A edição do Notalatina de hoje traz — propositalmente — fotos chocantes mas necessárias para desmascarar o mito do “mártir” revolucionário “massacrado indefeso enquanto dormia”, segundo palavras do presidente do Equador, Rafael Correa, e de toda a “cumpanhêrada” e mídia chapa branca. Muito já se falou e revelou sobre a morte de Raúl Reyes mas há coisas que ainda parecem um tanto nebulosas e/ou mal explicadas. Uma delas, por exemplo, é a exacerbada atitude de Chávez tomando as dores de um suposto conflito que nada tinha a ver com seu país. A outra, é a súbita mudança de comportamento de Correa que aceitou no primeiro momento as explicações de Uribe, e depois passou a se comportar como uma prostituta que se visse ofendida por um cliente lhe passar a mão no traseiro, depois de décadas trabalhando no bordel; todos têm o rabo muito preso, como verão a seguir.
Vamos aos fatos.
A cabeça no alto da página é a do narco-terrorista Raúl Reyes, dono de uma extensa ficha criminal que, dentre outras coisas, consta em seu haver seqüestros de meninas desde os nove anos de idade para satisfazer seus apetites sexuais. Este tarado assassino mantinha as meninas acorrentadas em árvores para serem seviciadas por ele e pela cúpula das FARC, segundo denúncia dessas vítimas, uma das quais fora capturada com 12 anos e aos 16 conseguiu fugir. Contra ele pesavam, segundo a Procuradoria Geral da Colômbia, mais de 100 processos pelos delitos de terrorismo, sedição, seqüestro com fins terroristas, assassinato, homicídio agravado, narcotráfico, rebelião, lesões pessoais e porte ilegal de armas, bem como 30 ordens de captura.
Alguns de seus atos mais bárbaros, registrados desde o ano de 1991 até o fim do ano passado, são:
— Ataque à base militar de Patascoy, em dezembro de 1997, no qual morreram 10 militares, 18 foram seqüestrados e 8 ficaram feridos;
— Condenado pelo seqüestro e posterior assassinato da ex-ministra da Cultura, Consuelo Araújo Noguera;
— Morte do congressista Diego Turbay Cote, sua mãe e quatro pessoas mais, em 29 de dezembro de 2002;
— Assassinato do monsenhor Isaías Duarte Cancino, em 16 de março de 2002;
— Acusado da produção, comercialização e tráfico organizado da Colômbia para as selvas do Brasil;
— Atentados em Bogotá, contra a posse do presidente Álvaro Uribe, em 2002;
— O massacre de Bojayá, na qual perderam a vida 119 pessoas, entre elas 45 menores de idade;
— Atentado terrorista contra o Clube El Nogal, em Bogotá, no qual morreram 36 pessoas e deixou uma centena de feridos;
— Abusos, seqüestros e recrutamento de menores na antiga zona de distensão;
— Atentado com uma bicicleta bomba, em que um garoto de 12 anos foi feito em pedaços que voaram pelos ares, em 25 de janeiro de 2008 no bairro de Fatima, ao sul de Bogotá;
— Seqüestro em 2002 e assassinato em 2007 de 11 dos 12 deputados de Valle.
E apesar de viver no meio da mata, este psicopata de fala mansa e sorriso fácil era proprietário de várias fazendas em nome de pessoas próximas à sua família — que ele não era burro! —, gostava de bebidas caras, era o único a ter uma espaçosa e confortável cama e três notebooks, além de possuir um caríssimo relógio Rolex, que inclusive usava quando foi morto. Teve o que procurou e já foi tarde!
E a outra cabeça, de quem é? Qual a ficha policial desta pessoa? Nenhuma. Esta cabeça pertencia a uma criança. Um menino que foi barbaramente torturado, enforcado e depois teve o pescoço cortado (como se vê no detalhe) porque seus pais não quiseram (ou não puderam) pagar o resgate. Sobre seu corpinho sem vida havia um bilhete cínico e perverso dando conta disto. Mas a imprensa não divulgou. A bruxa comuna Hebe de Bonafini não chorou, como chora pelos terroristas argentinos mortos em confronto que ela chama de “jovens idealistas”. Os “camaradas” não viram nisso nenhum “massacre a um inocente”, nem houve passeatas ou atos de repúdio. Como este menino, um sem-número de outros são assassinados ou ficam mutilados por causa das minas terrestres.
