segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A Anistia, Safadeza Repetida Para Obter a Paz

O mundo inteiro recebeu com bons olhos o anúncio do Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, desde Havana, de haver chegado a um acordo quanto ao ponto mais complexo do processo de paz com as FARC, o da justiça de transição e de prever sua assinatura definitiva no prazo de seis meses.
Diversos líderes no globo expressaram sua esperança e alegria ante o  passo histórico obtido na quarta-feira (23/9/15). O Secretario-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, afirmou em um documento que o fato "representa um avanço significativo para a obtenção de um acordo final de paz e põe a Colômbia ainda mais perto de encerrar o conflito armado mais longo no hemisfério".
Por sua parte, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, expressou em comunicado que "o povo colombiano se aproxima cada vez mais da paz, em condições extraordinariamente difíceis".
Como se sabe, o acordo alcançado quanto a justiça, contempla anistiar a maior quantidade de insurgentes possível, enquanto que os criminosos de lesa humanidade serão julgados por um tribunal especial que siga parâmetros alinhados com o direito internacional.
Com isto, o governo colombiano porá em marcha o 1.045º processo de anistia no mundo desde 1980. ¿Por que as nações confiam de forma reiterada nesta ferramenta?
"Facilita os processos de paz. Permite desjudicializá-los e faze-los mais fluídos em prol de objetivos de reconciliação e perdão. Se oferecem como um mecanismo de negociação para destravar os diálogos e confirmar os compromissos das partes" explicou a El Colombiano, Enrique Serrano, docente de relações internacionais na Universidade do Rosário.
Duas anistias são frequentemente usadas como exemplos na hora de avaliar seu valor como via para obter a paz, depois de cruentos e duradouros conflitos. A da África do Sul (1995) e a de Ruanda (2002). "Estes dois casos são os mais representativos até agora, porque são os únicos que incluíram, de alguma forma, a agenda das vítimas na mesa— ao contrário de processos como Guatemala ou El Salvador. Apesar de seus sucessos, deixaram inconformidades e se discute seu grau de efetividade", explicou Víctor de Currea-Lugo, colunista e especialista em temas humanitários.
"O anunciado na quarta-feira em Havana poderá significar a consolidação de um dos melhores processos de justiça transicional na história. É um marco em relação com outros casos, porque está muito mais claro o papel que jogam as vítimas" acrescentou.
Não obstante, ainda que os especialistas se mostrem esperançados, advertem que, tal como nos outros países e no passado, haverá muitos mais desafios ao processo.
"O crucial é que não se repita um fato comum depois de anistias em outros países: a reincidência em crimes. Esse é o tema a cuidar para que haja êxito", afirmou Serrano.
Para Currea, "a paz não é o fim da guerra, mas a equidade, as oportunidades, a educação. Não se deve confundir o final do conflito com paz, por que, todavia, há um caminho a ser percorrido".
Em diálogo com El Colombiano, Albie Sachs, ex magistrado da Corte Constitucional da África do Sul, coincidiu: "Ao fim, a maior reparação após um conflito é transformar a sociedade, para que os crimes de qualquer conflito não se repitam" 
CONCLUSÃO
A Colômbia deve aprender com outros processos de justiça transicional para preparar-se ante dificuldades que possam surgir de agora em diante. O crucial é evitar a reincidência.
Fonte: tradução livre de El Colombiano
COMENTO:  esperemos que o governo colombiano não caia da esparrela de uma anistia que se transforme em um mecanismo unilateral de benefícios para um segmento e de perseguição e revanchismo para o outro, como fizeram com a anistia brasileira. Este temor se pode esperar na medida em que os "especialistas" citados no texto tratam os narco-terroristas como "vítimas" no conflito. Como escrevi em outra publicação, os velhacos utilizam muito bem as "lições aprendidas". A pantomima das "Comissões da Verdade" foi exitosa na Argentina e no Brasil, onde os patifes conseguiram distorcer a história de suas canalhices, invertendo valores e transformando criminosos em heróis e heróis em bandidos, inclusive penalizando estes, além de promover um revanchismo indecente, maculando não só as memórias dos vencedores da luta armada mas convencendo os mais jovens de que foi graças a eles, os canalhas, que a democracia foi estabelecida. Esperemos que os colombianos não se deixem levar pelos engôdos desses infames, para não verem seus bravos militares desmoralizados e desvalorizados como ocorre nos domínios do Merdosul.
