E é muito bom que algumas pessoas em posição de destaque digam o que precisa ser dito!
Em entrevista concedida à A CRÍTICA, ele se desarma. Diz que o combate ao narcotráfico não é "missão" do Exército, que falta vontade política do governo para reaparelhar as Forças Armadas e que, se pudesse, conduziria a política externa brasileira com mais firmeza.
Sobre as bases colombianas utilizadas pelos EUA e o aumento do poder bélico venezuelano, Mattos se mostra tranquilo, mas revela que os serviços de Inteligência brasileiros estão atentos a esses movimentos.
A CRÍTICA: O que muda para o Brasil a partir da utilização de bases colombianas pelos Estados Unidos?
General Luis Carlos Mattos: Não muda absolutamente nada. Isso é um problema interno de soberania da Colômbia. Não fizemos nenhuma modificação da nossa estratégia em razão desse fato específico.
A CRÍTICA: Essa declaração contrasta com as reclamações do Itamaraty sobre o assunto. Esse desconforto diplomático ainda não chegou aos militares?
General Luis Carlos Mattos: Na minha avaliação não há motivo para preocupação, mas eu entendo que a preocupação do Itamaraty é uma coisa perfeitamente aceitável. O que é bom frisar é que esse problema das bases não caracteriza nenhuma ameaça militar para nós. Se nossa Inteligência tivesse dado conta disso, aí sim, adotaríamos uma outra atitude.
A CRÍTICA: Os serviços de Inteligência estão apurando os reais interesses por trás desse acordo?
General Luis Carlos Mattos: Não só a Inteligência militar, mas a Inteligência brasileira. Por isso que eu digo que não tenho preocupação. Esse trabalho nos abastece.
A CRÍTICA: Até que ponto o aumento do poderio bélico colombiano e venezuelano têm mudado a estratégia de Defesa brasileira na Amazônia?
General Luis Carlos Mattos: Nós vivemos numa conjuntura em que temos um relacionamento excelente com todos os nossos vizinhos. Evidentemente que nós não acompanhamos esse aumento do poder militar da Venezuela, da Colômbia e do Chile. Mas isso é problema interno de cada País. Se os países julgam que, em vez de resolver alguns problemas, é melhor aumentar o poder militar, é decisão soberana do País. Nós militares (brasileiros), particularmente, temos muitas carências que se fossem solucionadas talvez, os vizinhos encarassem como aumento do nosso poderio bélico, mas são carências que temos há muitos anos.
A CRÍTICA: A nova Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê o deslocamento de unidades para a Amazônia. Isso não é reflexo desse aumento de poder militar dos nossos vizinhos?
General Luis Carlos Mattos: Não. Reflete uma preocupação que se tem há muito tempo de nós aumentarmos o nosso poder militar na Amazônia pra garantir a soberania. Se isso fosse motivado pelo aumento do poder do vizinho, isso teria que ocorrer com muito mais rapidez. Qual é o grande ganho da END para as Forças Armadas? É a colocação da Defesa Nacional na agenda. Antes, só se via as forças armadas como autoritárias e repressoras.
A CRÍTICA: Venezuela e Colômbia saíram da condição de países amigos para a condição de pontos de instabilidade na América do Sul?
General Luis Carlos Mattos: Eu acho que não. As FARC, realmente, são um desconforto muito grande. Imagina você ter um movimento contra o governo se arrastando durante tanto tempo. Mas isso é um problema interno deles que pode nos afetar se as guerrilhas entrarem no nosso território. Por isso estamos vigilantes. A mesma coisa na Venezuela. As decisões de lá podem agradar ou desagradar. Será que está bom pra eles? O dinheiro do petróleo poderia ser colocado para o país crescer, prosperar, mas se o presidente (Hugo) Chávez resolveu aumentar o seu poder militar, é decisão soberana e são os venezuelanos que tem que avaliar.
A CRÍTICA: Quais as principais preocupações militares na Amazônia? Nossos vizinhos, o narcotráfico.
