por Arlindo Montenegro
O ilustre Sr. Vanucchi, defendeu no Senado seu famigerado Projeto Nacional de Direitos Humanos, elaborado por uma equipe internacional e avaliado por 12 mil militantes, como obra de arte para substituir a Constituição Brasileira. Uma obra de arte que enterra o moribundo estado democrático de direito no Brasil.Com um doce e inocente discurso pautado na "novilíngua gramscista", o Sr. Vanucchi, omitiu aos sábios do Senado, que o modelo jurídico do documento tem raízes nas diretivas dos encontros do Foro de São Paulo, para unificar procedimentos que garantam o poder aos partidos ditatoriais, disfarçados de democratas, em toda a América Latina, tendo como modelo a "democracia e a liberdade" do "avançado" modelo ditatorial castro-cubano.
Onde se encontram as ruas 19 e 21 em Havana, há um parque em homenagem a Vitor Hugo, o escritor francês cujo romance "Os miseráveis" é conhecido mundialmente. Naquela praça está um monumento memorial de uma greve de fome, em que 60 irlandeses morreram, protestando contra as políticas da corôa britânica. No memorial, uma placa inaugurada em 18 de Agosto de 1981, com as palavras do Coma'ndante Fidel Castro:
“La tozudez, la intransigencia, la crueldad, la insensibilidad ante la comunidad internacional del Gobierno Británico, frente al problema de los patriotas irlandeses en huelga de hambre hasta la muerte, recuerdan a Torquemada y la barbarie de la inquisición en plena edad media.(...) ¡Es hora de poner fin, mediante la denuncia y la presión de la comunidad mundial, a esa repugnante atrocidad!”
O que foi dito e feito ontem para enganar os visitantes estrangeiros, não vale mais hoje. Os 200 prisioneiros políticos, o pedreiro que morreu em greve de fome, que o Presidente Lula, em defesa da ditadura cubana, comparou aos presos comuns de São Paulo, não são vítimas da "intransigência, crueldade, insensibilidade" dos irmãos Castro, diante da comunidade e das leis internacionais, diante do mesmos cubanos.
Esta é a mesma linguagem do Sr. Vanucchi! Lula, Vanucchi e toda a corte comunista, desprezam a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a União Européia e o Departamento de Estado Norte Americano. Nosso pretenso estadista, age como os governantes argentinos, que aplaudiam e ouviam os ensinamentos do visitante Fidel Castro em Março de 2003, enquanto o mundo condenava as prisões e execuções da "Primavera Negra" em Cuba.
Esta insensibilidade e inversão de valores percorre hoje quase a totalidade da América Latina – Brasil, Argentina, Venezuela, Cuba, Equador, Bolívia, Uruguai. Enquanto os russos estão armando e ocupando espaços neste continente, no dia 7 de Abril, Putin foi à Polônia, reconhecendo formalmente o Genocídio de Katyn. Pela primeira vez, um crime perpetrado sob ordens de Stalin e até pouco atribuído pelos russos aos nazistas é assumido, em sua real dimensão e verdade histórica.
O Congresso Polonês, após examinar documentos liberados por Gorbachov, em 1990, meio século depois, declarou que a matança de Katyn era "um crime de guerra, com traços de genocídio". Mais de vinte mil oficiais poloneses e civis, cada um com um tiro na nuca, foram assassinados pela KGB soviética e enterrados em valas comuns. O crime foi negado e atribuído aos nazistas durante meio século.
Há um filme do diretor polonês Andrzej Wajda, de 2007, que agora está sendo exibido pela TV russa. Quando foi lançado, poucas salas se atreveram a exibi-lo. Pode ser visto integralmente no endereço: Katyn.
Entre nós, circulou o anúncio de um documentário sobre o atentado a bomba, que vitimou o então jovem Orlando Lovecchio, que passava em frente ao Consulado Norte Americano em São Paulo. Mas como a nova ordem brasileira impede a exposição de verdades históricas que comprometam seus “heróis” e fecha a boca dos "dissidentes" locais, o documentário segue desconhecido.
O mesmo acontece com os livros: somente são editados os que mostram como heróis os que desejavam a guerra civil e que chegaram ao poder, graças aos mecanismos democráticos preservados pelos militares que ocuparam temporariamente o poder. Quem sabe? Talvez daqui a 50 anos a história verdadeira seja publicada.
A guerra assimétrica que os militares esmagaram é ensinada como ditadura violenta, são ditos responsáveis por torturas, generalizando para as Instituições as práticas de alguns, práticas insanas, até hoje presentes em delegacias de polícia e na justiça particular entre os humanos traficantes das drogas fornecidas pelas FARC, membros do Foro de São Paulo que dá as cartas aos Vanucchi, Lula, Dilma e outros "humanos" comunistas.
Por enquanto ficamos com os vícios de linguagem, com as formas de violência e com o analfabetismo funcional que esmaga a inteligência e a memória desta nação. Ficamos com os revanchismos, os personalismos e o endeusamento de Guevara, Castro, Chavez, FARC e dos mais violentos ditadores, que executam no paredón dos “direitos humanos” o que resta de liberdade e dignidade em tantas nações reféns dos comunistas.
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