sábado, 15 de outubro de 2011

Dilma: a Agonia da Titia Com a União Européia

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A notícia não é nova, é do dia 04 Out 2011, mas demorei para fazer uma tradução minimamente compreensível. Leia e veja como se "queima o filme" de um país. O jornal "Financial Times" publicou um artigo intitulado "Dilma: Agony Aunt to the European Union". O termo "agony aunt" se refere, em inglês, a colunistas especializados em conselhos sentimentais - em geral, uma senhora mais velha, daí o "aunt" ("tia"). Daí, também, a ironia do texto.
por Samantha Pearson
"REUTERS - Rousseff do Brasil adverte a União Européia contra impostos restritivos". Sim, você leu certo. O país que é o 152º na classificação do Banco Mundial pelo seu sistema tributário rígido e pesado está reclamando contra os impostos restritivos.
Dilma Rousseff emitiu o alerta na segunda-feira (3/10) quando ela começou sua primeira visita à Europa como presidente do Brasil.
'No nosso caso, medidas fiscais extremamente restritivas apenas aprofundaram o processo de estagnação e perda de oportunidade', disse ela, em referência à crise da dívida da América Latina durante a década de 1980. 'É difícil sair da crise sem aumentar o consumo e o crescimento.'
Políticos brasileiros recentemente tem se encarregado de resolver a crise financeira global, distribuindo conselhos ao mundo desenvolvido.
Guido Mantega, ministro da Economia do Brasil, foi um dos pioneiros nesse sentido. Depois de alcançar a fama graças aos seus discursos sobre "guerra cambial", Mantega propôs no mês passado um maluco pacote de resgate de 'BRIC' para a zona euro.
O problema é que ele não consultou os outros países do BRIC como a China, que detém a maioria das reservas de câmbio do bloco. Até mesmo muitos dos seus compatriotas ficaram surpresos com a sugestão de que o Brasil deveria socorrer países como a Itália, cujo PIB per capita é três vezes maior do que o brasileiro.
Além de irreal, o conselho vindo do Brasil também soou um tanto hipócrita.
Dilma falou recentemente sobre a necessidade de combater o protecionismo apenas uma semana após o aumento do imposto sobre importação de carros estrangeiros em gritantes 30 pontos percentuais. Mesmo as queixas sobre manipulação da moeda são bastante ricos, uma vez que o Banco Central do Brasil interveio em seu mercado de moeda local através da compra de dólares quase todos os dias desde o início da crise (a razão de sua impressionante reserva cambial).
Mas enquanto é muito fácil zombar, o anuncio do novo fundo global do Brasil é, em si, um sinal de estabilidade econômica em casa. Afinal de contas, na esteira do colapso de 2008 do Lehman Brothers, o país ficou muito ocupado tentando escorar suas próprias finanças sem se preocupar com os outros.
Com um dos mais sonoros sistemas bancários do mundo, uma grande capacidade para estimular medidas anticíclicas, e pesadas reservas cambiais, não admira que o Brasil agora se sinta no direito de distribuir conselhos - mesmo que sejam malucos.
Fonte: tradução livre do Financial Times
COMENTO: é a criatura querendo imitar o criador. O canalha a quem evito citar o nome andou por todo o mundo "distribuindo" conselhos e benesses que faziam e fazem falta ao povo brasileiro. Agora colhe os frutos recebendo polpudas remunerações por falatórios sem fundamento e títulos de "desonrosas causas". A criatura também se acha capaz de fazer o mesmo.
Para eles, nós povo brasileiro, somos parvos, néscios e idiotas.