Agora, a pergunta que está intrigando muita gente, é: por que Chávez se meteu numa confusão que não era dele e por que Correa mudou de comportamento em relação à informação de Uribe? Bem, muita gente já sabia há tempo das ligações de Chávez com as FARC, e não somente por causa dos tais “acordos humanitários” como ele gosta de alegar, pois desde dezembro de 2006 eu informei aqui neste blog que vários terroristas farianos haviam recebido passaporte e identidade como venezuelanos dados pelo próprio governo, inclusive Ricardo (ou Rodrigo) Granda, que tem propriedades na Venezuela com escritura legalizada e tudo o mais. Também neste artigo “Prêmio Nobel da Paz para as FARC?”, que escrevi em 11 de janeiro para o Mídia Sem Máscara, apontei várias provas do envolvimento mais que amistoso, cúmplice, entre Chávez e as FARC. Entretanto, a apreensão dos computadores de Raúl Reyes ofereciam as provas primárias, aquelas originais recolhidas diretas da fonte. E Chávez sabia disso e sabia também que os vínculos entre o governo do Equador e o alto Comando das FARC estavam lá, em mensagens trocadas entre eles todos.
Em mensagem recebida de minhas fontes venezuelanas chegaram revelações surpreendentes. Nela, o informante infiltrado no governo relata o desespero e histerismo de Chávez quando tomou conhecimento da morte do parceiro e amigo, nos negócios e no Foro de São Paulo, Raúl Reyes, e informa o que segue:
— Chávez, excitado com o êxito do resgate dos quatro reféns colombianos, não resistiu à tentação de agradecer a Raúl Reyes pela libertação – recompensada por 4.5 milhões de dólares por refém – e insistiu em que “agora é a vez de Ingrid Betancourt, meu irmão!”. Isto foi dito através de rádio-telefone-satélite a Reyes, rompendo a rigorosa precaução de silêncio de rádio-comunicações por 72 horas depois da liberação. Na primeira tentativa Reyes não atendeu; Chávez continuou ligando e deu o código de segurança urgente o que faria com que Reyes atendesse.
— Esta violação de silêncio de rádio foi fatal. Na Sala Situacional de Miraflores acreditam que o Pentágono (ou o serviço de Inteligência colombiano que trabalha com equipamentos sofisticadíssimos vindos dos Estados Unidos) detectou com precisão as coordenadas em minutos e segundos, do local onde o terrorista e seus acompanhantes estavam acampados em território equatoriano, controlado pelo governo desse país.
— Rodríguez Chacin em seu regresso a Miraflores recriminou Chávez por sua imprudência presumindo o que poderia acontecer, porém Chávez o rechaçou e por isso Chacin não apareceu mais na mídia desde então.
— Agora Chávez reconhece sua imprudência e maldiz a todo mundo a cada minuto. Ele é o grande culpado de que Raúl Reyes tenha sido localizado, atacado e abatido. Ele reage como louco pela culpa da morte de seu íntimo camarada, ameaçando o governo colombiano. Mobiliza as Forças Armadas para a fronteira para maior garantia de que não se produza outra ofensiva de surpresa que possa liquidar com Marulanda. As FAN ainda não sabem direito o que se passa e porquê estão sendo deslocados, obedecendo como robôs a um louco aliado do narcotráfico das FARC, sem saber como mobilizar tanques pesados por pontes que estão caindo.
— Chávez se aproveitará do desenvolvimento de um conflito com a Colômbia para decretar estado de emergência e suspender garantias constitucionais. Previram esta loucura sugerida pelo G2 cubano: qualquer mínimo ataque de fogo procedente das Forças colombianas, Chávez mandaria destruir e incendiar alguns poços petroleiros no Lago, para acusar Uribe de atacar objetivos não-militares e obter o ansiado apoio de toda a população venezuelana. Assim está estabelecido como segredo máximo na Sala Situacional.
Depois de falar com Chávez, que o alertou a partir para o ataque contra Uribe, Correa passou a agredir o governo da Colômbia e a acusá-lo de ameaçar a soberania nacional por “invadido seu espaço territorial”. Em entrevista à CNN em Espanhol Correa afirmou que suas fronteiras eram muito bem vigiadas, entretanto, não sabia que havia acampamento das FARC em seu território que não tinha nada de provisório, pois até antena da Directv havia, conforme se viu nas fotos.
Como já estavam em andamento negociações entre o governo do Equador, através de seu Ministro da Defesa Gustavo Larrea, e as FARC, a revista “Resistencia”, órgão de difusão do bando emitiu o primeiro comunicado que dizia: “Por agora podemos assegurar que as afirmações mendazes do governo [da Colômbia], onde asseguram que nossos camaradas faziam presença na irmã república do Equador, são pouco menos que uma infâmia”.