ATUALIZAÇÃO:  Sabe-se lá por qual motivo, já apareceu um "arrependido" confessando "crimes de guerra" e "denunciando" antigos Comandantes. A notícia disto foi publicada no Correio do Povo. Seguindo o enredo já determinado pelo Foro de São Paulo, logo surgirão leis determinando indenizações infindáveis e processos judiciais idem. 
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domingo, 20 de setembro de 2015

A Revolução Farroupilha e o (Polêmico) Morticínio em Porongos

por João Paulo da Fontoura
Neste próximo 20 de setembro, tão cantado e decantado em prosa e verso pelos amantes do tradicionalismo gaúcho, estaremos comemorando 180 anos do início da Revolução Farroupilha. 
Dois meses mais, e teremos, exatos, 171 anos do polêmico episódio do morticínio dos Lanceiros Negros em Porongos, episódio este, nódoa em nossa história, que os tradicionalistas preferem, pela polêmica gerada, “deixar de lado”.
Tenho de ter muito cuidado em escrever sobre estes dois temas, principalmente Porongos, pois tem havido um mar de teses desconstruindo tudo e todos relacionados à nossa história. Há gente, extremamente de mal com a vida ou, pior ainda, por questões meramente ideológicas, useira no cometimento de teses rasteiras e parcamente objetivas sobre o assunto. Há casos mais gerais (Dom Pedro I: de herói da independência passa a um reles alcoviteiro; o nosso Bento Gonçalves: de herói farroupilha torna-se ladrão de cavalos; o grande Duque de Caxias: de líder vencedor da guerra do Paraguai torna-se um cruel genocida) em que a lógica destruidora dos nossos heróis beira à misantropia. Quero deixar claro aqui que em absoluto sou contra estudos – sérios – que revisem e retifiquem a história oficial. Sou contra o exagero, a irresponsabilidade, o achismo, só.
A Revolução de 35, a nossa Revolução Farroupilha, é a mais importante na história brasileira, pois foi a que mais próximo chegou a uma secessão no sólido império brasileiro, a que se espraiou até a vizinha Santa Catarina gerando a efêmera República Juliana. Há também a questão da duração, 10 anos de briga intestina, não é fácil! Tem ainda o fato (por muitos do resto do país escamoteado) de que o Ditador Argentino, o Rosas, estava pronto para liderar, junto com o Uruguai e a nossa República Rio-grandense, a construção de um novo gigante meridional. Portanto, mesmo que no resto do Brasil se brinque que a “revolução farroupilha foi uma guerra que perdemos, negociamos por empate e festejamos como vitoriosos”, nossos líderes mantiveram-se firmes e acabaram negociando uma paz JUSTA! Pra mim, somos vencedores e carece festejar, muito!
A Corte Imperial tinha medo que os rio-grandenses se unissem aos platinos e formassem um estado forte e ameaçador ao domínio do Império no sul da América. Portanto, mesmo “derrotados”, negociamos e ganhamos do Império: anistia a todos os revoltosos; integração dos oficiais rebeldes ao Exército Imperial com as suas respectivas patentes; liberdade para os escravos que haviam participado da guerra (cabe aqui ressaltar o triste episódio de Porongos – que detalharei abaixo); devolução a seus donos de todas as propriedades ocupadas ou confiscadas durante a guerra; pagamento pelo Império das dívidas; e, por fim, a indicação do presidente da Província pelos Farrapos.
Mesmo que não tenhamos sido vencedores na questão das ideias, ou seja, no ideal de um mundo novo por aqui, com a não intervenção do Estado na economia; com o controle do poder Executivo pelo Legislativo para se evitar o estado absoluto; com a federação das províncias; com uma nova e moderna Constituição; pela solução econômica do charque e, idem, do imposto sobre o sal importado, para quem – o Império Brasileiro – tinha como hábito “esmigalhar” os revoltosos revolucionários (forca para os líderes, desterro para os participantes menores), não podemos questionar, pois foi uma boa negociação, não concordam?
Outra questão: foi uma revolução democrática, do povo? Obviamente que não. Não havia como. Numa província com uma população de 400 mil rio-grandenses (não gaúchos: gaúcho por esta época era um termo altamente pejorativo que denominava uma massa de analfabetos boçais e selvagens, uma bugrada de bêbedos livres, nunca assalariados, de saqueadores, homicidas e estupradores) com apenas 5% de alfabetizados, uma revolução somente poderia ser feita por uma elite abonada e intelectualizada de estancieiros.
