sábado, 9 de maio de 2009

Brigadeiro Nicácio - Infraero

INFRAERO
Sobre a Infraero, as lideranças do PMDB têm dito que o governo precisa optar entre defenestrar "os afilhados dos aliados que rendem votos" e os técnicos do brigadeiro Nicácio. O problema é que o brigadeiro aprovou sem alarde, no dia 17 de abril, um estatuto que blinda a empresa contra as indicações partidárias e gerou uma lista de 95 "empregos políticos" a implodir.
Já foram demitidos nomes como os do casal Oscar Jucá e Taciana Canavarro, irmão e cunhada do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Ambos estavam na folha da Superintendência de Pernambuco. Saíram também Monica Azambuja, ex-mulher do líder do PMDB, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN); Ingrid Luck, "afilhada" de Múcio; Eurico Loyo, que era da cota política do falecido deputado Carlos Wilson, ex-presidente da Infraero (PT-PE); Marcos Lomanto, irmão de Leur Lomanto, ex-diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil); Leonardo Soares, indicado pelo ex-presidente do TCU Adylson Motta; e Edgar Brandão, um "apadrinhado" do deputado e ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP).
As exonerações continuam e os partidos da base aliada fazem verdadeiras romarias ao gabinete do ministro das Relações Institucionais com pedidos para que o novo estatuto da Infraero seja rasgado.
Pelas novas regras, quatro das cinco diretorias da empresa têm de ser preenchidas por funcionários técnicos de carreira.
Última chamada para o embarque
O brigadeiro Cleonilson Nicácio, presidente da Infraero, vai ter o mérito de sair do cargo com um trabalho que foi considerado uma "despolitização" da estatal.
Mandou para a rua, semana passada – conforme adiantou a coluna – algo em torno de 250 funcionários contratados sem concurso. Tinha nas mãos um levantamento feito pelo setor de inteligência sobre os apadrinhados políticos que nada faziam a não ser abocanhar altos salários.
O próprio Nicácio vistoriou todos os 67 terminais administrados pela estatal e conheceu alguns desses empregados.
Mandou para casa afilhados políticos de deputados e senadores do PT, PMDB e outros partidos da base.
A chiadeira vai ser grande esta semana nos bastidores. E, espera-se, até na tribuna.
Deu no Correio Braziliense
PMDB pressiona governo por cargos na Infraero
Recado dos peemedebistas foi repassado a Múcio e Dilma: presidente da estatal sai da função ou mantém na empresa os indicados do partido
De Daniel Pereira:
Detentor das maiores bancadas da Câmara e do Senado, o PMDB quer a demissão do presidente da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva.
Ou, pelo menos, que ele assuma o compromisso de manter em cargos da estatal pessoas indicadas por integrantes do partido. O recado foi transmitido na quarta-feira aos ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Foi acompanhado de uma ameaça: se o pedido da legenda não for atendido, senadores peemedebistas assinarão o requerimento de instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) destinada a investigar obras sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O requerimento vagueia pelos corredores do Senado há mais de ano. O PMDB está indignado com o brigadeiro porque, sob a batuta dele, a Infraero resolveu modernizar sua gestão. Deu-se por meio da aprovação de um novo estatuto, que tenta blindar a empresa de indicações políticas. O novo texto reduziu de 100 para 12 os cargos comissionados ou de livre provimento.
Além disso, estabeleceu que quatro das cinco diretorias serão ocupadas necessariamente por funcionários de carreira com pelo menos 10 anos de experiência. As mudanças não eram um problema político enquanto provocavam a demissão de afilhados de peemedebistas do baixo clero. Mas se tornaram motivo de preocupação no governo depois que atingiram aliados dos líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Jucá considerou um sinal de desprestígio o anúncio da demissão de seu irmão Olavo da Superintendência da Infraero em Pernambuco. Para piorar a situação, outros partidos aliados decidiram fazer coro ao PMDB. Em conversas com Múcio, reclamaram da "falta de interlocução" com o Palácio do Planalto. Leia-se: da demora para o atendimento de pleitos, como cargos e liberação de emendas. Múcio apresentará o quadro de conflagração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início da próxima semana. Cogita fazê-lo na segunda-feira, durante a reunião da coordenação política. O ministro também está na mira dos senadores. Petistas acusam-no de não ter capacidade para negociar com o Senado. Querem o posto dele.
(retirado do Blog do Noblat)
Fonte: recebido por correio eletrônico, do meu amigo Áureo.
COMENTO: e assim segue a "política" desse bando de SEM VERGONHAS que ocupam cargos no Congresso Nacional, com a cumplicidade de seus eleitores ignorantes e patifes por os terem escolhido como "representantes". Povinho de merda, representado por canalhas. A sem-vergonhice campeia solta na Praça dos Três (Podres) Poderes. A roubalheira é tanta que serve para chantagens descaradas como a que está sendo "proposta" pelos "líderes partidários" (guardem seus nomes, por favor) e provavelmente será aceita pelo governo mais corrupto da história brasileira (segundo Mangabeira "qualquer coisa", atual chefe da Sealopra). A "negociação" certamente terminará com a demissão do Brigadeiro e a revogação de suas medidas moralizadoras. Ainda mais que os salários dos "trabalhadores" demitidos iam de R$ 2.300,00 aR$ 13.000,00. Afinal, quem quer moralizar alguma coisa "neçepaíz"? Você que está me lendo, certamente é um dos que foram tungados em mais de um quarto de seus salários anuais (27,5%) só no Imposto de Renda (?) - fora os demais impostos pagos diariamente - pois se possui um computador, possivelmente recebe mensalmente um pouco mais do que a "fortuna" representada por R$ 2.900,00 (limite mínimo entre a "classe mérdia" e a "classe dos rico e zóio azul", de acordo com os critérios dos técnicos petistas). Preste um pouco de atenção e perceba por que você tem que pagar escola particular, planos de saúde e de previdência complementares, segurança particular, e outros serviços que deveriam ser prestados gratuitamente A TODOS OS CIDADÃOS. Isso ocorre por que o dinheiro que lhe é extorquido cotidianamente na forma de taxas e impostos é vergonhosamente "investido" em mordomias e safadezas outras da caterva que se apossou do "pudê", com o conluio de todos os que aceitam esse jogo de cartas marcadas denominado eleições (com candidatos empurrados goela abaixo da população e urnas eletrônicas sem confiabilidade alguma), que "legaliza" essa "democracia" que de democrata nada tem. Uma das poucas leis - "entulho autoritário", resquício da ditabranda - que podia obrigar uma melhora na escolha dos candidatos (a que determinava que se votos nulos fossem maioria a eleição deveria ser refeita com outros candidatos) foi suplantada pela "constituição cidadã" do verme Ulisses Guimarães. E assim vai nosso país, que só não está completamente "no buraco" por ser grande e estar entalado na abertura do mesmo.

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