domingo, 29 de março de 2009

A História Secreta da AMAN

Estorinha interessante, recebida por correio eletrônico. Não posso garantir a veracidade, mas não posso deixar de publicar, pelo menos como curiosidade.

Não por acaso (desde a inauguração da AMAN), o primeiro colocado recebe sempre a condecoração de "Cadete Henrique Lage".

Academia Militar das Agulhas Negras - AMAN
por Carlito Lima
No início de 1943, tempo de II Guerra Mundial, a construção da AMAN em Resende/RJ havia parado por falta de verbas; funcionava no Rio de Janeiro a velha Escola Militar de Realengo.
Nesta, oito cadetes, companheiros inseparáveis, saíam sempre juntos. Em algumas noites, eles costumavam sorrateiramente cavalgar até uma boate de mulheres que havia em Botafogo.
Os oitos cadetes vestiam-se apenas com pelerine (capa militar azul marinho sem mangas), botas e o quepe a Príncipe Danilo; o mulherio se assanhava quando eles apareciam. Os cadetes cavalgavam nus, dançavam nus, apenas cobertos pela pelerine.
Certamente iam nus para os quartos das prostitutas apaixonadas. Era um alto risco, se fossem apanhados pela Patrulha Militar pegariam cadeia ou até expulsão. Certa noite, depois de dançar com as mulheres, depois de se deitarem com as "namoradas", os oito amigos montaram nos cavalos escondidos no mato e com um grito de comando dispararam pela estrada de barro, retornando a Realengo.
Quando passavam por uma rua, por volta das 23 horas, viram numa esquina escura quatro homens assaltando e batendo num senhor que pedia clemência, que não lhe matassem. Os cadetes, os oitos cavaleiros, nem precisaram combinar, puxaram as rédeas e os cavalos dirigiram-se para o local do assalto.
Com destemor e muita garra, desmontaram dos cavalos ainda a galope e agarraram os bandidos. Dois socorreram o cidadão, que já devia ter mais de 50 anos, os outros prenderam os marginais. Entregaram os facínoras numa delegacia próxima, e o velho ferido foi deixado num hospital.
Na segunda-feira, durante a formatura matinal, o comandante da Escola pediu à tropa para que os cadetes que haviam salvado a vida de um cidadão se apresentarem; o filho desse senhor estava ali para agradecer.
Os oito amigos não se revelaram, receio de pegar cadeia. Só depois do comandante muito insistir e promessa de não haver punição, os cadetes se apresentaram. Foram levados à presença do velho no hospital.
Era nada mais nada menos que Henrique Lage, um dos homens mais ricos do Brasil, dono de várias empresas, inclusive o Loyde Nacional, companhia de navios que fazia a costa brasileira. O rico senhor agradeceu aos cadetes e perguntou qual a precisão de cada um: eles dissessem o que queriam, casa ou carro, ou o que fosse.
Os oito amigos pediram para pensar. Reuniram-se, discutiram muito. No outro dia foram ao ricaço. Nada queriam para eles, pediam que ele ajudasse a terminar a construção da Academia Militar das Agulhas Negras, que estava paralisada.
O velho deu a ordem, mandou buscar o mais fino mármore de Carrara na Itália para o revestimento, mandou comprar todo o piso da Academia em granito. Até hoje perdura o luxo e a suntuosidade daquele belíssimo conjunto arquitetônico.
A AMAN é considerada a mais bonita Academia Militar do mundo, graças à digna história dos oito cadetes, hoje anônimos militares reformados de nomes esquecidos. Mas o belo gesto, a coragem, o destemor e o amor à sua Escola tornaram-se lenda, sempre lembrada nas reuniões militares.
É preciso saber lutar como um leão, mas lutar por sonhos que valham a pena.
Fonte: leia o texto completo em Sangue Verde Oliva
resumo recebido por correio eletrônico
COMENTO: como citei no início, não posso garantir a veracidade do conto. Devido ao grande espaço de tempo decorrido entre o suposto fato e os dias de hoje, creio que o autor equivocou-se, pelo menos na data. O empresário Henrique Lage faleceu em 1941. Mas é uma estória bonita.