Mesmos os críticos da revolução concordam que os “os ideais liberais e republicanos dos farroupilhas eram progressistas em relação à Monarquia brasileira”.
Como o Império, que era impermeável a qualquer mudança, mínima que fosse, e além de tudo tinha o fato de estar sendo governado por regentes, não atendia os apelos dos sulistas, foi declarada a guerra.
Da guerra adveio a gloriosa República de Piratini; as batalhas heroicas, as gestas épicas; a prisão e a fuga do general Bento; a dilatação do movimento com a formação da República Juliana na vizinha Santa Catarina; o início a partir de 1840 da perda de territórios conquistados, sendo a batalha de Ponche Verde, em 1843, o último sucesso bélico farrapo; as inevitáveis desinteligências entre os bravos líderes; das desinteligências, os ódios, rancores como, por exemplo, o lamentável episódio do duelo entre o Bento e o Onofre Pires que acaba na morte do Onofre; os anos derradeiros com a busca pela de paz via negociação com os Imperiais; e, por fim, dez anos depois, exauridos, em 25 de fevereiro de 1845, nos campos de Ponche Verde, com a leitura dos termos por parte de Fontoura e a necessária anuência da maioria dos oficiais farrapos presentes, a lavratura da Paz!
Em epílogo ao texto (talvez, pela importância do tema, um epílogo por demais longo) o “polêmico” episódio de Porongos ou, houve ou não traição?
Quantas vezes, nas quentes tardes de desfiles farroupilhas dos 20 de setembro, tenho visto alguns negros e negras, orgulhosamente trajados com o rigor que a tradição manda, desfilarem sobre seus belos cavalos pelas enfeitadas ruas da nossa cidade! Será, me questiono, será que eles sabem do episódio de Porongos?
Eu li e reli inúmeros livros, documentos, teses sobre o mesmo. Mesmo assim, não tenho opinião formada. Existem argumentos muito bons para ambas as teses. Vou, de uma maneira rápida, listá-los para o discernimento dos amigos leitores. Cada um que faça a sua convicção.
A favor da traição: 
A questão dos negros que lutaram pelos farroupilhas, era um óbice à paz; os republicanos exigiam alforria para todos e, com isso, criavam um brete às negociações com os imperiais. Para os líderes da corte, mesmo querendo resolver logo a questão sulina, a instituição do escravagismo continuava sendo um forte instrumento de “unificação nacional”, algo imexível: mesmo injusto, mesmo moralmente errado, era a forma de manter os “poderosos” donos de terras em paz e sintonia com o Império. É cínico, mas era assim que funcionava. Então, com o intuito de finalizar a guerra, o taquariense David Canabarro, mancomunado com Caxias, teria mandado, na madrugada de 14 de novembro, desarmar todos os escravos. Afirmam alguns a existência de uma carta de Caxias mandando o coronel Francisco Pedro de Abreu, o Pedro Moringue, atacar o acampamento e matar os desarmados lanceiros negros e poupar somente os brancos e índios. E assim foi feito. O Corpo de Lanceiros Negros, 600 valentes guerreiros, desarmados, desprotegidos, foi dizimado! Convenientemente, Canabarro e alguns altos oficiais, tinham se retirado do acampamento para resolver problemas. O entrave às negociações não existia mais. Três meses após, a paz foi assinada. Como prova da traição de Canabarro, ele foi processado pelos Republicanos. Não deu em nada, até porque que o julgamento foi na corte.
