por Dalton Catunda Rocha, Engenheiro Agrônomo
Há pouco tempo, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, aprovou uma lei. A chamada "Gaiola de Ouro", deu para mudar o nome de uma praça, localizada próxima ao estádio do Maracanã. Ela se chamava "Presidente Médici" e agora, se chama "Prefeito Celso Daniel".Em mais um ato de covarde revanchismo, os que há anos mandam e arruínam o Brasil, resolvem cassar um nome e em lugar dele, homenagear um de seus áulicos. O finado Prefeito de Santo André, jamais fez coisa alguma pelo estado ou cidade do Rio de Janeiro. Quanto à própria cidade que governava, sua desastrada administração, teve na corrupção desavergonhada, o único destaque. Todos sabem, que todos os maiores secretários de Celso Daniel eram corruptos. Comeram fortunas em propinas extorquidas de empresas de ônibus e outras patifarias. O então Prefeito do PT, nada fez. Acabou morto por bandidos. Que matavam à vontade e tinham aplausos unânimes, vindos de defensores de "direitos humanos", até que tiveram que encerrar a carreira, pois haviam matado um dos donos do poder.
O Rio de Janeiro, é cheio de lugares públicos com nomes em homenagem a seqüestradores, assaltantes, assassinos, terroristas etc. Se ficar provado que o finado Celso Daniel, era tão bandido, quanto a maioria de seus mais importantes secretários, será apenas mais um caso de homenagem a bandidos. Aquela cidade, o Rio de Janeiro é famosa por sempre homenagear grandes bandidos. Sempre que algum grande bandido é morto, os cariocas fecham o comércio. Tem que ser assim, pois, há falta de dinheiro, para se construírem novas praças e homenagear mais um bandido, mais um seqüestrador, mais um assaltante. É notório o fato do Rio de Janeiro, ter uma rua com um nome, em homenagem a um assaltante, matador de três pessoas (uma delas sob tortura) e seqüestrador.
Ainda assim, nota-se a óbvia intenção, de prejudicar e humilhar postumamente, o falecido Presidente Médici (1905-1985). Ao se trocar o nome de um Presidente popularíssimo, do regime militar, os que há anos são donos do poder, dão uma mensagem clara a todos.
A mensagem principal é o desprezo, que eles mantém, pelo finado Presidente Emílio Garrastazú Médici. São conhecidas de todos as inúmeras obras pelo Brasil erigidas no governo Médici. São conhecidas as marcas de seu governo: imenso crescimento econômico, honestidade, vida limpa, popularidade, aplauso do povo no Maracanã, pleno emprego; apenas para ficar em alguns exemplos.
De nada adianta, o Presidente Médici ter construído, tantas boas obras na cidade do Rio de Janeiro. Uma delas, a ponte Rio-Niterói. Não importa o mínimo que Celso Daniel, jamais tenha mexido um dedo pela cidade do Rio de Janeiro. Não importam em nada, a absoluta honestidade e vida límpida do finado Emílio Médici. A praça "Presidente Médici", agora se chama praça "Prefeito Celso Daniel".
Tal e qual as estátuas de Saddam, que haviam aos montes, até poucos meses, no Iraque, esta mudança de nome de praça, é digno de ser tratado em artigo. Como todos viram, o título deste artigo é "Por que Médici de fato é odiado?". Vou mostrar algumas farsas esquerdistas para isto, vou mostrar a verdade sobre elas. E por fim, vou mostrar algumas das verdadeiras razões, pelas quais os que há anos mandam no Brasil, odeiam o Presidente Médici, mesmo agora, quase 18 anos após a sua morte, por causas naturais.
Farsa 1: O governo Médici foram os "anos de chumbo".
Esta farsa, é tão difundida que 99% dos brasileiros acreditam nela. Em todos os livros "didáticos", se diz isto. Tem-se a impressão que nos primeiros anos do regime militar, houve uma onda de violência.
Na verdade, todos os mortos, vítimas da mais de uma dúzia de guerrilhas financiadas por Fidel Castro, não chegam a 200 pessoas em todo o regime militar de vinte anos. Todo domingo de governo Lula, mais do que este número de brasileiros honestos, é assassinado.
