No Uruguai, que nos anos 60 e 70 enfrentou e venceu os guerrilheiros Tupamaros, surge hoje outro grupo que reivindica essa luta e a de outros grupos terroristas sul americanos como as tenebrosas FARC, o ELN, ou o grupo TUPAC-AMARU do Peru. Surge à sombra de um governo de esquerda que ampara e justifica estas manifestações totalitárias violentas dos iluminados de sempre que dizem representar o povo porém não se animam a ir às urnas.
Quem são os Fogoneros?
É uma organização criada em 19 de junho de 2003, que despreza a institucionalidade e diz ser representante do povo, ainda que os partidos que a apoiam não tenham obtido nenhuma representação parlamentar.
Em seu perigoso messianismo declaram:
“Nos dispomos a romper com este estado de coisas. Vamos conquistar e defender a livre disposição de nossos atos; que a autoridade suprema resida no próprio povo e rechaçar qualquer ingerência de interesses alheios a este, mediante o autogoverno e a independência.
Com isto não negamos a irmandade que nos une com todos os povos oprimidos e em particular com os da América Latina, com os quais nos unem laços culturais, históricos e nosso inimigo comum: o império yanqui”.
A institucionalidade do país não é algo que lhes preocupe em absoluto, a democracia participativa é somente um mero detalhe na hora das “conquistas populares”. Dizem: “Sim somos conscientes da necessidade de um cambio estrutural e de que nosso inimigo utilizará tudo que esteja a seu alcance para não perder seus privilégios, não podemos nos prender às instituições do regime”, e agregam “A utilização institucional deve analisar-se em função de que contribua com a luta do povo e não vá em detrimento da mesma”.
Com isto não negamos a irmandade que nos une com todos os povos oprimidos e em particular com os da América Latina, com os quais nos unem laços culturais, históricos e nosso inimigo comum: o império yanqui”.
A institucionalidade do país não é algo que lhes preocupe em absoluto, a democracia participativa é somente um mero detalhe na hora das “conquistas populares”. Dizem: “Sim somos conscientes da necessidade de um cambio estrutural e de que nosso inimigo utilizará tudo que esteja a seu alcance para não perder seus privilégios, não podemos nos prender às instituições do regime”, e agregam “A utilização institucional deve analisar-se em função de que contribua com a luta do povo e não vá em detrimento da mesma”.
A Luta Armada
Longe de ser uns inocentes e românticos lutadores sociais, reivindicam a luta armada dizendo:
“Neste sentido destacamos dois picos de auge da luta popular: a Revolução Oriental e as décadas de 60-70 [luta estudantil (mártires estudantis), luta operaria (greve geral de 73) e a luta política em sua via armada] tomando como fonte de inspiração destes dois períodos a Artigas e o Che”.FOGONEROS e as FARC
Fica em evidencia o grau de compenetração e proximidade dos Fogoneros com as FARC, às quais trata de “Compañeros” . Não contentes com isso, em sua arremetida realizaram pichações e causaram danos a sede diplomática colombiana em Montevidéu.
“No dia de hoje, primeiro de abril de 2008, Fogoneros recordaram a memória dos companheiros caídos das FARC-EP entre os quais se encontrava o comandante Raul Reyes.
A um mês dessa injustiça marcamos a embaixada de assassinos que levou a cabo esse massacre demonstrando que há pessoas dispostas a continuar com o legado daqueles companheiros.
Por isso, grafitamos sua embaixada e a marcamos com a cor vermelha que simboliza o sangue de nossos companheiros caídos. Por isso seguiremos lutando para não esquecer a injusta morte de nossos companheiros.
Reclamamos a saída da Embaixada da Colômbia de nossas cidades, e prometemos seguir o exemplo de nossos companheiros caídos.
Rede Internacional
Os Fogoneros formam parte da Coordenadora Continental Bolivariana (CCB), organismo criado também no ano de 2003 e cujo ultimo congresso se realizou em Quito, Equador no Colégio Federico Gauss (Queseras del Medio nº 1162 e Av. 12 de Octubre, junto ao Hotel Tambo Real), entre os dias 24 e 28 de fevereiro de 2008 e que foi assistido, entre outros, pelos mexicanos que visitavam o acampamento de Raul Reyes destruído pelo Exército colombiano em 1º de março daquele ano.
Dessa forma eles se denominam como CCB-Uruguay Fogoneros, demostrando sua ligação à organização continental.
