Segue abaixo um diálogo, possivelmente hipotético, ocorrido em um dos acessos do morro do Alemão:
São quase 4 horas da manhã e conversam um Cabo da Brigada Pára-quedista e um agente do COT da DPF.
O agente ouve musica no seu iphone 4 e o Cabo olhando aquilo fala para o agente:
— Daqui a pouco o Sargento vai passar por aqui ... vê se você tira esse fone do ouvido para ele não pensar que eu também ouvia musica.
O agente responde:
— Ih qualé rapaz, não tenho medo de sargento não. O que ele vai fazer comigo, nada.
Cabo: — Comigo ele pode me dar uma punição.
Agente: — Você não pode ouvir musica não?
Cabo: — De serviço, não.
.
Nisso toca o telefone do agente e ele se afasta para falar. Na volta comenta:
Agente: — É só eu viajar e dá merda. Minha mulher me ligou para dizer que o nosso Labrador teve que ser atendido em emergência e a conta foi 1.800 pratas.
Cabo: — Porra, é quase o que eu ganho por mês.
Agente: — Não fode porra, quanto você ganha ?
Cabo: — 2.480 liquido.
Agente: — Vocês são uns babacas, eu tô tirando 13.700 e acho pouco...
.
Pano rápido.
É assim o nosso país, dois servidores fazendo a mesma coisa, com o mesmo preparo e o da DPF ganha mais que o General Comandante da Brigada.
...........................................................
O texto acima é uma mensagem que circula na Internet, simulando uma conversa na qual é possível observar a disparidade de funções e a diferença salarial entre um agente de polícia, com salários superiores a R$ 10.000 e um Cabo do Exército, com salários baixíssimos. Ambos vivem a mesma situação, no cerco frustrado da Vila Cruzeiro.
O militar do Exército demonstrando que poderia ser punido, caso fosse surpreendido por um superior em situação irregular. Enquanto o policial não se preocupa nem com a manutenção da segurança e ainda ridiculariza seu companheiro de vigilância.
Completando a cena, temos a notícia sobre as condições de permanência dos soldados do Exército no morro, em um alojamento improvisado, dormindo no chão, sem as mínimas condições de conforto.
Para o militar essa é a rotina de trabalho. Quando se participa de uma operação (treinamento ou real) é assim que permanecem. Não há questionamento sobre indenizações ou gratificações. Não há qualquer exigência de pagamento suplementar. Quando muito, são pagos 2% diários, a título de gratificação, em raros casos.
E aí vem a pergunta: será que um desses agentes policiais que recebem salários muito mais altos do que os militares, se sujeitam a permanecer em vigilância por mais de 08 (oito) horas de trabalho, nessas condições de desconforto, deitados no chão, sem ar condicionado? É claro que não!
Quantas inúmeras vezes foi possível assistir pela televisão alguns policiais em demonstrações teatrais e pirotécnicas, disparando rajadas de fuzil, a esmo, sem pontaria, como se estivessem enfrentando os marginais nos morros cariocas?? E quantas vezes isso deu bom resultado? Nunca!
Foi necessária a intervenção segura e consistente de integrantes das Forças Armadas para que os resultados aparecessem. E, se toda a operação tivesse sido organizada e planejada pelos militares, não teria ocorrido a fuga dos meliantes, mostrada ao mundo ao vivo e a cores.
Como é que se planeja um cerco e executa o avanço da força de ataque, sem examinar as rotas de fuga do oponente? Principalmente sabendo que o acesso por todos os lados estava liberado. Ou será que os policiais no comando da operação não sabiam das rotas de fuga no alto do morro ou das galerias de esgoto?
E agora, onde foram parar aqueles mais de 200 bandidos que escaparam do "cerco frustrado" do morro da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão??
Pobre gente brasileira...
São quase 4 horas da manhã e conversam um Cabo da Brigada Pára-quedista e um agente do COT da DPF.
O agente ouve musica no seu iphone 4 e o Cabo olhando aquilo fala para o agente:
— Daqui a pouco o Sargento vai passar por aqui ... vê se você tira esse fone do ouvido para ele não pensar que eu também ouvia musica.
O agente responde:
— Ih qualé rapaz, não tenho medo de sargento não. O que ele vai fazer comigo, nada.
Cabo: — Comigo ele pode me dar uma punição.
Agente: — Você não pode ouvir musica não?
Cabo: — De serviço, não.