8 comentários:

  1. Bonitinha. Mas absurda a história.
    Por vários motivos.
    No aspecto histórico, seu próprio conteúdo a desmente.

    Se o mármore era de Carrara, estando a Itália em guerra desde 1940 e mal podendo se mexer no próprio Mediterraneo devido a Royal Navy.
    Lembremo-nos que até mesmo os grandes navios nazistas Bismarck e Graff Spee tinham sido afundados no Atlantico e em Montevidéu.
    Além do mais, NUNCA faltou $$$ para quartéis q projetassem o Exército no governo Vargas.
    25% do PIB era gasto com as FFAA, de Dutra e Goes Monteiro , q lhe davam apoio.
    Foi a época da construção do Novel Min da Guerra na Av Getulio Vargas, do entao maior ginásio coberto da Am do Sul na Fortaleza de Sao Joao, entre outros.
    Bonitinha. Mas factóide a história.
    É até melhor tirar este absurdo deslavado do ar.
    Denigre a imagem do Blog.
    Saudações !
    Paulo Souza / Curitiba

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    1. Paulo Souza, a parte inverídica da história diz respeito a precisão da data, ao que tudo indica, foi anterior, e ao fato dos cadetes, pois realmente a AMAN recebeu os mármores e vitrais como doação de Henrique Lage. Uma dica interessante é, se já não o fez, visitar a AMAN. Um forte abraço.
      Daniel Zanini

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    2. Como sempre tem um pra denegrir a imagem de seu Henrique lage um dos homens mais importantes deste país, pena mais chegará a hora que o país Vai saber a verdadeira história

      HERDEIRO DE HENRIQUE LAGE.

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  2. Ao leitor Paulo Souza: Como comentei, não posso afirmar nada sobre a veracidade ou não do fato narrado. Como achei interessante a estória e em consideração ao amigo que a enviou, publiquei-a com a devida ressalva. Agradeço sua atenção e aos dados informados que, em princípio apontam para que a estória seja somente isto, uma "estória".

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    1. Não é apenas uma história, o mal e que o Brasil tenta a todo momento esconder a verdadeira história brasileira. Porque o Brasil não se pergunta porque nunca houve uma novela que contasse a história de Henrique laje?Porque as emissoras de TV nunca contaram a historia do Homem mas importante do Brasil.A Rede Globo é a Mas interessada em esconder esta história.Por vários motivos o mundo nunca pode Saber quem foi Henrique Laje.Mas isso esta perto de acabar. Esta sendo preparado um Blog onde vão esclarecer muitas coisas.

      HERDEIROS HENRIQUE LAJE.

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  3. Bem a historia dos cadetes é de fato inverídica. Mas o fato da doação do mármore de carrara é verdadeira.

    As atividades de Henrique Lage como armador o aproximaram dos militares da Marinha do Brasil e do Exército, entre os quais fez grandes amigos e admiradores. Foi o primeiro civil, e durante muitos anos o único, a ostentar no peito a Comenda da Ordem do Mérito Militar, que lhe foi outorgada, em caráter especial, pelo próprio Presidente da República - Getúlio Vargas. Ostentava, em sua lapela, o botão representativo, demonstrando o apreço que dedicava à condecoração recebida.

    Os Cadetes da Escola Militar, aos quais estimava como filhos, tinham tratamento especial em seus navios e muitos dos atuais oficiais superiores e Generais do Exército Brasileiro foram passageiros "de cortesia" em seus ITAS, durante as férias escolares, a fim de visitarem seus parentes na terra natal. Instituiu o "Prêmio Henrique Lage para o 1º colocado de cada turma e a "Taça Lage” para ser disputada em competições esportivas entre as Escolas Naval e Militar. Doou todo o mármore empregado na Academia Militar das Agulhas Negras, pois, mantendo uma grande amizade com o Marechal José Pessoa, o grande idealizador e incentivador da construção da AMAN, fez questão de participar do empreendimento.

    Até hoje nos registros da Academia consta o nome de henrique Lage como cadte numero 0001 sendo a ele distribuido o espadim de memso numero

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  4. Por mudança de versão do Joomla, o link para o portal Sangue Verde-oliva está quebrado. O atual e correto é:

    http://www.sangueverdeoliva.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=22:a-historia-secreta-da-aman&catid=16:cronica&Itemid=113&lang=en

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  5. A doação do mármore é verídica, mas existe outra versão quanto ao fato que a motivou. Segundo essa versão, a filha de Henrique Lage nadava na praia de Copacabana, quando afastou-se e começou a afogar-se. Dois cadetes que estavam no Forte de Copacabana viram a moça se afogando e saíram em seu socorro. Henrique Lage foi chamado e, quando chegou na praia, os cadetes já haviam retornado ao Forte. Perguntou às pessoas se sabiam quem tinha salvado sua filha, disseram que haviam sido 2 militares que estavam no Forte. Foi então que encontrou-se com os cadetes, que recusaram recompensa. Quando soube que a a futura Academia estava sendo construída em Resende, Lage procurou o Marechal José Pessoa e queria ajudar de alguma forma. Foi então que ficou acertada a doação de todo o mármore da AMAN.

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