Contra, não houve traição, só uma fatalidade de guerra: 
Houve, isto sim, um ato isolado do louco Moringue que atacou o acampamento por moto-próprio, na tentativa de se promover junto a Caxias. Jamais Caxias (que, a par de ter sido um competente comandante, era um homem extremamente culto, inteligente, amante de ciência, foi um dos promotores da instalação no Rio de Janeiro do primeiro observatório astronômico brasileiro) daria tal ordem, e, na condição de governador da província, era o maior interessado na paz imediata. Havia um decreto de suspensão das armas, o armistício. As negociações pela paz estavam muito adiantadas. O desarmamento dos Lanceiros Negros inseria-se neste contexto. Mais duas provas irrefutáveis: o próprio Canabarro foi pego de surpresa e teve de fugir com suas roupas de baixo da tenda da sua amante, a “papagaia” (casada com um boticário/médico taquariense, de nome João Duarte, das tropas farrapas conhecido por “papagaio”); ora, se soubesse do ataque jamais seria pego com as calças nas mãos! A outra prova: o negociante republicano pela paz junto à Corte, o plenipotenciário Antônio Vicente da Fontoura, estava de viagem marcada para o Rio de Janeiro e dormiu no acampamento, tendo na fuga extraviado documentos importantes. Não faz senso! No seu diário, escreve Fontoura: - “Bagé, 18 de novembro de 1844. Como são falíveis os juízos dos mortais! Minha carta de 13, e esta, bem o provam. Não quero fazer, porém, a descrição do revés que tivemos a 14, porque o Gabriel vai e ele que o conte. Fui feliz e tudo quanto nos pertence. Os meus possuelos foram-se. Ficou a Lindoca sem a sua caixa de tintas e a Bindunga sem o lenço!
Cada um julgue conforme sua consciência. Como já disse, alhures, eu ainda não tenho (e talvez nunca o tenha) um juízo formado. Agora, eu negro, jamais festejaria o 20 de setembro sem que a questão fosse aclarada. Julgo que uma comissão de notáveis historiadores, gente com alto saber, com um mínimo de 50% de negros, estudasse o polêmico episódio e emitisse um parecer final. A verdade absoluta, até mesmo pelo tempo, dificilmente será alcançada, mas, com critério, objetividade e isenção podemos sim ao menos trazer a verdade a uma distância mais próxima da realidade.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Um Super Segredo - Parte II

por Alex Montenegro
O Presidente Kennedy havia desafiado os banqueiros da Reserva Federal, assumindo por decreto o poder de emitir a moeda americana, o dólar. No dia 12 de Novembro, visitou a Universidade de Colúmbia e disse: "O alto cargo do presidente foi usado para fomentar uma conspiração para destruir a liberdade do povo americano e antes de deixar o cargo eu devo informar os cidadãos sobre esta situação." Dez dias depois, em 22 de Novembro de 1963, foi assassinado em Dallas. Ele sabia o que somente agora estamos começando a perceber.
O Sr. Henry Kissinger, cria dos Rockefeller e membro do CFR Conselho de Relações Exteriores, na esteira da revolução verde que idealizou, já havia dito: "Quem controla o abastecimento de alimentos controla as pessoas; quem controla a energia pode controlar continentes inteiros; quem controla o dinheiro pode controlar o mundo."
A frase final sublinhada, era cópia do que Mayer Rothschild havia dito um século antes. Kissinger sempre esteve a serviço do poder real. Kennedy tentou limitar aquele poder, sempre presente nos altos postos da administração, através do Conselho de Relações Exteriores e dos defensores das idéias da nova ordem mundial, perseguida pelo grupo Bilderberger.
Entre os Bilderberger, estão os Rockefeller e a rede internacional do anglo americano Instituto Tavistock é uma de suas ferramentas. Em sua auto biografia, David Rockefeller, em seu livro auto biográfico, admite conspirar por um governo mundial, uma estrutura econômica, política e religiosa única. Para financiar seus projetos utiliza as Fundações que dividem tarefas e especializações, marcando presença em universidades e instituições do mundo inteiro.
Além da Standard Oil Company, dividida em 30 empresas com nomes diferentes em diversos países, para escapar ao fisco dos EUA, atua no sistema financeiro internacional com o banco Chase Manhattan, associado ao banco JP Morgan, na construção civil, na indústria militar, aeroespacial, eletrônica, física de alta temperatura, materiais compostos, ótica, laser, processamento de dados (investimentos pesados na Intel e Apple Computer) e em todas as tecnologias nascentes, no campo da saúde e da agricultura. E muito mais... GE, NBC, RKO, Associated Press...
As fundações Rockefeller financiam universidades dos EUA e o Instituto Tavistock financia cientistas e pesquisadores no mundo, postados em laboratórios e Centros de Pesquisa, principalmente de certas vacinas, biotecnologia e projetos de eugenia, com vistas a reduzir a população mundial. O programa de desenvolvimento agrícola não é casual. Na Índia as sementes transgênicas da Monsanto, empresa relacionada com Rockefeller, continham espermicida. As políticas de venda de sementes patenteadas e agrotóxicos naquele país levou ao suicídio centenas de pequenos agricultores.
