Lula viajou a Cuba. No dia da morte do preso político Orlando Zapata Tamayo, que estava em greve de fome desde 3 de dezembro. O presidente brasileiro pode sentir o cheiro fresco do cadáver.
A Anistia Internacional conseguiu comprovar a existência de 67 prisioneiros de consciência em Cuba — isto é, gente que está na cadeia só por discordar do regime.
Os que combatem a tirania dos irmãos Castro dizem que passam de 200.
Tamayo, que lutava por direitos humanos, foi detido em março de 2003, durante a chamada Primavera Negra, quando Fidel Castro ordenou a prisão de 75 dissidentes — 27 jornalistas entre eles. As condenações variavam de 14 a 27 anos. Tamayo foi tendo ampliada a sua pena, que já passava de 30 anos.
Seu crime? Nenhum! Em outubro de 2009, ele foi espancado por policiais na prisão de Holguín. Teve de se submeter a uma cirurgia na cabeça em decorrência dos ferimentos. No dia 3 de dezembro, deu início à greve de fome e foi transferido para uma prisão ainda mais rigorosa.
Os dissidentes cubanos afirmam que o major Filiberto Hernández Luis lhe negou mesmo a água durante dias seguidos, o que levou seus rins ao colapso. Só foi enviado ao hospital em meados de janeiro, e dali para outro hospital, só que este no presídio Combinado del Este, em Havana, sem a menor condição técnica de tratamento. Morreu. Não! Foi assassinado.
Dissidentes cubanos chegaram a enviar mensagem a Lula, pedindo que intercedesse em favor de Tamayo. Tudo em vão. No Congresso do PT, Dilma Rousseff fez uma conferencia fechada a esquerdistas de varias ditaduras — cubanos entre eles. No mesmo congresso, fez uma homenagem a pessoas que, a exemplo dela, participaram de movimentos terroristas no Brasil. Disse que lutavam pela … democracia!!!
Fonte: Cara Nova no Congresso
COMENTO: A morte de Orlando será um bom símbolo da criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, ocorrida na mesma data e que, dentre outros objetivos, promete velar “pelo respeito aos direitos humanos". Um grupo de presos de consciência cubanos havia solicitado em carta ao "Voço Rei" que ele aproveitasse sua presença na reunião de criação de mais esse monstrengo — certamente mais uma genial ideia dos mentores do Foro de São Paulo — intercedendo por eles e, particularmente por Zapata, ante a ditadura dos irmãos Castro. A carta foi ignorada pois o Borracho-Mor brasileiro não pode se envolver em "questões internas" de outro país. A não ser quando é do interesse dos narcoguerrilheiros e bolivarianos como fez recentemente o fantoche Megalonanico, comandado pelo Chanceler de Boca Podre, ao exigir a volta do Zé Laia a Honduras como requisito para o retorno daquele país ao seio da OEA.
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