sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Quem Te Lembrará, Tenente Sampaio?

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Nesta data, quando se completam oitenta anos da primeira tentativa que os velhacos de sempre fizeram para dominar o Brasil, republico um texto de 2009.
por Luiz Osório Marinho Silva
Há setenta e quatro anos, em novembro de 1935, aqui em Recife, no interior de um quartel próximo ao Parque 13 de Maio, foi assassinado, de maneira covarde e traiçoeira, o 1º Tenente do Exército JOSÉ (SAMPAIO) XAVIER.
Em Natal, Recife e Rio de Janeiro, um levante comunista tentou implantar em nosso país o mais cruel regime da história da humanidade. Outros militares, também apanhados de surpresa e alguns até dormindo, foram assassinados por então companheiros de farda, obcecados pela ideologia marxista e pela sede de poder. Os conspiradores da Intentona Comunista foram derrotados e presos. Um deles, o traidor e ex-sargento GREGÓRIO BEZERRA, foi o assassino do jovem Tenente Sampaio.
Em Recife, no cemitério de Santo Amaro, resta um túmulo onde estão enterrados os que morreram em defesa da Pátria. Os seus nomes já não são lembrados pelo povo brasileiro e os atuais donos do poder desejam apagá-los da nossa História. Mas, as suas mortes não foram em vão. Os verdadeiros heróis de 1935 ainda inspiram o soldado brasileiro na eterna vigilância em defesa dos princípios cristãos e democráticos da Pátria Brasileira.
Na distorção dos fatos históricos e inversão dos verdadeiros valores, mais uma vez, governistas de plantão e aproveitadores de toda a natureza tentam transformar traidores em heróis e covardes em valentes. Com o dinheiro dos impostos, sob o patrocínio da Petrobras, Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife, BNDES e COPERGÁS (Companhia Pernambucana de Gás), está sendo rodado em Pernambuco o filme História de um Valente, feito de ferro e de flor que, de forma ficcional, contará a história do “líder comunista” Gregório Bezerra, no período de 1957 a 1964, quando foi novamente preso e “torturado” nas ruas do bairro de Casa Forte. Aliás, esse será o principal momento da trama, o de maior apelo emocional. Por que a história desse “valente” não é contada desde 1935?
O filme tem locações até mesmo no interior do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. O orçamento, conforme consta no site de divulgação, é de cerca de R$ 3,5 milhõesAs filmagens começaram em setembro e atualmente apresentam alguma dificuldade para a continuação. Deve ser a necessidade de mais recursos, pois nesse tipo de obra os orçamentos previstos são sempre insuficientes e, como todos sabem, os patrocinadores “públicos” estão dispostos a dar um pouco mais, em nome da “verdade histórica”.
No blog sobre o filme, que não sofre censura por falsear a verdade, cito um dos vários comentários:
Sábado, 26 de setembro de 2009
"História de um Valente" tem um dos melhores roteiros de cinema. Tem emoção, informação política, amor pelos personagens que lutavam por um Brasil melhor. A ternura que destaca pequenos gestos de Gregório, da família e dos camponeses, comove, encanta. A brutalidade da sequência em que Gregório é arrastado será, tenho certeza, uma das mais fortes que o cinema brasileiro jogará nas telas. Acredito que o filme de Cláudio Barroso & equipe vai ser amado por todos os brasileiros (menos, é claro, pelos que constituem o coágulo (que parece ser eterno, mas só parece) da opressão e da concentração de renda . Energia positiva pra vocês que estão engajados neste belo projeto."
*Escrito pelo jornalista Roberto Menezes
O título do filme é o mesmo do poema de Ferreira Gullar, do qual cito um trecho:
“Valentes, conheci muitos, e valentões, muito mais.
Uns só valente no nome uns outros só de cartaz,
uns valentes pela fome, outros por comer demais,
sem falar dos que são homem só com capangas atrás.
Mas existe nesta terra muito homem de valor
que é bravo sem matar gente mas não teme matador,
que gosta de sua gente e que luta a seu favor,
como Gregório Bezerra, feito de ferro e de flor.”
Estás errado, Ferreira Gullar, na avaliação de homens feitos de fel e rancor, pois também existe nesta terra muito homem sem valor, covarde por matar gente, como Gregório matou, e igual a satanás, valente só no cartaz.
E quem falará de ti, Tenente Sampaio? Quem te dedicará um filme? Quem te fará um poema? Quem te homenageará no 74º aniversário de tua morte? 
Partiste muito cedo, quase um menino, com os teus sonhos e esperanças. Mas, deixaste um país livre da nefasta ideologia. O teu algoz viveu até os 83 anos, morrendo de “morte morrida”, sem se arrepender do teu sangue derramado.
Recife, 27 de novembro de 2009.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Perdeu, Cidadão

por Flávio Bolsonaro
Todo poder político vem do cano de uma arma. O partido comunista precisa comandar todas as armas; desta maneira, nenhuma arma jamais poderá ser usada para comandar o partido.
Qualquer semelhança da frase do ditador comunista Mao Tsé Tung — referência ideológica da esquerda brasileira — com a política de desarmamento de PT, PSOL e afins não é mera coincidência. Lula não esconde de ninguém que, para garantir a permanência de sua cleptocracia no poder, colocará o “exército do MST”, armado, nas ruas.
Os EUA, cujos cidadãos estão entre os mais armados do mundo, apresentam taxa de homicídios muito inferiores às do Brasil: 5,3 contra 27,4 por 100 mil habitantes. E o que dizer da Suíça, que disputa com os EUA o primeiro lugar como país com população mais armada, com índices ainda mais baixos (2,9 por 100 mil habitantes)?
Igual questionamento se aplica à Alemanha (0,5 por 100 mil habitantes), Inglaterra (0,1 por 100 mil habitantes) e outros países desenvolvidos. O que difere o Brasil de tal grupo? Simples: A impunidade! Enquanto na Suíça a taxa de elucidação de homicídios ultrapassa os 95%, na Alemanha e Inglaterra situa-se na casa de 85% e nos EUA fica em 65%, no Brasil não vai além de 5%! A conclusão não é óbvia? E não há mentira que a derrube, nem mesmo a dialética marxista!
Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas. Tanto é verdade que pessoas armadas salvam vidas, que muitos desarmamentistas se mantêm vivos por possuírem escolta armada, carros blindados e morar em condomínios com segurança. Mas, do alto de sua arrogância e hipocrisia, defendem que o resto da população não tenha os mesmos direitos.
Henrique Nogueira, no livro “O Direito de Ter e Portar Armas — Recuse Ser Uma Vítima”, publica pesquisa com criminosos condenados, em que 74% afirmaram evitar entrar em residências onde possa haver alguém armado e 56% declararam que não abordariam vítimas que suspeitassem portar armas. No Brasil, alguém acredita que traficantes ou assaltantes tenham dificuldades de acesso a armas? Claro que não! As leis que proíbem o porte só desarmam quem não está disposto a cometer crimes.
As únicas vitórias efetivas do desarmamento foram dar mais tranquilidade ao marginal — já convicto da impunidade — para escolher suas vítimas sem a preocupação de ser baleado ou morto por um revide e, ainda, impedir que um cidadão que se sinta ameaçado possa se preparar para melhor se defender ou à sua família. Agrava o quadro a legislação penal branda, que permite ao condenado cumprir apenas fração de sua pena, e a complacência com crimes, mesmo os mais bárbaros, praticados por menores de idade.
Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido.” (2ª Emenda à Constituição dos EUA). Eita povinho atrasado, né?
Flávio Bolsonaro é deputado estadual (PP-RJ)
Fonte:  O Globo
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