Livro do Exército ensina a louvar ditadura
Colégio militar usa material de história com perfil diferente do indicado pelo MEC
Ângela Pinho
A história oficial contada aos alunos dos 12 colégios militares do país omite a tortura praticada na ditadura e ensina que o golpe ocorrido em 1964 foi uma revolução democrática; a censura à imprensa, necessária para o progresso; e as cassações políticas, uma resposta à intransigência da oposição.
É isso que está no livro didático "História do Brasil - Império e República", utilizado pelos estudantes do 7º ano (antiga 6ª série) das escolas mantidas com recursos públicos pelo Exército.
Nelas, estudam 14 mil alunos, entre filhos de militares transferidos ou de civis aprovados em concorridos vestibulinhos. De cada aluno é cobrada uma taxa mensal de R$ 143 a R$ 160, da qual estão isentos os que não podem pagar. Mas 80% das despesas são custeadas pelo Exército.
As escolas militares poderiam utilizar livros gratuitos cedidos pelo Ministério da Educação a todas as escolas públicas. Mas, para a disciplina de história, optaram pela obra editada pela Bibliex (Biblioteca do Exército), que deve ser adquirida pelos próprios alunos.
Na internet, o preço é R$ 50, mais um caderno de exercícios a R$ 20. O Exército afirma que o material "atende adequadamente às necessidades do ensino de História no Sistema Colégio Militar".
Comentário de Ricardo Montedo:
O ensino ministrado pelos colégios militares é, disparado, o melhor do setor público no País. Tal eficiência incomoda muita gente que tem "reescrito" a história à sua moda. Fiquei curioso em saber o que os "livros gratuitos cedidos pelo Ministério da Educação" falam sobre as bombas, sobre a guerrilha, sobre os assassinatos cometidos pelos terroristas, sobre os inocentes mortos por estarem no lugar errado. O que dizem os livros do MEC sobre Diógenes do PT? E Franklin Martins, como será que é retratado nessas obras? Essa gente continua com a cabeça nos anos 1960. Vão catar coquinhos!
Fonte: Montedo.com
COMENTO: na continuidade, a matéria da Folha afirma:
"O livro de história mais adquirido pelo MEC para o ensino fundamental, da editora Moderna, apresenta a tomada do poder pelos militares como um golpe, uma reação da direita às reformas propostas por João Goulart (1961-64). A partir disso, diz a obra, seguiu-se um período de arbítrio, com tortura e desaparecimentos, em que a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime.
Já a obra da Bibliex narra uma história diferente: Goulart cooperava com os interesses do Partido Comunista, que já havia se infiltrado na Igreja Católica e nas universidades. Do outro lado, as Forças Armadas, por seu "espírito democrático", eram a maior resistência às "investidas subversivas"."
Só o fato de falar em "esquerda" e "direita" sem definir seu significado, já é motivo para não se levar à sério 'o livro ... mais adquirido pelo MEC'. E a afirmação mentirosa de que "a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime" torna tal livro imoral. É como os patifes hoje abancados no "pudê" forjam cidadãos revoltados contra os "militares torturadores" e transformam os sequestradores, assaltantes de bancos e terroristas em heróis que só queriam "se manifestar contra o regime". Bando de filhos da puta!!! Espero que as chefias militares não se encagassem e determinem a mudança imediata dos livros para agradar a comunistada!!
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"O livro de história mais adquirido pelo MEC para o ensino fundamental, da editora Moderna, apresenta a tomada do poder pelos militares como um golpe, uma reação da direita às reformas propostas por João Goulart (1961-64). A partir disso, diz a obra, seguiu-se um período de arbítrio, com tortura e desaparecimentos, em que a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime.
Já a obra da Bibliex narra uma história diferente: Goulart cooperava com os interesses do Partido Comunista, que já havia se infiltrado na Igreja Católica e nas universidades. Do outro lado, as Forças Armadas, por seu "espírito democrático", eram a maior resistência às "investidas subversivas"."
Só o fato de falar em "esquerda" e "direita" sem definir seu significado, já é motivo para não se levar à sério 'o livro ... mais adquirido pelo MEC'. E a afirmação mentirosa de que "a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime" torna tal livro imoral. É como os patifes hoje abancados no "pudê" forjam cidadãos revoltados contra os "militares torturadores" e transformam os sequestradores, assaltantes de bancos e terroristas em heróis que só queriam "se manifestar contra o regime". Bando de filhos da puta!!! Espero que as chefias militares não se encagassem e determinem a mudança imediata dos livros para agradar a comunistada!!
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