Entretanto, esta “infâmia” é logo desmascarada pelo ataque histérico de Chávez — que acabou passando recibo —, ao reclamar a invasão do governo colombiano ao país vizinho — mesmo tratando-se de uma situação excepcional —, ao tempo em que ele próprio se metia em assuntos internos de outro país. E quanto mais se remexe nesse esgoto mais provas incriminatórias aos governos equatoriano e venezuelano aparecem. Luis Eladio Pérez, um dos seqüestrados recém-libertados, afirmou que a guerrilha o manteve um tempo nesse país, que a comida era equatoriana, a dinamite era equatoriana e a munição idem. Além disso, a afirmação de Correa de que seu ministro estava tratando de realizar “acordos humanitários” com o bando terrorista o compromete mais ainda porque, conforme declarações do embaixador colombiano perante a OEA, Camilo Ospina, se o Equador queria servir de mediador, que entrasse em contato com o governo da Colômbia que daria o aval ou não, como fez com Chávez. Considerando que era mesmo este o interesse de Correa, esta atitude significa ingerência nos negócios de outro país mas o mundo inteiro, inclusive o Brasil, resolveu acusar a Colômbia e apoiar os delinqüentes.
A jornalista venezuelana Patricia Poleo, afirma que dentro do Fuerte Tiuna existe uma instalação pertencente à Direção de Inteligência Militar (DIM), chamada “Manzanares”, perto da estação Pedra Azul, dento do bosque de pinhos. Ali funcionou durante muitos anos uma estação de escuta de nível estratégico na qual se monitorava a área do Caribe. Há aproximadamente 3 anos esta instalação foi desmantelada e convertida em uma base de operações de Ramón Rodríguez Chacín. A parte superior foi convertida em dormitório e o térreo no escritório e sala de operações do agora ministro do Interior e Justiça.
No período em que não se tinha notícias de Chacín, ele se encontrava operando ali obedecendo ordens diretas de Chávez. O mais grave, entretanto, não é isso. Ali se hospedam os líderes das FARC, entre eles Iván Márquez. Há tempo eles se deslocam por via aérea, por isso foi construído também um heliporto. São realizadas várias viagens diretas de “Manzanares” até uma fazenda em Barinas (não por coincidência, a terra natal de Chávez) que se supõe ser de propriedade de Chacín (e que se especula que é onde está o camarada Marulanda), e também onde pairam fortíssimas suspeitas de que foi para lá que enviaram os 6 políticos recém-libertados para um regime de engorda e melhorar a aparência. A custódia da estação está a cargo de gente que responde diretamente ao ministro de Interior e Justiça Rodríguez Chacín. Todo o pessoal militar foi retirado do local por ordens de Chávez; Hugo Carvajal, codinome “El Pollo” e diretor da DIM, está a par de tudo isto. Em “Manzanares” funciona um sistema de comunicações encriptadas com as FARC através de rádios HF.
“El Pollo” mantém os contatos mais quentes com a hierarquia das FARC, em especial com Germán Briceño, codinome “Grannoble” (irmão de “Mono Jojoy”) e é expert em questões ideologicamente revolucionárias com o método da tortura. As pessoas muito próximas de Chávez são pouquíssimas mas um desses mais íntimos, leais e a quem Chávez tem mais confiança é o general Hugo Armando Carvajal Barrios, o “cérebro” da Inteligência venezuelana. Agências de Inteligência internacionais têm quase como certo de que foi Carvajal quem forneceu proteção e documentos de identificação a guerrilheiros e narcotraficantes da Colômbia em território venezuelano — incluindo o há pouco assassinado Wílber Varela, codinome “Jabón” — tudo com o apoio e conhecimento do governo chavista. Um comissário da DISIP (polícia política) acrescentou que Carvajal deu documentos falsos aos irmãos colombianos Didier e Yesid Ríos que desde outubro de 2007 vivem em Ilha Margarita e lá contam com segurança permanente de membros da DGI, designados por Carvajal. Esses irmãos fazem parte de uma família que trabalhou durante anos para o comandante da Frente 16, Tomás Medina Caracas, codinome “Negro Acacio”, no envio de drogas e lavagem de dinheiro.
