mal feitas. O agronegócio, que tem sustentado não só a alimentação, mas também a parte positiva da balança econômica nacional, sofre o descaso governamental e as agressões da 'cumpanherada' do MST. Itaipú, o 'projeto faraônico', é o que ainda tem evitado o colapso energético total do país, sofrendo a ameaça de termos que aumentar a participação paraguaia nos frutos atuais, graças à equivocada política externa levada a efeito de acordo com os ditames do Foro de São Paulo. No campo social, criou-se a distribuição de dinheiro público a título de auxílios, o que na realidade não passa de uma reles compra de simpatia (votos) sem nenhuma exigência de contrapartida por parte dos beneficiários (a frequência à escola e a atualização de vacinas não são fiscalizadas devidamente), além dos inúmeros casos detectados de fraudes - beneficiários que não deviam fazer jus ao benefício. O BNH faliu por incompetência gerencial dos "gestores políticos". O MOBRAL foi substituído pela 'aprovação seriada', somente com o objetivo de inflar os índices a serem apresentados ante organismos internacionais; e quanto ao Projeto Rondon, já não se ouve dele falar. Os índices mostrados recentemente pela OCDE/UNESCO mostram o compromisso governamental para com a melhoria da educação no Brasil. E, agora, vem um sujeito que confessou desavergonhadamente em entrevista ter adulterado dois artigos da Constituição Federal em vigor a partir de 1988, afirmar que o Exército deve esquecer o passado dizer que desaprova a escolha dos formandos da AMAN? Ora, não faz parte das atribuições do Ministro da Defesa aprovar homenagens de formandos. Imagine o Ministro da Educação definindo os homenageados pelas turmas de formandos de Universidades Federais. Para não me alongar mais, me permito a transcrever uma frase lida ainda hoje, sobre o assunto, de Carlos Esteves, de Rio Branco/AC:
"O passado só é ruim para aqueles que temem sua própria história".
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"O passado só é ruim para aqueles que temem sua própria história".
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