Os "anos de chumbo", são hoje e não em qualquer dos governos militares. O governo Médici, durou de 1969 a 1974. Durou quase cinco anos. Ao longo destes quase cinco anos, menos brasileiros morreram ou desapareceram que nos cinco meses de governo Lula. Sim, um mês de governo Lula, passa em número de mortos ou "desaparecidos" políticos ou comuns, que qualquer ano de governo Médici. Os anos de chumbo são hoje, mas uma imprensa servil ao governo, impede que o povo saiba disso.
Farsa 2: O Presidente Médici "representa" ditadura.
Quem representa ditadura, é o Presidente Lula. Não há horrendo ditador, que Lula não apoie. Saddam Hussein mandou exterminar todos os judeus do Iraque; fez isto publicamente, mandando torturar até a morte, judeus nas praças do Iraque. Saddam Hussein jogou gás venenoso, nos curdos e iranianos, mas diante disto, a reação de Lula foi a de apoiar até o fim o seu amigão Saddam Hussein.
É conhecida de todos, a longa amizade de Lula com o mais antigo ditador do mundo, Fidel Castro. Lula também foi apoiador até o fim de falecidas ditaduras comunistas. Há uma avenida de São Paulo, de nome Marechal Tito. Uma homenagem a um finado ditador comunista, de um finado país, de nome Iugoslávia.
Na verdade, agora a tal praça é que representa ditadura. É notório o apoio atual do PT a Fidel Castro. É notório o apoio do PT aos ditadores comunistas Nicolau Ceausescu, Tito, Saddam Hussein, Kim Il-Sung, etc. É notório que Celso Daniel em toda a sua vida pública, apoiou ditaduras comunistas. Agora, o nome da tal praça é agora uma homenagem a ditaduras, não antes.
Farsa 3: O Presidente Médici era um assassino.
Quem gosta de matar mesmo, são os comunistas. Não o Presidente Médici. Em cinco governos militares (Médici incluído), menos de 400 mortes políticas ocorreram. Aí incluídos os tais desaparecidos. Ou seja; em mais de vinte anos de regime militar, houve menos mortes políticas, que em uma semana de violência, de governo Lula.
Quem é assassino é o partido de Celso Daniel. Em São Paulo, sob o governo Lula, temos mais de dez vezes a proporção de homicídios e desaparecimentos, políticos ou não, que no governo Médici. Daí que quem faz o extermínio em massa de brasileiros, é o atual regime.
A tal praça, agora é que é uma homenagem ao homicídio de brasileiros. É notório o apoio de Celso Daniel a Lula e ao PT. O massacre de brasileiros era insignificante, no governo Médici comparado ao que é hoje, sob o domínio do partido de Celso Daniel.
Farsa 4: O Presidente Médici gostava de tortura, censura e tirania.
Quem gosta de todas estas coisas é o Presidente Lula. Tortura, censura e tirania são personificadas em Fidel Castro, amigo número um de Lula. Torturador brutal, Saddam Hussein teve apoio total de Lula. É notório o apoio do PT a Saddam Hussein, Fidel Castro etc.
Farsa 5: O Presidente Médici "endividou o Brasil".
Mentira. No dia de extinção de seu mandato, o Presidente Médici legou ao sucessor uma dívida externa líquida de menos de US$6 bilhões. Nem toda esta dívida era devido ao Presidente Médici. Em contraste, nos 5 meses iniciais do governo Lula, a dívida externa passou dos US$ 280 bilhões.
Apenas nos cinco primeiros meses do governo Lula, o endividamento externo passou de US$30 bilhões. Quem gosta mesmo de endividar o Brasil, são as esquerdas, não os militares. Ao final do regime militar, a dívida externa brasileira era a mais baixa em relação ao PIB, de todas as nações ao sul dos USA. Quem endividou o Brasil foram Sarney, FHC, Lula, etc. Não foi o Presidente Médici.
Farsa 6: Devemos homenagear um democrata, Celso Daniel, não a ditadura.