Associado a Bill Gates e à Fundação Bill e Melinda, David Rockefeller promoveu a distribuição de vacinas contra pólio contaminadas, que causaram mortes em países do chamado "terceiro mundo". Ainda exercem pesado controle sobre a educação com generosas doações para instituições de ensino, onde são implantados os programas de modificação comportamental da ONU.
Os Rockefeller apoiados no monopólio de grandes setores da riqueza capitalista e ao poder dos Bilderberger, impedem o desempenho independente das nações infiltrando ONGs e comprando consciências. Num de seus discursos na ONU, David Rockefeller expressou seu agradecimento "ao Washington Post, New York Times, à revista Time e outras grandes publicações, cujos diretores participaram de nossas reuniões e respeitaram o acordo de silêncio durante quase 40 anos. Com publicidade teria sido impossível desenvolver nosso plano para o mundo durante estes anos. Estamos no limiar da transformação global. Só precisamos de uma grande crise para que as nações aceitem a Nova Ordem Mundial."
O que acontece no Brasil e no mundo está inserido neste projeto ditatorial e ainda segundo Rockefeller: "trata-se de substituir a autodeterminação nacional praticada no século passado, pela soberania de uma elite de técnicos e financistas mundiais." O Diálogo Interamericano determinou. FHC e Luiz Inácio trabalharam unidos para a implantação do socialismo, criação da Unasul, abertura para o tráfico de armas e drogas, enfraquecimento das Forças Armadas, perseguição aos anti comunistas, bancarrota da economia, divisão de classes, ataque de MSTs e índios aos pequenos produtores... Tudo preparando o ambiente internacionalista para a Nova Ordem Mundial.
Neste exato momento, tendo em seus computadores o inventário da riqueza global, dominando governantes que lesam as pátrias e enganam os povos, retomam a Agenda 21 (Novembro/Dezembro 2015) sob a falsa alegação do aquecimento global e de que o CO2 é prejudicial para o planeta.
É a jogada para implementar o plano de opressão absoluta. Banqueiros, agências de inteligência, militares, cientistas, engenheiros, psicólogos e psiquiatras estão a postos, monitorando e controlando "todos" os aspectos da vida econômica, política, social e comportamental, cívica de cada um de nós. Contam também com o sistema em que um partido político, ou grupo, mantém controle completo. Controle completo.
Fonte:   ViVerde Novo

sábado, 12 de setembro de 2015

Um Super Segredo - Parte I

por Alex Montenegro
Uma busca no Google retorna com alguns artigos em blogs, citando dois livros de sumo interesse para quem queira entender como o mundo virou de cabeça pra baixo em tão pouco tempo: Instituto Tavistock, de Daniel Estulin e Instituto Tavistock de Relações Humanas, do Dr. John Coleman. A teia de aranha mental que nos imobiliza é um dos assuntos mais bem guardados pelos governantes.
A mentira e a hipocrisia que caracterizam os governos revolucionários postados na América Latina, são explicados pela aplicação das técnicas de engenharia social e lavagem cerebral. Técnicas científicas intensamente utilizadas no Brasil. Um dos procedimentos secretos dos governantes, desde FHC, Luiz Inácio, até a atual mulher sapiens, que ordenam classificar, esconder, proibir o acesso aos assuntos mais sujos por 30, 40 e 50 anos.
Depois da I Guerra Mundial, o exército britânico financiou o Instituto de Psicologia Clínica, sob a direção do Major John Rawlings Rees, como organização privada, sem fins lucrativos, para investigar os traumas dos soldados e controlar o estresse nas zonas de combate. Ali trabalhou a antropóloga Margaret Mead e personalidades como Aldous Huxley e Edward Bernays, sobrinho de Freud.
O laboratório secreto de Rees ganhou estrutura institucional para a pesquisa científica em todos os campos do conhecimento. Rees e todo o grupo, foram para os Estados Unidos, onde a família Rockefeller os financiou para aplicar as técnicas da lavagem cerebral à sociedade norte americana, compartilhando a metodologia com empresas e universidades. Com especial atuação nos organismos governamentais e empresas de grande porte, como a Rand Corporation.
A partir de 1920, Bernays lançou seu livro "Relações Públicas" empregando técnicas psicanalíticas para incrementar o consumo na sociedade industrial do pós guerra e outros escritos como o artigo "Cristalizando a Opinião Pública", 1923, para difundir as nascentes ciências sociais.