Em julho do ano passado o general Carvajal foi alertado de que um informante de sobrenome Rodríguez vinha fornecendo informações à DEA sobre os nexos que um industrial venezuelano, próximo ao governo, mantinha com narco-terroristas. Carvajal deu ordem a uma equipe de homens do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC) que o seqüestraram, torturaram e assassinaram. Mais grave do que isto, entretanto, foi a tortura e assassinato do Capitão Camilo González e do Cabo Gregorio Martínez, do Exército colombiano na sede da Guarda Nacional (GN) em Santa Barbara, estado de Zulia. Um oficial da GN que prestava serviço na guarnição onde foram assassinados os militares relata:
“Os que descobriram os militares colombianos e se deram conta de que eles estavam fazendo inteligência são oficiais da Polícia de Santa Barbara. Eles os capturaram e os levaram à sede do Destacamento de Apoio Aéreo número 1 da Guarda Nacional. De lá, eles comunicam a captura ao general Carvajal que envia um coronel da DIM; é ele quem se encarrega de torturar os colombianos durante vários dias. Em alguns interrogatórios esteve presente um guerrilheiro que nos disseram que era do ELN. Depois de tirar deles toda a informação, o coronel chamou o general Carvajal para saber o que faziam com eles; Carvajal dá a ordem de executá-los. Fez isto porque sabia que, como eles estavam em uma atividade de espionagem, o governo da Colômbia não podia protestar e, além disso, era uma mensagem clara aos militares colombianos do que espera aos que forem descobertos aqui na Venezuela. O oficial afirmou que o coronel encarregado da tortura é um homem de confiança de Carvajal e desde 2005 se converteu num contato-chave da DIM com a guerrilha colombiana. Diz o oficial: “Ele sempre foi mais próximo do ELN do que das FARC, tanto que se referiam a ele como ‘Comandante Raúl’”.
Quanto ao tenebroso ministro do Interior, Rodríguez Chacín, as agências de Inteligência colombianas têm um enorme dossiê sobre suas atividades permanentemente atualizado; conhecem todos os seus passos, seus contatos com os terroristas das FARC e ELN, negócios que faz. Da última informação posta, em janeiro de 2008, uma é de extrema gravidade e de fundamental importância para o Brasil. Diz o seguinte: “O Governo venezuelano, sob sua direção pessoal, trabalha na estruturação e criação, na Venezuela e posteriormente em outros países como Colômbia, Equador Brasil e Nicarágua, de uma organização de fachada chamada ‘Batalhão Socialista Internacional A Pátria Grande’, o qual na realidade será um agrupamento chamado ‘Comando Específico Bolivariano’, dirigido aos serviços de inteligência e integrantes das Redes Bolivarianas, para estender o processo chavista”.
A respeito das “Redes Bolivarianas” recomendo a leitura do artigo “Círculos Bolivarianos no Brasil”, escrito em 26 de outubro do ano passado, do historiador Carlos I. S. Azambuja para o Mídia Sem Máscara.
É gente como esta que tem o descaramento em falar da “violência de Uribe”, de “soberania ameaçada”, de “ingerência em assuntos internos de outro país” e mais um monte de estupidez para esconder seus próprios crimes, acusando-o daquilo que eles praticam. É também indignante e nauseabundo ver o comportamento do governo brasileiro com o trio mefistofélico Lula+MAG+Celso Amorim, posando de “pacificadores” muito dignos e honrados, sobretudo quando estes mesmos elementos apóiam desde há 18 anos os guerrilheiros das FARC e ELN, o narcotráfico e crimes de seqüestro e assassinato, pois são todos “camaradas” no Foro de São Paulo do qual o cínico Lula é fundador junto com a múmia assassina Fidel Castro.
Neste vídeo aqui, durante o programa “Alô, Presidente!” nº 306, Chávez demonstra todo o seu horror pela morte do cúmplice na imensidão de crimes contra pessoas inocentes, e destila seu veneno sobre o governo da Colômbia e do “império”. Mas também revela o que Lula esconde há 18 anos do povo estúpido que o elegeu, que foi onde conheceu e como se tornou amigo das FARC e de Lula. Se alguém ainda tem dúvidas do porquê Lula está tão pianinho em público, depois da morte do número 2 das FARC, e porque quer a todo custo evitar um confronto entre Equador, Venezuela e Colômbia. Não acreditem nas minhas palavras; leiam a documentação completa do Foro de São Paulo que lá vocês vão descobrir quem são os participantes, como e quem dessa organização se elegeu e quais são seus planos e metas para a América Latina. Estão lá Lula, Rafael Correa, Chávez, Daniel Ortega, Evo Morales, Fidel Castro, todos esses que, fingindo uma honra ultrajada, querem a cabeça de Uribe em bandeja de prata.