Além disso não ocultam seu orgulho e admiração pelo governo da Venezuela, o qual apoia a CCB tal como expressaram em 17 de novembro de 2007:
“Pela presente queremos manifestar nossa solidariedade com o povo venezuelano e seu processo revolucionário. No momento em que a oligarquia nativa e as potências imperialistas fustigam seu projeto popular é uma obrigação dos povos latino americanos brindar nossa voz de resistência de "não passarão".
Sabemos do protagonismo que tem desenvolvido esse bravo povo nos últimos anos buscando vias de mudança que lhes devolvam sua soberania, pondo sobre a mesa o problema do poder, da integração latino americana, da construção do socialismo. Este exemplo tem ajudado no despertar dos povos do continente para enfrentar a avalancha neoliberal e reconstruir a Pátria Grande latino americana. Este é o motivo por que desde distintas formas se tenta fazer retroceder o povo, porém, seguros da dignidade desse bravo povo, alçamos nosso grito solidário e colocamos a disposição nossos humildes esforços nesse sentido. América Latina vencerá. Vencer ou morrer”. Também mencionam entre seus contatos internacionais ao Movimento Quebracho, o Partido Revolucionário Marxista-Leninista e o Partido Revolucionário dos Trabalhadores Santucho da Argentina. No Chile estão conectados à Frente Patriótica Manuel Rodriguez e ao MIR. No Peru ao Movimento Terrorista Tupac Amaru e na Colômbia às FARC e ao ELN.
Reclamamos a saída da Embaixada da Colômbia de nossas cidades, e prometemos seguir o exemplo de nossos companheiros caídos.
A UM MÊS DO ASSASSINATO DOS COMPANHEIROS DAS FARC-EP RECLAMAMOS JUSTIÇA
HONRA AOS COMPANHEIROS CAÍDOS
HONRA A RAUL REYES” (sic)
Os Fogoneros formam parte da Coordenadora Continental Bolivariana (CCB), organismo criado também no ano de 2003 e cujo ultimo congresso se realizou em Quito, Equador no Colégio Federico Gauss (Queseras del Medio nº 1162 e Av. 12 de Octubre, junto ao Hotel Tambo Real), entre os dias 24 e 28 de fevereiro de 2008 e que foi assistido, entre outros, pelos mexicanos que visitavam o acampamento de Raul Reyes destruído pelo Exército colombiano em 1º de março daquele ano.
Dessa forma eles se denominam como CCB-Uruguay Fogoneros, demostrando sua ligação à organização continental.
Além disso não ocultam seu orgulho e admiração pelo governo da Venezuela, o qual apoia a CCB tal como expressaram em 17 de novembro de 2007:
“Pela presente queremos manifestar nossa solidariedade com o povo venezuelano e seu processo revolucionário. No momento em que a oligarquia nativa e as potências imperialistas fustigam seu projeto popular é uma obrigação dos povos latino americanos brindar nossa voz de resistência de "não passarão".
Sabemos do protagonismo que tem desenvolvido esse bravo povo nos últimos anos buscando vias de mudança que lhes devolvam sua soberania, pondo sobre a mesa o problema do poder, da integração latino americana, da construção do socialismo. Este exemplo tem ajudado no despertar dos povos do continente para enfrentar a avalancha neoliberal e reconstruir a Pátria Grande latino americana. Este é o motivo por que desde distintas formas se tenta fazer retroceder o povo, porém, seguros da dignidade desse bravo povo, alçamos nosso grito solidário e colocamos a disposição nossos humildes esforços nesse sentido. América Latina vencerá. Vencer ou morrer”. Também mencionam entre seus contatos internacionais ao Movimento Quebracho, o Partido Revolucionário Marxista-Leninista e o Partido Revolucionário dos Trabalhadores Santucho da Argentina. No Chile estão conectados à Frente Patriótica Manuel Rodriguez e ao MIR. No Peru ao Movimento Terrorista Tupac Amaru e na Colômbia às FARC e ao ELN.
Rede Local
Os aprendizes de terroristas locais têm uma rede no Uruguai que inclui o MRO (Movimento Revolucionário Oriental), a Corrente de Esquerda integrada entre outros por Helios Sarthou, a Federação Anarquista Uruguaia, a Organização Libertária Cimarron, o Partido Comunista Revolucionário, o Movimento 26 de Março, a Federação Libertaria, a Agrupação 8 de Outubro e a Esquerda Revolucionaria.
Entre os meios de comunicação locais eles recomendam La Diaria.
Fonte: tradução livre de En Voz Alta
COMENTO: veja o artigo completo, com diversas fotos sobre a atuação de mais esse grupelho de bandidos, acessando AQUI.
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