General Luis Carlos Mattos: Tudo isso nos incomoda. Mas o que nos incomoda mesmo é a vigilância da nossa fronteira. São 11 mil km. Nós temos preocupação com isso, estamos vigilantes na nossa fronteira. Temos dispositivos colocados na nossa fronteira e não tenho a menor dúvida de que farão face a qualquer tipo de ameaça; a nossa estratégia é preparada para isso. Temos forças presentes e forças que podem ser deslocadas rapidamente em caso de invasão. É importante dizer que uma invasão não acontece do dia pra noite.
General Luis Carlos Mattos: Há pedidos e solicitações, mas não sei dizer se há previsão. Nós somos, modéstia a parte, bons planejadores. Para nós, o principal problema não é a quantidade de recursos, mas a regularidade. O que acontece hoje é que se faz um planejamento e a lei orçamentária contempla o Exército com recursos. Aí começa o ano e aquilo tudo fica contingenciado. Não adianta ficar conversando ou discutindo. Temos que tentar obter aquele recurso. O Chile tem a lei do cobre que destina um porcentual de tributos às Forças Armadas.
A CRÍTICA: O senhor acredita que isso poderia ser aplicado no Brasil com o Pré-Sal, por exemplo?
General Luis Carlos Mattos: Com certeza. É capaz de ter alguma coisa do Pré-Sal voltada para a Marinha. Poderíamos ter um pra cada Força Armada. Nós sabemos que é uma coisa que não aparece. Soberania não aparece. Defesa é algo que não aparece. Isso já foi pensado e visto. Vira Projeto de Lei. Mas na hora que bate no Congresso você imagina a discussão.
A CRÍTICA: Então falta vontade política para destinar mais recursos para as Forças Armadas?
General Luis Carlos Mattos: Poderia dizer que sim. Agora, tanto o Executivo quanto o Legislativo, eles pensam na alocação dos recursos de acordo com a sua vontade. Realmente, se houvesse uma vontade política de aporte de recursos, com toda certeza, eles apareceriam.
A CRÍTICA: Seu antecessor, General Heleno, disse que as Forças Armadas do Brasil estão obsoletas. O senhor concorda com ele? O que seria prioridade no reequipamento das Forças?
General Luis Carlos Mattos: Concordo totalmente com o Heleno. Por isso é que está acontecendo esse planejamento todo. Esse pensamento é para tirar as Forças Armadas da obsolescência. Temos planos pra cada área. Por exemplo, nós temos carência de blindados. Existe uma carência de artilharia antiaérea e são perfeitamente aplicáveis na Amazônia. Comunicações é outro exemplo. Nós conseguimos nos comunicar com todas as nossas tropas, mas existe uma necessidade muito grande de um aperfeiçoamento tecnológico nessa área.
A CRÍTICA: Como executar uma Estratégia Nacional de Defesa tão ousada com um orçamento tão minguado? O senhor teme que isso fique no papel?
General Luis Carlos Mattos: Se alguém falou isso é porque não conhece nossa missão constitucional. Não é missão do Exército o combate ao narcotráfico. Não é missão do Exército fazer missão humanitária, ajudar na seca e nem nas cheias, mas quando tem uma tragédia, veja lá se não tem um militar ajudando. O nosso dever é a defesa da Pátria. Foi criada uma lei nos dando poder de polícia para nos dar segurança quando, na fronteira, encontrássemos alguma ação suspeita, mas ninguém sai do quartel para combater o narcotráfico. Nem na fronteira. Não saímos do quartel pra fazer isso.
A CRÍTICA: Mas num cenário de relativa paz com nossos países vizinhos, o narcotráfico não é considerado uma questão de segurança nacional?