Meus votos muito sinceros são: já que foi dado ao FBI o direito de fazer uma devassa nos computadores de Raúl Reyes, que encontrem também correspondências dos membros do Partido-Estado, do seboso Marco Aurélio Garcia ou do “pacifista” Lula trocadas com as FARC, para que a farsa de que este elemento é a pessoa mais indicada, por ser um “grande democrata”, para apaziguar os arroubos de Chávez na região, finalmente seja desmascarada. Fiquem com Deus e até a próxima!
A cabeça no alto da página é a do narco-terrorista Raúl Reyes, dono de uma extensa ficha criminal que, dentre outras coisas, consta em seu haver seqüestros de meninas desde os nove anos de idade para satisfazer seus apetites sexuais. Este tarado assassino mantinha as meninas acorrentadas em árvores para serem seviciadas por ele e pela cúpula das FARC, segundo denúncia dessas vítimas, uma das quais fora capturada com 12 anos e aos 16 conseguiu fugir. Contra ele pesavam, segundo a Procuradoria Geral da Colômbia, mais de 100 processos pelos delitos de terrorismo, sedição, seqüestro com fins terroristas, assassinato, homicídio agravado, narcotráfico, rebelião, lesões pessoais e porte ilegal de armas, bem como 30 ordens de captura.
Alguns de seus atos mais bárbaros, registrados desde o ano de 1991 até o fim do ano passado, são:
— Ataque à base militar de Patascoy, em dezembro de 1997, no qual morreram 10 militares, 18 foram seqüestrados e 8 ficaram feridos;
— Condenado pelo seqüestro e posterior assassinato da ex-ministra da Cultura, Consuelo Araújo Noguera;
— Morte do congressista Diego Turbay Cote, sua mãe e quatro pessoas mais, em 29 de dezembro de 2002;
— Assassinato do monsenhor Isaías Duarte Cancino, em 16 de março de 2002;
— Acusado da produção, comercialização e tráfico organizado da Colômbia para as selvas do Brasil;
— Atentados em Bogotá, contra a posse do presidente Álvaro Uribe, em 2002;
— O massacre de Bojayá, na qual perderam a vida 119 pessoas, entre elas 45 menores de idade;
— Atentado terrorista contra o Clube El Nogal, em Bogotá, no qual morreram 36 pessoas e deixou uma centena de feridos;
— Abusos, seqüestros e recrutamento de menores na antiga zona de distensão;
— Atentado com uma bicicleta bomba, em que um garoto de 12 anos foi feito em pedaços que voaram pelos ares, em 25 de janeiro de 2008 no bairro de Fatima, ao sul de Bogotá;
— Seqüestro em 2002 e assassinato em 2007 de 11 dos 12 deputados de Valle.
E apesar de viver no meio da mata, este psicopata de fala mansa e sorriso fácil era proprietário de várias fazendas em nome de pessoas próximas à sua família — que ele não era burro! —, gostava de bebidas caras, era o único a ter uma espaçosa e confortável cama e três notebooks, além de possuir um caríssimo relógio Rolex, que inclusive usava quando foi morto. Teve o que procurou e já foi tarde!
E a outra cabeça, de quem é? Qual a ficha policial desta pessoa? Nenhuma. Esta cabeça pertencia a uma criança. Um menino que foi barbaramente torturado, enforcado e depois teve o pescoço cortado (como se vê no detalhe) porque seus pais não quiseram (ou não puderam) pagar o resgate. Sobre seu corpinho sem vida havia um bilhete cínico e perverso dando conta disto. Mas a imprensa não divulgou. A bruxa comuna Hebe de Bonafini não chorou, como chora pelos terroristas argentinos mortos em confronto que ela chama de “jovens idealistas”. Os “camaradas” não viram nisso nenhum “massacre a um inocente”, nem houve passeatas ou atos de repúdio. Como este menino, um sem-número de outros são assassinados ou ficam mutilados por causa das minas terrestres.
Agora, a pergunta que está intrigando muita gente, é: por que Chávez se meteu numa confusão que não era dele e por que Correa mudou de comportamento em relação à informação de Uribe? Bem, muita gente já sabia há tempo das ligações de Chávez com as FARC, e não somente por causa dos tais “acordos humanitários” como ele gosta de alegar, pois desde dezembro de 2006 eu informei aqui neste blog que vários terroristas farianos haviam recebido passaporte e identidade como venezuelanos dados pelo próprio governo, inclusive Ricardo (ou Rodrigo) Granda, que tem propriedades na Venezuela com escritura legalizada e tudo o mais. Também neste artigo “Prêmio Nobel da Paz para as FARC?”, que escrevi em 11 de janeiro para o Mídia Sem Máscara, apontei várias provas do envolvimento mais que amistoso, cúmplice, entre Chávez e as FARC. Entretanto, a apreensão dos computadores de Raúl Reyes ofereciam as provas primárias, aquelas originais recolhidas diretas da fonte. E Chávez sabia disso e sabia também que os vínculos entre o governo do Equador e o alto Comando das FARC estavam lá, em mensagens trocadas entre eles todos.
