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Trecho de artigo de Fernando Henrique Cardoso, publicado hoje nos jornais, com o título "Inventar o Futuro":
"Para tanto é preciso virtude e desprendimento. Não sufocar no nascedouro, como ainda agora em Belo Horizonte, qualquer entendimento entre forças do mesmo campo, nem alentar manobras continuistas e muito menos encobrir práticas policialescas que nem o regime militar ousou para desmoralizar os adversários. Será que existe algum fiapo de realismo em se propor que, apesar de tudo, não renunciemos a pensar grande, a inventar o futuro? Não sei, mas com ou sem realismo, se não se alenta a esperança, como produzir uma sociedade cujos cimentos não se apoiem apenas no mercado e na demagogia?"
É o ex-presidente falando um pouco como intelectual, um pouco como político esclerosado. Para Fernando Henrique Cardoso, PT e PSDB passaram a ser "forças do mesmo campo"! Tucanos, comecem a pastar. E quem achar ruim que vá amarrar seu burro em outro pasto
CORTESIA COM O CHAPÉU DOS OUTROS.
Na próxima semana, a "mãe" do Dossiê vai depor no Senado, onde não deveria escapar de dar explicações sobre o uso desregrado do cartão corporativo e de informações sigilosas para constranger a oposição. Não deveria. No entanto, segundo o Painel da Folha, tucanos prometem pegar leve com Dilma Rousseff na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, na quarta. Sérgio Guerra tem trocado figurinhas com o ministro José Múcio (Relações Institucionais) sobre o tema cartão corporativo. "Vamos tratar a ministra com cortesia", afirma o presidente do PSDB.
Fazer cortesia com o dinheiro do povo brasileiro parece ser a marca registrada dos "punhos de renda" que compõem o tucanato.
Fonte: Coturno Noturno
COMENTO: Infelizmente, após 1985 não foi estruturado nenhum partido que tivesse o objetivo de se contrapor aos ditos "socialistas", que se estabeleceram em diversos "partidos" que não são mais do que diferentes ramos da mesma árvore podre, estéril e daninha conhecida como comunismo.
Esses patifes apresentam-se como "oposição" mas estão sempre prontos para realizar acordos evitando deixar mal seus comparsas. Essa falta de uma oposição "de verdade", que assuma seu papel de defesa do capitalismo, é o que nos está conduzindo à "ditadura do proletariado" comandada pelos diversos "partidos" que não passam de "tendências" da mesma quadrilha.
A culpa disso cabe ao excesso de escrúpulos dos que venceram na década de 60 mas não souberam realizar o "aproveitamento do êxito" enviando ao paredão as lideranças da corja que hoje aniquila nosso país aos poucos, como imensa parasita de múltiplos ramos (BNDES, FAT, bolsa-anistia, cartões corporativos sem controle, cargos de confiança, etc).
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