Para Bernays as pessoas são irracionais e se comportam como boiadas; suas opiniões e ações podem ser facilmente manipuladas. As lições foram publicadas em 1928: "Propaganda", um livro que até hoje não teve tradução ou edição no Brasil, sendo objeto de parcas referências acadêmicas. A metodologia de controle ou "engenharia social" foi desenvolvida nos centros de pensamento envolvendo diversos campos do conhecimento.
Em 1940, o Major Rees, Diretor do Instituto Tavistock proclamava num discurso para seu pessoal: "Para que melhores ideias sobre saúde mental progridam e se disseminem, nós, como vendedores, precisamos perder nossa identidade ... Portanto, sejamos todos nós, de forma muito secreta, 'quintas colunas'.  (...) A vida pública, a política e a indústria devem todas ficar dentro de nossa esfera de influência.  ... Se queremos infiltrar as atividades profissionais e sociais das outras pessoas, acho que precisamos imitar os totalitários..."
Em 1955 Bernays publicou "A Engenharia do Consentimento", livro que se tornou o manual do Instituto Tavistock, detalhando como fazer uma campanha de propaganda, para derrubar qualquer governo não alinhado com a ideia do governo global.
Em 1947, com financiamento da Fundação Rockfeller, o Tavistock tornou-se agência global, infiltrando-se em universidades e centros de estudo nos Estados Unidos e no mundo. O controle mental das populações incluía hipnose, psicoterapia, drogas farmacológicas lícitas e drogas ilícitas. Para isto contribuíram gigantes da indústria farmacêutica, como os laboratórios Sandoz e Eli Lily.
Também eram analisados os efeitos do rádio, música, revistas, jornais e expressões de arte popular sobre a população. Em 1935, a Alemanha, inaugurou a emissão de TV em alta definição, em 22 locais públicos. O veículo aprimorado nos EUA e Japão seria o difusor essencial da metodologia Tavistock de lavagem cerebral e controle mental. Em 1959, o sênior Tavistock Fred Emery escreveu: "Os efeitos psicológicos de assistir televisão são de interesse considerável para qualquer engenheiro social."
Na década de 60 Huxley estava na Califórnia, onde desenvolvia uma experiência com drogas numa clínica para doentes mentais, monitorado pela CIA, que encomendou aos laboratórios Sandoz, uma grande partida de LSD. Logo a droga estava em todas as universidades norte americanas e foi fartamente distribuída durante o festival de música de Woodstock, onde predominavam as idéias de Herbert Marcuse, autor de "Eros e Civilização" (faça amor não faça a guerra).
As técnicas Tavistock objetivam a redução da unidade familiar, valores, religião, honra, patriotismo e disseminação da libertinagem sexual, tudo quanto quebre a disciplina psicológica e torne o indivíduo conformado e a multidão controlada diante dos ditadores da Nova Ordem Mundial.
Como agora vemos acontecer no Brasil, o ataque aos pequenos proprietários rurais, faz parte da agenda Tavistock para amparar a nova ordem mundial. Kenneth Warnimont, idealizou as técnicas de controle da agricultura no México e na América Latina, amparando os interesses da "revolução verde", idealizada por Henry Kissinger no interesse da família Rockefeller. 
Os pequenos produtores, como aconteceu na Rússia soviética, tornaram-se uma ameaça, porque seu trabalho produtivo pode gerar capital independente, ameaçando o controle do estado totalitário sobre a economia. Logo devem ser eliminados da cena, dando lugar à agricultura extensiva, sementes transgênicas e agrotóxicos patenteados pelas empresas Rockefeller.
Fonte:  ViVerde Novo
COMENTO:   logo que possível, publicarei a segunda parte desse texto.
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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Países Muçulmanos Recusam Refugiados Sírios - Alegam Risco de Terrorismo

Cinco dos mais ricos países muçulmanos não aceitaram nenhum refugiado sírio, argumentando que isso iria expô-los ao risco de terrorismo. Embora os países ricos em petróleo tenham contribuído com dinheiro, a Grã-Bretanha doou mais que Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar juntos.
Entre 10 e 12 milhões de sírios foram desalojados pela violenta e sangrenta guerra civil em seu país. A maioria deles ainda permanece dentro das fronteiras da Síria, mas cerca de quatro milhões conseguiram fugir ultrapassando as fronteiras para os países vizinhos, principalmente a Turquia, a Jordânia, e o Líbano, além de outros.
