quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Cai Mais Uma Engambelação

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Governo vai 'terceirizar' financiamento do Minha Casa Minha Vida em 2016
Uma das vitrines eleitorais do governo Dilma Rousseff, programa sofreu cortes e só vai continuar no próximo ano por causa dos recursos do FGTS; Pronatec também deve usar verba privada.
As duas principais vitrines eleitorais do governo Dilma Rousseff, o Minha Casa Minha Vida e o Pronatec, deixarão de ser bancadas com recursos do Tesouro Nacional em 2016.
De todas as receitas previstas para o Minha Casa Minha Vida no próximo ano, 90% deverão vir do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), fonte de recursos formada com os 8% descontados todo mês dos salários de cada trabalhador com carteira assinada. Não são, portanto, recursos públicos.
"O governo pediu uma intervenção no Minha Casa Minha Vida. Agora quem paga esse programa são os trabalhadores brasileiros e isso tem de ficar claro para a população", diz Luigi Nese, representante da Confederação Nacional de Serviços (CNS) no conselho curador do FGTS. O órgão, cuja metade dos membros é indicada pelo governo, aprovou o repasse, em setembro, até para obras em andamento, com o argumento de que era preciso salvar os empregos da indústria da construção.
Ajustes - A previsão inicial do orçamento de 2016 para o Minha Casa Minha Vida era de 15,5 bilhões de reais. Mas o forte ajuste nas contas públicas levou governo e Congresso a passarem a tesoura em 8,6 bilhões de reais. Com isso, sobraram apenas 6,9 bilhões de reais. Se o MCMV contasse apenas com esses recursos, haveria um redução forte no ritmo de execução das obras e adiamento de novas contratações - como de fato ocorreu este ano.
A salvação do programa, que é chamariz para o governo em ano de eleições municipais, foi recorrer ao FGTS. O orçamento aprovado do fundo para o MCMV em 2016 é de 60,7 bilhões de reais. Até este ano, o FGTS só era usado no programa para bancar descontos e juros subsidiados dos financiamentos de famílias com renda de até 6,5 mil reais - as chamadas faixas 2 e 3.
Agora, porém, o Fundo passou a arcar com as obras das moradias direcionadas às famílias com renda mais baixa, de até 1,8 mil reais mensais. Nesse caso, porém, os recursos são aplicados a fundo perdido, ou seja, não voltam para o fundo. Para 2016, foram aprovados 4,8 bilhões de reais para pagar as casas destinadas a esse público de baixa renda. O conselho curador autorizou o FGTS a custear até 60% do valor do imóvel em 2016 - o limite é de 45 mil reais por moradia. Também foi criada uma nova faixa, batizada de "faixa 1,5" com recursos do FGTS. Famílias com renda mensal de até 2.350 reais terão subsídios de até 45 mil reais na aquisição do imóvel com juros de 5% ao ano.
Pronatec - Outra vitrine eleitoral do governo que deve usar recursos privados é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), voltado para o ensino técnico e profissional. Dilma prometeu, durante a campanha, que abriria 12 milhões de novas vagas no programa. Com os cortes no Orçamento, o governo, depois de eleito, diminuiu a meta para 5 milhões.
O Pronatec teve as receitas, formadas por recursos públicos, cortadas pelo Congresso de 4 bilhões de reais em 2015 para 1,6 bilhão de reais em 2016.
Está praticamente certo que boa parte do programa será bancada pelo Sistema S, mas o valor ainda não foi definido. Para isso, o governo vai reduzir a parcela da contribuição que as empresas são obrigadas a fazer para essas entidades, que incluem SESI, SENAI, SENAC e SEBRAE, para destinar a diferença ao Pronatec. Atualmente, as alíquotas variam de 0,2% a 2,5% do faturamento. Se a redução for de 20% a 30%, a perda para as entidades ficará entre 5 bilhões de reais e 6 bilhões de reais.
Bolsa Família - Apesar das ameaças, o Bolsa Família saiu ileso dos cortes nos programas sociais em 2016. O orçamento de 28 bilhões de reais do programa de transferência de renda foi mantido à custa da redução da meta fiscal do governo - de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 0,5%. Essa foi uma das derrotas que pavimentaram a saída do ministro da Fazenda Joaquim Levy, que defendia a manutenção da meta.
Fonte:  Veja - Economia
COMENTO:  é o projeto da quadrilha ora empoleirada no governo se realizando, conforme os objetivos do socialismo/comunismo determinados pelo Foro de São Paulo. É a concretização da velha cantilena de dividir a riqueza, com a variante de não tocar no vil metal da cumpanherada que os apoia. Ou seja, a riqueza dos grandes empreiteiros e empresários, além dos bancos e banqueiros, continua intocável. Por enquanto, vamos desmantelando a "zelite" que se denominava classe média. Esses infelizes que trabalham e produzem e "se acham" burgueses. 
Não bastou destruírem os fundos de pensão dos Correios, do Banco do Brasil e da Petrobrás  - aquela grana que esses safados proletários com jeito burguês mantinham para garantir sua boa vida depois que parassem de produzir (não sem a concordância de boa parte dos contribuintes desses fundos que aceitaram colaborar com os "cumpanhêrus" em prol das mudanças que seriam implantadas rumo ao socialismo). Agora, avançam rumo ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - esse entulho autoritário, criado por aquele General golpista, sem pescoço, em 1967. Tal fundo já estava sendo atacado ao receber como remuneração 3% anuais, mais a Taxa Referencial, valor muito abaixo da inflação atual. Assim, o golpe de misericórdia contra o FGTS será essa destinação de seus recursos para um programa de governo cujo retorno financeiro, em época dita normal, é vago. Em época de crise econômica, como se configura 2016, tal retorno pode ser inviável.
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Um comentário:

Anônimo disse...

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