por Arlindo Montenegro
Há 20 anos, no 9 de Novembro de 1989, caia o Muro de Berlim, caiam as máscaras do estado igualitário da economia marxista. Imediatamente, os países anexados ao sistema soviético depois da guerra, ganharam independência do totalitarismo comunista. Os cidadãos comemoraram a volta da liberdade de expressão religiosa, opinião, iniciativas individuais, escolhas sufocadas durante décadas, sempre reprimidas com a intervenção de tanques e tropas soviéticas, como aconteceu na Hungria, na Polônia, na Checoslováquia.
Como num passe de mágica, as verdades sobre massacres como a de Katyn, campos de concentração e trabalhos forçados, envenenamento de opositores políticos, extermínio de populações inteiras como na Ucrânia e crimes de lesa humanidade, foram escondidas, negadas ao conhecimento das novas gerações, por uma máquina de propaganda colossal, dedicada a repetir uma mentira cínica: o comunismo acabou!
Que nada! A besta continua atuante no Kremlin onde a KGB associada à máfia russa dá as cartas, chegando a cortar o fornecimento de gás para a Ucrânia e parte da Europa, esmagando a Geórgia e prestigiando Cuba, Chávez, Correa, Evo, a Coréia do Norte a China e o Vietnam, as guerrilhas das FARC e o narcotráfico, todos os que mantêm milhões de pessoas sob tiranias comunistas.
A besta apenas colocou uma máscara. E negociou a mais estreita colaboração com seus velhos colaboradores e financiadores, que apareciam como inimigos apenas por motivos estratégicos. Agora, que os Rotschild e seus banqueiros associados, todos integrantes do clube fechado dos Bilderberger — algumas centenas de famílias reais e usurários que desprezam o humanismo — já alcançaram a conditio sine qua non para impor suas condições ao mundo.
Cobram as dívidas do ilusionismo chamado “moeda, dinheiro”, depois de esconder sistematicamente o ouro que sustentava os valores monetários e declarar uma crise de insolvência mundial. A coisa é mesmo diabólica e parece conspiração. É sim a conspiração entre poderosos para ampliar seu poder e submeter irremediavelmente todos os povos à ditadura globalitaria, à nova ordem mundial.
Todos e cada cidadão, mesmo os que estão por nascer já “devem” e são cobrados pelo “sistema” desta sociedade anônima que usurpou todo o esforço econômico do trabalho humano. Como aconteceu? Pense aí: dinheiro, se gera aonde? Por que todos devemos e nunca conseguimos pagar? Me ensinaram que o dinheiro emitido pelo Estado, tinha um “lastro ouro” para garantir sua validade. O ouro em barras estava guardado na Casa da Moeda.
O dólar era a moeda forte porque no Fort Knox estava a maior reserva de ouro em barras do planeta. Se um arquivo aqui da memória pessoal estiver correto, li sobre a transferência de barras de ouro do tesouro brasiliano para o Fort Knox.
Mas olhe, as reservas de ouro do mundo inteiro garantem apenas cerca de 10%, talvez menos, do valor atribuído ao dinheiro que circula de mão em mão. E pior, as grandes operações que transferem “fortunas” e “controles” sobre o patrimônio de pessoas e nações, são apenas anotações eletrônicas, contábeis.
O ouro ficou esquecido no passado. O dólar passou a ser a referência. E é apenas um papelzinho verde, sem lastro. Lembro que na minha infância, era comum que as vizinhas trocassem 3 ovos por 1 chícara de açúcar ou 1 litro de farinha por meio quilo de arroz ou feijão. No passar dos dias os “mil réis” viraram Cruzeiros com uma desvalorização de mil por cento. E começou a zoeira que deixava a gente que nem tonto, sem saber quanto ganhava, quanto devia.
As perdas acompanhavam as novas denominações da moeda: cruzeiro novo, cruzeiro de novo, cruzado, cruzado novo, cruzeiro de novo outra vez, cruzeiro real (em 93, quem se lembra?) e finalmente no governo Itamar Franco, o Real. Tudo sob referência do “lastro” dólar, papel pintado de verde emitido pela Federal Reserve, empresa particular que empresta e cobra juros do governo americano e de todos os países.
Agora a coisa é assim: o ouro existente no mundo, num ponto do tempo, garantia supostamente, o lastro de 100 moedas, que estavam no cofre do banqueiro. Ele emprestou 10 moedas para 10 países (ou pessoas) diferentes. Cada tomador devolveu as 10 moedas, mais 1 a título de juros. O banqueiro ficou com as 100 moedas iniciais com lastro real e mais 100, sem lastro. De onde surgiram? Aí, emprestou as 200, para receber outras 200 de juros e assim sucessivamente.
Emprestou para países em guerra, ganhando dos dois lados. Emprestou para garantir os comunistas, para garantir o nazismo, para a segunda guerra mundial, para viagens espaciais, para guerrilhas comunistas, para ditadores corruptos, para narcotraficantes... sempre ganhando os juros, as taxas de risco e os cambau. Daí inventou as bolsas de valores, para ganhar dinheiro com o que vai ser produzido no “futuro”, talvez na Lua ou no planeta Marte.
Em pouco tempo, resolveu cobrar e os tomadores não têm como pagar, nem os minérios, nem o feijão, soja ou petróleo que produzem, nem com os tecidos, nem as mercadorias industriais alcançam o volume astronômico da dívida. E quanto mais dívida, mais empréstimo para sobreviver e pagar mais juros.
Até os dias atuais, em que todos devem até as calças que vestem, as casas onde moram, a educação dos filhos, a saúde, a segurança, a própria vida, os pensamentos, os sonhos, a independência e soberania nacional... E quem quiser uma ilustração desta realidade do globaritarismo capimunista, governo real que subjuga e aterroriza, de modo ilustrado e didático, pode ver no endereço:
Esta é apenas uma das fontes de informação para a perplexidade.
Fonte: ViVerdeNovo
COMENTO: (ATUALIZAÇÃO DE POSTAGEM) é interessante o fato de algumas pessoas demonstrarem um conhecimento "além de sua época". Acredito que o hábito de serem bons leitores ajudam a aquisição dessa característica. Além disso, as experiências de vida facilitam a visão das coisas que a maioria das pessoas não percebem. Sempre admirei os escritos de Arlindo Montenegro, e tinha a curiosidade de saber mais a respeito dessa pessoa. Isto foi esclarecido em março de 2022, por ocasião do falecimento de José Anselmo dos Santos, o famoso "Cabo Anselmo", quando o jornalista Jorge Serrão revelou que Arlindo Montenegro era um nome fictício que José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, usava para publicar seus textos no blog do amigo que o apoiava.
https://jovempan.com.br/jorge-serrao/a-morte-do-cabo-anselmo-o-homem-que-nao-existiu.html |
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