Líbano, que tem 1,1 milhões de refugiados sírios, fechou suas fronteiras para eles, em junho do ano passado. Jordânia, hospedeiro de outros 630.000, seguiu o exemplo em agosto do ano passado, impedindo mais sírios de abandonar seu país.
No início de agosto de 2015, os Estados europeus tinham recebido cerca de 350 mil pedidos de asilo de sírios, quase um terço dos quais dirigidos para a Alemanha. Outros 65.000 preferiram a Suécia e 50.000 a Sérvia. Hungria e Áustria receberam perto de 19.000 solicitações cada, e esse número tende a aumentar, enquanto o Reino Unido está estudando 7.030 solicitações, de acordo com a Agência de Refugiados das Nações Unidas (UNHCR).
No entanto, em meio a gritos para que a Europa se empenhe mais, verifica-se que nenhum dos cinco países mais ricos da península Arábica, que são Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Kuwait e Bahrein, receberam sequer um único refugiado da Síria. Em vez disso, eles argumentam que aceitar um grande número de sírios é uma ameaça para a sua segurança, pois terroristas poderiam infiltrar-se escondidos no afluxo de pessoas. Sherif Elsayid-Ali, chefe da Anistia Internacional dos Refugiados e dos Direitos dos migrantes, criticou essa omissão como "vergonhosa".
Ele disse: "Os registros dos países do Golfo são absolutamente terríveis em termos de realmente mostrar compaixão e partilhar a responsabilidade desta crise ... É uma desgraça." Nenhum dos Estados do Golfo assinou a Convenção de Refugiados de 1951, que define juridicamente um refugiado como "Uma pessoa que devido a um receio fundado de ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, pertença a um determinado grupo social ou opinião política, se encontre fora do país de sua nacionalidade". No entanto, eles receberam refugiados no passado.
Vinte e cinco anos atrás, foi dado refúgio a centenas de milhares de kuwaitianos que fugiam da invasão de Saddam Hussein. Segundo o especialista árabe Sultan al-Sooud Qassemi: "em Abu Dhabi, o governo alugou prédios inteiros de apartamentos e deu-lhes gratuitamente para as famílias."
"Raios, abram a porta para os refugiados da , vagabundos insensíveis"
Países Árabes Ricos para a União Europeia
Por outro lado, esses cinco países citados, que estão na lista das 50 nações mais ricas em termos de PIB, optaram por doar ajuda aos afetados pela crise. De acordo com o Daily Mail, os Emirados Árabes Unidos tem financiado um campo de refugiados na Jordânia dando abrigo para dezenas de milhares de sírios, enquanto a Arábia Saudita e Qatar doaram fundos, comida, abrigo e roupas para sírios no Líbano, Turquia e Jordânia.
O total de doações dos Estados do Golfo são calculados em um total de £589.000.000, menos de um quarto do que a América doou, £2,8 bilhões, e uma fração dos £65 bilhões que eles gastaram em defesa só em 2012. O Reino Unido entregou £ 920 milhões até agora, mas o primeiro-ministro ontem prometeu aumentar esse número para £ 1 bilhão. Ele também prometeu receber alguns milhares de refugiados.
Al-Qassemi argumentou que a atual situação dos países do Golfo perante o mundo lhes confere a obrigação moral de intervir de forma atuante. “Os Estados do Golfo emergiram como centro nervoso da diplomacia, cultura, produção de mídia, comercio e turismo árabes, acumulando um um grau sem precedentes de poder diplomático, incomparável na região e entorno", disse ele.
Eles também formam "o bloco mais influente dentro da Liga Árabe nos últimos 70 anos."
"Mas, com grande poder vem grandes responsabilidades. O Golfo deve perceber que agora é a hora de mudar a sua política em matéria de acolhimento dos refugiados da crise na Síria. É o passo moral, ético e responsável a tomar."
Fonte:  tradução livre de Breitbart
COMENTO:  a página "O Filtro" do Facebook, publicou uma imagem, chocante referindo-se a Justiça na Síria, e eu a reproduzo ao lado porque ela retrata, também a situação de todo o povo sírio, que sofre violência proveniente de diversas fontes (o financiamento do Estado Islâmico ainda é algo a ser minuciosamente esclarecido).