General Luis Carlos Mattos: Não vejo como uma ameaça à nossa soberania. É um mal que atinge o nosso País todo, mas não é segurança nacional, é segurança pública. Quando o narcotráfico atingir a nossa soberania, aí sim. Quando estiver incorporado a uma guerrilha que avança sobre o nosso território, aí sim. O narcotráfico não é um problema específico das Forças Armadas. Ele tem que ser combatido, mas temos que ter gente pra fazer isso. Mas não é por isso que vai pegar o Exército pra cumprir uma missão que não é nossa.
A CRÍTICA: Como o senhor avalia a política externa do governo brasileiro?
General Luis Carlos Mattos: Eu não posso te dar minha opinião como militar. Posso apenas dizer o que eu acho. Eu acho que a gente poderia ser menos flexível porque o Brasil é uma potência continental. Nós poderíamos, em determinados momentos, mostrar a nossa cara. Somos potência.
A CRÍTICA: O senhor acha que o Brasil poderia ter sido "menos flexível" na invasão de instalações da Petrobras pelo exército boliviano, por exemplo?
General Luis Carlos Mattos: Eu como brasileiro acho que poderíamos ter sido mais firmes. Eu não posso concordar ou discordar da política externa brasileira. Posso dar minha opinião e acho que poderíamos ter sido mais firmes, mostrado a cara da grandeza do Brasil. Muitos não têm noção da nossa grandeza. E não é grandeza militar, mas do País como um todo. Talvez, se o Brasil usasse a sua cara e o seu poder como grande País, ... enfim, eu conduziria diferente, mas isso é problema do governo.
Não é missão do Exército combater o narcotráfico
Para o general, falta vontade política para tirar as Forças Armadas da obsolescência.
por Leandro Prazeres
Ninguém fala mais alto que o general Luis Carlos Gomes Mattos, 62, na sede do Comando Militar da Amazônia (CMA). Responsável por 26,3 mil homens espalhados pelo maior comando regional da América Latina, Mattos não impressiona pelo tom de sua voz, mas pelas palavras.Em entrevista concedida à A CRÍTICA, ele se desarma. Diz que o combate ao narcotráfico não é "missão" do Exército, que falta vontade política do governo para reaparelhar as Forças Armadas e que, se pudesse, conduziria a política externa brasileira com mais firmeza.
Sobre as bases colombianas utilizadas pelos EUA e o aumento do poder bélico venezuelano, Mattos se mostra tranquilo, mas revela que os serviços de Inteligência brasileiros estão atentos a esses movimentos.
A CRÍTICA: O que muda para o Brasil a partir da utilização de bases colombianas pelos Estados Unidos?
General Luis Carlos Mattos: Não muda absolutamente nada. Isso é um problema interno de soberania da Colômbia. Não fizemos nenhuma modificação da nossa estratégia em razão desse fato específico.
A CRÍTICA: Essa declaração contrasta com as reclamações do Itamaraty sobre o assunto. Esse desconforto diplomático ainda não chegou aos militares?
General Luis Carlos Mattos: Na minha avaliação não há motivo para preocupação, mas eu entendo que a preocupação do Itamaraty é uma coisa perfeitamente aceitável. O que é bom frisar é que esse problema das bases não caracteriza nenhuma ameaça militar para nós. Se nossa Inteligência tivesse dado conta disso, aí sim, adotaríamos uma outra atitude.
A CRÍTICA: Os serviços de Inteligência estão apurando os reais interesses por trás desse acordo?
General Luis Carlos Mattos: Não só a Inteligência militar, mas a Inteligência brasileira. Por isso que eu digo que não tenho preocupação. Esse trabalho nos abastece.
A CRÍTICA: Até que ponto o aumento do poderio bélico colombiano e venezuelano têm mudado a estratégia de Defesa brasileira na Amazônia?
