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Tic-Tac era o nome do crocodilo que engoliu a mão e o relógio do Capitão Gancho.
Tic-Tac era o nome do crocodilo que engoliu a mão e o relógio do Capitão Gancho.
O relógio seguia funcionando em seu estômago enquanto Tic-Tac nadava em torno do navio, numa irritante advertência de que, em breve, o próprio Capitão Gancho seria engolido.
Mais ou menos como aqui, nesta Terra do Nunca Antes [Se Viu Tamanha Ladroagem]... Com toda esta balbúrdia dos cartões corporativos, os crocodilos vermelhos — espécie violentíssima, que vive de devorar o dinheiro público — andam rondando a nau tucana, a emitir um ameaçador tic-tac também proveniente do passado.
Segundo apurou Renata Lo Prete para a Folha de S. Paulo, os crocodilos vermelhos podem provar que um ministro da era tucana andou lançando despesas de viagens pessoais numa conta "tipo B". Dentre as despesas lançadas estaria, inclusive, a compra de pastilhas Tic-Tac.
Se for verdade, seria o caso de torcer por um final feliz, levemente mais agressivo do que aquele criado por J.M. Barrie: os crocodilos vermelhos engoliriam os tucanos e os Garotos Perdidos jantariam os crocodilos.
Mas como, infelizmente, nem Peter Pan nem Sininho vieram bater na minha janela, estou crescidinha o suficiente para saber que, a despeito das ameaças, crocodilos e tucanos jamais comerão uns aos outros.
Fonte: Nariz Gelado
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