quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Islã Ameaça Brasil

por Janer Cristaldo
Ainda o Islã. O tema se impõe. Ainda há pouco, eu escrevia que os muçulmanos querem impor censura ao Ocidente. Agora pedem censura no Brasil. Uma tal de União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI) pediu a retirada do vídeo Inocência dos Muçulmanos, que parodia a vida de Maomé, por considerá-lo ofensivo à religião islâmica. Como juiz é o que não falta em Pindorama quando se trata de censurar, um juiz aqui de São Paulo, Gilson Delgado Miranda, da 25ª Vara Cível Central de São Paulo, acatou o pedido, ferindo o princípio da liberdade de expressão.
Terça-feira passada, o YouTube foi proibido de exibir o vídeo. Tem agora dez dias para tirá-lo do ar no país, em qualquer idioma que for exibido. A cada dia que a medida for descumprida, a empresa receberá uma multa de 10.000 reais. Para a UNI, o filme viola a Constituição por ferir o direito da liberdade de religião, e ainda ofende os islâmicos.
Não bastasse o apelo à censura da tal de entidade, que pelo jeito foi constituída às pressas para introduzir a sharia no Brasil, um leitor me envia uma notícia alarmante, publicada no Globo. Em meu recente artigo publicado na Folha de São Paulo, “A morte da Europa que amo”, eu comentava o atrevimento dos muçulmanos na Itália, que pretenderam que as mulheres tirassem documentos de identidade... veladas. Pois a pretensão chegou até nós. Vamos à notícia:
A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, a cidade que abriga a segunda maior comunidade muçulmana do Brasil, está envolvida numa controvérsia. A Câmara de Vereadores quer que as mulheres muçulmanas não sejam obrigadas a tirar o véu ao fazer fotos para documentos.
São 22 mil pessoas de origem árabe na cidade. Quase todas muçulmanas. Por isso, é comum ver mulheres usando o hijab, o lenço que cobre a cabeça. “Tem um monte, a gente já nem acha estranho mais”, disse uma mulher.
“O hijab não é ornamento, não é fantasia, é uma parte da vestimenta obrigatória para a vestimenta da mulher muçulmana”, ressaltou o líder religioso Mohsin Alhassani. O problema é que na hora de tirar fotos para documentos como carteiras de identidade e de motorista, as muçulmanas têm que tirar o lenço, isso é determinação. No Instituto de Identificação do Paraná, por exemplo, são proibidos acessórios como brincos, piercings e lenços.
Nas fotos, têm que aparecer: as orelhas e o contorno do pescoço e dos ombros. O mesmo serve para a carteira de habilitação.
“O que nós podemos fazer e fazemos é isolar o local, colocar uma pessoa mulher, geralmente a nossa supervisora, que faz a captura da imagem”, afirmou chefe interina do Detran-PR Marta Matkievicz.
Mas, para as muçulmanas isso não resolve o problema.
“Aí você dá a identidade virada, simplesmente ele olha na foto e olha na tua cara. Você fica constrangida, sério, é um constrangimento horrível”, disse a dona de casa Neiva Schaffer. 
Ou seja, já temos muçulmanos querendo introduzir no país os hábitos de suas teocracias. Como no universo muçulmano mulher não tem identidade mesmo, para que foto do rosto. Que os cabeças-de-toalha tenham tais pretensões não é surpreendente. O insólito é que uma câmara de vereadores adira ao obscurantismo. “Nada mais justo que o muçulmano possa expressar a sua religiosidade com a sua vestimenta”, afirmou o representante da comunidade muçulmana Faissal Ismail. O bruto só não entende como pode ser identificada uma mulher a partir de uma foto com o rosto velado.
O Detran e o Instituto de Identificação têm 30 dias para responder ao pedido da Câmara. Isto é só o começo. Nos próximos anos, estes animais vão defender o uso do véu nas escolas, a excisão do clitóris e a infibulação da vagina como expressão de suas religiosidades. 
Quem não lembra do recente caso do diplomata iraniano que bolinava uma criança de sete anos dentro de uma piscina em Brasília? Quando denunciado, o Irã reclamou seus direitos: "O Brasil tem que respeitar a cultura dos povos". 
Até hoje, o Brasil vivia ao largo de tais fanatismos. Com o aumento das madrassas no país, financiadas pela Arábia Saudita, a estupidez começa a viger entre nós.
Fonte:  Janer Cristaldo

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