por Graça Salgueiro
Finalmente começa a vir à tona o envolvimento do Brasil com as FARC. Desde maio deste ano, quando o INTERPOL confirmou em relatório a autenticidade dos documentos encontrados nos computadores de Raúl Reyes, eu fui informada de que havia documentos muito comprometedores do governo brasileiro em poder do FBI e do presidente Uribe mas não comentei porque não tinha em mãos documentos comprobatórios, embora a fonte fosse idônea. Em princípio o presidente Uribe não iria fazer uso dessas informações por questões diplomáticas, considerando as boas relações comerciais entre nossos países — o que pesa muito nas decisões —, inclusive os aviões que deram combate ao acampamento de Raúl Reyes eram os nossos Super Tucanos da Embraer.
Em entrevista concedida ao Estadão domingo passado, o ministro da Defesa colombiana, Juan Manuel Santos, disse: “Há uma série de informações de conexões, que entregamos ao governo brasileiro, para que ele possa reagir como considerar mais apropriado”. O “dossiê”, cujo conteúdo foi revelado em parte hoje pela revista “Cambio”, fora entregue a Lula quando em visita àquele país, por ocasião da festa da Independência entre os dias 18 e 20 de julho. Quero destacar a sutileza — e firmeza de postura — de Uribe e de seus principais colaboradores, pois eles sabem perfeitamente bem com quem estão lidando, sabem que o Brasil é o principal signatário do Foro de São Paulo (e conhecem em detalhes o que é e o que faz esta organização), sabem do envolvimento destes com as FARC mas agem como se nada soubessem. Nesta visita de Lula, Uribe consentiu em integrar o Conselho Sul-Americano de Defesa mas não se iludam porque ele avisou que “as decisões têm que ser por consenso” e já demonstrou fartamente que segue as orientações dos SEUS ministros e FFAA. Se algo fugir da esfera comercial, estejam certos de que a Colômbia cai fora.
É importante salientar ainda que a revista “Cambio” pertence ao grupo do jornal “El Tiempo”, que é de propriedade da família do ministro Santos e que, se o material foi publicado (e é matéria de capa desta semana que entra), foi com o seu consentimento. Especulo que isto foi uma “agulhada” para ver se o Brasil toma alguma providência, pois nenhuma medida fora tomada até então, desde o conhecimento do fato há uma semana.
E este foi mais um fato que a mídia brasileira resolveu divulgar, porém, como das outras tantas em que falam de FARC ou Foro de São Paulo, fazem com o espírito de morcego que morde e sopra, fingem bater e apontar o dedo acusador para depois afagar, cúmplices, abjetas, servis. É impressionante como em três jornais que li a informação é rigorosamente igual, sem mudar uma só palavra, dando a impressão de que um (o UOL foi o primeiro a publicar) traduziu algumas coisas do original, foi passado pelo crivo da PTPol e depois liberado para os outros, não sem antes ser higienicamente filtrado. O fato é que, fingindo que informam a relação do Governo, do PT e de figurões governamentais com as FARC, esses jornalecos escondem o principal, o mais revelador. Quem se dispõe a investigar, entretanto, vai descobrir que o dossiê é muitíssimo mais grave do que fingidamente alegou Marco Aurélio Garcia (MAG) quando o menosprezou considerando-o de “irrelevante”.
A revista “Cambio” teve acesso a 85 e-mails (o que não é pouco) dentre eles alguns do pseudo-padre Oliverio Medina. Esses, que revelam seus planos para conseguir o status de refugiado, quem interferiu no processo e confirma o “arranjo” para abrigar a família em Brasília, a mídia brasileira não revelou. Medina diz viver de “doações de amigos e um pró-labore como secretário do Centro de Estudos Latino-Americanos, numa salinha onde ele e outros três militantes preparam panfletos sobre a história do continente distribuídos a escolas carentes nas cidades-satélite da capital brasileira”, segundo reportagem do jornal O Globo de 8 de julho deste ano. Segundo ele, “quem recebe o benefício do refúgio tem que ficar na sombra”, demonstrando uma falsíssima humildade e mudança de comportamento que nunca teve, inclusive porque, enquanto finge estar fazendo um trabalho educativo, está mesmo é doutrinando jovens inexperientes sobre sua maldita ideologia comuno-terrorista. E tudo ali, nas barbas do governo, que cala e consente porque é cúmplice do crime.
