quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Câncer do Câncer

por Jorge Serrão
Qual é a fórmula tradicional para eliminar ou diminuir a intensidade de um tema politicamente grave que toma conta do noticiário e cai na boca da opinião pública? Basta substituir o tema anterior da agenda por um factoide de maior impacto emocional. Assim, nossa mídia amestrada trocará o câncer da corrupção, ampliado pela metástase político-ideológica que aparelhou o Ministério dos Esportes, pelo surpreendentemente diagnosticado câncer na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O chefão pediu que se divulgasse um boletim oficial tão logo soube da assustadora doença. Lula agora se junta, para tratamento, à elite cancerosa do Foro de São Paulo. Seu companheiro Hugo Chavez, da Venezuela, já está na briga. O Coma Andante Fidel Castro – ex-ditador da Ilha que a propaganda comunista espalhou a fama de curar tudo – também. A sucessora Dilma enfrentou a mesma barra pesada de uma quimioterapia durante a campanha eleitoral. Triste para Lula é que o tratamento só lhe permitirá beber o coquetel preparado pelos médicos. Palestras milionárias ficam em suspenso, até segunda ordem.
Coitado! Na semana que passou, um “tumor maligno” que derrubou mais um homem da Presidenta afetou diretamente o companheiro Extalinácio – que deu ordens expressas, sem ser obedecido até o final, para o camarada Orlando Silva jamais entregar os pontos. Agora, sem metáforas, Lula é quem terá de vencer um tumor maligno, com diâmetro de 2cm a 3cm, foi localizado na parte superior da glote, perto das cordas vocais. Lula deve receber, na segunda-feira, um cateter para administrar a braba quimioterapia a que terá de se submeter, em três etapas, a cada 20 dias.
Médicos prescrevem que Lula não deve perder a cabeça. O certo é que perderá alguns cabelos com os remédios. A princípio, nem deve ser internado no milagroso Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que já curou o câncer linfático da sucessora Dilma Rousseff. Os Professores Doutores Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto – que cuidarão de Lula – já anunciaram que a doença foi descoberta no início, é 100% curável, e tumor não apresenta metástase. Um milagre para quem bebia e fumava como Lula.
Os médicos avaliam o câncer de Lula tem grande chance de cura sem intervenção cirúrgica. Embora o câncer seja na garganta, Lula não terá a fala atingida durante o tratamento. Apenas ficará rouco. Após três ciclos de medicamentos, Lula passará por nova avaliação para saber se houve redução do tumor. O oncologista clínico Artur Katz deve administrar as sessões de medicamentos em Lula. Nos hospital e na casa do impaciente paciente que agora terá de rezar para não ser convocado para próximo de seu amigo José Alencar. 
Indo de um câncer a outro, no Ministério dos Esportes, a quimioterapia aplicada por Aldo Rebello será bem mais simples. O tratamento indica que alguns camaradas devem perder a cabeça. Mas o grande corpo comunista, hegemônico naquele ente burocrático, será absolutamente preservado. E já que o noticiário tende a dar uma trégua na doença que infestou o programa Segundo Tempo, o melhor remédio prescrito para abafar o problema deve ser discrição. Em suma, no governo dominado pelo canceroso crime organizado, tudo se cura com o tempo... 
Assistiremos, agora, ao calvário de Lula. O câncer do ilusionismo midiático fará sua metástase. Na tristeza da doença, Lula terá uma alegria. Retorna ao foco do noticiário - para felicidade de sua vaidade. Lula também terá duas sortes. Não será atendido como um reles mortal pelo SUS. E seus médicos não o deixarão se tratar em Cuba – nem para tomar rum, e muito menos para fumar charuto! Como de costume, será reverenciado por amigos e santificado pelos inimigos – a não ser aqueles mais ortodoxos que não entram na onda emocional dos processos midiáticos de cura.
Nos tempos do sindicalismo de resultados do ABC, o mítico político fabricado pela turma do General Golbery era endeusado e comparado a Jesus Cristo, nas faixas dos comícios grevistas. Lula, que se achava Deus antes, durante e depois da Presidência, terá de baixar a bola. O drama dele é apenas mais um recado divino para que todos avaliemos o quanto vale a pena a luta desmedida por Poder e Dinheiro. No final das contas – como sempre lembra o imortal defunto muito vivo da obra de Machado de Assis -, “ao vencedor, as batatas”.
Diamantes e vermes só são eternos na vã ilusão dos ambiciosos, pretensiosos e mitomaníacos. No fim, tudo vira poeira cósmica. Quem duvida dê uma lida no Eclesiastes 12. ... Deus sabe o que faz!
Fonte:  Alerta Total
por Coturno Noturno
Já começam a pipocar novas construções para fortalecer o mito Lula, subitamente acometido de um câncer na laringe. 
Por exemplo, que a noticia foi um choque para o país. Pode ter sido para os políticos e para a imprensa, mas o povo não está nem aí para estes fatos. Nem mesmo uma tag "Força Lula" conseguiu subir ao topo dos trends do Twitter
Outra "forçação" de barra é dizer que foi Lula quem tomou a iniciativa de divulgar a doença, para não esconder o fato ao país, como se isso tivesse alguma importância. Ora, quem conhece Lula sabe que ele divulgou o fato porque ajuda a sua imagem de super-herói dos desdentados e o devolve para o centro do noticiário. Além do mais, não há como esconder um tratamento de quimioterapia, sabendo-se, por exemplo, que em breve teremos um Lula careca e sem barba desfilando por aí. 
Outra "lenda" é que o Brasil inteiro está torcendo pela recuperação de Lula, presente nas mensagens de políticos adversários e de jornalistas que, até ontem, eram inimigos ferrenhos do ex-presidente. Não é verdade e tem muito de falsamente humanitário e de politicamente correto nestas manifestações. Muita gente está desejando que Lula faça tratamento no SUS, por exemplo. No minimo. Não adianta os jornais, revistas e blogues censurarem as áreas de comentários, querendo tapar o sol com a peneira. Assim como existem pessoas que veneram Lula tem outras que acham que ele é o câncer do país, muito antes de ontem. Até porque estes comentaristas frios, calculistas e implacáveis conhecem Lula e sabem que ele vai transformar a doença em uma oportunidade para sair dizendo por aí: "companheiros, meu último desejo é ver este menino, o Haddad, prefeito de São Paulo. Depois disso posso morrer em paz". E não vai demorar muito. 
Lula só vai parar de fazer chantagem com o povo dentro de um caixão ou alguém consegue esquecer, da noite para o dia, o quanto ele já mentiu para este país? Repito: não desejo mal nenhum ao Lula. O mal que porventura lhe desejam é fruto dos seus atos e que ele arque com as consequências do que plantou para si. 
Observação: acaba aqui a cobertura deste blog sobre o câncer do Lula. 
Não tem a mínima importância ele ter contraído uma doença que acomete mais de 200.000 pessoas por ano no Brasil, 99,9% [destas] sem a chance de ser tratada no Sírio-Libanês, a maioria delas penando até morrer na fila do SUS.
Fonte:  Coturno Noturno
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Um comentário:

Anônimo disse...

Lula,


Caixão no tem gaveta e no fim e ao cabo


TUDO VIRA BOSTA!