terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Revolução Continuada

por Carlos Vilmar
Passados mais de 47 anos do início da contra-revolução democrática/1964, a ação militar que impediu a instalação de uma ditadura do proletariado no Brasil, os comunistas não desistem da vingança contra as Forças Armadas. A derrota da utopia marxista ainda dói no orgulho de ex-terroristas, ex-assassinos e ex-assaltantes. O fato é que nem a conquista do poder político do país e nem as indenizações milionárias foram suficientes para aplacar o ódio que os comunas nutrem pelos militares.
O objetivo da Lei de Anistia/1979 era a pacificação do Brasil. A lei, na sua essência, buscava um novo horizonte político para o país, o que exigia a tolerância das diferentes correntes políticas. As Forças Armadas, cumprindo a lei, silenciaram sobre os revolucionários criminosos e os crimes por eles praticados. Os Comunistas, ao contrário, aproveitaram o retorno ao cenário político para atacar os governos militares. Desde então, proporcionalmente ao aumento do poder político da esquerda, os militares vem sendo desprezados pelos governantes e, aos poucos, excluídos da política nacional. Não é sem motivo que, na atualidade, as Forças Armadas são “um nada” politicamente.
Inegavelmente o silêncio das Forças Armadas foi o maior trunfo comunista para a retomada da revolução, reiniciada com promulgação da Lei da Anistia. A ausência do contraditório foi mortal para a verdade dos fatos ocorridos no período revolucionário e permitiu a divulgação da versão fantasiosa e heroica sobre as ações terroristas e guerrilhas que enlutaram a país durante a gestão militar. Assim, ex-terroristas, ex-guerrilheiros e ex-assaltantes que outrora lutavam para implantar uma ditadura do proletariado no Brasil posam de baluartes da democracia e se dedicam a fustigar as Forças Armadas.
Em manifestações políticas da esquerda é comum ouvir que a subjugação das Forças Armadas ao poder civil, em regimes democráticos, é uma condição normal. Até ai tudo bem, a democracia comporta. O que não se ajusta é que a “democracia” dos comunistas impõe que os militares sejam desprestigiados continuadamente, tratados como cidadãos de segunda categoria sem direito a opinião e devem agüentar as humilhações sem lamento. Esse posicionamento é revelador, pois não deixa dúvidas que, no período pós-regime militar, somente as Forças Armadas buscaram realmente a pacificação do país.
A Estratégia de poder político da esquerda exige que Forças Armadas estejam sob controle absoluto (não vê, não escuta e não fala, de preferência também não pensa) e que a sociedade brasileira não tenha acesso à verdade sobre o período revolucionário, causas e conseqüências. Para atingir este objetivo a esquerda se dedica a falsear a história da contra-revolução e age para destruir a memória dos fatos que, como é notório, está guardada pelos militares. Os comunistas sabem que, para que o país seja dominado e corrompido, em definitivo, é preciso que as Forças Armadas sejam sucateadas até definharem completamente.
A tal Comissão da Verdade e a perseguição política ao Cel Ustra fazem parte do processo político comunista em andamento no Brasil, o objetivo maior é atingir as Forças Armadas. A história de encontrar os ossos de mortos na guerrilha é pura encenação, o “jeitinho” para sensibilizar as famílias de desaparecidos e usá-las como massa de manobra, o objetivo verdadeiro são as indenizações milionárias. Ossos é o que vai sobrar para a Nação depois que a esquerda se banquetear com as riquezas do país. O Cel Ustra é a bola da vez, o bode expiatório. A condenação de um militar que tenha participado da repressão política será o maior avanço da revolução comunista no Brasil desde a promulgação da Lei de Anistia. A partir da condenação de um membro das Forças Armadas estará aberto a temporada de caça às bruxas, qualquer militar poderá ser alvo de vingança. O que virá depois só os imbecis não conseguem saber.
No episódio da substituição do Ministro Jobim (Defesa) o Lula, o ex-presidente que não sabia do mensalão, alias ele nunca sabia de nada, notadamente quando o assunto era a corrupção praticada por “companheiros”, falou que esta se lixando para as Forças Armadas. A declaração do Chefe revela o pensamento da esquerda em relação aos militares.
Não dá mais para fingir ignorar que a mentira, a falsidade e a traição balizam todas as ações da esquerda quando o assunto são as Forças Armadas. Os chefes precisam entender que não existe afago (medalhas) ou boas intenções dos milicos que mude o desejo de vingança dos derrotados pela contra-revolução. O desprezo é tanto que os militares são os funcionários públicos federais que receberam os menores reajustes salariais, na última década, e, desde 2001, não possuem uma Lei de Remuneração. A esta lamentável e premeditada situação se somam os minguados orçamentos das Forças Armadas, insuficientes a tal ponto que não atendem nem a alimentação da tropa. A Lei de Remuneração dos militares está engavetada no Congresso Nacional há mais de 10 (dez) anos. Alguém acredita que esta situação se configurou por acaso?
A história das Forças Armadas e dos brasileiros que morreram em defesa da Pátria exige que os militares não se ajoelhem diante do cadafalso. A obediência cega aos carrascos não tem nada a ver com disciplina, é falta de amor próprio, o abandono dos ideais castrenses e a quebra do juramento de servir o país acima de qualquer coisa. Existem ocasiões na vida que, para seguir em frente, é preciso quebrar paradigmas. Sucumbir de joelhos e abraçado a um fuzil não vai ajudar o país. Como diz a canção de Geraldo Vandré: “..quem sabe faz a hora não espera acontecer..”
 Recebido por correio eletrônico do meu amigo Itacir
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Um comentário:

Anônimo disse...

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