terça-feira, 29 de abril de 2008

“Conspirar Contra as Forças Armadas, é Atentar Contra a Soberania Nacional”.

Militares na trincheira
Segundo Jobim, os comandantes das três forças, Marinha, Exército e Aeronáutica, ficaram satisfeitos com a fórmula encontrada de parcelar o reajuste salarial até outubro de 2010. ‘Como não houve mobilização de tropas, a paz voltou a reinar.
(Isto É Dinheiro, 28/04/2008).
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Reajuste minguado e parcelado
Se os comandantes militares estão realmente satisfeitos com a fórmula milagrosa encontrada pelo governo para trapacear indefinidamente as FFAA, a tropa está longe de concordar com esse embuste. ‘Quem tem fome, tem pressa’, já dizia o sociólogo Betinho. No meu ponto de vista está passando da hora de se criar uma rebelião nacional e marcharmos sobre Brasília, para mostrar a essa cambada de ratos corruptos que as FFAA não são a escória da nação. O lixo mora no Palácio do Planalto. É de lá que partem todas as diretrizes das maracutaias que vêm infelicitando a nação brasileira.
O governo sofre de miopia congênita, atua no varejo; só pensa grande quando o objetivo é intencionalmente prejudicar o país. Perdoa dívidas de países do terceiro mundo, sem o aval do Congresso Nacional. Distribui milhões de reais entre os amigos cocaleiros da América Latina, mesmo depois de ter a refinaria da Petrobras sido invadida pelo exército boliviano. Está na eminência de sofrer uma intervenção na Usina de Itaipu pelo governo Paraguai, que não investiu um centavo na hidrelétrica, apenas cedeu parte das águas que a alimentam. Sofreu restrições na compra do trigo da Argentina, e, como mulher de malandro que apanha e gosta, oferece milhões de Kw de energia de Itaipu para o país vizinho. Toda essa política de boa vizinhança, entre aspas, não contou com o apoio dos países africanos nas pretensões do Brasil fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, como membro efetivo. Agora num ato de lesa-pátria quer manter a reserva Raposa Serra do Sol homologada em terra contínua, pondo em risco a nossa soberania territorial, haja visto que nestes termos as terras farão fronteiras com países vizinhos; terras altamente cobiçadas por suas imensas reservas minerais. Neste modelo de governar em função das minorias, esquecendo que somos um único povo, o brasileiro, permite que vários grupos organizados atuem livremente no campo, destruindo propriedades privadas e centros de pesquisa. Atua de forma idêntica, homologando imensas faixas de terras em prol de quilombolas, sem a preocupação para alguns cuidados como a Restinga da Marambaia, área de exercício de tiro das FFAA; e terras envoltas do Centro de Lançamentos de Alcântara, ponto estratégico para uma política voltada para as telecomunicações e conquista do espaço aéreo.
Desta forma o Brasil estará fatiado em reservas indígenas, quilombolas e propriedades familiares, destruindo a unidade territorial do país. E o rei cego governando como um aloprado, não demora e o seu palácio será invadido por sem-tetos, que exigirão compartilhar não apenas o mesmo teto, mas a cama do casal presidencial.

José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 29/04/2008.

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