quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Eu Não Estava Passando Férias no Araguaia

por Licio Maciel
Agora que já se escuta o toque de sua derrocada inexorável e progressiva, em seu desespero, o que restou da canalha comunista apela para o achincalhamento, para a agressão.
É o grito dos desesperados. Depois, vão continuar choramingando, esmolando alguma indenização de derrotado contumaz, useiro e vezeiro em levar chumbo quente por opção própria. Não acatam a Lei, desafiam autoridades. Não aprenderam as inúmeras lições já lhes infringidas.
A Imprensa conivente publicou, alegremente, ao invés de se envergonhar: “Batucada, panfletagem e discursos emocionados romperam com o ambiente pacato e tranquilo do Leblon nesta quinta-feira, 13 de dezembro, data em que se completam 44 anos da publicação do Ato Institucional nº 5 (AI-5). É neste bairro nobre que reside o tenente-coronel reformado Lício Augusto Ribeiro Maciel”.
Era uma vergonhosa tentativa de escrache por militantes da Articulação Memória, Verdade e Justiça do Rio. Mas eles erraram de endereço; fizeram discursos ao vento.
Em tempo de condenação dos larápios da quadrilha pelo STF, no julgamento do século, que redundará no envolvimento da figura vergonhosa do apedeuta de Garanhuns, o desespero toma conta de conhecidos bandidos, numa tentativa vã de desviar as atenções.
Criam uma comissão da mentira e a denominam de comissão da verdade, numa agressão ao bom senso e inteligência do brasileiro. Elegem uma terrorista para “presidenta”, de passado recente abominável, ansiosa por vingança, cheia de ódio aos militares que, em defesa da democracia, impediram pelas armas que o país se transformasse numa nova Cuba, como era cantada e festejada.
Tentam humilhar militares honrados, tentam ferir a honra militar de qualquer maneira, estimulados pela covardia e omissão dos atuais pseudo chefes da Instituição Militar, que esqueceram, por conveniência pessoal vergonhosa, as palavras do Ministro General Walter Pires de Carvalho e Albuquerque: “Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas, de arma na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia”.
Na luta armada, os terroristas foram derrotados flagrantemente, fato de que não se conformam até hoje. Não adiantou fazerem cursos de terrorismo na China, na Rússia e em Cuba. No Araguaia, área de guerrilha escolhida por eles, o Exército aguardou dois anos na vã esperança de que se entregassem ou, pelo menos, desistissem do suicida intento, uma vez que era muito fácil abandonar a área. Foram desenvolvidas ações de convencimento, com envio de mensagens escritas e faladas, por intermédio de megafone a partir de aeronave de observação à baixa altura, exatamente sobre as áreas de suas fortificações, com fotos do “guerrilheiro de festim” (Genoíno) bem tratado, gordo, bem disposto e declarando por escrito que estava sendo tratado com humanidade. A Operação de Informações, denominada sob o nome-código de “Operação Sucurí”, durou cinco meses, quando foram confirmadas todas as informações dadas por Genoíno por ocasião de sua prisão na mata, a 100 km de Xambioá, quando tentava uma ligação com o comandante de outro grupamento. Nossos agentes ficaram esse tempo todo na mata, desarmados, no meio dos terroristas. Após esgotado o tempo estipulado, razoável, para o aguardo da decisão dos terroristas, foi expedida a Ordem de Operações para as ações a partir de Outubro de 1973. No combate do dia 25/12/1973, ao meio-dia, estava terminada a luta no Araguaia, com a morte de seu chefe, o “Velho Mário” (Maurício Grabois), conhecido comunista, criminoso procurado pela Polícia por suas atividades fora da lei, principalmente desde que atirou e matou um policial que lhe dera voz de prisão, no interior de um cinema na Praça Saens Peña, no Rio de Janeiro. Foi para o Araguaia, fugindo da Justiça, levando junto quem acreditou no que professava, inclusive seu filho André, depois de cursar em Cuba. Foram necessários apenas pouco mais de dois meses para a neutralização da guerrilha do PCdoB/Cuba/China.
Hoje, eles declaram todo militar, indiscriminadamente, torturador, de acordo com a orientação de Marighella. Um membro da quadrilha, no desempenho de importante cargo político em São Paulo, em discurso, afirmou, em 1999, dentre outras aberrações:
"… caso o PT chegue ao poder os principais pontos do governo serão:
 desativação dos Ministérios das FFAA, que seriam substituídos pelo Centro de Defesa Civil; 
 remanejamento das Forças Armadas, transferindo os Oficiais que serviam no Sul para o Norte, e vice-versa, afastando-os, assim, das frações por eles comandadas, prevenindo possíveis ações armadas;
 reformar 50% dos Oficiais da Ativa, cujos nomes já tinham sido levantados;
 extinguir todos os Órgãos de Inteligência, abrindo seus arquivos ao exame de uma Comissão Popular;
 submeter a júri civil todos os envolvidos direta ou indiretamente com a repressão (revisão da lei da anistia)."
Ao final do evento proclamou: “O povo deve se conscientizar e se mobilizar. Sair às ruas. Só através da luta armada é que conseguiremos garantir a posse de Lula”.
(in: Couto, João de Paula. “A Face Oculta da Estrela”, Porto Alegre, Gente do Livro, 2001) 
Assim, os militares não têm dúvidas de suas intenções, desde antes de iniciado o desgoverno Lula.
Acusam-me levianamente de crimes no Araguaia. Querem se perpetuar no governo na marra. Jamais conseguirão.

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