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Nisso toca o telefone do agente e ele se afasta para falar. Na volta comenta:
Agente: — É só eu viajar e dá merda. Minha mulher me ligou para dizer que o nosso Labrador teve que ser atendido em emergência e a conta foi 1.800 pratas.
Cabo: — Porra, é quase o que eu ganho por mês.
Agente: — Não fode porra, quanto você ganha ?
Cabo: — 2.480 liquido.
Agente: — Vocês são uns babacas, eu tô tirando 13.700 e acho pouco...
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Pano rápido.
É assim o nosso país, dois servidores fazendo a mesma coisa, com o mesmo preparo e o da DPF ganha mais que o General Comandante da Brigada.
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O texto acima é uma mensagem que circula na Internet, simulando uma conversa na qual é possível observar a disparidade de funções e a diferença salarial entre um agente de polícia, com salários superiores a R$ 10.000 e um Cabo do Exército, com salários baixíssimos. Ambos vivem a mesma situação, no cerco frustrado da Vila Cruzeiro.
O militar do Exército demonstrando que poderia ser punido, caso fosse surpreendido por um superior em situação irregular. Enquanto o policial não se preocupa nem com a manutenção da segurança e ainda ridiculariza seu companheiro de vigilância.
Completando a cena, temos a notícia sobre as condições de permanência dos soldados do Exército no morro, em um alojamento improvisado, dormindo no chão, sem as mínimas condições de conforto.
Para o militar essa é a rotina de trabalho. Quando se participa de uma operação (treinamento ou real) é assim que permanecem. Não há questionamento sobre indenizações ou gratificações. Não há qualquer exigência de pagamento suplementar. Quando muito, são pagos 2% diários, a título de gratificação, em raros casos.
E aí vem a pergunta: será que um desses agentes policiais que recebem salários muito mais altos do que os militares, se sujeitam a permanecer em vigilância por mais de 08 (oito) horas de trabalho, nessas condições de desconforto, deitados no chão, sem ar condicionado? É claro que não!
Quantas inúmeras vezes foi possível assistir pela televisão alguns policiais em demonstrações teatrais e pirotécnicas, disparando rajadas de fuzil, a esmo, sem pontaria, como se estivessem enfrentando os marginais nos morros cariocas?? E quantas vezes isso deu bom resultado? Nunca!
Foi necessária a intervenção segura e consistente de integrantes das Forças Armadas para que os resultados aparecessem. E, se toda a operação tivesse sido organizada e planejada pelos militares, não teria ocorrido a fuga dos meliantes, mostrada ao mundo ao vivo e a cores.
Como é que se planeja um cerco e executa o avanço da força de ataque, sem examinar as rotas de fuga do oponente? Principalmente sabendo que o acesso por todos os lados estava liberado. Ou será que os policiais no comando da operação não sabiam das rotas de fuga no alto do morro ou das galerias de esgoto?
E agora, onde foram parar aqueles mais de 200 bandidos que escaparam do "cerco frustrado" do morro da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão??
Pobre gente brasileira...
***
Legal!
A turma da PF está lá "sob regime de diárias"...
E "milico" ganha diária??? Só os "Chefes" quando vão "Inspecionar"!!!
Vejam as condições em que os militares estão alojados ... e assim ficarão por meses, fazendo o papel da Polícia, que é treinada e paga pra isso.
E "milico" ganha diária??? Só os "Chefes" quando vão "Inspecionar"!!!
Vejam as condições em que os militares estão alojados ... e assim ficarão por meses, fazendo o papel da Polícia, que é treinada e paga pra isso.
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1579-veja-fotos-de-ataques-e-operacoes-no-rio |
Fazendo o trabalho da polícia, mas recebendo como militar federal!
Fazendo o trabalho da PF, mas continua recebendo como militar federal!
Fazendo o trabalho da PM, mas insiste em receber como militar federal!
Será que irão resistir a tentação de receber algum suborno dos traficantes? Afinal, a desculpa que dão em pagar bem aos policiais é evitar as tentações!
E quem recebe uma miséria, como fica?
Fazendo o trabalho da PF, mas continua recebendo como militar federal!
Fazendo o trabalho da PM, mas insiste em receber como militar federal!
Será que irão resistir a tentação de receber algum suborno dos traficantes? Afinal, a desculpa que dão em pagar bem aos policiais é evitar as tentações!
E quem recebe uma miséria, como fica?
Acho que o agente do diálogo tem razão: NÓS SOMOS UNS BABACAS!
“Os homens só se lembram de Deus e dos soldados nos momentos de aflição”
Fonte: adaptação de textos recebidos por correio eletrônico
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