Cerca de oito milhões de brasileiros, que lêem jornais diariamente e são o grupo dos formadores de opinião num país de 200 milhões de habitantes, cada vez mais estranham e questionam: como pode o presidente Lula ter 84% de aprovação se o Brasil está mergulhado no caos?
Nunca na história deste País houve tanta corrupção geral, nunca tantos brasileiros morreram nas filas dos hospitais, nunca foi tão grande a violência nas cidades, nunca a qualidade do ensino foi tão baixa e nunca as estradas nacionais estiveram tão esburacadas. Nunca. Mesmo diante de tantos desmandos e escândalos, a sociedade brasileira está em perturbador silêncio.
Perplexidade dos formadores de opinião do País é justificável: não há qualquer reação dos brasileiros contra o descalabro. Comportam-se todos indiferentes e inertes, como se estivessem anestesiados ou amplamente desarticulados. Pior, aprovando tudo.
Mas, depois da explosiva denúncia do nobre e bravo senador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, alertando a Nação para a corrupção generalizada e de outras revelações nos últimos dias, está mais fácil entender o Brasil medíocre atual, graças às armações ilimitadas do Governo Lula, disfarçadas de programas sociais.
Dos 200 milhões de brasileiros, 50 milhões estão sobrevivendo como bolseiros, recebendo, mensalmente, uma pequena quantia financeira do Bolsa-Família, sem fazer qualquer esforço. Aliás, agora nem querem mais trabalhar, como indicam 98% deles em pesquisa nacional feita pelo próprio Governo. São 50 milhões de miseráveis, de consciências compradas pelo atual Governo, ao custo de R$ 20 bilhões anuais.
É “o maior programa oficial de compra de votos do mundo”, definiu o senador Jarbas Vasconcelos.
Nenhum governo brasileiro conseguirá mais acabar com esse programa de corrupção eleitoral. São 50 milhões de brasileiros completamente dominados pelo Governo.
Embora domine mentes, corações e estômagos de 50 milhões, somente o Bolsa-Família não garantiria 84% de aprovação ao presidente Lula. Mas aí entram 30 milhões de trabalhadores e familiares de alguma forma vinculados ou atrelados às principais centrais sindicais — Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores e Central de Trabalhadores do Brasil.
Nunca os cofres dessas centrais viram tanto dinheiro público. Estão abarrotados. Vendidas ao Governo, não fazem protestos, porque estão mamando nas tetas federais de onde jorra o leite da corrupção sindical. São mais 30 milhões dominados pelo Governo.
Além disso, mais de 15 milhões de estudantes, liderados ou influenciados pela União Nacional dos Estudantes, a UNE valente contra o regime militar e dos caras-pintadas que se mobilizaram por todo o País até a derrubada do presidente Collor. Pois a Bolsa-UNE já recebeu mais de R$ 10 milhões do Governo Lula, inclusive R$ 435 mil somente para imprimir um livro sobre a história da entidade, o mais caro livro já editado no Brasil.
De consciências, almas e bandeiras vendidas ao Governo, os estudantes deixaram as ruas e estão caladinhos, em silêncio.
Há ainda cinco milhões de brasileiros na Bolsa-MST. Já receberam de Lula mais R$ 50 milhões para esse movimento stalinista dos sem-terra. Vale tudo: invasões, depredações, assaltos, seqüestros, assassinatos. São criminosos financiados pelo Governo Lula.
Com os demais segmentos corrompidos pelo Governo, completam 100 milhões de brasileiros nessa rede de corrupção. Sem falar no aparelhamento petista nos Ministérios e empresas públicas. E no Congresso, onde quase todo mundo tem negociata com o Governo. Por isso, Lula tem 84% de aprovação, com palco montado para terceiro mandato e reeleição ilimitada. Campanha nenhuma de ética poderá desmontá-lo porque a Nação quase toda está corrompida. Só se aparecer uma rede de corrupção maior. Impossível.
Fonte: Jornal FATORAMA - nº 341
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