segunda-feira, 1 de outubro de 2012

É o Cúmulo da Falta de Vergonha

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Médicos do DF brigam na Justiça pelo curioso 'direito' de não assinar o ponto
Os médicos foram dispensados pela Justiça do controle eletrônico de frequência no Hospital de Base de Brasília — o maior da capital — implantado a partir desta segunda-feira, conforme mandado de segurança obtido pelo Sindicato dos Médicos do DF sob alegações no mínimo curiosas: "além de transtornos e confusão", a exigência para documentar o comparecimento ao trabalho poderia "prejudicar o atendimento aos pacientes". 
Argumenta também que o controle de frequência "pode provocar prejuízo aos servidores, no fechamento dos contracheques".
A medida foi concedida pela 1ª Vara da Fazenda Pública do DF e deve ser contestada pela Secretaria de Saúde. 
Única unidade da Federação que tem número de médicos contratados superior aos padrões mínimos recomendados pela Organização Mundial de Saúde, o Distrito Federal paga salários aos mais de 6.300 médicos que atuam em 17 hospitais e algumas unidades públicas de saúde, mas a reclamação mais frequente dos usuários é que eles não são encontrados em seus locais de trabalho. 
A implementação de controle de frequência nas unidades de saúde pública do DF sempre foi motivo de resistência dessa categoria. Há alguns anos, o então secretário de Saúde, José Geraldo Maciel, tentou implementar o ponto e determinou a exposição da escala dos médicos nas portarias das unidades, e acabou trocando sopapos com o então presidente do sindicato.
COMENTO:  não me espanta um sindicalista sem ética defender supostos "direitos" espúrios de sua categoria profissional, como ora está ocorrendo com os médicos do DF. 
O pedido de trinta dias para "adaptação" revela o segredo de Polichinelo que pretensamente se oculta na questão: alguns canalhas pagos para trabalharem nos hospitais públicos do DF deixam de exercer suas atividades, pagas com verbas públicas, no horário em que lá deveriam estar, para trabalharem em outros locais. Por isso o temor de que a implementação da medida possa causar prejuízos nos contracheques dos malandros. 
O que me deixa pasmo é a conivência de funcionários do judiciário que se prestam a avacalhar com a imagem que a sociedade tem sobre a justiça! 
Que fundamento jurídico um juiz pode ter encontrado para determinar a suspensão do controle de frequência de médicos aos seus locais de trabalho. 
Não sei qual é o mais imoral, se o sindicalista ou o juiz. É a falta de escrúpulos dominando o serviço público no país, exemplo deixado pelo Cachaceiro. E os bobos que pagam impostos sustentando toda essa farra.
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