domingo, 5 de março de 2017

Na Semana da Mulher, Uma Homenagem a Algumas Que Fizeram Diferença

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Elizabeth Van Lew
Elizabeth Van Lew era filha de um próspero negociante de escravos em Richmond, Virginia.  Quando o pai dela morreu e ela herdou os onze escravos da família, libertou-os e auxiliou na educação deles, inclusive enviando-os à Filadélfia. 
Quando a guerra civil começou, Van Lew era manifestamente leal à União e, ao longo do tempo, operou uma rede de espionagem com doze pessoas, incluindo funcionários dos Departamentos da Guerra e da Marinha e um candidato a prefeito de Richmond. Ela desenvolveu um sistema de criptografia e frequentemente contrabandeava mensagens para fora de Richmond em ovos ocos, usando seus ex-escravos como facilitadores.
Mary Elizabeth Bowser
Um dos seus mais ousados espiões era uma ex-escrava chamada Mary Elizabeth Bowser. Quando a guerra começou, Van Lew enviou a Bowser — então na Filadélfia — um pedido para voltar a Richmond para participar em operações clandestinas. Van Lew, conhecida do Presidente Confederado Jefferson Davis, recomendou Bowser para o cargo de empregada. Uma vez aceita, ela foi infiltrada na casa de Davis e tinha acesso a documentos oficiais e reuniões confidenciais.
George H. Sharpe, o comandante do Escritório de Informações Militares da União, creditou a Van Lew "a maior parte de nossa inteligência em 1864-65." Na primeira visita de Ulysses S. Grant a Richmond depois da guerra, ele tomou chá com Van Lew e declarou "você me enviou as mais valiosas informações recebidas desde Richmond durante a guerra.
Depois da guerra, Van Lew pediu que todos os relatórios da União relacionados com ela e sua rede fossem destruídos, limitando a visibilidade sobre ela e seus espiões. As duas, Van Lew e Bowser foram incluídas no Hall da Fama do Corpo da Inteligência Militar dos Estados Unidos da América.
Fonte:  tradução livre de Defense Intelligence Agency

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