Infelizmente, eles estão com a razão, vejamos:
- O apedeuta, transferiu US$ 3,6 Bilhões para o Paraguai (Jornal de Brasília-Coluna Cláudio Humberto-25.03.2011 - Pág. 8);
- O patife-mor, para ser “O Cara” do Mundo, distribuiu, sem autorização do Congresso Nacional, R$ 61 bilhões para 27 países em dois anos (Jornal de Brasília-Coluna Cláudio Humberto-25.03.2011 - Pág.8);
- O canalha, vosso guia, quando ainda no cargo de presidente do Brasil, propôs ao Congresso Nacional a revisão do Tratado de Itaipu, promessa de campanha política do então candidato a presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que na época teve o apoio do sem-vergonha;
- O pilantra, já como ex-presidente do Brasil, pressionou as Centrais Sindicais para aceitarem o aumento de apenas R$ 35,00 no salário mínimo, que passou de R$ 510,00 para R$ 545,00;
- O Congresso Nacional, a casa do povo brasileiro, aprovou, sem nenhuma justificativa técnica e obrigatoriedade jurídica, a revisão do Tratado de Itaipu, elevando de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões por ano o repasse que o Brasil faz ao Paraguai pelo uso da energia excedente de Itaipu. Até 2023, terá repassado US$ 3 Bilhões ou R$ 5 Bilhões a mais ao Paraguai, além disso, o país vizinho herdará 50% da Usina, avaliada em US$ 60 Bilhões, sem nada ter investido na construção da hidroelétrica. Quem pagará a conta??? Nós Brasileiros pois, segundo o Governo, a nossa conta de luz terá apenas um aumento insignificante;
- O custo da corrupção no Brasil chega a R$ 69 bilhões por ano (segundo levantamento da FIESP, divulgado em 13.05.2010).
Enquanto isso, o povo brasileiro fica a mercê de:
- Um Sistema de Saúde Público Cruel: com pessoas morrendo todos os dias nas portarias dos hospitais e no interior de ambulâncias, por falta de atendimento médico (Relatório da OMS, em 14.05.2011, diz que o Brasil gasta menos com saúde pública do que a África. Foram avaliados 192 países, o Brasil ocupa 151ª posição dos países que mais investem em saúde; Fonte FIESP - se não fosse o custo da corrupção no Brasil os hospitais do SUS, a quantidade de leitos para internação que, em 2008, era de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes);
- Uma Segurança Pública Ineficiente: onde os cidadãos de bem e suas famílias são caçados e executados com requintes de crueldade, diariamente, por bandidos que, quando presos suas famílias serão amparadas pelo Estado com a “Bolsa Presidiário”, enquanto a família da vítima nada receberá (o Brasil está incluído na lista dos vinte países mais violentos do mundo);
- Uma Educação Pública Sem Qualidade: que não qualifica o aluno oriundo da escola pública a disputar uma vaga de um bom emprego público ou privado no mercado de trabalho. Filho de família pobre candidato, sempre, ao subemprego. (Em pesquisa recente do MEC, ficou comprovado que no Brasil existem 16,295 milhões de pessoas incapazes de ler e escrever pelo menos um bilhete simples. Levando-se em conta o conceito de “analfabeto funcional”, que inclui as pessoas com menos de quatro séries de estudo concluídas, o número salta para 33 milhões; Fonte FIESP - se não fosse o custo corrupção no Brasil o número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças);
- Um Salário Mínimo de R$ 545,00: que não atende às mínimas necessidades de uma pessoa que dirá de uma família (O Congresso Nacional, aprovou, recentemente um aumento de 61,8% nos salários dos senadores e deputados, 130% nos salários dos ministros de Estado e 134% nos ordenados da Presidente da República e do Vice-Presidente) Segundo o IBGE
- Uma Aposentadoria Irrisória: que não permite ao aposentado ter uma vida digna e que, tendo saúde terá que voltar ao mercado de trabalho para manter o seu sustento, caso contrário dependerá da boa vontade dos seus filhos, inclusive para compra de remédios. Não se esqueça: um dia você será um aposentado.
- Estradas em Péssimas Condições de Conservação: que ceifam centenas de vidas humanas anualmente (Pesquisa da CNT, em 29.10.2009, revela que 69% da malha rodoviária do país, com gestão pública ou privada de estradas federais e estaduais estão entre péssimo e regular estado de conservação);
- Uma das Maiores Taxas de Juros do Mundo: nunca antes na história desse país os bancos ganharam tanto dinheiro (O COPOM, do Banco Central, não foi capaz de tirar o Brasil da liderança do ranking dos países com os maiores juros reais - ESTADÃO, 15.05.2011);
- Uma das Maiores Carga Tributária do Mundo: o brasileiro precisa trabalhar quatro meses, mais exatamente, 123 dias para manter os gastos dos governos federal, estaduais e municipais e em contrapartida recebe péssimos serviços públicos de Educação, Saúde, Segurança, Transporte Público e Estradas.
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