Belo "democrata", este finado Celso Daniel. Como todo o PT, dedicou a vida a apoiar tiranos sanguinários, tanto comunistas, quanto árabes. Chamar o finado Celso Daniel de apoiador da democracia, é uma calúnia nojenta ao finado Prefeito.
Democrata era o Presidente Médici. Manteve o Congresso Nacional aberto e não cassou um parlamentar sequer. Por causa dos atuais donos do poder, que então assaltavam e matavam, foi impedido de avançar mais. No entanto, colocou em funcionamento, um processo que levaria até o restabelecimento de eleições diretas para Presidente.
Agora, a tal praça homenageia a ditadura. É notório o apoio de todo o PT a tiranos ferozes: Tito, Ceausescu, Saddam Hussein, etc. É notório o apoio pleno de Celso Daniel ao mais antigo tirano do mundo, Fidel Castro.
No governo Médici, houve eleições para Prefeito, Senador, Deputado Federal, etc. Nunca houve eleição sequer de miss, na Cuba de Fidel Castro, que Lula apoia sempre e que o finado Celso Daniel apoiou por toda a vida pública.
Eu poderia citar ou supostas e falsas razões, pelas quais a esquerda brasileira odeia tanto o Presidente Médici. Fico em apenas desmascarar estas farsas. No entanto, a pergunta e título deste artigo: "Por que Médici de fato é odiado?", tem que ser respondida.
As razões são muitas. Nenhuma delas tem nada a ver com desrespeito a direitos humanos, mortes, torturas, ausência de liberdade de imprensa ou desaparecimentos políticos. Fosse a esquerda brasileira inimiga de fato de tais coisas, ela não seria apoiadora entusiasta, de Saddam Hussein ou de Fidel Castro, notórios praticantes entusiastas de tais coisas.
Toda a conversa de "anos de chumbo", desaparecidos, mortes, torturas é apenas mero disfarce para um ódio patológico das esquerdas, ao que o governo Médici, para elas representou.
Médici é uma palavra maldita para esquerdas brasileiras, pois Médici representa uma época maravilhosa, para o povo o povo brasileiro e horrorosa para as esquerdas.
O governo Médici foi maravilhoso para o povo brasileiro. Nele crescemos a média de 14% ao ano. Houve um imenso volume de obras, pleno emprego, melhora acelerada de todos os índices sociais, extinguiu-se a varíola, abriram-se estradas asfaltadas, habitação, saneamento, etc. Tudo isto com menos da metade dos impostos, em relação aos atuais abusivos impostos, do partido de Celso Daniel.
Para as esquerdas foi um horror. Nosso Presidente Lula, era um Zé ninguém. Vários de seus ministros eram assaltantes de banco, sequestradores, etc e alguns foram até presidiários no governo Médici. Para as esquerdas, não apenas cadeia, lhes lembra, a palavra Médici. Para as esquerdas, a palavra "Médici" lhes lembra as traições de seus próprios companheiros, o apoio total do povo brasileiro ao governo, o desenvolvimento nacional, o pleno emprego, a derrota vergonhosa para pobres vigilantes, o exílio, o prestígio e bons salários dos militares etc.
Quando o Presidente Médici ia ao estádio do Maracanã, era aplaudido de pé pelo povo. Hoje, mesmo tendo Lula, uma mídia sempre pronta a bajulá-lo, esta cena é impossível.
Vingança covarde, péssimas lembranças, ódio pelo desenvolvimento, ódio pelo pleno emprego e não supostos ou reais desrespeito aos direitos humanos, é que fazem as esquerdas brasileiras, odiarem tanto o finado Presidente Médici.
Vejam que em São Paulo, há uma avenida chamada "Marechal Tito". É óbvio que na ditadura sanguinária e desastrada, do Marechal Tito, na finada Iugoslávia nunca houve eleição sequer para síndico de prédio. Ainda assim, não passa pela cabeça nem de Lula e nem da Prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, mudar o nome da avenida de "Marechal Tito", para algum defunto famoso, mesmo sendo ele um democrata, é impossível. A avenida "Marechal Tito", vai se chamar Marechal Tito mesmo. Impossível imaginar Marta Suplicy trocar o nome da dita avenida para "Marechal de Gaulle" ou "Marechal Eisenhower", mesmo sendo os citados defuntos citados, genuínos democratas e inimigos do nazismo.