É importante salientar ainda que a revista “Cambio” pertence ao grupo do jornal “El Tiempo”, que é de propriedade da família do ministro Santos e que, se o material foi publicado (e é matéria de capa desta semana que entra), foi com o seu consentimento. Especulo que isto foi uma “agulhada” para ver se o Brasil toma alguma providência, pois nenhuma medida fora tomada até então, desde o conhecimento do fato há uma semana.
E este foi mais um fato que a mídia brasileira resolveu divulgar, porém, como das outras tantas em que falam de FARC ou Foro de São Paulo, fazem com o espírito de morcego que morde e sopra, fingem bater e apontar o dedo acusador para depois afagar, cúmplices, abjetas, servis. É impressionante como em três jornais que li a informação é rigorosamente igual, sem mudar uma só palavra, dando a impressão de que um (o UOL foi o primeiro a publicar) traduziu algumas coisas do original, foi passado pelo crivo da PTPol e depois liberado para os outros, não sem antes ser higienicamente filtrado. O fato é que, fingindo que informam a relação do Governo, do PT e de figurões governamentais com as FARC, esses jornalecos escondem o principal, o mais revelador. Quem se dispõe a investigar, entretanto, vai descobrir que o dossiê é muitíssimo mais grave do que fingidamente alegou Marco Aurélio Garcia (MAG) quando o menosprezou considerando-o de “irrelevante”.
A revista “Cambio” teve acesso a 85 e-mails (o que não é pouco) dentre eles alguns do pseudo-padre Oliverio Medina. Esses, que revelam seus planos para conseguir o status de refugiado, quem interferiu no processo e confirma o “arranjo” para abrigar a família em Brasília, a mídia brasileira não revelou. Medina diz viver de “doações de amigos e um pró-labore como secretário do Centro de Estudos Latino-Americanos, numa salinha onde ele e outros três militantes preparam panfletos sobre a história do continente distribuídos a escolas carentes nas cidades-satélite da capital brasileira”, segundo reportagem do jornal O Globo de 8 de julho deste ano. Segundo ele, “quem recebe o benefício do refúgio tem que ficar na sombra”, demonstrando uma falsíssima humildade e mudança de comportamento que nunca teve, inclusive porque, enquanto finge estar fazendo um trabalho educativo, está mesmo é doutrinando jovens inexperientes sobre sua maldita ideologia comuno-terrorista. E tudo ali, nas barbas do governo, que cala e consente porque é cúmplice do crime.
Vejam o que dizia um dos e-mails dele para Raúl Reyes, em 14 de abril de 2007, gozando já do status de refugiado:
“Devo atuar com cautela para não facilitar ao inimigo argumentos que levem a questionar o refúgio. Nesse sentido, ter conseguido o traslado da ‘Mona’ e da ‘Timbica’ (explico mais adiante quem são) para a capital do país, foi importante. Manterei esse baixo perfil até a neutralização. Obtida esta, terei passaporte brasileiro e a primeira coisa que devo pensar é em ir vê-los”. Quer dizer, este terrorista assassino nunca mudou de conduta, como disse ter “abandonado as armas” para conseguir a liberdade perante o CONARE. O texto original desta declaração pode-se ver na página 4.
No início de junho Diogo Mainardi denunciou neste artigo que a mulher de Medina, Angela Maria Slongo, havia sido contratada pela Presidência da República para ocupar um cargo comissionado no Ministério da Pesca, a pedido de Dilma Roussef. Esta apressou-se em desmentir mas, posteriormente, a revista Veja publicou numa matéria cópia do bilhetinho desta terrorista indicando a mulher de Medina para o caso. Agora é o próprio Medina quem confessa, em mensagem encaminhada a Raúl Reyes em 17 de janeiro de 2007, revelado pela revista “Cambio”; leiam:
“Na segunda-feira 15 a ‘Mona’ (‘Mona’ é a mulher, e ‘Timbica’ é a filha do casal) iniciou seu emprego novo e para assegurá-la ou fechar a passagem à direita caso em algum momento queiram aborrecê-la, então a deixaram na Secretaria de Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República”. (Nota original na página 3). Ou seja, diretamente ligada ao sr. da Silva que, certamente, não sabia de nada disso, sequer que dona Slongo é mulher do terrorista das FARC.