Em mensagem recebida de minhas fontes venezuelanas chegaram revelações surpreendentes. Nela, o informante infiltrado no governo relata o desespero e histerismo de Chávez quando tomou conhecimento da morte do parceiro e amigo, nos negócios e no Foro de São Paulo, Raúl Reyes, e informa o que segue:
— Chávez, excitado com o êxito do resgate dos quatro reféns colombianos, não resistiu à tentação de agradecer a Raúl Reyes pela libertação – recompensada por 4.5 milhões de dólares por refém – e insistiu em que “agora é a vez de Ingrid Betancourt, meu irmão!”. Isto foi dito através de rádio-telefone-satélite a Reyes, rompendo a rigorosa precaução de silêncio de rádio-comunicações por 72 horas depois da liberação. Na primeira tentativa Reyes não atendeu; Chávez continuou ligando e deu o código de segurança urgente o que faria com que Reyes atendesse.
— Esta violação de silêncio de rádio foi fatal. Na Sala Situacional de Miraflores acreditam que o Pentágono (ou o serviço de Inteligência colombiano que trabalha com equipamentos sofisticadíssimos vindos dos Estados Unidos) detectou com precisão as coordenadas em minutos e segundos, do local onde o terrorista e seus acompanhantes estavam acampados em território equatoriano, controlado pelo governo desse país.
— Rodríguez Chacin em seu regresso a Miraflores recriminou Chávez por sua imprudência presumindo o que poderia acontecer, porém Chávez o rechaçou e por isso Chacin não apareceu mais na mídia desde então.
— Agora Chávez reconhece sua imprudência e maldiz a todo mundo a cada minuto. Ele é o grande culpado de que Raúl Reyes tenha sido localizado, atacado e abatido. Ele reage como louco pela culpa da morte de seu íntimo camarada, ameaçando o governo colombiano. Mobiliza as Forças Armadas para a fronteira para maior garantia de que não se produza outra ofensiva de surpresa que possa liquidar com Marulanda. As FAN ainda não sabem direito o que se passa e porquê estão sendo deslocados, obedecendo como robôs a um louco aliado do narcotráfico das FARC, sem saber como mobilizar tanques pesados por pontes que estão caindo.
— Chávez se aproveitará do desenvolvimento de um conflito com a Colômbia para decretar estado de emergência e suspender garantias constitucionais. Previram esta loucura sugerida pelo G2 cubano: qualquer mínimo ataque de fogo procedente das Forças colombianas, Chávez mandaria destruir e incendiar alguns poços petroleiros no Lago, para acusar Uribe de atacar objetivos não-militares e obter o ansiado apoio de toda a população venezuelana. Assim está estabelecido como segredo máximo na Sala Situacional.
Depois de falar com Chávez, que o alertou a partir para o ataque contra Uribe, Correa passou a agredir o governo da Colômbia e a acusá-lo de ameaçar a soberania nacional por “invadido seu espaço territorial”. Em entrevista à CNN em Espanhol Correa afirmou que suas fronteiras eram muito bem vigiadas, entretanto, não sabia que havia acampamento das FARC em seu território que não tinha nada de provisório, pois até antena da Directv havia, conforme se viu nas fotos.
Como já estavam em andamento negociações entre o governo do Equador, através de seu Ministro da Defesa Gustavo Larrea, e as FARC, a revista “Resistencia”, órgão de difusão do bando emitiu o primeiro comunicado que dizia: “Por agora podemos assegurar que as afirmações mendazes do governo [da Colômbia], onde asseguram que nossos camaradas faziam presença na irmã república do Equador, são pouco menos que uma infâmia”.