Quanto aos países muçulmanos deixarem de receber seus irmãos sírios, ou a falta de interesse destes refugiados em permanecer sob regimes islâmicos, é uma questão cultural a ser estudada com cuidado. 
O argumento do temor do terrorismo imposto pelos criminosos do Estado Islâmico não pode ser desprezado, mas ... porque ele só pode ser alegado pelos países ricos do Golfo? E até que ponto, para um cidadão da região, é preferível continuar sob o regime das leis de Maomé ou optar pelas tentações ocidentais? Como destacou Robert Spencer da página Jihad Watch"ai de ti, se alegares as mesmas preocupações em relação à Europa. Se fizeres isso, tu és um racista 'Islamofobo' e Intolerante!"
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sábado, 5 de setembro de 2015

Ensaio de Golpe de Estado

por André Hoyos
Não sou o primeiro a perceber, mas o que se passa na fronteira colombo-venezuelana tem muito pouco a ver com os colombianos deportados, cuja cifra escandalosa já se aproxima das 10.000 vítimas, todas de uma atitude canalha do governo de Maduro.
Na realidade, estamos ante um ensaio de golpe de Estado.
A cortina de fumaça é espessa. Sabemos, por exemplo, que a disparidade maluca entre as taxas de câmbio, somada ao ridículo preço da gasolina no outro lado da fronteira, fazem que a zona se encha de malandros. ¿Semeiam uma montanha com alpiste e depois querem que os pássaros não venham comê-lo? A culpa não é dos pássaros, mas sim dos que semearam o alpiste. A repressão, claro, não afeta a esses malandros pela simples razão de que eles possuem relações privilegiadas com a Guarda Nacional venezuelana e com o 'chavismo', quando não são membros de ambos. Vejam, entre outros fatos, que os "paramilitares", não portam armas e vivem em favelas humildes como "Mi Pequeña Barinas". Devem ser idiotas esses paramilitares.
Um dado é essencial para entender a situação: segundo todas as pesquisas, o "chavismo" perderá, por mais de 20 pontos, as eleições de 6 de dezembro. Isto significa que sequer uma fraude eleitoral está ao alcance do Governo, porque os "chocorazos" (golpes, engodos, fraudes) se tornam inviáveis quando se tem que "remontar", refazer fraudulentamente, mais de 5%, que dizer 20% dos votos. E a derrota que se aproxima do "chavismo" é muitíssimo mais dramática que as que se veem comumente em outros países, pois eles tem justificado todos seus atropelos com a desculpa de que são eleitoralmente imbatíveis. 
Agora, temos que as torpezas de Maduro não são somente econômicas e de modelo de sociedade. Na política, está metendo os pés pelas mãos. Se a intenção das deportações era captar os votos "chauvinistas", falhou pois estes ele já os tem, enquanto que os abusos na fronteira fará com que perca a grande maioria dos votos da comunidade colombiana, que somam cerca de dois milhões de votantes potenciais. Os colombianos com dupla nacionalidade são pobres (em sua maioria), não masoquistas.
Maduro se prevalece com os colombianos da fronteira justamente porque não são perigosos paramilitares, senão gente humilde e desarmada. Por sorte  e quase não acredito que tenha que escrever isto —, até Maduro sabe que uma aventura bélica seria seguramente um suicídio, de modo que não vai tentá-la. Alguns dirão que ele pode reprisar a colossal distribuição de "mogolla" (tipo de pão especial) que funcionou nas eleições presidenciais de 2012 e 2013. Porém resta um dilema: o Governo Venezuelano está quebrado e não tem "mogolla" para distribuir. Os velhos mecanismos para subornar o eleitorado restaram sem um real, como se diz. De modo que, para repartir, só pau.
Ao fim, não restará a Maduro mais que engolir o dragão  porque já não é um simples sapo  de um revés eleitoral em dezembro ou suspender as eleições, o que equivale a dar um golpe de Estado. Ainda que esta possa parecer uma "solução" tentadora, o mais provável é que acelere o já quase inevitável fim do regime.
Como a gaiola com o passarinho que conversava com don Nicolás foi levada por um dos deportados para o outro lado do rio Táchira; o pobre grandalhão ficou sem interlocutor e terá que conversar com dona Cília (Cília Flores de Maduro, 1ª dama venezuelana), porque já não há nem mesmo cumbias para bailar frente ao seu minguado público.