E as notas mais cínicas ficam por conta de Gilberto Carvalho, assessor direto do presidente Lula (já observaram que este elemento é citado em tudo quanto é patifaria que vem sendo descoberta?), e do poderoso MAG. As declarações desta dupla são tão cínicas que não resistem a uma pesquisa de menino de primário. Carvalho diz que o Governo tem “zero de relação com as FARC”; MAG diz que seu nome é citado porque “foi ele quem evitou que a narco-guerrilha se aproximasse do governo Lula” e que “as informações falam por si” E eu pergunto: como “evitar” que a narco-guerrilha se aproximasse do governo se ambos são parceiros de quase duas décadas no FSP? Entretanto, não é bem isto que dizem as FARC, muito menos os fatos.
Em e-mail datado de 25 de dezembro de 2006, Medina conta a Raúl Reyes (RR) que mandou cartão de Natal para dois assessores de Lula que são respectivamente Silvino Heck (que foi assessor de Olívio Dutra em Porto Alegre — quando este recebia no Palácio Piratini emissários das FARC — e depois, com o mesmo cargo, quando Dutra passou a ser Ministro das Cidades), e Gilberto Carvalho por terem-no ajudado no processo de refúgio; e em 23 de fevereiro de 2007, também dirigido a RR, Medina diz: “É possível que me visite um assessor especial de Lula chamado Silvino Reck, que junto com Gilberto Carvalho foi outro que nos ajudou bastante”.
Se estas correspondências não são suficientes para provar o cinismo desta gente, vejam os nomes constantes do corpo editorial da revista do Foro de São Paulo intitulada América Libre e este vídeo feito pela revista Veja, do último Encontro do Foro de São Paulo ocorrido entre 22 e 25 de maio deste ano em Montevidéu, que vocês vão encontrar os nomes e as caras de MAG e Carvalho; na revista, ao lado de Manuel Marulanda “Tirofijo” e no vídeo, aplaudindo a homenagem prestada a este verme feito por outro elemento peçonhento, Daniel Ortega, no encerramento do Encontro.
Pior do que as mentiras e dissimulação desta escória sinistra é a subserviência da mídia (com raríssimas exceções) que toma conhecimento destes fatos e não informa ao público, não revela NADA que possa abalar a credibilidade postiça deste governo de terroristas. Com que moral esta mídia pode falar dos “torturadores da ditadura” e ao mesmo tempo omitir e maquiar a conivência e participação direta do governo com terroristas sanguinários como as FARC? Que moral julga ter esta gente para, fingindo denunciar, encobrir os crimes da aliança FARC-FSP por décadas a fio? Todos tiveram acesso ao documento original da revista “Cambio” mas omitiram o principal porque têm o rabo preso, porque são covardes e porque pensam que, se ajoelhando e rastejando feito cobras, serão poupados no final. A terra não lhes será leve! E para fechar esta edição, recomendo a leitura do artigo “Como eu dizia”, do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho que, ao contrário de seus colegas de profissão, há anos prega no deserto sobre este tema. Como ele diz no artigo, parece que andou “falando para as pedras”, como ocorre com a escriba deste blog.
Fiquem com Deus e até a próxima!
“Devo atuar com cautela para não facilitar ao inimigo argumentos que levem a questionar o refúgio. Nesse sentido, ter conseguido o traslado da ‘Mona’ e da ‘Timbica’ (explico mais adiante quem são) para a capital do país, foi importante. Manterei esse baixo perfil até a neutralização. Obtida esta, terei passaporte brasileiro e a primeira coisa que devo pensar é em ir vê-los”. Quer dizer, este terrorista assassino nunca mudou de conduta, como disse ter “abandonado as armas” para conseguir a liberdade perante o CONARE. O texto original desta declaração pode-se ver na página 4.
No início de junho Diogo Mainardi denunciou neste artigo que a mulher de Medina, Angela Maria Slongo, havia sido contratada pela Presidência da República para ocupar um cargo comissionado no Ministério da Pesca, a pedido de Dilma Roussef. Esta apressou-se em desmentir mas, posteriormente, a revista Veja publicou numa matéria cópia do bilhetinho desta terrorista indicando a mulher de Medina para o caso. Agora é o próprio Medina quem confessa, em mensagem encaminhada a Raúl Reyes em 17 de janeiro de 2007, revelado pela revista “Cambio”; leiam:
“Na segunda-feira 15 a ‘Mona’ (‘Mona’ é a mulher, e ‘Timbica’ é a filha do casal) iniciou seu emprego novo e para assegurá-la ou fechar a passagem à direita caso em algum momento queiram aborrecê-la, então a deixaram na Secretaria de Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República”. (Nota original na página 3). Ou seja, diretamente ligada ao sr. da Silva que, certamente, não sabia de nada disso, sequer que dona Slongo é mulher do terrorista das FARC.