Entretanto, esta “infâmia” é logo desmascarada pelo ataque histérico de Chávez — que acabou passando recibo —, ao reclamar a invasão do governo colombiano ao país vizinho — mesmo tratando-se de uma situação excepcional —, ao tempo em que ele próprio se metia em assuntos internos de outro país. E quanto mais se remexe nesse esgoto mais provas incriminatórias aos governos equatoriano e venezuelano aparecem. Luis Eladio Pérez, um dos seqüestrados recém-libertados, afirmou que a guerrilha o manteve um tempo nesse país, que a comida era equatoriana, a dinamite era equatoriana e a munição idem. Além disso, a afirmação de Correa de que seu ministro estava tratando de realizar “acordos humanitários” com o bando terrorista o compromete mais ainda porque, conforme declarações do embaixador colombiano perante a OEA, Camilo Ospina, se o Equador queria servir de mediador, que entrasse em contato com o governo da Colômbia que daria o aval ou não, como fez com Chávez. Considerando que era mesmo este o interesse de Correa, esta atitude significa ingerência nos negócios de outro país mas o mundo inteiro, inclusive o Brasil, resolveu acusar a Colômbia e apoiar os delinqüentes.
A jornalista venezuelana Patricia Poleo, afirma que dentro do Fuerte Tiuna existe uma instalação pertencente à Direção de Inteligência Militar (DIM), chamada “Manzanares”, perto da estação Pedra Azul, dento do bosque de pinhos. Ali funcionou durante muitos anos uma estação de escuta de nível estratégico na qual se monitorava a área do Caribe. Há aproximadamente 3 anos esta instalação foi desmantelada e convertida em uma base de operações de Ramón Rodríguez Chacín. A parte superior foi convertida em dormitório e o térreo no escritório e sala de operações do agora ministro do Interior e Justiça.
No período em que não se tinha notícias de Chacín, ele se encontrava operando ali obedecendo ordens diretas de Chávez. O mais grave, entretanto, não é isso. Ali se hospedam os líderes das FARC, entre eles Iván Márquez. Há tempo eles se deslocam por via aérea, por isso foi construído também um heliporto. São realizadas várias viagens diretas de “Manzanares” até uma fazenda em Barinas (não por coincidência, a terra natal de Chávez) que se supõe ser de propriedade de Chacín (e que se especula que é onde está o camarada Marulanda), e também onde pairam fortíssimas suspeitas de que foi para lá que enviaram os 6 políticos recém-libertados para um regime de engorda e melhorar a aparência. A custódia da estação está a cargo de gente que responde diretamente ao ministro de Interior e Justiça Rodríguez Chacín. Todo o pessoal militar foi retirado do local por ordens de Chávez; Hugo Carvajal, codinome “El Pollo” e diretor da DIM, está a par de tudo isto. Em “Manzanares” funciona um sistema de comunicações encriptadas com as FARC através de rádios HF.
“El Pollo” mantém os contatos mais quentes com a hierarquia das FARC, em especial com Germán Briceño, codinome “Grannoble” (irmão de “Mono Jojoy”) e é expert em questões ideologicamente revolucionárias com o método da tortura. As pessoas muito próximas de Chávez são pouquíssimas mas um desses mais íntimos, leais e a quem Chávez tem mais confiança é o general Hugo Armando Carvajal Barrios, o “cérebro” da Inteligência venezuelana. Agências de Inteligência internacionais têm quase como certo de que foi Carvajal quem forneceu proteção e documentos de identificação a guerrilheiros e narcotraficantes da Colômbia em território venezuelano — incluindo o há pouco assassinado Wílber Varela, codinome “Jabón” — tudo com o apoio e conhecimento do governo chavista. Um comissário da DISIP (polícia política) acrescentou que Carvajal deu documentos falsos aos irmãos colombianos Didier e Yesid Ríos que desde outubro de 2007 vivem em Ilha Margarita e lá contam com segurança permanente de membros da DGI, designados por Carvajal. Esses irmãos fazem parte de uma família que trabalhou durante anos para o comandante da Frente 16, Tomás Medina Caracas, codinome “Negro Acacio”, no envio de drogas e lavagem de dinheiro.