General Luis Carlos Mattos: Nós vivemos numa conjuntura em que temos um relacionamento excelente com todos os nossos vizinhos. Evidentemente que nós não acompanhamos esse aumento do poder militar da Venezuela, da Colômbia e do Chile. Mas isso é problema interno de cada País. Se os países julgam que, em vez de resolver alguns problemas, é melhor aumentar o poder militar, é decisão soberana do País. Nós militares (brasileiros), particularmente, temos muitas carências que se fossem solucionadas talvez, os vizinhos encarassem como aumento do nosso poderio bélico, mas são carências que temos há muitos anos.
A CRÍTICA: A nova Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê o deslocamento de unidades para a Amazônia. Isso não é reflexo desse aumento de poder militar dos nossos vizinhos?
General Luis Carlos Mattos: Não. Reflete uma preocupação que se tem há muito tempo de nós aumentarmos o nosso poder militar na Amazônia pra garantir a soberania. Se isso fosse motivado pelo aumento do poder do vizinho, isso teria que ocorrer com muito mais rapidez. Qual é o grande ganho da END para as Forças Armadas? É a colocação da Defesa Nacional na agenda. Antes, só se via as forças armadas como autoritárias e repressoras.
A CRÍTICA: Venezuela e Colômbia saíram da condição de países amigos para a condição de pontos de instabilidade na América do Sul?
General Luis Carlos Mattos: Eu acho que não. As FARC, realmente, são um desconforto muito grande. Imagina você ter um movimento contra o governo se arrastando durante tanto tempo. Mas isso é um problema interno deles que pode nos afetar se as guerrilhas entrarem no nosso território. Por isso estamos vigilantes. A mesma coisa na Venezuela. As decisões de lá podem agradar ou desagradar. Será que está bom pra eles? O dinheiro do petróleo poderia ser colocado para o país crescer, prosperar, mas se o presidente (Hugo) Chávez resolveu aumentar o seu poder militar, é decisão soberana e são os venezuelanos que tem que avaliar.
A CRÍTICA: Quais as principais preocupações militares na Amazônia? Nossos vizinhos, o narcotráfico.
General Luis Carlos Mattos: Tudo isso nos incomoda. Mas o que nos incomoda mesmo é a vigilância da nossa fronteira. São 11 mil km. Nós temos preocupação com isso, estamos vigilantes na nossa fronteira. Temos dispositivos colocados na nossa fronteira e não tenho a menor dúvida de que farão face a qualquer tipo de ameaça; a nossa estratégia é preparada para isso. Temos forças presentes e forças que podem ser deslocadas rapidamente em caso de invasão. É importante dizer que uma invasão não acontece do dia pra noite.
Falta de aperfeiçoamento tecnológico nas Forças Armadas
A CRÍTICA: Há previsão de descontingenciamento dos recursos do projeto Calha Norte?General Luis Carlos Mattos: Há pedidos e solicitações, mas não sei dizer se há previsão. Nós somos, modéstia a parte, bons planejadores. Para nós, o principal problema não é a quantidade de recursos, mas a regularidade. O que acontece hoje é que se faz um planejamento e a lei orçamentária contempla o Exército com recursos. Aí começa o ano e aquilo tudo fica contingenciado. Não adianta ficar conversando ou discutindo. Temos que tentar obter aquele recurso. O Chile tem a lei do cobre que destina um porcentual de tributos às Forças Armadas.
A CRÍTICA: O senhor acredita que isso poderia ser aplicado no Brasil com o Pré-Sal, por exemplo?
General Luis Carlos Mattos: Com certeza. É capaz de ter alguma coisa do Pré-Sal voltada para a Marinha. Poderíamos ter um pra cada Força Armada. Nós sabemos que é uma coisa que não aparece. Soberania não aparece. Defesa é algo que não aparece. Isso já foi pensado e visto. Vira Projeto de Lei. Mas na hora que bate no Congresso você imagina a discussão.
A CRÍTICA: Então falta vontade política para destinar mais recursos para as Forças Armadas?
General Luis Carlos Mattos: Poderia dizer que sim. Agora, tanto o Executivo quanto o Legislativo, eles pensam na alocação dos recursos de acordo com a sua vontade. Realmente, se houvesse uma vontade política de aporte de recursos, com toda certeza, eles apareceriam.
