por Jorge Serrão
Aloísio Mercadante teria negociado, bem alto e muito bem, sua permanência na liderança petista no Senado. Boatos que circulam agora revelam que ele vai ganhar como prêmio de consolo a presidência do Banco Central do Brasil, assim que Henrique Meirelles sair — para ser candidato a governador de Goiás ou (quem sabe) a Presidente da República. O BC do B é um antigo sonho de Mercadante – que também tem ligações estreitas com clubes de poder da Oligarquia Financeira Transnacional, como o Instituto Interatlântico.Para ficar, depois de ter escrito ontem no Twitter que deixaria a liderança em caráter irrevogável, Mercadante encenou hoje, no teatro de horrores do Senado, mais um espetáculo digno do PT que vai-e-vem conforme a maré do mar de lama. Mercadante leu em plenário uma carta que recebeu hoje de manhã do chefão Lula. No texto, Lula alegava não concordar com sua renúncia, uma vez que ele "é imprescindível para a liderança do partido". Lula deve dar, em breve, o BC do B a Mercadante, embora preferisse Antônio Palocci naquele lugar. Mas, como no PT tudo muda a todo instante, a promessa pode nem ser cumprida no futuro próximo.
Mercadante teatralizou: “Mais uma vez na minha vida, o presidente Lula me deixa numa situação que não tenho como dizer não”. E avançou na encenação: “Peço a muitos companheiros e companheiros, que pedem a minha saída hoje, especialmente à minha família, peço desculpas, mas eu não tenho, com a história que eu tenho com Lula, não posso dizer não ao presidente da República e ao meu velho companheiro Luiz Inácio Lula da Silva”.
Mercadante reproduziu os convenientes detalhes da longa reunião que teve com Lula quarta-feira à noite: “Ficamos cinco horas conversando. Uma conversa franca, dura, sincera, repassando toda essa história e todo meu sentimento, o governo Lula é uma grande êxito econômico. (...) Mas acho que temos cometido erros políticos. Preservar o partido, rediscutir o papel do partido, é fundamental. Nós não podemos cometer os erros que temos cometido”.
O que Mercadante não revelou do encontro com Lula o Alerta Total conta em primeira mão. Ele e o senador e Delcídio Amaral são os principais defensores de que Dilma Rousseff não seja mais candidata a presidente. Os dois alegaram, anteontem, em complicada conversa com o chefão Lula da Silva, que a situação política de Dilma se deteriorou com os casos Lina Vieira e José Sarney. O nervosismo fora de controle de Dilma tem tudo para aumentar. E o de Lula também, que já mandou os insatisfeitos deixarem o PT.
Fonte: Alerta Total
COMPLEMENTO:
Mercadante — Um desmoralizante recuo
Hoje (21 de agosto), assistiríamos a uma improbabilidade. O Senador Mercadante deixaria o seu posto de líder da camarilha do PT no Senado. Não testemunhamos o milagre.
O nosso mais melífluo exemplo da “esquerdalha” declarava-se enojado com a postura indecente de seus colegas parlamentares oriundos do PT que, descaradamente, buscavam resguardar o Senador Sarney, um caso exemplar de cretinismo bem sucedido, além do desclassificante empenho do executivo em blindar a indigesta figura.
Com seus liderados, postava–se contra as recomendações de seu chefe, empenhado em preservar o Presidente do Congresso a qualquer custo, inclusive com a perda da dignidade (dos outros, é claro).
Não era a primeira vez que o nosso irredutível Senador torcia o nariz para a desmoralização de seus pares. Como nas outras, negaceara, pronunciara-se revoltado, enojado, mas ... ao final não resistira às suas raízes e desistira de qualquer atitude que pudesse colocá–lo na berlinda dentro do partido, e o pior, cair em desgraça junto ao seu guru.
Bastou um colóquio com o mestre para, obedecendo a uma ordem, voltar atrás e discursar. Voz embargada, pausa nos momentos adequados, mais parecendo um cachorro abandonado. Voltou atrás, mas “como um herói”, dirão os seus admiradores.