Em julho do ano passado o general Carvajal foi alertado de que um informante de sobrenome Rodríguez vinha fornecendo informações à DEA sobre os nexos que um industrial venezuelano, próximo ao governo, mantinha com narco-terroristas. Carvajal deu ordem a uma equipe de homens do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC) que o seqüestraram, torturaram e assassinaram. Mais grave do que isto, entretanto, foi a tortura e assassinato do Capitão Camilo González e do Cabo Gregorio Martínez, do Exército colombiano na sede da Guarda Nacional (GN) em Santa Barbara, estado de Zulia. Um oficial da GN que prestava serviço na guarnição onde foram assassinados os militares relata:
“Os que descobriram os militares colombianos e se deram conta de que eles estavam fazendo inteligência são oficiais da Polícia de Santa Barbara. Eles os capturaram e os levaram à sede do Destacamento de Apoio Aéreo número 1 da Guarda Nacional. De lá, eles comunicam a captura ao general Carvajal que envia um coronel da DIM; é ele quem se encarrega de torturar os colombianos durante vários dias. Em alguns interrogatórios esteve presente um guerrilheiro que nos disseram que era do ELN. Depois de tirar deles toda a informação, o coronel chamou o general Carvajal para saber o que faziam com eles; Carvajal dá a ordem de executá-los. Fez isto porque sabia que, como eles estavam em uma atividade de espionagem, o governo da Colômbia não podia protestar e, além disso, era uma mensagem clara aos militares colombianos do que espera aos que forem descobertos aqui na Venezuela. O oficial afirmou que o coronel encarregado da tortura é um homem de confiança de Carvajal e desde 2005 se converteu num contato-chave da DIM com a guerrilha colombiana. Diz o oficial: “Ele sempre foi mais próximo do ELN do que das FARC, tanto que se referiam a ele como ‘Comandante Raúl’”.
Quanto ao tenebroso ministro do Interior, Rodríguez Chacín, as agências de Inteligência colombianas têm um enorme dossiê sobre suas atividades permanentemente atualizado; conhecem todos os seus passos, seus contatos com os terroristas das FARC e ELN, negócios que faz. Da última informação posta, em janeiro de 2008, uma é de extrema gravidade e de fundamental importância para o Brasil. Diz o seguinte: “O Governo venezuelano, sob sua direção pessoal, trabalha na estruturação e criação, na Venezuela e posteriormente em outros países como Colômbia, Equador Brasil e Nicarágua, de uma organização de fachada chamada ‘Batalhão Socialista Internacional A Pátria Grande’, o qual na realidade será um agrupamento chamado ‘Comando Específico Bolivariano’, dirigido aos serviços de inteligência e integrantes das Redes Bolivarianas, para estender o processo chavista”.
A respeito das “Redes Bolivarianas” recomendo a leitura do artigo “Círculos Bolivarianos no Brasil”, escrito em 26 de outubro do ano passado, do historiador Carlos I. S. Azambuja para o Mídia Sem Máscara.
É gente como esta que tem o descaramento em falar da “violência de Uribe”, de “soberania ameaçada”, de “ingerência em assuntos internos de outro país” e mais um monte de estupidez para esconder seus próprios crimes, acusando-o daquilo que eles praticam. É também indignante e nauseabundo ver o comportamento do governo brasileiro com o trio mefistofélico Lula+MAG+Celso Amorim, posando de “pacificadores” muito dignos e honrados, sobretudo quando estes mesmos elementos apóiam desde há 18 anos os guerrilheiros das FARC e ELN, o narcotráfico e crimes de seqüestro e assassinato, pois são todos “camaradas” no Foro de São Paulo do qual o cínico Lula é fundador junto com a múmia assassina Fidel Castro.
Neste vídeo aqui, durante o programa “Alô, Presidente!” nº 306, Chávez demonstra todo o seu horror pela morte do cúmplice na imensidão de crimes contra pessoas inocentes, e destila seu veneno sobre o governo da Colômbia e do “império”. Mas também revela o que Lula esconde há 18 anos do povo estúpido que o elegeu, que foi onde conheceu e como se tornou amigo das FARC e de Lula. Se alguém ainda tem dúvidas do porquê Lula está tão pianinho em público, depois da morte do número 2 das FARC, e porque quer a todo custo evitar um confronto entre Equador, Venezuela e Colômbia. Não acreditem nas minhas palavras; leiam a documentação completa do Foro de São Paulo que lá vocês vão descobrir quem são os participantes, como e quem dessa organização se elegeu e quais são seus planos e metas para a América Latina. Estão lá Lula, Rafael Correa, Chávez, Daniel Ortega, Evo Morales, Fidel Castro, todos esses que, fingindo uma honra ultrajada, querem a cabeça de Uribe em bandeja de prata.
Meus votos muito sinceros são: já que foi dado ao FBI o direito de fazer uma devassa nos computadores de Raúl Reyes, que encontrem também correspondências dos membros do Partido-Estado, do seboso Marco Aurélio Garcia ou do “pacifista” Lula trocadas com as FARC, para que a farsa de que este elemento é a pessoa mais indicada, por ser um “grande democrata”, para apaziguar os arroubos de Chávez na região, finalmente seja desmascarada. Fiquem com Deus e até a próxima!
G. Salgueiro
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