A CRÍTICA: Seu antecessor, General Heleno, disse que as Forças Armadas do Brasil estão obsoletas. O senhor concorda com ele? O que seria prioridade no reequipamento das Forças?
General Luis Carlos Mattos: Concordo totalmente com o Heleno. Por isso é que está acontecendo esse planejamento todo. Esse pensamento é para tirar as Forças Armadas da obsolescência. Temos planos pra cada área. Por exemplo, nós temos carência de blindados. Existe uma carência de artilharia antiaérea e são perfeitamente aplicáveis na Amazônia. Comunicações é outro exemplo. Nós conseguimos nos comunicar com todas as nossas tropas, mas existe uma necessidade muito grande de um aperfeiçoamento tecnológico nessa área.
A CRÍTICA: Como executar uma Estratégia Nacional de Defesa tão ousada com um orçamento tão minguado? O senhor teme que isso fique no papel?
General Luis Carlos Mattos: Esse é o grande problema. Vai depender de vontade política. Nós sabemos que nós não vamos poder colocar mais 28 pelotões de fronteira nesses 11 mil km da noite pro dia, mas nós já tínhamos alguns desses pelotões planejados, então se não tivermos dinheiro para os 28, vamos atender aqueles que já havíamos pensado.
A CRÍTICA: Fontes dos bastidores da Polícia Federal se queixam que, apesar de ter mais gente e mais equipamento, o Exército não cumpre seu papel de polícia na faixa de fronteira no combate ao narcotráfico.General Luis Carlos Mattos: Se alguém falou isso é porque não conhece nossa missão constitucional. Não é missão do Exército o combate ao narcotráfico. Não é missão do Exército fazer missão humanitária, ajudar na seca e nem nas cheias, mas quando tem uma tragédia, veja lá se não tem um militar ajudando. O nosso dever é a defesa da Pátria. Foi criada uma lei nos dando poder de polícia para nos dar segurança quando, na fronteira, encontrássemos alguma ação suspeita, mas ninguém sai do quartel para combater o narcotráfico. Nem na fronteira. Não saímos do quartel pra fazer isso.
A CRÍTICA: Mas num cenário de relativa paz com nossos países vizinhos, o narcotráfico não é considerado uma questão de segurança nacional?
General Luis Carlos Mattos: Não vejo como uma ameaça à nossa soberania. É um mal que atinge o nosso País todo, mas não é segurança nacional, é segurança pública. Quando o narcotráfico atingir a nossa soberania, aí sim. Quando estiver incorporado a uma guerrilha que avança sobre o nosso território, aí sim. O narcotráfico não é um problema específico das Forças Armadas. Ele tem que ser combatido, mas temos que ter gente pra fazer isso. Mas não é por isso que vai pegar o Exército pra cumprir uma missão que não é nossa.
A CRÍTICA: Como o senhor avalia a política externa do governo brasileiro?
General Luis Carlos Mattos: Eu não posso te dar minha opinião como militar. Posso apenas dizer o que eu acho. Eu acho que a gente poderia ser menos flexível porque o Brasil é uma potência continental. Nós poderíamos, em determinados momentos, mostrar a nossa cara. Somos potência.
A CRÍTICA: O senhor acha que o Brasil poderia ter sido "menos flexível" na invasão de instalações da Petrobras pelo exército boliviano, por exemplo?
General Luis Carlos Mattos: Eu como brasileiro acho que poderíamos ter sido mais firmes. Eu não posso concordar ou discordar da política externa brasileira. Posso dar minha opinião e acho que poderíamos ter sido mais firmes, mostrado a cara da grandeza do Brasil. Muitos não têm noção da nossa grandeza. E não é grandeza militar, mas do País como um todo. Talvez, se o Brasil usasse a sua cara e o seu poder como grande País, ... enfim, eu conduziria diferente, mas isso é problema do governo.
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