Assim, a mudança do nome da praça de "Presidente Médici" para "Celso Daniel", é mais que uma simples mudança de nome de praça. É muito mais que simplesmente isto. Tal e qual a recente queda de uma estátua de Saddam Hussein em Bagdá, este ato é de grande significação.
Esta mudança de nome de praça, é um recado definitivo ao povo brasileiro. Ele significa que devemos esquecer coisas como crescimento econômico, respeito internacional, honestidade administrativa, combate ao crime, grande obras, estradas asfaltadas, pleno emprego, saneamento, habitação, progresso; enfim, devemos desprezar ou pelo menos esquecer, tudo o que houve de bom no governo Médici.
Temos portanto, que seguirmos não o caminho de Médici, mas o caminho de Celso Daniel, PT, Lula, esquerdas etc. Devemos então, continuar chamando assaltantes de governantes. Devemos chamar bandidos de heróis. Devemos dizer que Saddam Hussein era símbolo da democracia, direito internacional e "paz". Temos que pagar impostos extorsivos e sermos exterminados por bandidos. É isto o que nos dizem os donos do poder.
E dizem mais: Médici erradicou a varíola? Devemos odiá-lo por isto. Temos que amar Lula, pois ele colocou a malária de volta a Minas Gerais. Médici deu pleno emprego aos brasileiros? Devemos odiá-lo por isto. Temos que amar e idolatrar Lula, pois atualmente temos o maior índice de desemprego de nossa História. Médici promoveu eleições para o Congresso e seu partido ganhou com maioria esmagadora? Devemos odiá-lo por isto. Devemos amar o amigão de Lula, Fidel Castro, que em mais de 44 anos de total tirania, jamais promoveu uma eleição de síndico de prédio em Cuba sequer.
Médici colocou assassinos, assaltantes e seqüestradores na cadeia? Devemos odiá-lo por isto. Devemos idolatrar Lula, FHC, etc., pois estes deuses encarnados, colocaram estes mesmos assassinos e assaltantes nos mais altos posto do país.
A mudança do nome da praça, significa que devemos odiar o progresso, o desenvolvimento, as estradas, o combate ao crime; tudo aquilo que lembre o governo Médici, tem que ser odiado ou pelo menos esquecido. Ao invés disto, os donos do poder, nos dizem que, temos que amar tudo o que o PT e esquerdas trouxeram ao Brasil: desgraça, desemprego, estradas esburacadas, corrupção incontrolável, vergonha, apoio a Saddam Hussein, apoio a Fidel Castro, endividamento, escândalos terríveis, invasões de sem-terras, etc.
Quando no governo Médici os mais procurados bandidos do Brasil de então, Lamarca e Marighella, foram mortos após serem traídos por seus próprios companheiros, nenhuma birosca fechou as portas de luto. Hoje, sob Lula, toda vez que o mais desconhecido, dos traficantes do Rio de Janeiro, é morto, todo o comércio tem que fechar. O crime é lei no Brasil governado pelo partido de Celso Daniel. Deu nisto, entregar o Brasil a assaltantes e seus amigos. Tanto Lamarca como Marighella, são alvos de toda espécie de homenagem póstuma, no Brasil dos últimos anos.
Assim, concluindo tudo, as esquerdas tem toda espécie de motivos para odiar o Presidente Médici e seu governo. Quem não tem motivos para fazer o mesmo é o povo brasileiro. Uma mídia podre, livros "didáticos" falsos, fazem quase todos terem uma opinião absurda sobre o honesto, popular e realizador Presidente Médici. Que nos deu crescimento, progresso, pleno emprego, segurança, estradas lindas, desenvolvimento. Todas palavras proibidas no governo do "grande irmão" Lula.
Obs.: Enquanto Lula foi vaiado no Maracanã, durante a abertura dos Jogos Pan-Americanos, Médici era ovacionado quando seu nome era anunciado nos alto-falantes daquele estádio.
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