por Arlindo Montenegro
RESUMO: O Brasil sempre foi habitado por brasileiros, criando riqueza e agradecendo a Deus. Comunistas sempre foram minoria absoluta. A Formação Política entrou em recesso durante os cinco governos dos militares. Mas os comunistas, anistiados (coisa que jamais fariam se tivessem prolongado a guerra e tomado o poder pelas armas), ocuparam todos os postos na escola e na mídia. Desde então, a desinformação da população é a regra. A despolitização dos campus durante os governos militares impediu a formação filosófica e política da juventude. Uma falha estratégica excelente para os socializantes, sempre ativos nos bastidores, escondidos não pararam de arrebanhar mais fanáticos.Sobre o artigo “Pensando passado e presente”, publicado neste blog Alerta Total no dia no dia 30 Nov 08, um comentarista “Anônimo” disse o seguinte:
“Arlindo. Você só esqueceu de falar um ponto crucial nesta história do regime militar. Me diga porque, quando acabou o regime militar, o que mais tinha no Brasil era comunistas! Sem falar que os próprios militares criaram instituições que é ou foram a festa dos esquerdistas como: FUNAI, EMBRAFILME, ...”
“O que mais tinha no Brasil era comunistas”? Era não! Eram brasileiros que amavam este País e que haviam confiado em seus filhos militares. Eram brasileiros que haviam saído do analfabetismo e que confiavam que a ameaça fora ultrapassada. Eram brasileiros, como sempre, em toda a história, criando riqueza, sempre embolsada e mal distribuída por oligarcas.
Lugar de militar era mesmo na caserna e assessorando os governantes para impedir qualquer ameaça à soberania nacional. Estava na Constituição. Militares são homens (e agora mulheres) de carne e osso, com sentimentos e emoções, com sonhos, com crenças e com habilidades diferenciadas. São especialmente treinados para construir e vigiar em tempo de paz. Matar ou morrer pela pátria em tempo de guerra.
Que nem um time de futebol? Que nem um time de voleibol? Que nem uma equipe olímpica? Tanto quanto pela emoção e muito mais pelo conteúdo que defendem, elementos mais significativos, concretos: valores, princípios, tradições e cultura de todo um povo em suas diversas manifestações. Preservar o território, as fronteiras, as terras onde vivem, trabalham e estão enterrados os antepassados.
Ouso pensar, com os poucos elementos que tenho, que o momento de falha improdutiva dos Ministros da Educação, naqueles cinco períodos sucessivos de governos militares, foi a elaboração de um arcabouço, uma política educacional avançada objetivando o futuro desejado. Com os recursos disponíveis concentraram-se em fundar universidades e aplicar recursos para reduzir o analfabetismo.
Pensavam como militares e lidavam com uma guerra assimétrica. Os comunistas e simpatizantes, filhos, tios e primos, amigos e anexos que professavam (em segredo, escondidos, medrosos) e defendiam a religião dos homens melhores e iguais como robôs, obedientes ao Estado, soldados a serviço do partido não ultrapassavam 1 ou 2% do total da população.
Antes de tudo a organização política é um exercício cívico que envolve o aprendizado e a discussão livre de todas as idéias. Exige ralar, conhecer, estudar e principalmente ter acesso a tudo quanto os pensadores mais respeitáveis somam para o debate sobre a condição humana. Isto comunista não gosta mesmo. Maioria deles nem leu o profeta bebum ... repete palavras de ordem, sem pensar.
Mas nos anos mais duros da luta contra os comunistas, em nossas escolas, a filosofia entrou em recesso. A atividade política dos que atacavam a ditadura era reprimida e em cada escola superior, tanto professores quanto estudantes estavam em guarda e imaginavam que em cada canto havia um agente secreto. Aquelas “verdades” marxistas disfarçadas de ideais libertárias, pacifistas e democráticas, foram plantadas sistematicamente. E tudo quanto é proibido é fascinante!
Algumas ações de dissuasão sobre a rebeldia de professores e estudantes que tentavam fazer proselitismo com as idéias marxistas foram duramente reprimidas. Assim, a política estudantil entrou em recesso durante algumas gerações. Um recesso que parecia apolítico. As ciências ganharam com isso e muitos cérebros foram cooptados por universidades estrangeiras.
Algumas gerações, sem o debate claro, sem a informação pertinente, sem confronto de idéias que fundamentassem uma visão ampla do mundo, das guerras, das políticas de estado, das relações econômicas, ficaram órfãs de cátedra e de valores. Não se formaram líderes políticos conservadores. E os comunistas, trabalhando nos bastidores ocuparam todos os espaços, tendo como guia e mestre maior o teórico italiano Antonio Gramsci.
Pergunte a qualquer pedagogo, qualquer graduando na área de educação de hoje, como as teorias de Gramsci estão presentes e seu conhecimento é exigido em concursos. E Gramsci ensina a jogar no lixo, desestruturar tudo quanto é valor conservador ou “capitalista”, manda jogar a ética no lixo e ensina que ético é tudo (até o crime) que some para alcançar e manter o partido único no poder.
E ensinou como aparelhar, tomar conta de todas as instituições que formam a opinião pública. Dos comunistas de carteirinha, “focas” mal formados e indecisos foram guiados para a defesa de “cassados, perseguidos, torturados, exilados”... São coitados que “só queriam libertar o Brasil dos imperialistas capitalistas” para entregar aos “imperialistas comunistas”. Outros se venderam. E os bons foram literalmente “cassados” e perseguidos.
Assim, aparecem os comunistas e defensores das idéias socializantes, com apoio financeiro de ONGs internacionais que visam outros objetivos. Em outros escritos, prometo detalhar mais e distribuir com quem queira tudo quanto acumulei nestes quase 70 anos de vida que, não obstante a brutalidade reinante, conserva um fio de esperança.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Fonte: Alerta Total
COMENTO: (ATUALIZAÇÃO DE POSTAGEM) é interessante o fato de algumas pessoas demonstrarem um conhecimento "além de sua época". Acredito que o hábito de serem bons leitores ajudam a aquisição dessa característica. Além disso, as experiências de vida facilitam a visão das coisas que a maioria das pessoas não percebem. Sempre admirei os escritos de Arlindo Montenegro, e tinha a curiosidade de saber mais a respeito dessa pessoa. Isto foi esclarecido em março de 2022, por ocasião do falecimento de José Anselmo dos Santos, o famoso "Cabo Anselmo", quando o jornalista Jorge Serrão revelou que Arlindo Montenegro era um nome fictício que José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, usava para publicar seus textos no blog do amigo que o apoiava.
https://jovempan.com.br/jorge-serrao/a-morte-do-cabo-anselmo-o-homem-que-nao-existiu.html |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atravanca um palpite aqui: