A discussão sobre a criação do Parque Tecnológico da UFRGS e o lançamento de dois Fóruns, um favorável e outro contrário ao Projeto, trouxe à tona outra questão polêmica: o conhecimento deve ser controlado ideologicamente? Os grupos contrários à criação do Parque acreditam que o Projeto beneficiaria a iniciativa privada, as empresas. Já os favoráveis defendem que o desenvolvimento científico e tecnológico deve ser livre. Está claro que o embate político de 2010, na Universidade, está entre “Parque Tecnológico, já!” e “Pra que(m) serve o conhecimento?”.
Na época medieval, a Igreja Católica queimava vivo quem acreditasse que a Terra não era o centro do Universo. Assim as descobertas científicas não podiam contrariar a fé oficial. E, em pleno século XXI, o mesmo ocorre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Não, não é no Irã, na Coréia do Norte, em Cuba ou em qualquer outro regime socialista autoritário. É aqui mesmo, numa universidade ocidental, que deveria ser um templo de incentivo ao saber e ao desenvolvimento.
Pensando bem, não é à toa o alinhamento entre os mesmos grupos políticos contrários ao Parque, com seus preconceitos ideológicos, e os xiitas islâmicos do Irã, pois ambos têm o mesmo fundamento filosófico baseado na fé em uma verdade suprema. E quem discorda deve ser tratado como infiel e condenado sumariamente pela autoridade divina que os mesmos acreditam representar.
Séculos depois, resultado do avanço científico, a própria Igreja passou a admitir que nosso planeta fosse redondo e que não era o centro de nada. Porém, teve que inventar outros argumentos para manter o poder sem que as descobertas da ciência derrubassem os pilares da fé.
Pois não é que logo depois da criação do Fórum em Defesa do Parque Tecnológico, que contou com a presença de representativos setores sociais, os grupos contrários já mudaram o discurso, dizendo que não são “contra”, mas querem apenas que o mesmo não seja “tão livremente tecnológico”. Entregaram os anéis para manterem os dedos.
Ora, jamais qualquer grupo conseguiu impedir o avanço da humanidade. Pelo menos não para sempre. Toda vez que tentaram, uma hora a válvula explodiu, vide todas as experiências socialistas e comunistas.
Agora, em breve, o Conselho Universitário — CONSUN terá que decidir muito mais do que se a UFRGS terá ou não apenas um Parque Tecnológico. Decidirá se a própria Universidade vai se assumir como uma instituição compromissada com a ciência, com o desenvolvimento da humanidade, ou vai se curvar aos representantes da Idade Média.
Na época medieval, a Igreja Católica queimava vivo quem acreditasse que a Terra não era o centro do Universo. Assim as descobertas científicas não podiam contrariar a fé oficial. E, em pleno século XXI, o mesmo ocorre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Não, não é no Irã, na Coréia do Norte, em Cuba ou em qualquer outro regime socialista autoritário. É aqui mesmo, numa universidade ocidental, que deveria ser um templo de incentivo ao saber e ao desenvolvimento.
Pensando bem, não é à toa o alinhamento entre os mesmos grupos políticos contrários ao Parque, com seus preconceitos ideológicos, e os xiitas islâmicos do Irã, pois ambos têm o mesmo fundamento filosófico baseado na fé em uma verdade suprema. E quem discorda deve ser tratado como infiel e condenado sumariamente pela autoridade divina que os mesmos acreditam representar.
Séculos depois, resultado do avanço científico, a própria Igreja passou a admitir que nosso planeta fosse redondo e que não era o centro de nada. Porém, teve que inventar outros argumentos para manter o poder sem que as descobertas da ciência derrubassem os pilares da fé.
Pois não é que logo depois da criação do Fórum em Defesa do Parque Tecnológico, que contou com a presença de representativos setores sociais, os grupos contrários já mudaram o discurso, dizendo que não são “contra”, mas querem apenas que o mesmo não seja “tão livremente tecnológico”. Entregaram os anéis para manterem os dedos.
Ora, jamais qualquer grupo conseguiu impedir o avanço da humanidade. Pelo menos não para sempre. Toda vez que tentaram, uma hora a válvula explodiu, vide todas as experiências socialistas e comunistas.
Agora, em breve, o Conselho Universitário — CONSUN terá que decidir muito mais do que se a UFRGS terá ou não apenas um Parque Tecnológico. Decidirá se a própria Universidade vai se assumir como uma instituição compromissada com a ciência, com o desenvolvimento da humanidade, ou vai se curvar aos representantes da Idade Média.
Fonte: Anderson diz ...
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