“Recuperou a razão”, saudaram os “cumpanheiros” petralhas. Foi uma retirada estratégica. Um bom petista se engrandece até na asnice. Vide o seu ícone, capaz de emitir uma besteira por dia e, em todos, se fortalecer e crescer nas pesquisas populares. Os disparates e as contradições são o seu adubo. Quanto mais “non sense”, mais aplausos. É um espanto.
O Mercadante, por certo, cresceu, ficou maior e mais maleável, menos convincente, entretanto, quanta grandeza, quanta coragem, quanta coerência. Quanta fidelidade.
Um homem com h (minúsculo) é isso, “quebra, ... mas não enverga”.
O Senador Mercadante possui como predicado, o que podemos chamar de fidelidade canina, pois aborrecido com o Partido, contrariado com seu “capo”, bastou conversar com ele, para desistir e, simploriamente, como se fosse a coisa mais natural, subir ao Plenário e, de público, desnudar a sua subserviência.
Mas o fez com pompa, como se houvesse vencido uma intensa batalha e, no seu entender, ao desistir de confirmar seu tresloucado gesto, seu servilismo fora mais forte do que os seus princípios.
Tolos os que acreditaram que das declarações e rompantes anteriores sairia algo aproveitável. Se ocorresse, seria a contradição de gestos e atitudes passadas. Muitos, já se esqueceram da eleição para o governo de São Paulo, quando a equipe do Senador foi pega com o dinheiro da propina destinada a desmoralizar o Alckmin.
O Senador saiu incólume, como se o ato desonesto fosse realizado pelos seus “cumparsas” (mais adequados do que “cumpanheiros”) fora planejado e executado sem o seu conhecimento. O golpe baixo (felizmente frustrado) foi classificado pela metamorfose como impensado ato de cumpanheiros “aloprados”.
Alguns podem elogiar os gestos de eivada fidelidade, uma virtude que espera–se seja um apanágio de indivíduos de caráter. Contudo, é bom lembrar, que a fidelidade não pode desculpar a tudo, pois podemos ser fiéis ao mal, ao péssimo chefe, às idéias malsãs, assim como o Duque é fiel ao Sarney e as malfadadas SS foram fiéis ao Hitler.
Após o evento de retratação acerca de sua recaída, o Senador voltou a ocupar em nosso conceito, o lugar que sempre ocupou o de ...
Recordem a sua performance no CCJ do último dia 18 de agosto, ao questionar, duramente, a ex-secretaria da Receita Federal, Lina Vieira, declarando–a “omissa e, portanto, responsável por não ter levado à justiça, caso a Ministra Dilma houvesse, realmente, pedido para ela agilizar a fiscalização nas empresas do filho do Sarney”.
Diante da frágil senhora, estava o gigante. Incisivo, inquiridor, ameaçador, intimidador. Felizmente, a ex-secretaria não medrou.
Brasília, DF, 22 de Agosto de 2009.
Gen Bda Refo Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Gen Bda Refo Valmir Fonseca Azevedo Pereira
COMENTO: em cada ato os petralhas mostram sua verdadeira face de patifes, sem um mínimo de honra ou vergonha na cara, preocupados somente com a manutenção de suas sinecuras! Aprenderam a lição com os que criticavam até sua chegada ao "pudê". Infelizmente isto não é compreendido por esse povinho de merda que merece o futuro que se avizinha: ser escravizado pela canalha do "socialismo do século XXI", nas mãos do Mico Mandante venezuelano, seguindo as diretrizes do Coma Andante cubano e com o apoio do norte-americano nascido não se sabe onde. Socialismo cucaracha, que ao invés de buscar a "igualdade social" — tão teorizada e impossível de ser alcançada —, nos levará somente ao que denominamos "nivelar por baixo", ou seja, transformar os povos da américa "latrina" em uma imensa massa de manobra de dependentes do governo, sem condições de sobrevivência econômica, dependente de uma "nomenklatura" que dará "a cada um o estritamente necessário", conforme os desígnios da Oligarquia Financeira Internacional a que se subordinam os traidores que se denominam "de esquerda", mas que somente ambicionam fazer parte da futura "zelite" mundial.
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