E as notas mais cínicas ficam por conta de Gilberto Carvalho, assessor direto do presidente Lula (já observaram que este elemento é citado em tudo quanto é patifaria que vem sendo descoberta?), e do poderoso MAG. As declarações desta dupla são tão cínicas que não resistem a uma pesquisa de menino de primário. Carvalho diz que o Governo tem “zero de relação com as FARC”; MAG diz que seu nome é citado porque “foi ele quem evitou que a narco-guerrilha se aproximasse do governo Lula” e que “as informações falam por si” E eu pergunto: como “evitar” que a narco-guerrilha se aproximasse do governo se ambos são parceiros de quase duas décadas no FSP? Entretanto, não é bem isto que dizem as FARC, muito menos os fatos.
Em e-mail datado de 25 de dezembro de 2006, Medina conta a Raúl Reyes (RR) que mandou cartão de Natal para dois assessores de Lula que são respectivamente Silvino Heck (que foi assessor de Olívio Dutra em Porto Alegre — quando este recebia no Palácio Piratini emissários das FARC — e depois, com o mesmo cargo, quando Dutra passou a ser Ministro das Cidades), e Gilberto Carvalho por terem-no ajudado no processo de refúgio; e em 23 de fevereiro de 2007, também dirigido a RR, Medina diz: “É possível que me visite um assessor especial de Lula chamado Silvino Reck, que junto com Gilberto Carvalho foi outro que nos ajudou bastante”.
Se estas correspondências não são suficientes para provar o cinismo desta gente, vejam os nomes constantes do corpo editorial da revista do Foro de São Paulo intitulada América Libre e este vídeo feito pela revista Veja, do último Encontro do Foro de São Paulo ocorrido entre 22 e 25 de maio deste ano em Montevidéu, que vocês vão encontrar os nomes e as caras de MAG e Carvalho; na revista, ao lado de Manuel Marulanda “Tirofijo” e no vídeo, aplaudindo a homenagem prestada a este verme feito por outro elemento peçonhento, Daniel Ortega, no encerramento do Encontro.
Pior do que as mentiras e dissimulação desta escória sinistra é a subserviência da mídia (com raríssimas exceções) que toma conhecimento destes fatos e não informa ao público, não revela NADA que possa abalar a credibilidade postiça deste governo de terroristas. Com que moral esta mídia pode falar dos “torturadores da ditadura” e ao mesmo tempo omitir e maquiar a conivência e participação direta do governo com terroristas sanguinários como as FARC? Que moral julga ter esta gente para, fingindo denunciar, encobrir os crimes da aliança FARC-FSP por décadas a fio? Todos tiveram acesso ao documento original da revista “Cambio” mas omitiram o principal porque têm o rabo preso, porque são covardes e porque pensam que, se ajoelhando e rastejando feito cobras, serão poupados no final. A terra não lhes será leve! E para fechar esta edição, recomendo a leitura do artigo “Como eu dizia”, do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho que, ao contrário de seus colegas de profissão, há anos prega no deserto sobre este tema. Como ele diz no artigo, parece que andou “falando para as pedras”, como ocorre com a escriba deste blog.
Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentário e traduções: G. Salgueiro
Fonte: Notalatina
COMENTO: Os destaques de nossa mídia cooptada foram para publicar os "veementes desmentidos" dos cretinos relacionados nas mensagens eletrônicas do "embaixador das FARC". Ninguém reconhece seus laços com os narcoguerrilheiros. Pelo contrário, negam qualquer contato com o marido da funcionária de confiança (não concursada) do Ministério da Pesca. Só não vi desmentido do Brigadeiro Ivan Frota (por ser militar, possivelmente nem foi procurado por jornalistas — qualquer coisa que diga, não tem importância alguma!!). A conclusão a que se pode chegar é a de que Raul Reyes, prevendo sua morte e apreensão de seus computadores, resolveu sacanear nossos insuspeitos políticos, forjando mensagens que os incriminassem.
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