por Márcio Accioly
O então presidente FHC (1995-2003) anunciou com toda pompa, certa ocasião, ter sido responsável pelo final da era Getúlio Vargas. Posicionou-se contra o único presidente que o Brasil de fato teve ao longo de malfadada República, apesar de todo o autoritarismo, tortura, misérias cometidas, etc. e tal.
Afinal, que fase de nossas infelizes vidas republicana e imperial não foi permeada de barbáries das mais escabrosas, com mortes, torturas, roubos oficiais, injustiças, entreguismo e bandalheiras inacreditáveis? Quando, em algum momento, esse país funcionou e materializou espasmos de esperança expressa pelo seu povo?
Tudo isso vem agora à lembrança, no instante em que o governo dos EUA estatiza metade do mercado de financiamento imobiliário. Despejando pacote de 200 bilhões de dólares norte-americanos para salvar as duas principais empresas que dominam o crédito naquela área.
Que diria agora FHC, que chamou de “jurássicos” os defensores de intervenção estatal nas crises setoriais, assegurando que “o mercado deve resolver seus problemas sozinho, sem ajuda governamental”(?).
De FHC e do seu partido, o PSDB, temos sabido mais coisas: soubemos, por exemplo, que sua ex-excelência mantém sempre canal aberto com o atual presidente da República, Dom Luiz Inácio (PT), todas as vezes que qualquer crise ameaça descambar para investigação que ameace bater às portas de sua gestão.
O grande problema de todos eles, ditos oposicionistas, é que o PT aprendeu o caminho das pedras, descobrindo como se perpetuar no poder através da distribuição de bolsas-esmolas nas mais diversas categorias, arrebanhando milhões de miseráveis à míngua. Para isso serve o analfabetismo, para a formação de currais.
E vamos apenas caindo no lugar-comum: apontando desvios e malfeitos, denunciando bandalhas nas 24 horas do dia, numa sociedade sem alma, controlada pelos meios de comunicação a serviço de forças estrangeiras e violentada pela carência crônica que episodicamente se alivia em migalhas oficiais.
O que vai dar uma sacudidela no respeitável público será o quebra-quebra da economia que se anuncia abertamente, nas nuvens carregadas que se formam na Terra do Tio Sam e que são sopradas em direção ao nosso hemisfério.
O que nos deixa a todos inquietos é observar-se escalada incontrolável de violência a dominar o país inteiro, apesar da propaganda oficial que nos garante ser esse o melhor dos mundos e o período mais alvissareiro de toda a nossa existência.
O atrelamento submisso de nossa atividade econômica, como linha de suporte a sociedades completamente falidas (caso da norte-americana), deixa entrever inevitável tsunami que irá nos engolfar em médio espaço de tempo.
A propaganda oficial tem sido eficiente ao vender produtos cuja entrega depende de arranjos tecnológicos ainda em fase incipiente, caso de anunciadas descobertas petrolíferas, inclusive a da camada pré-sal. O fato é que, no momento, importamos petróleo. Tudo considerado proveitoso permanece estacionado no futuro.
As várias crises que nos corroem continuam a todo vapor, sem perspectiva de solução. De maneira que não importa fingir de país grande, com incontornáveis déficits educacionais, altas taxas de criminalidade e hospitais empilhando pacientes sem remédios nem meio civilizado de atendimento.
Na roda gigante da vida política brasileira, os acontecimentos giram, sobem e descem e se descobrem sempre no mesmo lugar. Os fatos assustam, e são cansativos.
Afinal, que fase de nossas infelizes vidas republicana e imperial não foi permeada de barbáries das mais escabrosas, com mortes, torturas, roubos oficiais, injustiças, entreguismo e bandalheiras inacreditáveis? Quando, em algum momento, esse país funcionou e materializou espasmos de esperança expressa pelo seu povo?
Tudo isso vem agora à lembrança, no instante em que o governo dos EUA estatiza metade do mercado de financiamento imobiliário. Despejando pacote de 200 bilhões de dólares norte-americanos para salvar as duas principais empresas que dominam o crédito naquela área.
Que diria agora FHC, que chamou de “jurássicos” os defensores de intervenção estatal nas crises setoriais, assegurando que “o mercado deve resolver seus problemas sozinho, sem ajuda governamental”(?).
De FHC e do seu partido, o PSDB, temos sabido mais coisas: soubemos, por exemplo, que sua ex-excelência mantém sempre canal aberto com o atual presidente da República, Dom Luiz Inácio (PT), todas as vezes que qualquer crise ameaça descambar para investigação que ameace bater às portas de sua gestão.
O grande problema de todos eles, ditos oposicionistas, é que o PT aprendeu o caminho das pedras, descobrindo como se perpetuar no poder através da distribuição de bolsas-esmolas nas mais diversas categorias, arrebanhando milhões de miseráveis à míngua. Para isso serve o analfabetismo, para a formação de currais.
E vamos apenas caindo no lugar-comum: apontando desvios e malfeitos, denunciando bandalhas nas 24 horas do dia, numa sociedade sem alma, controlada pelos meios de comunicação a serviço de forças estrangeiras e violentada pela carência crônica que episodicamente se alivia em migalhas oficiais.
O que vai dar uma sacudidela no respeitável público será o quebra-quebra da economia que se anuncia abertamente, nas nuvens carregadas que se formam na Terra do Tio Sam e que são sopradas em direção ao nosso hemisfério.
O que nos deixa a todos inquietos é observar-se escalada incontrolável de violência a dominar o país inteiro, apesar da propaganda oficial que nos garante ser esse o melhor dos mundos e o período mais alvissareiro de toda a nossa existência.
O atrelamento submisso de nossa atividade econômica, como linha de suporte a sociedades completamente falidas (caso da norte-americana), deixa entrever inevitável tsunami que irá nos engolfar em médio espaço de tempo.
A propaganda oficial tem sido eficiente ao vender produtos cuja entrega depende de arranjos tecnológicos ainda em fase incipiente, caso de anunciadas descobertas petrolíferas, inclusive a da camada pré-sal. O fato é que, no momento, importamos petróleo. Tudo considerado proveitoso permanece estacionado no futuro.
As várias crises que nos corroem continuam a todo vapor, sem perspectiva de solução. De maneira que não importa fingir de país grande, com incontornáveis déficits educacionais, altas taxas de criminalidade e hospitais empilhando pacientes sem remédios nem meio civilizado de atendimento.
Na roda gigante da vida política brasileira, os acontecimentos giram, sobem e descem e se descobrem sempre no mesmo lugar. Os fatos assustam, e são cansativos.
Márcio Accioly é Jornalista.
Fonte: Alerta Total
COMENTO: Interessante a opinião de FHC condenando a "intervenção estatal em crises setoriais". O safado não pensou assim ao criar o PROER, usando verbas cujos valores, citados por diversos economistas e de acordo com o nível de simpatia de cada um com o tucanato, variam de 3% a 12% do PIB do país. A ligação PSDB-PT vai muito mais além da corrupção compartilhada e da ideologia comunista. Na realidade, são as duas faces da mesma moeda falsa que comprou a parcela mais pobre da população (o "lumpen proletariado" tão desprezado por Marx), mantendo-a sob controle e na miséria, encobrindo essa estratégia de sujeição econômica com a farsa da "inclusão social", destinando aos que "nunca tiveram nada" somente as "sobras do banquete do poder", como dizia aquela estridente sonegadora do imposto de renda. E a "grande imprensa nacional", incompetente para se autossustentar, subordina-se cada vez mais à dependência das "verbas oficiais de comunicação social". Ê oô vida de gado...!!!!
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