por Arlindo Montenegro
Este é um convite a todos os cidadãos brasileiros, acima de ideologias, grupismo, religião, gênero, idade, cor e preconceitos correntes. E um convite para fazer valer a presença, a força da união e para mostrar que ainda somos capazes de bravura e decisão. É um convite para decidir, contra a vontade dos políticos para afastar do Congresso, dos Governos e Legislativos Estaduais, das Prefeituras e Câmaras de Vereadores, os candidatos “ficha suja”.O Convite é feito a blogueiros, formadores de opinião, estudantes, religiosos, professores, associações, clubes, sindicatos, todas as organizações, para listar os pretendentes a cargo público, vasculhar suas vidas, levantar a história de cada um e divulgar por todos os meios.
O objetivo é defender e restaurar a democracia de direito desfigurada e cada vez mais ameaçada: mensalões, superfaturamento de obras, propaganda mentirosa, um trilhão e cem milhões de impostos contra 70% da malha rodoviária esburacada provocando acidentes, segurança nem se fala, polícias despreparadas, judiciário e legislativos amarrados a interesses contrários ao bem de toda a nação. Tudo como se fosse natural.
Um grupo de pessoas reuniu um milhão e quinhentas mil assinaturas e deu entrada num projeto de lei para mudar os critérios de inscrição de candidatos aos postos eletivos: quem estiver pendurado em crimes, esperando o pronunciamento da justiça que tarda e falha, fica fora da disputa. Mas o corporativismo fez que o projeto fosse engavetado pelo Sr. Michel Temer. E é difícil que os senhores deputados o aprovem já que a maioria tem culpa no cartório.
Então vamos fazer valer a Lei da Resistência Cidadã. Os mais conscientes e esclarecidos devem abraçar a responsabilidade de divulgar quem é quem, mostrando como chegar junto, conhecer e poder exigir que os futuros novos legisladores correspondam à conveniência da nação, distanciando-se dos vícios das velhas raposas que tomaram o galinheiro de assalto.
O convite é para fazer faxina no governo federal, nos governos estaduais e nas Prefeituras. O convite é para exigir dos nossos futuros novos representantes um compromisso de mudança política e cultural, com programas e prazos que restaurem o orgulho e a vontade da nação. Sem personalismos e com plena liberdade para o trabalho individual e iniciativas empresariais.
A educação, a saúde e o objetivo do pleno emprego e redução de impostos e controles centralizados em Brasília são essenciais. O compromisso com uma forma de estado federativo de fato é fundamental. Hoje, governadores e prefeitos dependem de políticas centralizadas. Os biomas são ignorados. E todos ficam viajando a Brasília para passar o chapéu e mendigar verbas, dos impostos produzidos com o trabalho que se realiza nos municípios e nos estados.
Isto tem de mudar. As raposas têm de ser expulsas do galinheiro! Só a plena consciência e vontade dos brasileiros pode realizar este milagre! Principalmente nos rincões onde a maior ignorância é vitimada pela compra de votos e promessas de acabar com as secas, reduto onde se elegem os velhos coronéis e onde as ONGs estrangeiras e padres da Teologia da Libertação cativam os mais pobres com falsas promessas do reino dos céus na terra.
É preciso saber que livres para atuar com a orientação e ajuda dos governos locais que se apliquem aos problemas locais mobilizando as populações, é possível e viável fortalecer o país e sua economia com cada cidadão podendo ser dono do seu nariz, sem dever nada a qualquer político, como favor ou como esmola que reduz a vergonha na cara e a dignidade, reduz a liberdade de qualquer um.
O Brasil para os brasileiros é diferente do Brasil para usufruto de qualquer político ou qualquer partido. Quem gera os recursos econômicos — que eles têm desviado e usado a seu bel prazer em negociatas secretas — são os brasileiros que ralam, os empresários e os trabalhadores com carteira assinada, os que sem trabalho vivem de bicos, mascateando, camelôs quase na condição de escravos, suando e ralando dia e noite para sobreviver e criar os filhos.
O convite é para avivar a esperança, a fé, a consciência, o orgulho e a força organizada de um povo cristão ou de qualquer fé, na construção da verdadeira democracia de direito, responsabilidade de todos com cada um e com a terra de onde todos retiramos o de comer. Lembrando que ideologias e utopias, quaisquer que sejam, historicamente, conduzem a guerras e ditaduras. Vamos começar a respeitar a vida e agradecer a Deus, da maneira como cada grupo o concebe e venera.
O começo é escolher gente ficha limpa e trabalhar desde já para escolher, convidar, conhecer bem as pessoas e entregar, no dia do voto, cada posto de gerência da nação a gente de respeito e saber, gente com autoridade e competência. Gente como a gente, acessível e honesta.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Fonte: Alerta Total
COMENTO: (ATUALIZAÇÃO DE POSTAGEM) é interessante o fato de algumas pessoas demonstrarem um conhecimento "além de sua época". Acredito que o hábito de serem bons leitores ajudam a aquisição dessa característica. Além disso, as experiências de vida facilitam a visão das coisas que a maioria das pessoas não percebem. Sempre admirei os escritos de Arlindo Montenegro, e tinha a curiosidade de saber mais a respeito dessa pessoa. Isto foi esclarecido em março de 2022, por ocasião do falecimento de José Anselmo dos Santos, o famoso "Cabo Anselmo", quando o jornalista Jorge Serrão revelou que Arlindo Montenegro era um nome fictício que José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, usava para publicar seus textos no blog do amigo que o apoiava.
https://jovempan.com.br/jorge-serrao/a-morte-do-cabo-anselmo-o-homem-que-nao-existiu.html |
Vou lhe dizer uma coisa, baseada nas experiências que eu conheço. Esses partidos politicos que ai estão são verdadeiras escolas para ladrões. Pegam um cara que se destaca e levam para algum cargo. Deu. É o começo da doutrinação. Os mais novos são usados como laranjas dos mais velhos, repassando parte dos desvios e assim o sistema se perpetua. Mesmo que o cara queira sair, não dá. Leia os Artigos 2º e 4º dos Estatutos do Partido Alfa (www.partidoalfa.org.br). Foram criados exatamente para barrar esse tipo de coisa, independente de quem estiver no comando das ações. Contra a corrupção é preciso jogar muito duro.
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